1) A patroa de uma empregada doméstica foi presa sob suspeita de homicídio culposo após a morte do filho da empregada, mas foi solta após pagar fiança de R$20.000. A mãe da vítima critica o fato de a patroa ter sido solta enquanto ela, se estivesse no lugar da patroa, permaneceria presa.
2) As prisões brasileiras registraram um aumento de 800% nos casos de Covid-19 em junho, mas apenas 1% da população carcerária foi
1) A patroa de uma empregada doméstica foi presa sob suspeita de homicídio culposo após a morte do filho da empregada, mas foi solta após pagar fiança de R$20.000. A mãe da vítima critica o fato de a patroa ter sido solta enquanto ela, se estivesse no lugar da patroa, permaneceria presa.
2) As prisões brasileiras registraram um aumento de 800% nos casos de Covid-19 em junho, mas apenas 1% da população carcerária foi
1) A patroa de uma empregada doméstica foi presa sob suspeita de homicídio culposo após a morte do filho da empregada, mas foi solta após pagar fiança de R$20.000. A mãe da vítima critica o fato de a patroa ter sido solta enquanto ela, se estivesse no lugar da patroa, permaneceria presa.
2) As prisões brasileiras registraram um aumento de 800% nos casos de Covid-19 em junho, mas apenas 1% da população carcerária foi
AP1 – 2020.2 Consórcio CEDERJ - Tecnólogo em Segurança Pública e Social Disciplina: Discursos de Poder e Segurança Pública Data: Polo: Nome do aluno:
Questão 1 (3,0 pts)
Patroa é presa sob suspeita de homicídio culposo após filho de empregada cair do 9º andar no Recife; ela foi solta após fiança A patroa da mãe do menino que morreu ao cair do 9º andar de um prédio no Centro do Recife, na terça-feira, foi autuada por homicídio culposo, quando não é considerado intencional. A polícia considerou que ela agiu com negligência e deverá responder ao processo em liberdade. A mulher chegou a ser presa em flagrante, mas pagou fiança de R$ 20 mil e acabou sendo liberada na delegacia. Ela não teve o nome divulgado pela polícia. (...) Um carro de som acompanhou o ato. No microfone, a mãe de Miguel, a doméstica Mirtes Renata, desabafou: “Eu quero apenas justiça pela morte do meu único filho. Aquela assassina, Sarí Corte Real, não acabou só com a vida dele. Acabou com a minha e a de minha família. Aquilo é um monstro. Tem que estar presa atrás das grades. Se fosse eu, estaria presa desde o primeiro dia. Eu não tenho R$ 20 mil para pagar de fiança. Tem que acabar com isso. A lei tem que ser igual para todos”. (Fonte: G1 – atualizada em 13/07/2020) Na Aula 4 são descritas as práticas e discursos de poder da Polícia Civil do Rio de Janeiro ao fixar fianças. Tendo como referência os trechos em destaque da reportagem acima, explique, por que as fianças são atribuídas de forma desigual para pessoas diferentes.
Questão 2 (4,0 pts)
As prisões brasileiras registraram no início de junho um aumento de 800% nos casos de infecção pelo novo coronavírus em relação a maio, segundo balanço divulgado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A situação preocupa especialistas em segurança porque apenas 1% da população carcerária brasileira, a terceira maior do mundo, foi testada para a doença. Isso aponta que, mesmo com o avanço acelerado registrado recentemente, a subnotificação de casos pode esconder uma realidade mais grave nos presídios do país. Tendo como base as reflexões da AULA 5 e os estudos de Loic Wacquant sobre as prisões reflita sobre o direito à saúde e integridade física de indivíduos privados de liberdade. Explique por que as prisões reproduzem a exclusão social, o aprofundamento de desigualdades, dificultando o acesso à direitos fundamentais.
Questão 3 (3,0 pts)
Explique a relação existente entre Discursos de Poder e o julgamento de um fato classificado como crime pela Justiça Criminal, explicitando de que forma tais discursos se revelam em cada fase do procedimento penal.