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Instituto Industrial e Comercial da Matola

Manutenção Industrial Mecânica

Ramo de Maquinagem

Módulo: DCPIM – Documentar conjuntos para instalações


de máquinas

Formador: Eng. Salatiel Jetimane


Tópicos

• Representações de conjuntos ou de montagem em construção


mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;

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Representações de conjuntos ou de montagem em construção
mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;
Esquema
Chama-se esquema a um documento de construção, onde as partes
construtivas do artigo, a sua constituição mutua e a sua ligação é
representada sob a forma de designações convencionais.

Os esquemas são utilizados quando há necessidade de representar a


estrutura do artigo e das peças, bastando mostrar o seu principio de
funcionamento e o modo de transmissão de movimento (cinemática da
maquina ou do mecanismo). As peças nos esquemas são representadas por
símbolos ou designações convencionais.
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Representações de conjuntos ou de montagem em construção
mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;
Esquema

Estas designações são representações extremamente simplificadas, que dão


uma ideia geral da peça. Nem todas as peças que fazem parte do artigo se
representam. Só se mostram elementos que participam na transmissão do
movimento, do liquido, do gás, etc.

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Representações de conjuntos ou de montagem em construção
mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;
Esquema Cinemático
As designações convencionais para esquemas cinemáticos são estabelecidas
pela norma GOST 2,770-68. As mais usuais encontram-se reunidas na
tabela a seguir. Os símbolos convencionais utilizados nas representações
esquemáticas desenham-se sem observar a escala de representação. No
entanto, a relação entre as dimensões das designações gráficas
convencionais de elementos conjugados deve corresponder
aproximadamente a relação entre as suas dimensões reais. Na reprodução
dos mesmos símbolos deve conservar-se a mesma dimensão.

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Representações de conjuntos ou de montagem em construção
mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;
Esquema Cinemático
Na representação de veios e eixos, barras, bielas e outras peças são usadas
linhas continuas de espessura S. Chumaceiras, rodas dentadas, tambores,
acoplamentos e motores desenham-se a traço duas vezes mais fino.

A traço fino são representados eixos, circunferências de rodas dentadas,


chavetas, correntes.
Na execução de esquemas cinemáticos faze-se inscrições que indicam, para
rodas dentadas, o número de dentes e o módulo, e tambores, o seu diâmetro
e largura.
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Representações de conjuntos ou de montagem em construção
mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;
Esquema Cinemático
As designações convencionais para esquemas cinemáticos são estabelecidas
pela norma GOST 2,770-68. As mais usuais encontram-se reunidas na
tabela a seguir. Os símbolos convencionais utilizados nas representações
esquemáticas desenham-se sem observar a escala de representação. No
entanto, a relação entre as dimensões das designações gráficas
convencionais de elementos conjugados deve corresponder
aproximadamente a relação entre as suas dimensões reais. Na reprodução
dos mesmos símbolos deve conservar-se a mesma dimensão.

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Elemento do Esquema cinemático

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Elemento do Esquema cinemático

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Elemento do Esquema cinemático

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Elemento do Esquema cinemático
Exercício
Na figura abaixo encontram-se as representações em perspetiva de elementos de máquinas,
referenciadas com algarismos. Encontre as designações convencionais desses elementos na
figura ao lado representadas pelas letras do alfabeto.

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Elemento do Esquema cinemático
Exercício
Na figura abaixo encontram-se representadas algumas designações convencionais para
esquemas cinemáticos, referenciados por meio de algarismos. Escreva no caderno as
referencias literais destes, escolhendo-as entre aa lista de nomes transcrita ao lado.

A Porca não desmontável no fuso-motor


B Excêntrico
C Transmissão por correia plana, aberta
D Manivela
E Transmissão por correia trapezoidal
F Volante
G Transmissão por corrente
H Tambor escalonado fixo no veio
J Engrenagem com rodas cilíndricas
J Transmissão por fricção de rodas cilíndricas
L Volante no veio
M Transmissão por fricção de rodas cónicas

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Elemento do Esquema cinemático
Exercício
Na figura abaixo encontram-se representadas algumas designações convencionais para
esquemas cinemáticos, referenciados por meio de algarismos. Escreva no caderno as
referencias literais destes, escolhendo-as entre aa lista de nomes transcrita ao lado.
N Chumaceira radial no veio (sem precisar o tipo)
o Rolamento radial e de encosto unilateral
p Rolamento radial
Q Chumaceira radial
R Ligação da peca com o veio, livre na rotação
S Ligação entre a peça e como veio sem
deslizamento sem rotação
T Ligação da peca com 0 veio por chaveta
extraivel
U Ligação Iixa da peça com 0 veio
V Ligação articulada de dois veios
x Ernbraiagern de fricção bilateral
Z Embriagem de dentes unilateral
W Ligação fixa de dois veios 13
Representações de conjuntos ou de montagem em construção
mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;
Leitura de Esquema Cinemático
A cada elemento cinemático representado no esquema é
atribuído um número de ordem, a partir do motor.
Os veios são referenciados por meio de números romanos e os
restantes elementos, por meio de algarismos. A referência do elemento
é indicada no suporte da linha de referência e abaixo do suporte
inscrevem-se as características básicas e os parâmetros do elemento
cinemático. Se o esquema for complexo, fazem-se as referencias de
rodas dentadas e adiciona-se a especificação das rodas.

