Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
www.pontodosconcursos.com.br 1
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
- Erro sobre a natureza do ato negocial (error in ipso negotio): ocorre quando a pessoa
que pratica determinado negócio interpreta mal a realidade e acaba praticando outro tipo
de negócio.
Ex: A, com a intenção de vender um imóvel a B, acaba realizando uma doação.
- Erro sobre o objeto principal da declaração (error in ipso corpore): ocorre quando
atingir o objeto principal da declaração em sua identidade , isto é, o objeto não é o
pretendido pelo agente.
Exs: se um contratante supõe estar adquirindo um lote de terreno de excelente localização,
quando na verdade está comprando um situado em péssimo local; pensar estar adquirindo
um quadro de Portinari, quando na realidade é de um outro pintor.
- Erro sobre a qualidade essencial do objeto (error in corpore): ocorrerá este erro
substancial quando a declaração enganosa de vontade recair sobre a qualidade essencial
do objeto.
Exs: se a pessoa pensa adquirir um relógio de prata que, na realidade, é de aço; adquirir
um quadro a óleo, pensando ser de um pintor famoso, do qual constava o nome na tela,
mas que na verdade era falso.
- Erro de direito (error juris): ocorre quando o agente emite uma declaração de vontade no
pressuposto falso de que procede conforme a lei.
Exs: “A” realiza a compra e venda internacional da mercadoria “X” sem saber que sua
exportação foi proibida legalmente; “A” adquire de “B” o lote “X” ignorando que lei municipal
proibia loteamento naquela localidade.
www.pontodosconcursos.com.br 2
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
1. (ESAF – Auditor Fiscal – AFRFB – 2009) “A” adquire de “B” o lote “X” do Recanto
Azul, ignorando que lei municipal proibia loteamento naquela localidade. Tal compra
e venda poderá ser anulada, por ter havido erro:
a) sobre a natureza do ato negocial.
b) substancial sobre a qualidade essencial do objeto.
c) de direito.
d) por falso motivo.
e) sobre o objeto principal da declaração.
2. Erro escusável ou justificável é aquele que, em face das circunstâncias do negócio, não
poderia ser percebido por pessoa de diligência normal ou atenção ordinária. Também é
chamado de erro invencível ou insuperável. Para aferir se um erro é escusável ou não,
adota-se o critério do homem médio da sociedade como referência para tal. Entretanto, a
Profª. Maria Helena Diniz diz que: “há quem ache, contudo, que na sistemática do art. 138
é irrelevante ser ou não escusável o erro, porque o dispositivo adota o princípio da
confiança (Enunciado n. 12 da I Jornada de Direito Civil do CJF)”. O erro inescusável é
aquele superável pela pessoa com diligência normal.
Gabarito: Certa.
www.pontodosconcursos.com.br 3
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
3. Erro real é o que recai sobre o objeto do negócio jurídico (sobre a coisa) e não
simplesmente sobre o nome ou sobre qualificações. Além disso, o erro real provoca efetivo
prejuízo para o interessado.
IMPORTANTE !!!
Boa parte da doutrina defende que para o ERRO provocar a anulação de um ato
negocial, ele deve ser:
1) SUBSTANCIAL,
2) ESCUSÁVEL, e
3) REAL.
O erro de cálculo é um erro acidental (não anula o ato negocial) que recai sobre
dados aritméticos de uma conta. Tal erro não causa a anulabilidade do negócio jurídico,
pois pode ser corrigido.
Gabarito: Letra C
O erro quanto ao fim colimado está relacionado com o motivo do negócio e, não
sendo determinante do negócio, não pode ser considerado essencial; consequentemente,
não poderá acarretar a anulação do ato negocial. É o que diz o artigo 140 do CC.
www.pontodosconcursos.com.br 4
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Gabarito: Errada. O erro acidental não é causa de anulabilidade do ato negocial. Para
anular o negócio jurídico, o erro deve ser substancial.
www.pontodosconcursos.com.br 5
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Não pode ser dolo pois a vítima se enganou sozinha, sendo cabível apenas o erro.
