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AS VIOLÊNCIAS OCULTAS E A CORDIALIDADE BRASILEIRA: O

HOMEM CORDIAL DE SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA E O FILME


QUE HORAS ELA VOLTA?

Luis Fernando Tosta Barbato*


1
Estefany Amorim Viana de Castro
Yasmin Amorim Viana de Castro
Mateus Henriques Patrício

Resumo: O presente artigo traz uma análise do filme Que horas dela volta?, de Anna
Muylaert a partir do conceito de cordialidade, proposto pelo historiador Sérgio Buarque
de Holanda em seu livro Raízes do Brasil. A partir da análise do filme, temos como
objetivo mostrar que o conceito de cordialidade defendido por Holanda, marcante no
caráter nacional brasileiro, e que, apesar de aparentemente ser positivo, serve para
ocultar uma série de violências, pode ser evidenciado no filme. Desta maneira, a partir
da análise conjunta das obras, pretendemos mostrar que a obra de Sérgio Buarque de
Holanda ainda se mostra como muito relevante para entendermos os problemas sociais
da atualidade.
Palavras-chave: Historiografia brasileira; Cinema Brasileiro; Sociedade Brasileira.

Resumen
En este artículo se presenta un análisis de la película Que Horas Elas Volta?, de Anna
Muylaert, a partir del concepto de cordialidad propuesto por el historiador Sergio
Buarque de Holanda en su libro Raízes do Brasil. A partir del análisis de la película,
nuestro objetivo es mostrar que el concepto de “cordialidade” adoptado por Holanda,
marcante el carácter nacional de Brasil, y que, a pesar de ser aparentemente positivo,
sirve para ocultar una gran cantidad de violencia, se puede evidenciar en la película.
Así, desde el análisis conjunto de las obras, pretendemos mostrar que la obra de Sérgio
Buarque de Holanda sigue cómo muy importante para comprender los problemas
sociales de los dias actuales.
Palabras clave: Historiografía Brasileña; Cine Brasileño; Sociedad Brasileña.

*
Instituto Federal do Triângulo Mineiro
1. Introdução
Lançado no Brasil em 2015, o longa Que horas ela volta?, dirigido
por Anna Muylaert, tem como personagem principal Val, uma empregada
doméstica nordestina, interpretada por Regina Casé, que em busca de uma
2
vida melhor, deixa sua filha em Perbambuco e vai morar em São Paulo. O
filme expõe uma tensão latente entre uma classe alta, no caso os patrões,
e uma classe mais baixa, que é a empregada doméstica, tudo isso
permeado por uma pretensa cordialidade que deixa essa tensa relação
ainda mais interessante, pois, mesmo a empregada sendo tratada como
“da família”, isso não altera a realidade em que ela é inferiorizada,
evidente em diversos momentos do filme.
O longa nos traz reflexões interessantes sobre a maneira como a
desigualdade social está permeada, e muitas vezes, naturalizada, na
sociedade brasileira. No entanto, o que mais nos chama a atenção ao
analisarmos o filme, é a maneira como as violências que Val sofre o tempo
todo estão ocultas pela cordialidade. Como já adiantamos, Val era “quase
da família”, mesmo tendo que viver em um quanto insalubre, comer um
sorvete diferente daqueles dos patrões ou servir, devidamente
uniformizada de empregada, os convidados dos patrões nos dias de festa,
entre outras violências constantes que muitas vezes passavam
despercebidas devido justamente a essa “cordialidade” existente nessa
relação patrões-empregada.
Desta maneira, essa cordialidade existente entre as classes sociais,
que oculta e neutraliza violências, além de mascarar opressões tão
presentes na história do Brasil, nos abre espaço para analisarmos o filme
de Muylaert em uma relação com o conceito de cordialidade presente na
obra de Sérgio Buarque de Holanda, que trata justamente desse aspecto
tão presente e importante para a formação do caráter nacional brasileiro
(BARBATO, 2010). 3

