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AS ADVERSIDADES DA CORDIALIDADE BRASILEIRA1

Beatriz Coelho Silva Pereira2


Rian Maxwell Silva Lisboa3
Bruno Da Silva Azevedo4
RESUMO
(Fazer – 100 a 250 palavras)
Palavras-chave: 3 a 5

1 INTRODUÇÃO

“No Brasil, um não pode ser diferente do não com sentido negativo; ele
pode significar talvez e, dependendo de um bom papo, pode se tornar um sim“
(BARLACH, 2013). Trata-se da Cordialidade, proposta por Buarque de Holanda, que
é um traço que todos os brasileiros têm em comum, e que se comporta como uma
identidade de caráter. O brasileiro é gentil, amigável, próximo da família,
apaixonado, o que acaba por ser bem visto pelos estrangeiros e pelo próprio
brasileiro, que até mesmo se orgulha de tal característica da sua nacionalidade.
Porém, infere-se que essa cordialidade tem um sentido paradoxal, visto
que serve para mascarar as relações de poder e conflitos na sociedade, pois sempre
vai haver uma invasão de interesses caracterizada pela relação de afeto que o
brasileiro tem em sociedade, e que não vem de graça, precisando apenas de uma
oportunidade para aparecer o custo. Ainda que seja uma atitude espontânea, o
brasileiro espera essa troca de favores, ao passo que hoje é comum ver alguém se
beneficiando de uma amizade, seja em filas de banco, no trabalho ou na política, ou
seja, acaba por ser uma relação velada de poder.
Portanto, sob uma análise mais detalhada percebe-se que Cordialidade
está a mascarar relações problemáticas de poder na sociedade. Entende-se que ela,
às suas maneiras, transcende e invade o espaço público, de modo que ficam
confusas as divisões entre esses territórios, e quando as relações que se têm na

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Paper apresentado à disciplina de Antropologia Jurídica, do Centro Universitário Unidade de Ensino
Superior Dom Bosco - UNDB
2
Aluna do 2º período do Curso de Direito, da UNDB.
3
Aluno do 2º período do Curso de Direito, da UNDB.
4
Professor, Doutor, Orientador.
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esfera íntima invadem o coletivo, impasses acontecem. Diante disso, este paper
pretende fazer um estudo em busca das possíveis emblemáticas criadas pela
cordialidade intrínseca ao brasileiro, tanto no âmbito político quanto do Direito.
Foram elaboradas duas hipóteses especulativas a respeito do tema. A
primeira é de que a confusão entre o publico e o privado, característica do
cordialismo, propicia o surgimento da corrupção e do nepotismo. A segunda é que a
apelação ao discurso passional de políticos leva à manipulação do brasileiro, que na
hora de votar, deixa a emoção se sobrepor à razão, além de eleger candidatos
baseado em amizade e afinidade.
Vê-se essencial a produção de material sobre o assunto, de modo a gerar
um debate acadêmico que possa servir como base para futuros trabalhos no âmbito
sociológico e antropológico. O debate também é importante para a conscientização
das pessoas sobre essa característica marcante ao povo brasileiro, assim como às
suas controvérsias. Além disso, os autores deste trabalho se identificam com essa
noção de cordialidade, que é cultural, e por isso acham válido esmiuçar o assunto,
de modo a conhecer todas as faces desta mesma moeda.
Primeiro, há de se entender de onde vem essa “natureza” cordial do
âmago brasileiro e compreender de forma sistemática como o brasileiro é
prejudicado por essa natureza cordial, no que diz respeito à política e aos poderes.
Em seguida, objetiva-se destrinchar de que forma essa cordialidade influencia na
política e nos poderes da república brasileira, para por fim, identificar como o
cordialismo de Buarque de Holanda influencia na aplicação do Direito.
Este trabalho é caracterizado como uma pesquisa descritiva-explicativa
com procedimento bibliográfico, pretende-se utilizar para busca sites como, Google
Acadêmico, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Espera-se
basear-se em levantamento bibliográfico de livros, artigos, monografias, trabalhos
acadêmicos e revistas científicas.