Gabarito: Letra D.
a) dolo principal ou essencial (art. 145 do CC): é aquele que dá causa ao negócio
jurídico, sem o qual ele não se teria concluído, acarretando a anulabilidade do ato negocial.
Art. 145 do CC - São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua
causa.
b) dolo acidental (dolus incidens) (art. 146 do CC): é o que leva a vítima a realizar o
negócio jurídico, porém em condições mais onerosas ou menos vantajosas, não afetando
sua declaração de vontade, embora venha provocar desvios. Não é causa de anulabilidade
por não interferir diretamente na declaração de vontade.
www.pontodosconcursos.com.br 6
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
7. (ESAF - Fiscal do Trabalho – 1998) O dolo que leva a vítima a realizar o ato
negocial, porém em condições mais onerosas ou menos vantajosas, não afetando
sua declaração de vontade, nem influindo diretamente na realização daquele ato, que
seria praticado independentemente do emprego de artifício astucioso, designa-se
a) dolus bônus
b) dolo acidental
c) dolus malus
d) dolo principal
e) dolo recíproco
Pelo fato do negócio se realizar com ou sem o dolo, não tendo a sua manifestação
de vontade afetada, trata-se do dolo acidental que não é causa de anulabilidade do ato
negocial.
Gabarito: Letra B.
O erro substancial sim, mas o dolo acidental não é causa de anulabilidade do ato
negocial. O erro não obriga a indenização por perdas e danos, porém, o dolo, sendo
essencial ou acidental, acarreta o dever de indenizar perdas e danos.
Gabarito: Errada.
c) dolo bônus: é a conversa enganosa tolerada no mundo dos negócios pelo fato da
vítima, com um pouco de atenção, ter condição de perceber o induzimento. Como
exemplo, temos o comprador que subestima o objeto que está comprando, ao passo que o
vendedor realça as qualidades da coisa a ser vendida. Não é causa de anulabilidade por
não interferir diretamente na declaração de vontade.
www.pontodosconcursos.com.br 7
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Gabarito: Certa.
d) dolo malus ou grave: é o artifício fraudulento, exagerado, não tolerado no mundo dos
negócios. Como exemplo, temos o vendedor que altera a aparência externa da coisa para
poder vendê-la. É a principal causa de anulação do negócio jurídico.
f) dolo negativo (art. 147 do CC): é aquele resultante de uma omissão intencional, de um
não fazer, para induzir um dos contratantes. (conduta negativa). Pode acarretar a anulação
do ato negocial se for o motivo determinante (dolo principal). Se for acidental enseja,
apenas, perdas e danos.
Art. 147 do CC - Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das
partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui
omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.
10. (ESAF - SERPRO - Analista – 2001) Se alguém fizer seguro de vida, omitindo
moléstia grave, e vier a falecer poucos meses depois, vindo a prejudicar a
seguradora e a beneficiar os sucessores, ter-se-á a configuração de:
a) dolo positivo.
b) dolo acidental.
c) simulação relativa subjetiva.
d) simulação absoluta.
e) dolo negativo.
Gabarito: Letra E.
11. (ESAF - Auditor – TCE-PR – 2003) Se alguém fizer seguro de vida, omitindo
moléstia grave, e vier a falecer poucos meses depois, havendo prova da intenção de
prejudicar a seguradora e beneficiar seus sucessores, ter-se-á a configuração de:
a) dolo.
b) simulação relativa subjetiva.
c) simulação absoluta.
d) reserva mental.
www.pontodosconcursos.com.br 8
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Não, não é erro de digitação, esta é mais uma questão “inédita” da ESAF.
Obs: Para efeitos de orientação ao candidato, no livro da Profª. Maria Helena Diniz
encontra-se como exemplo de dolo negativo o citado na questão. Por que será?