A cordialidade de Holanda está expressa no capítulo “O Homem


Cordial”, de sua obra Raízes do Brasil, que se trata de uma das maiores
contribuições para a historiografia e pensamento sociológico brasileiros,
buscando as origens dos traços tão marcantes do Brasil e seus brasileiros
ainda no Brasil colonial, e principalmente na presença do colonizador
português na gênese da formação da sociedade brasileira. Segundo o
autor, todas as formas de exclusão e violência, muito bem dissimuladas
nos traços cordiais presentes no brasileiro de seu tempo, eram em razão
da colonização portuguesa (DECCA, 2002, pp.11-12).
No capítulo “O Homem Cordial”, Sérgio Buarque de Holanda busca
explicações que justifiquem a cordialidade presente no brasileiro, e ele
encontra suas respostas comparando as figuras do Estado e da Família. O
Estado seria algo voltado para o racional e para o indivíduo, em
contraposição à Família, que estabelece relações mais sentimentais e
intimistas.
E nesse sentido, o brasileiro, cordial por natureza, se formou
respaldado por uma ideia mais voltada para o padrão familiar, na qual a
razão muitas vezes cede para dar lugar aos anseios de cunho intimista e
familiar, o que deixa, por tanto, o Estado, e todo o conjunto de instituições
que ele representa, em segundo plano. Portanto, ser cordial, não
necessariamente significa algo positivo, pois essa cordialidade guarda
egoísmos e personalismos, que acabam por desencadear efeitos negativos
na sociedade brasileira, tais como a ocultação de problemas e violência, e
um Estado no qual todo um aparelhamento é formado não para atender às
necessidades do coletivo, mas sim da pessoa e da família (HOLANDA, 4

1956).
Nesse sentido, como nos trouxe Teresa Sales:
Sergio Buarque de Holanda apresenta a mediação de
classes sob uma outra óptica, embora as raízes de
ambos, Sergio e Gilberto, estejam apontando para
elementos que encobrem as desigualdades sociais por
uma espécie de fetiche. A óptica do autor de Raízes do
Brasil é á do "homem cordial", aquele cuja
característica é o horror às distâncias, que tem suas
raízes na esfera do íntimo, do familiar e do privado,
cujas origens, por sua vez, estão relacionadas antes
com a especificidade de nossa casa-grande que com
traços patrimoniais herdados da cultura portuguesa
(SALES, 1994).

Portanto, dentro dessa temática expressa por Holanda, essa


cordialidade se expressa na diminuição da distância entre as pessoas,
voltando-se para o íntimo e o familiar nas mais diversas relações, mesmo
naquelas que deveriam escapar dessa esfera. No entanto, “a lhaneza no
trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por
estrangeiros que nos visitam”, como diz o próprio Holanda, também
guarda seus elementos negativos, uma vez que acoberta, nessa aparente
doçura das relações, as violências e as desigualdades entre as classes
sociais.
E é nesse ponto que a obra de Anna Muylaert nos serve como um
bom exemplo para entendermos essa cordialidade ancestral que marca o
brasileiro como elemento atenuante de violências, uma vez que o mote do
filme é justamente esse: a empregada que é inferiorizada e aviltada com
uma doçura que muitas vezes faz com que essa violência se torne 5

imperceptível, ou pelo menos, menos explícita.


Assim, a partir da análise conjunta das duas obras, buscaremos
mostrar como o conceito de cordialidade, expresso por Holanda, ainda é
muito interessante para compreendermos nossas relações sociais no
Brasil, tendo o filme como um objeto privilegiado para essa análise.

