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Sobre os Sonhos

Profª Marianne Bonilha


Sonhos em Psicanálise ≠ Sonhos no misticismo
↓ ↓
Produto do próprio psiquismo Manifestação mística/espiritual
(formação inconsciente) (interpretações culturais)

Em 1900 Freud publica a “A Interpretação dos Sonhos”



Marco do lançamento da psicanálise
Freud apresenta que os sonhos são uma realização disfarçada de
desejo = cadeias de pensamentos/tendências que a própria pessoa
não sabe ou não pode admitir ter, que são alheios a vontade
consciente.
• Durante o sono com a consciência adormecida → relaxamento da
censura → baixa a defesa contra o desejo conflitante inconsciente

• Restos diurnos (memória recente) se articulam com determinadas


questões inconscientes
Para a formação do sonho são utilizados três mecanismos inconscientes:
1) Condensação: uma representação no lugar de várias outras, fusão de
elementos

2) Deslocamento: diferença de intensidade, substituição de parte por


outra.

3) Figurabilidade: condição de figuração derivada da capacidade de


transformar vários tipos de representação em imagens.
Em psicanálise não há uma simbologia universal dos sonhos.

Há uma interpretação singular para cada pessoa.

A interpretação é o próprio processo de reconstrução, feito em análise,
por meio das associações que levaram a formação do sonho.

Vários sentidos.
Conteúdo latente se refere ao aspecto totalmente inconsciente do
sonho, é o verdadeiro sonho.

Conteúdo manifesto se refere ao discurso feito sobre o sonho, a


contagem do sonho.

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