Gabarito: Letra A.
h) dolo de terceiro: é aquele oriundo de uma terceira pessoa que não é parte no negócio
jurídico. Só será causa de anulabilidade do negócio jurídico quando a parte beneficiada
souber ou tiver a possibilidade de saber sobre a sua existência, tal como no caso de
terceiro que utiliza o artifício a mando de um dos contratantes (art. 148 do CC).
Art. 148 do CC - Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se
a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário,
ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e
danos da parte a quem ludibriou.
12. (ESAF - CGU – Correição – 2006) Se A adquire de B uma obra de arte, por
influência de C que o convence de sua raridade, sem que B, ouvindo tal disparate,
alerte o comprador, o negócio é suscetível de anulação por
a) dolo negativo.
b) lesão.
c) simulação relativa objetiva.
d) reserva mental.
e) dolo de terceiro.
Como a parte beneficiada ouviu a influência exercida por C, então ela sabia do
dolo, desta forma, o ato negocial pode ser anulado, nos termos das explicações anteriores.
Gabarito: Letra E.
www.pontodosconcursos.com.br 9
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
c) dissimulação.
d) simulação absoluta.
e) dolo incidente.
Outra questão “inédita”. Dessa vez a repetição da questão ocorreu no mesmo ano
(2006).
Gabarito: Letra A.
Art. 148 do CC - Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a
parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário,
ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e
danos da parte a quem ludibriou.
Ou seja, imagine que “A” compre um quadro de “B”, pelo fato de “C” ter falado
falsamente que se tratava de uma obra de arte da antiguidade muito valiosa. Pois bem,
caso “B” saiba do dolo de “C”, ambos respondem pelas perdas e danos de forma solidária;
porém, caso “B” não tenha conhecimento do artifício, apenas “C” responderá pelas perdas
e danos.
Sobre o dolo bilateral (de ambas as partes) é interessante lermos o art. 150 do
CC.
Art do CC - 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo
para anular o negócio, ou reclamar indenização.
www.pontodosconcursos.com.br 10
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Conclui-se que o dolo bilateral não é capaz de anular o negócio jurídico, tampouco
gerar indenização por perdas e danos.
Outro artigo interessante é o art. 149 do CC.
LEGAL
responsabilidade do representado
Ex: pais, tutores,
limitada ao proveito obtido com o dolo.
DOLO DO curadores, etc.
A coação é uma pressão física ou moral exercida sobre alguém para induzi-lo à
prática de um determinado negócio jurídico. Trata-se de violência ou ameaça que infringe a
liberdade de decisão do coagido, tornando-se mais grave que o dolo, pois este afeta
apenas a inteligência da vítima. Pode ser física ou moral.
Art. 151 do CC - A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que
incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua
família, ou aos seus bens.
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o
juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
www.pontodosconcursos.com.br 11
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
uma das partes seja totalmente eliminada. Segundo a Profª. Maria Helena Diniz, é uma
causa de nulidade absoluta do negócio jurídico. Mas há quem diga que, em decorrência
da ausência de vontade, acarreta a inexistência do ato negocial. Ou seja, a posição não é
pacífica. Uma das razões pelo “debate” é que o assunto não é tratado no Código Civil.
Ex: se alguém segurar a mão da vítima, apontando-lhe uma arma e forçando-a a assinar
um determinado documento.
- Coação moral (vis compulsiva): ocorre quando a vítima sofre uma grave ameaça,
indutiva da prática do negócio jurídico, podendo, porém, optar entre o ato e o dano, com
que é ameaçada. Ou seja, não obstante a chantagem do autor, a vítima conserva
relativamente a sua vontade. É a coação tratada no Código Civil e que pode ser causa de
anulabilidade (nulidade relativa) do negócio jurídico.
Ex: o assaltante que ameaça a vítima dizendo: “a bolsa ou a vida”.
Art. 154 do CC - Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela
tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá
solidariamente com aquele por perdas e danos.
Art. 155 do CC - Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem
que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da
coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto.