2. Acerca da utilização da cordialidade


No capítulo “O Homem Cordial”, da obra Raízes do Brasil, de Sérgio
Buarque de Holanda, o autor conceitua a diferença entre duas instituições
antagônicas em diversos aspectos: O Estado, como figura que estabelece
normas gerais, promove a individualização e traz a racionalização das
relações sociais; e a Família, que por ser sustentada por laços
consanguíneos, atua colocando seus valores apoiados em sentimentos e na
subjetividade. O atrito existente entre essas concepções causa, como o
próprio autor coloca, crises sociais, o que no caso do Brasil se mostra como
algo bastante forte, devido principalmente à nossa resistência em
abandonar os valores familiares, fato esse responsável por debilidades em
diversos aspectos de nossa sociedade.
No ambiente colonial traçado por Holanda, observamos uma falta de
autoridade por parte das instituições, em uma sociedade herdeira das
sociedades ibéricas, como era a brasileira, na qual cabia a obediência e
submissão à autoridade patriarcal, na falta de outra, produziu esse tipo de
relação social mesmo dentro de relações hierárquicas, na qual havia se 6

expressavam de maneira mais simples e diretas, ocorridas nos moldes das


relações familiares, o que não significa que quebravam as posições
hierárquicas, apenas as reconfiguravam (AVELINO FILHO, 1990).
A real consequência desse conflito, entre tais instituições - a Família,
com sua pessoalidade e subjetividade, e o Estado, como sua razão - para o
país pode ser encontrada exatamente no que ele chama de cordialidade,
que nos ajuda a “preservar intactas sua sensibilidade e sua emoções” e que
no fundo não passa de um ordinário triunfo da Família sobre os interesses
gerais, triunfo esse muitas vezes nocivo para o convívio social e o bom
andamento do sistema político e que torna a maioria das organizações
muito pessoais e pouco adeptas de normas e rituais, o que traz sérias
consequências para o próprio desenvolvimento social do país, uma vez
que, gerido por ideais personalistas e familiares, o bem-estar geral se
mostra prejudicado.
Em meio a essa dissonância social que Holanda nos traz, um
exemplo pode ser encontrado na família rural e patriarcal brasileira e o
início da desigualdade social, que remonta ao Brasil colonial, que ela
representa, e como veremos no decorrer deste texto, ainda traz ecos na
sociedade brasileira.
Nesse aspecto, podemos estabelecer uma relação entre a obra de
Sérgio Buarque de Holanda e o filme de Anna Muylaert, uma vez que um
dos pontos abordados no filme Que horas ela volta? é exatamente a
desigualdade social, reflexo evidente desse contexto histórico herdado dos
tempos coloniais, e personalizada pela empregada Val e a patroa Bárbara, 7

pessoas de classe sociais distintas, na qual uma é subordinada a outra, em


uma relação de subordinação e dominação que extrapola gerações.
Mas o que há de mais interessante nas personagens e em suas
relações, se refere ao fato de Val ser tratada como pertencente aquela
família, por morar na mesma casa há vários anos e cuidar do filho de
Bárbara, o que acabou gerando vínculos de intimidade entre todos, mesmo
estando essas pessoas separadas por diferenças sociais bastante
significativas, a ponto de Val se sentir incluída àquele meio que a oprime e
a inferioriza, adotando para si, inclusive, o papel de mãe para o filho dos
patrões.
Esse sentimento de pertença na família da patroa é revestido
exatamente pela cordialidade de Sérgio Buarque de Holanda. Pela polidez,
pelo sentimentalismo, por ser relativo ao coração, a relação entre patrões
e empregada (e posteriormente sua filha), em um primeiro momento,
parecem mesmo estarem acomodadas como relações familiares, mesmo
que o filme, ao longo de seu desenvolvimento, dê indícios, que no seu
desenrolar se tornam cada vez mais evidentes, de que tudo aquilo se trata
de mera cordialidade para camuflar uma relação normal de patrões e
empregados, marcada por preconceitos de classe e ideais de exploração e
inferiorização.
Um exemplo disso é o vínculo de Val com o filho de sua patroa:
existe ali laços estreitos que apelam para uma incoerência social, pois
temos um filho de uma mulher socialmente bem sucedida que prefere
abraçar a empregada pobre do que a própria mãe, evidenciando o quão
complicadas e tensas são essas relações retratadas no filme e 8

problematizadas por Sérgio Buarque de Holanda.


