Você está na página 1de 1

Reflexões pedagógicas no final do Império

No século XIX, alguns intelectuais, influenciados pelas ideias europeias e norte-americanas,


buscavam apresentar um modelo educacional que satisfazesse seus devidos interesses,
apresentando projetos de leis, criando escolas, além de promoverem significativo debate aberto
para a sociedade civil.

Mas os resultados não conseguiam satisfazer as espectativas impostas devido à distância entre a

teoria e a prática efetiva, isso se deu por diversos motivos entre eles: surto industrial, fortalecimento
da burguesia urbano-industrial, aceleração da política imigratória, abolição

da escravatura e por fim a queda da monarquia e a proclamação da República.

República. No campo educacional, a orientação positivista do ensino intensificava a luta pela escola
pública, leiga e gratuita, bem como pelo ensino das ciências, que sofreu grande desaprovação da
igreja católica.

Portanto, que nas últimas três décadas do século XIX tenha fermentado o debate sobre questões
propriamente metodológicas. Em algumas ocasiões foram instituídas as conferências pedagógicas,
com a intenção de difundir as ideias novas para professores, bem como para o público interessado.
Eram discutidos assuntos diversos, tais como higiene escolar, castigos corporais, atuação do Estado
na educação, formação de professores, escola popular etc.

Outras medidas foram tomadas, tais como o Congresso da Instrução, em 1883, por iniciativa do
próprio imperador Pedro II. Que com isso se tornou comum debates, a criação de museus e de
biblioteca por todo o país.

Você também pode gostar