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Leitura de Esquema Cinemático
• Exemplo: Na figura ao lado é
exemplificado o esquema da caixa de
velocidades de um torno. É
recomendável iniciar a leitura de
esquemas cinemáticos pelo estudo
do manual técnico com a descrição
do mecanismo em questão. A seguir
analisa-se o esquema, identificam-se
os elementos principais na base
do símbolos convencionais. A leitura
do esquema é feita a partir do motor,
que transmite o movimento a todas as
peças principais da máquina, e
continua segundo o sentido da
transmissão do movimento.
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Leitura de Esquema Cinemático
A caixa de velocidades é destinada a
transmitir ao veio de bucha ou principal
do torno diferentes velocidades de
rotação. Pelo esquema vê-se que a caixa
de velocidades é composta de três
veios, referenciados pelos números
romanos I, II, III; do jogo de rodas
dentadas 4, 6, 7, que se pode deslizar
ao longo do veio I segundo a chaveta de
quiar, de rodas dentadas 3, 8, 9, 10,
fixas no veio II, de rodas dentadas 11,
14 de rotações livres no veio III que é
o veio principal do torno, de
embraiagem de dentes bilateral 12,
situada entre as rodas dentadas 11 e
14, de manivela 5 e de alavanca 13.
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Leitura de Esquema Cinemático
Averiguemos como se processa a
transmissão do movimento de
rotação e quantas velocidades podem
ser comunicadas ao veio de bucha. A
rotação comunicada pelo motor elétrico
é transmitida por correia e
engrenagem de fricção de ligação 2 aos
carretos da caixa de engrenagens.
Dado que o tambor não é escalonado, o
veio I recebe apenas uma velocidade de
rotação. Juntamente com o veio I, gira o
jogo de rodas dentadas 4, 6 e 7, que
podem ser engrenadas de modo a formar
três pares de rodas: 3-4, 6-8, 7-9,
deslocando o jogo ao longo da chaveta
de guiar por manivela 5.
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Leitura de Esquema Cinemático
• Deste modo, o veio intermedio II pode
rodar a três velocidades diferentes. O
numero maximo de rotações é dado
pelo engrenamento das rodas 6 e 8 e 0
mínimo pelas rodas 7 e 9. As rodas
dentadas 3 e 10 encontram-se em
conjugação permanente com as rodas
14 e 11, encaixadas livremente no veio I
I. Se a embraiagem do dente da buca 12
estiver na posição neutra, a bucha
permanece parada. Se a embraiagem se
deslocar a esquerda ou a direita ao longo
da chaveta de guiar, a bucha do torno
começara a girar a velocidade da roda
dentada 14 ou da 11.
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Leitura de Esquema Cinemático
Isto é mantendo se a velocidade de
rotação do ser constante podem ser
comunicadas ao veio principal duas
velocidades diferentes e, visto que o
veio II possui três velocidades
diferentes, a bucha do torno pode
ser girada a 6 velocidades.

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Leitura de Esquema Cinemático
Exercício:
• Observe-se a
representação do
esquema cinemático ao
lado esquema.
Referencie no
esquema os veios
por meio de números
romanos e as outras
peças por meio de
algarismos de acordo
com o sentido da
transmissão do
movimento a partir do
motor. 20
Leitura de Esquema Cinemático
Exercício:
• Observe-se a
representação em
perspectiva da limadora
modelo 736 e seu
esquema. Referencie
no esquema os veios
por meio de números
romanos e as outras
peças por meio de
algarismos de acordo
com o sentido da
transmissão do
movimento a partir do
motor. 21
Leitura de Esquema Cinemático
Exercício:
• Observe-se a
representação em
perspectiva da limadora
modelo 736 e seu
esquema. Referencie
no esquema os veios
por meio de números
romanos e as outras
peças por meio de
algarismos de acordo
com o sentido da
transmissão do
movimento a partir do
motor. 22
Leitura de Esquema Cinemático
Exercício:
• Copie para o caderno o esquema e preencha o quadro abaixo colocado:

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Leitura de Esquema Cinemático
Exercício:
Leia o esquema. Copie para o caderno, acrescentando as peças que faltam nos
lugares assinalados por setas com letras (dentro de balões): A chumaceira; B
tambor para a correia trapezoidal fixo no veio ; C-extremidade do veio (ponto): D-
roda dentada cilíndrica fixa no veio. Referencie todas as representações de
pecas indicadas no esquema. Assinale as referencias nos suportes das linhas de
referencia, Redija a especificação de todas as pecas que participam na transmissão
do movimento.