Tanto Val quanto Bárbara realmente acreditavam estar, justamente
pela existência da cordialidade, atuando como uma família. No entanto
veja bem, de uma pretensa mesma família, mas nunca de uma mesma
classe social. A cordialidade de Bárbara, nesse sentido, é bastante
hipócrita, por ter a empregada em sua casa há tanto tempo e dizer que ela
faz parte da família, ao mesmo tempo em que não pode comer de sua
mesma comida ou entrar na piscina de sua casa. No entanto, é essa
cordialidade, hipócrita, mas apaziguadora de conflitos ao mesmo tempo,
que perpassa a sociedade brasileira há décadas e que se revela a um olhar
mais acurado, desde os altos escalões da administração pública até as
microgerências familiares
Portanto, por mais que as personagens pretendam ser uma família,
continuam sendo empregada e patroa. E a cordialidade apenas faz a patroa
sentir-se bondosa e humilde, e a empregada bem afortunada e querida, ao
passo que essa gentileza é colocada à prova com a chegada de Jéssica, filha
de Val, representando a ruptura nesse ambiente violento, mas harmônico,
justamente pela presença dessa cordialidade que camufla os antagonismos
de classe e a exploração. Percebemos, deste modo, que a cordialidade do
brasileiro neste filme, que evidentemente não deixa de ser uma
representação da realidade, é utilizada como uma máscara para a
desigualdade social desenvolvida ao longo de nossa história, sendo que
essa desigualdade encontrou ao longo de tempos terras férteis em nosso
país e sua origem parece vir de alguns valores familiares como o
patriarcalismo e até mesmo o coronelismo, tudo, sempre velado pela 9

cordialidade.

3. Sobre a cordialidade, a desigualdade social e a crise política atual


Para Sérgio Buarque de Holanda, essa familiaridade característica
dos brasileiros atua, sob um ponto de vista político, como um empecilho
para “os grandes feitos”, ou seja, para o desenvolvimento do país. Nesse
sentindo, o autor cita que as grandes mudanças no cenário político
brasileiro, como a Independência e a Proclamação da República, foram
encabeçadas por grupos racionais, como maçons e positivistas, e,
portanto, alheios a essa vertente familiar e cordial que marca o brasileiro.
A Democracia, por exemplo, exige que os cidadãos escolham alguém
que, acima de tudo, desempenhe um papel representativo no plano
governamental. Neste plano, para Sérgio Buarque de Holanda, é onde deve
ter vez os chamados órfãos sociais, aqueles que se individualizaram, que
não seguem a polidez dos valores familiares, e que geralmente são pessoas
com estudo e mais oportunidades, se destacando assim desse padrão
cordial inerente às relações sociais e políticas do Brasil, exemplo de uma
velha ordem que deve ser superada em nome dessa racionalidade.
É neste ponto em que o filme Que horas ela volta? assimila muito
bem ao retratar a dificuldade que pessoas de baixa renda e de regiões do
Nordeste do Brasil tem de estudar em uma universidade. Jéssica, filha de
Val, ao chegar em São Paulo para prestar vestibular, por coincidência o
mesmo que o filho de Bárbara irá fazer, todos duvidam de sua capacidade
de passar. Esse ponto é reforçado pela desigualdade social existe entre
eles, além de outro detalhe, que mostra a cordialidade da patroa ao saber 10

que seu filho não passou, mas Jéssica sim. Cordialidade essa revestida de
inveja e de ciúme pelo filho com sua empregada.
Logo, como na política temos as pessoas cordiais escolhendo seus
representantes, incluindo aquelas que não possuem chance de estudar
e/ou ingressar em uma universidade, acabamos voltando à familiaridade e
ao sentimento, por nossas sensações com relação a certo político, carente
de razão e imerso nesse universo paternalista e ineficiente.
Essa crise de representação dos interesses do povo também faz
parte do momento político atual, na qual os partidos não mostram a
opinião de seus eleitores. Estes certamente buscam novas soluções e
grupos políticos com relações mais estreitas com o povo e que saibam
identificar seus problemas e causas.