2 A NATUREZA CORDIAL DO ÂMAGO BRASILEIRO

A palavra cordial vem de cordialis, que remete ao coração, e, segundo


Buarque de Holanda, é pelo qual o brasileiro padece. Essa cordialidade é
demonstrada na hospitalidade, generosidade e afabilidade do brasileiro, que

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geralmente gosta de encurtar distâncias, fazer amizades e agir de forma passional,
envolvido pelas paixões que o move (HOLANDA, 1995). A cordialidade induz o
brasileiro a ser parceiro, a “quebrar um galho”, a “dar um jeitinho”, para facilitar a
situação para alguém próximo ou a si mesmo, ainda que isso signifique quebrar as
regras, algo que vai desde estacionar na vaga de deficiente – sem ser, e mesmo que
por cinco minutos – ao desvio de dinheiro público de áreas como saúde e educação,
que beneficiariam milhões de outras pessoas.
Barbosa (2005) também identifica o tal jeitinho como o “Você sabe com
quem está falando?”, que seria transformador de indivíduos (indefinidos) em
pessoas – seria o requerimento de um tratamento personalizado, a não submissão
dessa pessoa ao tratamento universal e impessoal, que traduz a revalorização da
pessoa, que está caracterizada como “apenas” indivíduo diante do Estado, segundo
Barlach (2013). A autora também deixa a reflexão da seguinte frase: “aos amigos,
tudo; aos inimigos, a lei”, que segundo ela, revela a esfera social dualista e cordial
no Brasil.
A respeito da origem desse comportamento, Holanda (1995) fala que
trata-se de uma herança de quando a sociedade era totalmente rural, quando a
família patriarcal era o centro das relações sociais brasileiras, e por serem relações
familiares, tinham uma tendência à intimidade e a uma grande carga de emoção,
pois eram pautadas no sentimento.
A família patriarcal, um dos pilares da formação do Brasil, acarretou um
desequilíbrio social, segundo Sérgio Buarque, pois o Estado se construiu de
forma destorcida já que ocorre o predomínio das vontades particulares,
sendo organizado a partir da lógica familiar, direcionada às questões
pessoais para garantir privilégios em detrimento da igualdade. (MARÇOLA,
2005)
Além disso, a própria formação do país contribui de certa forma para o
surgimento do conceito proposto por Holanda. A história nos diz que quem vinha
para as colônias, na época do “descobrimento” do Brasil, almejava ascensão social
a todo custo (QUEIROZ, 1989). As próprias capitanias hereditárias, determinadas
nessa época, foram baseadas em amizades e trocas.
Ademais, tinha-se uma sociedade com rígidos padrões sociais, na qual
caso se estivesse preso às regras, estaria fadado necessariamente à estagnação.
Logo, as pessoas que viviam nessa época se viam em situações em que precisavam
sobreviver a todo custo e que não podiam se dar “ao luxo” de ater-se totalmente às
regras impostas. Aliado a isso, o fato do Brasil ser uma colônia distante da

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metrópole, que era Portugal (portanto levemente visto como um território sem o peso
de imposição de regras daquela), propiciou uma abertura – um “jeitinho” – para o
escape pelas tangentes desse sistema, que é a habilidade de flexibilizar regras
impostas (HOLANDA, 1995) em prol da conveniência e da necessidade de
sobrevivência.
Queiroz (1989) também sugere que, durante história, o Brasil devora
culturalmente outras civilizações que se agregaram a ele, transformando estas num
todo totalmente diferente. A partir daí, forçados a se misturar, os elementos da
diferentes culturas são coagidos a ajustarem-se dentro desse novo contexto,
garantindo originalidade e beleza à nova cultura (BARLACH, 2013). Então, Barlach
apud Barlach (2013) fala que essa combinação de elementos resulta numa
criatividade – a variar proporcionalmente diante do número de elementos –, fato que,
segundo a autora, poderia indicar uma das vertentes do “jeitinho brasileiro”, pois
trata-se de dar solução “criativa” a uma situação difícil ou aparentemente sem
solução.
Observa-se que são diversos os motivos que levaram a instauração
desse comportamento
A exemplo disso são as leis que “não pegam”, que existem, mas não são
percebidas nem obedecidas por ninguém, além de uma postura de clientelismo e
apadrinhamento que perdura até os dias de hoje, ainda que hoje o país não seja
mais em sua maioria rural.

3 A CORDIALIDADE E A POLÍTICA BRASILEIRA

Confusão entre público e privado


Corrupção e nepotismo.
Clientelismo
Apadrinhamento
Apelação à discursos passionais
Toma lá dá cá
Amizade entre políticos
Votar em conhecidos, mesmo que hajam melhores escolhas. Baseado em
favores.

