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1) Questão de Penal – Medidas de Segurança - 27/11/2019 (Info 662).

22/01/2022 – Caderno preto tem resposta completa

FGV - 2018 - AL-RO - Consultor Legislativo - Assessoramento Legislativo

Questão:
FGV - 2020 - MPE-RJ - Estágio Forense do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
Ramon foi denunciado pela prática de um crime de estupro simples, sendo constatado ao
longo da instrução, por meio de exame de insanidade mental, que, na data dos fatos, ele era
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato em razão de desenvolvimento
mental incompleto.
FGV - 2018 - AL-RO - Consultor Legislativo - Assessoramento Legislativo
No curso de ação penal onde se imputa a prática de crime de roubo majorado, durante a
oitiva das testemunhas de defesa, ocasião em que se identifica que a principal tese defensiva
é de negativa de autoria, o juiz verifica que, possivelmente, o réu seria inimputável.
Suspenso o processo antes do interrogatório e de encerrar a prova, realizado laudo pericial, é
constatada a total inimputabilidade do agente na data dos fatos.
Resposta à Luz da Legislação Penal, doutrina e entendimento jurisprudencial:

a) Diferença de absolvição própria e imprópria:


b) deverá ser aplicada internação ou tratamento ambulatorial?
c) Qual teoria adotada pelo CP para aferir a imputabilidade do agente?

2) Questão de Penal – Dosimetria da Pena – Baseada no informativo comentado do


Dizer o Direito

Camila foi condenada pela prática do crime de roubo circunstanciado com o


reconhecimento de três causas de aumento de pena (art. 157, § 2º, II, V e VII).
O juiz pode empregar a majorante do inciso II (concurso de agentes) na terceira fase da
dosimetria e utilizar as outras na primeira fase como circunstâncias judiciais negativas.

a) sistema adotado na dosimetria da pena:


b) Havendo pluralidade de causas de aumento de pena e sendo apenas uma delas empregada
na terceira fase, as demais podem ser utilizadas nas demais etapas da dosimetria da pena?

3)Questão de Direito Penal – DOD e FGV – Maria da Penha -


FGV - 2021 - TJ-SC - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção 21/01/2022
João e Maria compareceram ao cartório com o objetivo de formalizar a união estável em que
vivem. Enquanto estavam no local, iniciaram uma discussão sobre a previsão de divisão de
bens, ocasião em que João, para que Maria aceitasse suas vontades, desferiu dois fortes
chutes na perna da companheira. Ao presenciar os fatos, um funcionário entrou em contato
com a Polícia Militar, que efetuou a prisão em flagrante de João. Maria foi encaminhada
para exame de corpo de delito, que constatou a existência de lesões de natureza leve. Maria
demonstrou, em um primeiro momento, interesse em ver o companheiro responsabilizado
pelos fatos. Em audiência de custódia, foi concedida liberdade provisória a João.
Arrependida, Maria compareceu à delegacia e informou não mais ter interesse em ver o
companheiro responsabilizado.
a) Em quais casos cabe retratação no contexto de violência doméstica e familiar?
b) Qual ação penal é relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica
contra a mulher?
C) No caso, a retratação de maria pode gerar a extinção da punibilidade de João?
d) Cabe qual medida despenalizadora? Os juizados Especias se aplicam?

4)Questão de Direito Penal – DOD e FGV – Maria da Penha -


 FGV - 2020 - MPE-RJ - Estágio Forense do Ministério Público do Estado do Rio de
Janeiro
21/01/2022
Questão: Paula foi vítima de ameaça, crime esse previsto no Código Penal como de ação
penal pública condicionada à representação, praticada por seu ex-companheiro Guilherme
em razão de ciúmes. Inicialmente, Paula compareceu em sede policial e narrou o ocorrido
para a autoridade policial, demonstrando interesse em ver o autor do fato responsabilizado
criminalmente. Após o oferecimento da denúncia, mas antes do seu recebimento, Paula
procurou seu advogado e informou não mais ter interesse em ver Guilherme
responsabilizado.
Considerando apenas as informações narradas, com base nas previsões da Lei nº 11.340/06
(Lei Maria da Penha), Paula:
Falta elaborar perguntas -

Resposta: poderá se retratar da representação oferecida, desde que antes do recebimento da


denúncia, em audiência especialmente designada para tal fim, na presença do magistrado,
ouvido o Ministério Público;

5)Questão de Direito Penal – DOD e FGV – Maria da Penha -


FGV - 2021 - PC-RN - Delegado de Polícia Civil Substituto
21/01/2022
Noeli compareceu à delegacia de polícia para registrar boletim de ocorrência contra seu
companheiro Erson pelo crime de ameaça. Após chegar em casa, Noeli ouve pedido de
desculpa de seu companheiro e apelos para que desista da representação. Considerando o
disposto na legislação aplicável, quanto à possibilidade de retratação da representação
apresentada, Noeli:
poderá se retratar perante o juiz, em audiência especial, até o recebimento da
denúncia;

