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Título: Os Sonhadores

Autor: António Mota

Biografia: Nasceu a 16 de julho de 1957 em Vilarelho, Ovil, no concelho de Baião, distrito do Porto.
Foi professor do Ensino Básico. O primeiro dos seus 96 livros foi “A aldeia das flores” publicado em
1979. Recebeu vários prémios, dos quais se destacam o Prémio da Associação Portuguesa de
Escritores (1983) para "O Rapaz de Louredo", o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e
Jovens (1990) para "Pedro Alecrim", o Prémio António Botto (1996) para "A Casa das Bengalas", o
Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (2006, categoria Livro Ilustrado) para
“Se eu fosse muito magrinho”.

Motivo da Escolha: O título despertou a minha atenção, uma vez que todos podem ser sonhadores
mas estes eram especiais porque têm um livro.

Resumo: Dois amigos que já não se viam há algum tempo e que se reencontram.

Um senhor que em tempos de liceu era conhecido por Rosas (mas que o seu nome verdadeiro era
Armando Rosas) vai até casa de um ex-colega de liceu que se dá pelo nome de Hermenegildo Sousa
(também mais conhecido por Gilinho). Nessa noite em que Rosas apareceu na casa do Sousa, a sua
mulher, Deolinda (mulher de Hermenegildo Sousa) estava grávida e estava a acabar de fazer o jantar
para os três.

Depois de ter comido, a Deolinda estava muito cansada e deitou-se. Nessa noite, os dois amigos,
começaram uma longa conversa pela madrugada fora. Eles falaram dos belos tempos de liceu e do
que faziam agora.

Nessa conversa toda veio a conversa da paixão que ambos tinham pela escrita. Rosas contou
então que escrevia crónicas para a “Flor do Tâmega” e para a Emissora Regional de Amarante. O
Gilinho disse também que continuava a escrever, mas que escrevia para a “gaveta”. O Sousa disse
que andava à volta de um livro que estava a escrever já havia algum tempo.

Quando o Rosas lhe perguntou como se chamava o livro, o Gilinho disse-lhe que chamava-se “ A
Coisa” porque ainda não sabia qual o título adequado para o livro. Rosas com toda a delicadeza
perguntou-lhe que tipo de livro era e o Hermenegildo respondeu-lhe que se tratava da vida.

Mas o Sousa achava que ninguém o ia ler por isso não valia a pena o livro ter tanta coisa…

Rosas disse-lhe que se houvesse um editor que podia editar o livro e vendê-lo. Antes de Rosas se ir
embora, pediu-lhe o livro e disse-lhe que o ia dactilografar. Quando Rosas voltou para a sua casa
começou a dactilografar o livro que o amigo tinha escrito…

O Rosas deixou de reparar nas horas e quando começou a sentir muita fome saiu para a rua para
comer, mas quando já estava bem perto do café, o relógio disse-lhe que eram 4:30 da madrugada.

A partir daí, a história desenrola-se contando então o livro que Gilinho escreveu (fuga do avô,
trabalho no Guilhermini Bicho, o sapateiro, Deolinda, vida na cidade, a amizade deles no liceu e os
estudos e a volta ao Plameiro). O livro falava muito da sua infância. Quando o livro estava prestes a
ser entregue ao Hermenegildo já dactilografado, o livro foi roubado…

Elementos Paratextuais: A máquina de escrever de Rosas, onde datilografou o livro de Gilinho.

Assunto abordado: A amizade e os sonhos de Gilinho que mudaram ao longo do tempo e a qualidade
de vida há alguns anos.
Personagem Preferida: Gilinho (justificar)

Personagem menos apreciada: Avó de Gilinho (avô e a fuga do pai de Gilinho)

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