A coação de terceiro é a oriunda de uma pessoa que não figura como parte no
negócio jurídico. Como exemplo, temos A coagindo B a vender sua casa para C. Assim
como no dolo de terceiro, acarretará a anulabilidade do ato negocial se a parte beneficiada
souber ou dever saber da ameaça.
Conclui-se que nos casos de coação de terceiro e dolo de terceiro, é necessário
que a parte beneficiada tenha conhecimento do respectivo vício para que seja possível a
nulidade relativa.
Gabarito: Errada.
www.pontodosconcursos.com.br 12
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
www.pontodosconcursos.com.br 13
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
a) doente que concorda com altos honorários exigidos pelo médico cirurgião;
b) venda de bens abaixo do preço para levantar o dinheiro necessário ao resgate do
seqüestro do filho ou para pagar uma cirurgia médica urgente;
c) promessa de recompensa ou doação de quantia vultosa feita, por um acidentado, a
alguém, para que o salve, etc.
17. (ESAF - BACEN - Procurador – 2002) Um pai tem seu filho seqüestrado, paga
vultosa soma de resgate, vendendo jóias a preço inferior ao mercado, a quem tenha
conhecimento do fato, aproveitando-se da situação, valendo-se do terror alheio. Tal
venda será suscetível de anulação por:
a) coação
b) lesão
c) reserva mental
d) dolo
e) estado de perigo
18. (ESAF - TCU – Analista de Controle Externo – 2006) “A”, tendo seu filho “B” sido
seqüestrado, paga vultosa soma de resgate. Para tanto “A” teve de vender obras de
arte a preço inferior ao do mercado a “C”. Essa venda poderá ser anulada desde que
“C”, aproveitando-se da situação, tenha conhecimento da grave circunstância em
que “B”, filho de “A”, se encontra, alegando-se que houve
a) coação.
b) estado de perigo.
www.pontodosconcursos.com.br 14
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
c) dolo.
d) lesão.
e) erro.
Gabarito: Letra D. Outro clássico exemplo de estado de perigo citado no livro da Profª.
Maria Helena Diniz.
www.pontodosconcursos.com.br 15
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Art. 157 do CC - Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou
por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.
§ 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo
em que foi celebrado o negócio jurídico.
§ 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente,
ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
Para exemplificar: alguém prestes a ser despejado procura um imóvel para abrigar
a sua família e exercer seu negócio profissional, e o proprietário, mesmo não tendo
conhecimento do fato, eleva o preço do aluguel. Ou então, a pessoa que, para evitar a
falência, vende imóvel seu a preço inferior ao de mercado, em razão da falta de
disponibilidade líquida para pagar seus débitos.
( ) 21. (ESAF - Advogado do IRB - 2006) O estado de perigo e a lesão são atos
prejudiciais praticados em estado de necessidade, visto que na base do estado de
perigo há risco patrimonial e na da lesão tem-se risco pessoal.
A assertiva está invertida. No estado de perigo existe risco pessoal, enquanto que
na lesão o risco é patrimonial.
Gabarito: Errada.
IMPORTANTE !!!!
- ESTADO DE PERIGO: decorre do risco de dano a uma pessoa;
- LESÃO: decorre do risco de dano ao patrimônio.
www.pontodosconcursos.com.br 16
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
IMPORTANTE !!!!
Lesão enorme: lucro exorbitante;
Lesão especial (CC): lucro exorbitante + necessidade ou inexperiência;
Lesão usurária: lucro exorbitante + necessidade ou inexperiência + má-fé (dolo).
Gabarito: Certa. A única lesão que não dispensa a verificação de dolo de aproveitamento
pela parte aproveitadora é a lesão usurária.
24. (ESAF – TRT 7a Região – Juiz Substituto – 2005) A lesão especial acarreta
anulabilidade do negócio, permitindo-se, porém, para evitá-la:
a) a dispensa da verificação do dolo da parte que se aproveitou.
b) a comprovação da culpabilidade do beneficiado e apreciação da desproporção
das prestações, segundo valores vigentes ao tempo da celebração do negócio pela
técnica pericial.
c) a prova da premência de necessidade da inexperiência e da desproporção das
prestações.
www.pontodosconcursos.com.br 17
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
IMPORTANTE !!!!