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Na visão de Barbosa, o jeitinho não é conotado apenas
negativamente, mas deve ser situado num continuum entre o favor e a corrupção,
favor este que não envolve a transgressão de qualquer norma ou regra (p. 42). Sob
o ponto de vista da Antropologia, trata-se de forma “especial” de resolver
problemas ou situação difícil /proibida, ou, em outras palavras, apor uma solução
criativa a um problema aparentemente sem solução (Barbosa, 2005, p.32).
Solicitar um favor, pedir a alguém para “quebrar um galho”, ou propor um
“jeitinho” são diferentes maneiras de expressar a pessoalidade em oposição à
impessoalidade da relação Estado – indivíduo, característica da implantação do
Estado Brasileiro nos moldes norte-americanos e europeus. (BARLACH, 2013)
Por outro lado, o jeitinho, como caraterística identitária, é também
conotado de forma negativa, pois as “relações pessoais, uma vez estabelecidas,
tomam precedência sobre qualquer outro critério; porque o cidadão brasileiro
tem vários parentes próximos que não o deixam reinar sozinho em nosso
ambiente social” (BARBOSA, 2005, p. 174)
Muito se tem discutido, recentemente, acerca da corrupção brasileira,
essa palavra é a mais adorada pela população em geral, visto que, comumente os
cidadãos brasileiros relacionam todas as mazelas sociais com os atos de corrupção.
É válido analisar a origem dessa corrupção e como ela se relaciona com o conceito
de “homem cordial”, proposto por Sérgio Buarque Holanda.
Segundo Adriana Romeiro – doutora em história pela Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) e professora da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG) – em uma entrevista a Ayer (2017) manifesta sua opinião quando diz
a corrupção brasileira vem desde os tempos em que éramos apenas uma colônia de
Portugal, a historiadora afirma que, “ era preferível ser roubado por um pirata em
alto-mar do que aportar no Brasil. A elite colonial é a mesma que está hoje no poder,
com a mesma mentalidade, de estar numa terra em que pode enriquecer sem
qualquer escrúpulo”. Nesse sentido, ainda segundo os estudos de Adriana, às
praticas que conhecemos hoje como tráfico de influência, nepotismo, favorecimento
e abuso de autoridade já eram muito comuns no século 16.
É sabido que, em nosso país, há tempos, observa-se que a tendência
para que um cargo político seja ocupado por uma pessoa pobre é uma utopia, visto
que, a política no Brasil é reservada para a classe dominante, ou seja, o grupo

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hegemônico dominante não está preocupado em erradicar a pobreza, a grande
preocupação é pautada em interesses pessoais. Em vista da atual situação, é
notório que na política existe uma confusão entre o particular e o público, essa
problemática que influencia o patrimonialismo, prática hereditária na classe rica. Isto
posto, no livro “Raízes do Brasil”, Sérgio Buarque de Holanda discute como o
cordialismo influencia o patrimonialismo e parece que ele faz uma análise da
situação atual do Brasil, segundo ele: “ eles se caracterizam justamente pelo que
separa o funcionário ‘patrimonial’, a própria gestão política apresenta-se como
assunto de seu interesse particular; as funções, os empregos e os benefícios que
deles aufere relacionam-se a direitos pessoais do funcionário e não a interesses
objetivos, como sucede no verdadeiro Estado burocrático … “ (pag. 175). Nesse
sentido, a obra supracitada é fundamental para entender essas relações de
interesse na política, ainda segundo ele:“ao longo da história, o predomínio
constante das vontades particulares que encontram seu ambiente propício nos
círculos fechados e pouco acessíveis a uma ordenação impessoal” (pags. 175-176).
Sob o mesmo ponto de vista, é notório que o homem cordial tenta ser amável e a
todo custo tentar manter uma relação de intimidade e esses aspectos influenciam
essa dificuldade de separar os interesses públicos do privado, pois, segundo  
Freitas (2019), “A facilidade de aproximação, o desejo de auxiliar os estrangeiros em
dificuldades, o informalismo, mesmo em atos oficiais, beijos no rosto, a
disponibilidade para fazer amigos e a propensão a quebrar as barreiras formais
estão presentes em nossa rotina”.
Na interpretação de Antonio Candido (1967), “o homem cordial não
pressupõe bondade, mas somente o predomínio dos comportamentos de aparência
afetiva, inclusive suas manifestações externas, não necessariamente sinceras nem
profundas, que se opõem aos ritualismos da polidez. O homem cordial é
visceralmente inadequado às relações impessoais que decorrem da posição e da
função do indivíduo, e não da sua marca pessoal e familiar, das afinidades nascidas
na intimidade dos grupos primários”. Portanto, infere-se que essa corrupção é fruto
do cordialismo e que acaba influênciando a corrupção na esfera pública.

