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PRÁTICAS

Carvalho Fernandes – livro útil para perceber melhor Menezes Cordeiro. (Tomo II).

1. Núcleo normativo fundamental, núcleo da declaração (217º e seguintes)


Livro I
Titulo II
Subtítulo III
i) Declaração negocial, ou seja, a positivação da vontade. É tratada nos artigo 217 a
279, sendo estudada
1. A natureza (217 – 218)
a) Expressa
b) Tácita
2. A forma (219 – 223)
a) Formal
b) Informal
3. O processo (224 – 235) PPV
4. A interpretação e integração (236 – 239) PPV
5. As patologias da declaração (240 – 257):
a) Divergência entre a vontade e a declaração (240 – 250)
 Intencionais
o Simulação (240 – 243)
o Reserva mental (244)
o Declarações não sérias (245) – não existência
 Não intencional – anulabilidade
o Falta de consciência
o Coação física (246)
o Erro obstáculo (247 – 250)
b) Vícios da vontade
 Erro vicio (247; 251 – 254)
o Erro sobre as características objetivas do objeto
o Erro sobre a base do negócio
 Coação moral (255 – 256)
 Incapacidade acidental (257)
6. Prolongamento da vontade (258 – 269)
ii) O próprio do negocio jurídico, sendo estudadas
1. Clausulas típicas
a) Condição (270 – 277)
b) Termo (278 – 279)
c) Modo
2. Objeto do negócio
a) Requisitos (280)  Manel de Andrade chamava a este artigo,
“ordem pública”, mas nas suas revisões foi esquecido o artigo
281, permanecendo esta denominação
b) Limites (281 – 284)
c) Invalidades (285 – 294)
d) Atos jurídicos stricto sensu (295)
3. Tempo
a) Prazos (296 – 299)
b) Prescrição (300 – 327)
c) Caducidade (328 – 333)

Para S. Tomás de Aquino, um ato humano é voluntário se


 Aderir aos meios
 Tiver uma intenção
 E deseje chegar a um fim

CASO PRÁTICO I

Este caso é uma categoria não negocial, chamado de gentlemen agreement (“negócios de
cavalheiros”), ou negócios de pura obsequiosidade. Não têm relevância jurídica, mas alguns destes
negócios podem permitir a tutela dos direitos. Judicialmente inexigível, mas cujo cumprimento.

CASO PRÁTICO II

a) Perfilhação  ato jurídico em sentido estrito, os efeito são indisponíveis. Às vezes é


inserido em negócios jurídicos. Clausula típica do testamento.
b) Escolha de domicílio  ato jurídico. Há domicilio voluntário e legal, sendo de
diferenciar estes. Legal nem é um ato jurídico, só voluntario/profissional.
c) Sentença judicial  facto jurídico em sentido estrito. Não tem liberdade de estipulação
nem celebração.
d) Adoção de um animal abandonado  ato jurídico em sentido estrito. É uma aquisição a
non domino. 1318º CC

CASO PRÁTICO III

Denuncia é uma forma de cessação de contratos sem termo, em oposição à cessação. A


denuncia não é um negocio jurídico, pois não há uma liberdade de estipulação. No entanto ainda é
um ato que é abrangida pela natureza do negocio. Negocio jurídico unilateral. A declaração de
denuncia é recipienda, produzindo efeitos logo, não dependendo de aceitação. Negocio conjunto,
implicando que o direito será obrigatoriamente exercido pelos sujeitos igualmente. Interesse
conjunto fictício, pois será concordado previamente.

CASO PRÁTICO FICHA I – 2º

Validez da proposta (completa...) Artigo 218º silencio como modalidade de declaração negocial significa
uma absoluta omissão de conduta (nada se diz e nada se faz), que exprime uma certa manifestação de
vontade. O contrato foi celebrado e a posse da casa do Alentejo passa para isabel, assim que isabel está em
incumprimento da sua obrigação com Marta. Discute-se se seja necessário uma declaração de acordo de
isabel em celebrar um contrato por silencio.
Hipótese 1- neste caso estamos a recorrer a uso, como referido o artigo. No artigo 3º/1 assiste-se à
juridificação dos usos (insere IED estudo) que servem para o silencio, no entanto não significa que todo
silencio seja relevante, sempre que houvesse um uso nesse sentido: sem necessidade de outro preceito
jurificador. As razoes são sistemáticas e sinépicas:
1. O CC não eu valor ao uso na interpretação e da integração da declaração negociais.
2. As pessoas podem, independentemente da sua vontade ficarem vinculadas a situações jurídicas d tipo
negocial.

Num negocio formal o silencio não é valido, mesmo seja assim convencionado, já que as normas
relativas à forma são normas com valor supletivo. As partes por vontade delas não podem afastar as normas
formais. Como o silencio não é uma declaração, não pode ser utilizado num negocio formal. A convenção
sobre o silencio deveria respeitar o artigo 285º. Quando a convenção foi estipulada, no entanto, elas estavam
tacitamente a declarar que a cada proposta segundo estas líneas, ela iria tacitamente aceitar. Deduz-se a
vontade, mas ainda existe

217º/2 – caracter formal não impede que se declare tacitamente, desde que se respeite a forma.

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