6) Questão de Direito Penal – DOD e FGV – Maria da Penha – Uma questão com 2
adaptação da FGV -
FGV - 2021 - DPE-RJ - Defensor Público
DPE-RJ - 2021 - DPE-RJ - Residência Jurídica
Maria Joana é uma mulher de 44 anos, nascida no Paraguai, que vive na Cidade
de Duque de Caxias há quatro anos, com seu companheiro Edivaldo. Dessa
união nasceram dois filhos: Maria Angel e Edivaldo Junior. Maria Joana
trabalhava como vendedora de “chipás” e outros produtos da culinária
Paraguaia na Estação de Trem de Saracuruna, onde era conhecida como “A
Paraguaia”. Dali, tirava o sustento de sua casa, já que Edivaldo, depois de
perder o emprego como segurança, nunca mais conseguiu outro. O
relacionamento entre os dois já estava muito deteriorado, especialmente depois
que Maria Joana tornou-se a única provedora do lar. Ela acostumou-se com uma
rotina que a fazia acordar às 4h para preparar a comida da barraca e seguir
depois até a estação de trem, onde vendia as suas coisas até umas 10h.
Terminado o alvoroço do embarque no trem, ela voltava para o seu lar a fim de
“ajeitar” o almoço e a casa. Assim que as crianças saíam para a escola, ela
retornava para a barraca, de onde só sairia às 20h. Sábados e domingos Maria
Joana estava livre, mas, de uns anos pra cá, eram os seus dias de pesadelo. Tudo
porque Edivaldo pegava o dinheiro que ela conseguia juntar, ia até o bar e só
voltava à noite. Bêbado, agredia ela e os filhos. Esse fato piorou com a
pandemia, especialmente porque ela deixou de ter o dinheiro “do bar”. Bruna,
estagiária da Defensoria Pública, é vizinha de Maria Joana e acompanha todo o
seu drama de longe. Um dia, Bruna, cansada de ouvir os gritos de Edivaldo, vai
até a porta da casa e ameaça chamar a polícia. Maria Joana sai de casa e pede
desesperadamente que não chame, dizendo que “tudo isso vai se ajeitar”. Sem
entender nada, Bruna obedece. Mas, no dia seguinte, sem a presença de
Edivaldo, questiona Maria Joana. E ela responde que, se a polícia vier, será
presa e perderá a guarda de seus filhos, pois está em condição irregular no
Brasil. Bruna leva o caso até o(a) Defensor(a) Público(a) da Comarca de Duque
de Caxias.
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir.
I. Segundo o direito internacional dos direitos humanos, é dever dos Estados
assegurar em todas as suas jurisdições o acesso igualitário dos imigrantes e suas
famílias nas mesmas condições de proteção e amparo que gozam os nacionais,
em particular, o acesso ao serviço social, à saúde, à educação, à justiça, ao
trabalho e emprego e à seguridade social. Considera-se imigrante para tal fim
toda pessoa que, devido a temor de perseguição de qualquer tipo, se encontra
fora do país de sua nacionalidade e não pode retornar. II. O(A) Defensor(a)
Público(a) poderá, independentemente da situação migratória, entrar com
pedido de medida protetiva, inclusive para afastar Edivaldo do lar, com base na
Lei Maria da Penha. III. O(A) Defensor(a) Público(a) deverá encaminhar Maria
Joana para a Defensoria Pública da União e, uma vez que tenha a situação
regularizada, entrar com o pedido de medida protetiva.
Considerando o diploma legal conhecido como Lei Maria da Penha (Lei nº
11.340/2006) e a jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre a violência
doméstica e familiar contra a mulher é possível afirmar que:
Alternativas
A) Os crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher
admitem tra
b) Caberia substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos,
nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher?
C) A caracterização da violência doméstica e familiar contra a mulher exige que
agressor e vítima coabitem ou ao menos tenham coabitado?
D)O crime de lesão corporal leve praticado contra mulher no âmbito doméstico
e familiar enseja a propositura de ação penal pública condicionada à
representação )

01) Questão de Direito Processual Penal – DOD e FGV – DOD – busca pessoal -
informativo 651 – 2019 - 24/01/2022
Questão: João passou pela catraca de uma das estações de metrô com uma
mochila nas costas, quando foi abordado por dois agentes de segurança privada
da sociedade de economia mista que administra esse meio de transporte no
Estado de São Paulo (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM).
Os seguranças afirmaram que o indivíduo demonstrou “certa preocupação” ao
passar por eles e, acreditando que se tratava de vendedor ambulante (atividade
proibida dentro dos vagões), os agentes de segurança realizaram revista pessoal
e localizaram no interior da mochila dois tabletes de maconha.
João foi denunciado e condenado por tráfico de drogas (art. 33 da Lei nº
11.343/2006), sentença mantida pelo TJ/SP.
Diante disso a defesa impetrou habeas corpus dirigido ao STJ alegando que a
apreensão da droga foi ilícita porque realizada em revista pessoal feita por
agentes de segurança particular.
a) essa busca foi lícita?
.