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4 A LEI QUE “NÃO PEGA”
A cordialidade é uma caricatura do brasileiro, quando se fala do Brasil para
um estrangeiro, logo vem a noção de samba, futebol e hospitalidade. Embora nosso
país seja repleto de diversidade, é válido mencionar que a cordialidade também
influência na aplicação do Direito e das normas do nosso ordenamento jurídico.
Nesse sentido, existem situações comuns no cotidiano que podem exemplificar
como o brasileiro resiste ao seu dever de respeitar aquilo que foi instituído pelas
autoridades. Isso posto, o Estatuto do Idoso instituído pela Lei 10.741/03 que regula
o direito assegurado às pessoas idosas determinou em seu art. 41 a obrigatoriedade
de reserva de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e
privados visando garantir melhor comodidade e facilidades de acesso, porém, é
muito comum que as pessoas estacionem nessas vagas, mesmo sabendo da
proibição e de uma possível multa em caso de uma fiscalização, ou seja, o brasileiro
prefere se arriscar do que respeitar as normais instituídas pelas autoridades
competentes.
Alberto Carlos Almeida, analisando o brasileiro, relaciona Sérgio
Buarque de Holanda e DaMatta, segundo ele:
Pode ser o jeitinho, pode ser o ‘você sabe com quem está falando?’, a
vítima é sempre o tratamento geral e impessoal. “As vítimas são a lei e a
norma”. Não por acaso, DaMatta compara o Brasil com os Estados Unidos.
É possível ter uma sociedade liberal em que os homens se concebem como
desiguais? As leis, o sistema judiciário e a ética anglo-saxã importada
consagram o império da lei. A forma pela qual os brasileiros são
socializados consagra a desigualdade e as técnicas para burlar a lei. E
esse, segundo DaMatta, é um dos grandes dilemas do país. (ALMEIDA,
2017)
Nesse sentido, ainda de acordo com o autor mencionado, é normal ver alguém se
aproveitando de uma amizade para tentar escapar de uma blitz policial por exemplo,
o cidadão diz liga para um amigo e consegue ser liberado e sair desta situação sem
ser notificado e multado por alguma irregularidade aparente, ou seja, é sempre a
amizade, a intimidade que norteia essas relações de interesse que vão de encontro
ao ordenamento jurídico. Para o pesquisador Henrique Raskin (2017), “As
pessoas não confiam umas nas outras, não confiam nas instituições, não confiam
que os outros sigam a lei. Isso cria uma insegurança, mas não só no sentido físico.
É um medo que se dá num passo anterior. É uma espécie de insegurança moral de
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que ‘eu não sei se essa pessoa totalmente estranha a mim, com o mesmo cargo de
cidadania, compartilha os mesmos valores que eu”. Nesse sentido, infere-se que as
pessoas não acreditam nas instituições judiciais, visto que, para Luciana Ramos
(2018), professora do curso de Direito da FGV-SP, “Mais do que a
instrumentalidade, ligada à noção de função da lei, [o cumprimento da norma] é
muito mais um caso de controle social. Os brasileiros se preocupam muito com o
que o outro vai pensar. As regras formais, as leis, têm um papel menos importante
do que a opinião do outro”, ou seja, antes de cometer uma infração, o brasileiro
pensa se vale a pena ou não, a noção do cumprimento das leis é deixado de lado e
o que vale é o subjetivo.
Ainda segundo o pensamento de Henrique Raskin (2018), “As instituições,
querendo ou não, são formadas por esses mesmos cidadãos, que cresceram numa
família, que aprenderam com a sociedade. Então como é que podemos esperar que
no âmbito do Estado vai ser diferente? O Estado é a cereja do bolo, e se há
problema na base, vai haver no topo”, ou seja, a desconfiança nas instituições que
influencia na inviabilidade da aplicação do Direito, visto que, a cordialidade pode ser
notada em todas as esferas e acaba tendo influência em toda engrenagem social.

5 DISCUSSÃO DO TEMA

6 CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

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revela historiadora. 2017. Disponível em:
https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2017/08/13/interna_politica,891482/
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BARBOSA, Livia. O jeitinho brasileiro: a arte de ser mais igual do que os outros.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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8
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Disponível em:
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http://dx.doi.org/10.1590/ts.v1i1.83318.

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 A NATUREZA CORDIAL DO ÂMAGO BRASILEIRO
3 A CORDIALIDADE E A POLÍTICA BRASILEIRA
4
Teste tablet

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