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Vontade e a Declaração
Prof. Doutor André Gonçalo Dias Pereira
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
Presidente do Centro de Direito Biomédico
Vice-Presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida
Enumeração das Divergências
• Divergência intencional
• Simulação – 240.º
• Reserva mental – 244.º
• Declarações não sérias – 245.º
• 2. Se, porém, o negócio dissimulado for de natureza formal, só é válido se tiver sido observada a
forma exigida por lei.
Efeitos da simulação absoluta
• 240/2 - O negócio simulado é nulo.
• Haverá um negócio latente válido se as partes fizeram constar as declarações que integram o seu
núcleo essencial de uma contradeclaração (escrito de reserva ou de ressalva) com os requisitos
formais para esse negócio
• Ex. comodato/ arrendamento
• E se o negócio simulado tem a forma exigida, mas não a tem o negócio dissimulado? (simulação de venda/ doação
real)
• Como interpretar o art. 241.º?
• Tese A – nulidade por vício de forma (Beleza dos Santos) – jus strictum; maior segurança jurídica
• Tese B – validade por aproveitar a forma do negócio simulado (Manuel de Andrade) – salvar os efeitos práticos do negócio
• PROVA DOCUMENTAL
• CONFISSÃO
SIMULAÇÃO E TERCEIROS
• QUAISQUER PESSOAS, TITULARES DE UMA RELAÇÃO, JURIDICA OU PRATICAMENTE AFETADA PELO NEGÓCIO
SIMULADO (E QUE NÃO SEJAM OS PRÓPRIOS SIMULADORES OU OS SEUS HERDEIROS (DEPOIS DA MORTE DO DE CUJUS)
• TERCEIROS DE BOA-FÉ
• NEGÓCIO ONEROSO OU GRATUITO
• QUALQUER COISA (MÓVEL OU IMÓVEL); NÃO EXIGE REGISTO, DISPENSA O DECURSO DO PRAZO DE 3 ANOS REFERIDO NO
291/3; PROTEGE TERCEIROS COM BOA-FÉ COM CULPA
• Prova – livre
• Confissão, documentos, testemunhas, presunções, etc.