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Leitura de Esquema Cinemático
Exercício:

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Leitura de Esquema Cinemático
Exercício:
Na abaixo encontra-se representado do torno paralelo especial do
modelo K -96. As partes principais do torno são assinaladas por letras. Os
algarismos referenciam dispositivos para a modificação do movimento.
Estude o desenho e preencha tabelas de seguinte forma:

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Leitura de Esquema Cinemático
Exercício:

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Leitura de Esquema Cinemático
Exercício:

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Representações de conjuntos ou de montagem em construção
mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;
Esquemas Hidráulicos e Pneumáticos
Na industria e na literatura técnica contemporâneas são largamente
utilizados os esquemas hidráulicos e pneumáticos.
Os mais divulgados são os esquemas completos (de princípios) e de ligação
(de montagem). O esquema de princípios é aquele que determina
completamente os elementos constituintes e a ligação entre eles. Da uma
ideia completa dos princípios de funcionamento do artigo ou da
instalação.
O esquema de ligação (ou de montagem) é aquele que mostra a ligação
entre as partes do artigo ou da instalação e define as condutas por meio das
quais se realizam estas ligações, bem como os respectivos lugares. 29
Representações de conjuntos ou de montagem em construção
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ligados;
Esquemas Hidráulicos e Pneumáticos
Os esquemas de ligação elaboram-se com base nos esquemas principais.
A norma GOST 2.704-76 estabelece as regras de execução dos esquemas
hidráulicos e pneumáticos. As representações gráficas convencionais dos
elementos de máquinas e mecanismos executam-se nos esquemas em
conformidade com as normas GOST 2.780-68, 2.784-70 e 2.785-70.

Aos elementos e dispositivos que fazem parte do artigo e são


representados no esquema atribuem-se designações de posição. Estas
são compostas por uma ou duas entras maiúsculas junto ao algarismo, da
mesma dimensão. 30
Representações de conjuntos ou de montagem em construção
mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;
Esquemas Hidráulicos e Pneumáticos
As letras que fazem parte da designação posicional são, regra geral, as
iniciais ou características do nome do elemento: por exemplo, o filtro é
marcado pela letra F (em russo Φ), a bomba pela letra B (em russo H), a
válvula hidráulica ou pneumática de pressão, por VP (em russo KD), o
lubrificador, por LF (em russo MP), o amplificador hidráulico, por AM
(em russo YC). A numeração é feita dentro de cada grupo de elementos e
de designações iguais e começa pelo numero um. Os números de ordem
distribuem-se de acordo com a posição dos elementos, contando de cima
por baixo e da esquerda para a direita.
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Representações de conjuntos ou de montagem em construção
mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;
Esquemas Hidráulicos e Pneumáticos
As designações posicionais assinalam-se a direita ou acima do símbolo
gráfico convencional a referir.
Os dados relativos aos elementos inscrevem-se na lista de elementos. A lista
organiza-se sob a forma de quadro. A lista dos elementos pode ser
executada numa folha separada de formato 11 (A4), como um documento a
parte, ou colocada na primeira folha do esquema acima da legenda
principal. As designações posicionais asseguram a ligação da lista com as
designações gráficas,
A inscrição dos elementos na lista de elementos é feita por grupos segundo
a ordem alfabética das designações posicionais. 32
Representações de conjuntos ou de montagem em construção
mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;
Esquemas Hidráulicos e Pneumáticos
Os elementos iguais podem ser inscritos na mesma linha. Neste caso,
na rúbrica "Designação" inscrevem-se várias designações posicionais.
As linhas de ligação (condutas) referenciam-se no esquema através de
números de ordem a partir de 1. Os números assinalam-se, regra geral, em
ambas as extremidades da linha de ligação. Nas linhas de ligação pode
ser indicado o sentido do fluxo. Quando a linha de ligação é canal interno
de um elemento, o seu número deve ser anteposto ao da linha e separado
por um ponto.

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Representações de conjuntos ou de montagem em construção
mecânica, utilizando símbolos convencionais para os conjuntos
ligados;
Esquemas Hidráulicos e Pneumáticos
A ordem de leitura dos esquemas hidráulicos e pneumáticos é análoga a dos
esquemas cinéticos.
Começa-se por estudar o manual técnico do artigo em questão. A seguir,
identificam-se os elementos representados no esquema. Na leitura do
esquema principal podem ser aproveitadas as designações gráficas
convencionais, o que é fácil fazer, se analisarmos os elementos e
dispositivos segundo a ordem dos números que lhes foram atribuídos. Não
esqueça que a numeração das condutas é feita depois da dos elementos e
dispositivos. Analisando deste modo o esquema, é aconselhável, ao mesmo
tempo ter em conta a lista dos elementos, o que facilitar consideravelmente
a leitura. 34
Designações Gráficas de Esquemas Hidráulicos e Pneumáticos

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Designações Gráficas de Esquemas Hidráulicos e Pneumáticos

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Designações Gráficas de Esquemas Hidráulicos e Pneumáticos

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Designações Gráficas de Esquemas Hidráulicos e Pneumáticos

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