Para o negócio jurídico ser anulado pelo dolo de terceiro ou pela coação de terceiro
é necessário que a outra parte tenha conhecimento, mas o mesmo não ocorre na
lesão especial (adotada pelo CC).
A fraude contra credores (vício social) constitui a prática maliciosa pelo devedor
insolvente (aquele cujo patrimônio passivo é superior ao patrimônio ativo) de atos que
desfalcam o seu patrimônio, com o fim de colocá-lo a salvo de uma execução por dívidas
em detrimento dos direitos creditórios alheios. Segundo a Profª. Maria Helena Diniz possui
dois elementos:
1) eventus damini (elemento objetivo): é todo ato prejudicial ao credor por tornar o
devedor insolvente ou por ter sido realizado em estado de insolvência, ainda quando o
ignore, ou ante o fato de a garantia tornar-se insuficiente depois de executada; e
2) consilium fraudis (elemento subjetivo): é a má-fé, a intenção de prejudicar do
devedor ou do devedor aliado a terceiro, ilidindo os efeitos da cobrança.
São suscetíveis de fraude os seguintes negócios jurídicos:
1) à título oneroso (art. 159 do CC) Î ex: vender imóvel em data próxima ao vencimento
das obrigações e inexistirem outros bens para quitar a dívida.
2) à título gratuito e remissões de dívidas (art. 158 do CC) Î ex: doação de bens e
perdão de dívidas. Através dos atos especificados, o devedor insolvente prejudica os
credores, pois reduzirá ainda mais as condições para saldar as suas dívidas.
www.pontodosconcursos.com.br 18
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos
dos seus direitos.
§ 1o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.
§ 2o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação
deles.
3) pagamento de dívida ainda não vencida, estando o devedor insolvente (art. 162 do
CC) Î consiste em privilegiar o pagamento a um credor que tem uma dívida ainda não
vencida. Neste caso, os outros credores poderão ingressar com uma ação contra o credor
que recebeu.
Ressalta-se que, nos termos do art. 158 do CC, para a ocorrer a anulação do
negócio jurídico de transmissão gratuita de bens ou de remissão (perdão) de dívidas, a lei
exige, apenas, a presença do elemento objetivo (eventus damini), não sendo necessário
ocorrer consilium fraudis (intenção de prejudicar credores). Tal conclusão decorre da
expressão: “ainda quando o ignore”. (ver questão 24)
Entretanto, tratando-se de contratos onerosos e demais, faz-se necessária a
comprovação do consilium fraudis para acarretar a anulação, sob pena de se manter a
validade do ato negocial (art. 159 do CC).
www.pontodosconcursos.com.br 19
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Para exemplificar melhor a fraude contra credores, veja o esquema a seguir que
tem como base um balanço patrimonial, onde o ATIVO = PASSIVO + PAT LÍQUIDO:
ATIVO PASSIVO
O outro vício social, além da fraude contra credores, é a simulação que representa
um acordo de vontade entre as partes para dar existência real a um negócio jurídico
fictício, ou então para ocultar o negócio jurídico realmente realizado, com o objetivo de
violar a lei ou enganar terceiros. Conclui-se que são necessários três requisitos para a
simulação:
- acordo entre as partes, ou com a pessoa a quem ela se destina;
- declaração enganosa de vontade; e
- intenção de enganar terceiros ou violar a lei.