Rodada de Direito Penal – 20/01/2022 – base informativo 720 – Buscador do Dizer


Direito.
7) Direito Penal – Parte Geral

João foi sentenciado por roubo e o juiz de direito (Justiça Estadual) o condenou a 4 anos de
reclusão e mais 10 dias-multa no valor de meio salário-mínimo cada.

Depois do trânsito em julgado, o condenado foi intimado para pagar a pena de multa no
prazo de 10 dias, mas não o fez.

Diante disso, o escrivão da vara irá fazer uma certidão na qual constarão as informações
sobre a condenação e o valor da multa.

Resposta:

Rodada de Direito Penal– 20/01/2022 – base informativo 720 – Buscador do Dizer


Direito.

8 - Questão de Penal – Novidade – Cadeia de Custódia

Provas

Questão:
Alexandre foi preso em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o
tráfico (arts. 33 e 35 da Lei nº 11.343/2006), tendo sido apreendidos com ele 51g de
maconha e 72g de cocaína.

Na fase de inquérito policial, o perito apontou, no laudo de exame prévio de entorpecente,


que o material recebido estava em total inconformidade com relação à sua embalagem, já
que acondicionado em saco plástico utilizado para alimentos, fechado por nó e desprovido
de lacre.

Diante disso, a defesa suscitou a ilegalidade da prova que demonstraria a materialidade do


delito. Isso porque houve descumprimento daquilo que determina o art. 158-D do CPP,
inserido pela Lei nº 13.964/2019

1) Qual é a consequência decorrente da quebra da cadeia de custódia (break in the


chain of custody)?
9)Questão de Penal -

Estatuto do desarmamento (Lei 10.826/2003)

O crime de porte de arma de fogo, na modalidade transportar, admite participação?

O crime de porte de arma de fogo, seja de uso permitido ou restrito, na modalidade


transportar, admite participação.
STJ. 6ª Turma. REsp 1887992-PR, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 07/12/2021 (Info
721).

carro em que Fernando estava foi parado em uma blitz policial.

Ao revistarem o veículo, os policiais encontram 2 fuzis, calibre 7.65, de uso restrito.

Fernando afirmou que estava levando as armas para usar juntamente com Vinícius, que o
esperava em casa.

O Ministério Público denunciou Fernando e Vinícius pela prática do crime do art. 16 da Lei
nº 10.826/2003:

10)Questão de Penal – 20/01/2022 – Anistia, indulto

João foi condenado a 1 ano e 8 meses de reclusão pela prática do crime previsto no art. 33, §
4º, da Lei nº 11.343/2006, sendo a pena privativa de liberdade sido substituída por duas
penas restritivas de direitos.
A decisão transitou em julgado em agosto de 2017.
Em fevereiro de 2018, João requereu a concessão de indulto natalino argumentando que
ficou preso provisoriamente por 214 (duzentos e quatorze) dias. Assim, em 25 de dezembro
de 2017 (data prevista no Decreto), já havia cumprido mais de 1/5 da reprimenda imposta,
além de ser primário.

É possível se computar o tempo de prisão provisória para fins de cálculo do indulto


natalino do Decreto 9.246/96?

Anistia, graça e indulto:

- são formas de renúncia do Estado ao seu direito de punir;

- classificam-se como causas de extinção da punibilidade (art. 107, II, CP);


- a anistia, a graça e o indulto são concedidos pelo Poder Legislativo (no primeiro caso) ou
pelo Poder Executivo (nos dois últimos), mas somente geram a extinção da punibilidade
com a decisão judicial;

- podem atingir crimes de ação penal pública ou privada.

Anistia é um benefício concedido pelo Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da


República (art. 48, VIII, CF/88), por meio do qual se “perdoa” a prática de um fato
criminoso.

Normalmente, incide sobre crimes políticos, mas também pode abranger outras espécies de
delito.
A anistia é concedida por meio de uma lei federal ordinária.

Graça (ou indulto individual) e Indulto (indulto coletivo) -


Concedidos por Decreto do Presidente da República.
Apagam o efeito executório da condenação.

A atribuição para conceder pode ser delegada ao(s):

• Procurador Geral da República;

• Advogado Geral da União;

• Ministros de Estado.

Para concessão do indulto previsto no Decreto Presidencial nº 9.246/2017, pode ser


computado o tempo de prisão cautelar cumprido anteriormente à sua publicação, cuja
condenação transitou em julgado também antes do referido Decreto.

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