4. Conclusão
Em suma, é perceptível as semelhanças entre aspectos do longa Que
horas ela volta? com o conceito central de “O Homem Cordial” do livro
Raízes do Brasil. Quando Sérgio Buarque de Holanda busca explicar
motivos que torna o brasileiro cordial, vemos que o nosso passado
histórico foi determinante para nossas condições atuais. O fato de o
brasileiro ser menos objetivo e buscar sempre estabelecer relações
intimistas implica na sua pouca racionalidade, e acaba por tornar nossas
relações políticas menos eficientes, além de esconder uma série de
mazelas sociais, opressões e inferioridades, sempre ocultas pela aparente
cordialidade marcante do brasileiro. Essa ineficiência leva a diversas crises
sociais e políticas, e o cenário retratado no filme é a uma dessas crises, a 11

de desigualdade social.
Mas mais que isso, esse “homem cordial” de Holanda, além de
trazer a ineficiência administrativa, uma vez que não há razão na
governança e no trato com a coisa pública, em prol do benefício familiar,
essa cordialidade mascara relações de opressão e de violência, e é
justamente isso o que podemos notar no filme de Muylaert, no qual tal
opressão é deveras latente e muito visível até, mas se atenua pela
aparente intimidade existente entre opressor e oprimido.
Desta maneira, podemos concluir que o filme de Anna Muylaert é
uma interessante representação dessa sociedade descrita por Sérgio
Buarque de Holanda: personalista, egoísta e paternalista, herdada desde
tempos longínquos do Brasil colonial e que pode ser entendida como uma
das responsáveis pelas mazelas sociais que assolam o país, mas que, no
entanto, permanece dissimulada em traços cordiais, aparentemente
sensíveis, mas que, hipocritamente, servem para perpetuar essas relações
de violência, ao mesmo tempo tão visíveis e tão escondidas na sociedade
brasileira.
Val, Bárbara, Jéssica e todos os demais personagens de Que horas
ela volta? encarnam, portanto, esse universo descrito por Sérgio Buarque
de Holanda, no qual a violência e a desigualdade existem, mas por estarem
acomodadas sob uma capa expressa em trejeitos e palavras cordiais,
acabam por parecerem diminutas, ou de menor importância, quando na
verdade não o são.
Assim, podemos concluir que a obra de Sérgio Buarque de Holanda,
mesmo já passadas muitas décadas, ainda se mostra bastante atual para 12

nos ajudar a compreender a complexidade das relações sociais no Brasil, e


o filme Que horas ela volta? nos serve como exemplo disso, pois mostra
que essas violências ocultas pela cordialidade ainda permeiam nossa
sociedade.

4. Referências bibliográficas

AVELINO FILHO, George. Cordialidade e civilidade em Raízes do Brasil. In.


Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 5, n° 12, fev. 1990.

BARBATO, Luis Fernando Tosta. Da casa-grande ao mucambo: Gilberto


Freyre e as origens do caráter nacional brasileiro. Revista de História, 2, 1,
2010.

DECCA, Edgar Salvadori de. “Tal pai, qual filho? Narrativas histórico-
literárias da identidade nacional”. In. Projeto História: Revista do Programa
de Estudos Pós-graduados em História e do Departamento de História da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, n° 24, 2002.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro:


Livraria José Olympio, 1956.
SALES, Teresa. Raízes da desigualdade social na cultura política brasileira.
In. Revista Brasileira de Ciências Sociais, nº 25, 1994.

QUE horas ela volta? Direção: Anna Muylaert. Produção: Fabiano Gullane,
Caio Gullane, Débora Ivanov, Anna Muylaert. Globo Filmes e África Filmes,
13
2015. 144 min.

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