São espécies de simulação:
www.pontodosconcursos.com.br 20
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
27. (ESAF – AGU – 1998) Se um proprietário de uma casa alugada que, com intenção
de facilitar a ação de despejo contra seu inquilino, fingir vendê-la a terceiro, para que
este, residindo em imóvel alheio, tenha maior possibilidade de vencer aquela
demanda, configurada está a simulação
a) inocente
b) relativa objetiva
c) absoluta
d) maliciosa
e) relativa subjetiva
As partes tinham como objetivo não realizar qualquer negócio jurídico. Dessa
forma, tivemos uma venda fictícia e, por isso, configurou-se a simulação absoluta,
Gabarito: Letra C
28. (ESAF – PGFN – Procurador – 2007) João, ante o incessante pedido de parentes
para que venha a prestar fiança ou aval, passa, para pôr fim àquele “assédio”, seus
bens para Pedro, seu amigo, fazendo com que não haja em seu nome lastro
patrimonial, tornado-lhe impossível a prestação de qualquer garantia real ou
fidejussória. Nesse caso hipotético, configurou-se
a) simulação relativa subjetiva.
b) reserva mental.
c) simulação relativa objetiva.
d) dolo principal.
e) simulação absoluta.
www.pontodosconcursos.com.br 21
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
João não tinha a intenção de transferir os bens para o seu amigo. Dessa forma,
pelo fato de não haver a intenção de celebrar qualquer negócio jurídico, configurou-se uma
simulação absoluta.
Gabarito: Letra E.
b) Simulação relativa: ocorre quando uma pessoa, sob a aparência de um negócio fictício,
pretende realizar outro que é o verdadeiro, diferente, no todo ou em parte, do primeiro. Ou
seja, há nessa espécie de simulação, dois contratos, um aparente (simulado) e um real
(dissimulado), sendo este o realmente desejado pelas partes. Como exemplo temos o
homem casado que faz a doação de um imóvel a sua “amante”, mas providencia a
lavratura de uma escritura de compra e venda. Neste caso a simulação é relativa porque
existe um ato simulado (compra e venda) praticado para esconder um ato dissimulado
(doação). Vejamos o art. 167 do CC que trata da simulação relativa:
( ) 29. (ESAF - Agente Fiscal – PI – 2001) A simulação relativa dá-se quando uma
pessoa, sob aparência de um negócio fictício, pretende realizar outro que é o
verdadeiro, diverso, no todo ou em parte, do primeiro.
www.pontodosconcursos.com.br 22
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
II. Simulação relativa objetiva: ocorre quando o negócio jurídico (NJ) contém
declaração não verdadeira a respeito do seu objeto, tal como uma escritura pública
de compra e venda com preço inferior ao real para burlar o fisco através do
pagamento de um imposto menor.
31. (ESAF - BACEN - Procurador – 2002) Venda realizada a terceiro para que
transmita a coisa a descendente do alienante, a quem se tem a intenção de transferi-
la desde o início, é suscetível de ser anulada em razão de:
a) simulação relativa subjetiva.
b) dolo de terceiro.
c) dolo de ambas as partes.
d) simulação absoluta.
e) simulação relativa objetiva.
www.pontodosconcursos.com.br 23
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Gabarito: Letra A.
c) Simulação inocente: é a que não objetiva violar a lei ou prejudicar terceiro. É o que
ocorre na doação mascarada feita por um homem solteiro a sua concubina. Parte da
doutrina entende que por não prejudicar terceiro, deve ser considerada. Entretanto, o
Conselho da Justiça Federal entende o contrário, conforme exteriorizado na III Jornada de
Direito Civil, através do Enunciado 152: “Toda simulação, inclusive a inocente, é
invalidante”.
Exs: situação em que o de cujus antes de falecer, sem herdeiros necessários, simula
venda aparente a terceira pessoa a quem pretende deixar um legado; a prática do “Fica”,
documento muito utilizado no Mato Grosso do Sul, em que uma das partes recebe dinheiro
e declara ter recebido gado, que se obriga a devolver.
d) Simulação maliciosa: é a que objetiva fraudar a lei ou prejudicar terceiros. Nesse caso
o ato será nulo.
www.pontodosconcursos.com.br 24
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Gabarito: Letra A.
www.pontodosconcursos.com.br 25
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
falar que o ato é anulável, porém sem estabelecer prazo decadencial, este será de dois (2)
anos contados da conclusão do ato.
O erro da questão está na expressão “sem cominar sanção”, quando o certo seria
“sem estabelecer prazo”.
Gabarito: Errada.
É imediata, ou seja, o ato é invalido desde É diferida, ou seja, o ato produz efeitos
a sua declaração, sendo a sentença enquanto não for anulado, sendo a sentença
meramente declaratória com eficácia ex desconstitutiva com eficácia ex nunc.
tunc. SENTENÇA DE SENTENÇA
NULIDADE NEG. JUR. ANULATÓRIA
NEG. JUR.
VALIDADE INVALIDADE
INVALIDADE INVALIDADE
www.pontodosconcursos.com.br 26
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
O juiz deve pronunciar de ofício a nulidade absoluta, sendo vedado tal ato na
nulidade relativa (anulabilidade). Em desacordo com o art. 168 do CC que trata da nulidade
absoluta.
Art. 168 do CC - As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por
qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do
negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido
supri-las, ainda que a requerimento das partes.
Gabarito: Errada.
Gabarito: Errada. A nulidade absoluta pode ser decretada de ofício pelo juiz.
www.pontodosconcursos.com.br 27
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Art. 172 do CC - O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de
terceiro.
Gabarito: Certa.
Em desacordo com o art. 169 do CC, pois a apenas a nulidade relativa é suscetível
de confirmação (ratificação pelas partes do negócio jurídico) e convalidação
(aproveitamento do negócio jurídico).
Gabarito: Errada.
Art. 177 do CC - A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se
pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente
aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.
www.pontodosconcursos.com.br 28
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Art. 170 do CC - Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro,
subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam
querido, se houvessem previsto a nulidade.
( ) 43. (ESAF - Advogado do IRB - 2006) O novel Código Civil não admite a
conversão do ato nulo em outro de natureza diferente.
( ) 44. (ESAF - Analista Judiciário – TRT 7ª Região – 2003) O direito brasileiro não
admite a conversão do ato negocial nulo.
Para finalizar a aula de hoje, segue uma tabela com as definições de convalidação,
confirmação e conversão.
www.pontodosconcursos.com.br 29
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
Terminamos por aqui. A seguir temos alguns exercícios para a revisão da aula que
foi bastante complexa.
O representante, por representar uma das partes contratantes, não pode ser
considerado um terceiro na relação negocial.
Gabarito: Errada.
www.pontodosconcursos.com.br 30
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
www.pontodosconcursos.com.br 31
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
b) dolo acidental.
c) erro de cálculo.
d) erro acidental in qualitate.
e) dolus bonus.
www.pontodosconcursos.com.br 32
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
7. (ESAF - Fiscal do Trabalho – 1998) O dolo que leva a vítima a realizar o ato
negocial, porém em condições mais onerosas ou menos vantajosas, não afetando
sua declaração de vontade, nem influindo diretamente na realização daquele ato, que
seria praticado independentemente do emprego de artifício astucioso, designa-se
a) dolus bônus
b) dolo acidental
c) dolus malus
d) dolo principal
e) dolo recíproco
10. (ESAF - SERPRO - Analista – 2001) Se alguém fizer seguro de vida, omitindo
moléstia grave, e vier a falecer poucos meses depois, vindo a prejudicar a
seguradora e a beneficiar os sucessores, ter-se-á a configuração de:
a) dolo positivo.
b) dolo acidental.
c) simulação relativa subjetiva.
d) simulação absoluta.
e) dolo negativo.
www.pontodosconcursos.com.br 33
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
11. (ESAF - Auditor – TCE-PR – 2003) Se alguém fizer seguro de vida, omitindo
moléstia grave, e vier a falecer poucos meses depois, havendo prova da intenção de
prejudicar a seguradora e beneficiar seus sucessores, ter-se-á a configuração de:
a) dolo.
b) simulação relativa subjetiva.
c) simulação absoluta.
d) reserva mental.
e) simulação relativa objetiva.
12. (ESAF - CGU – Correição – 2006) Se A adquire de B uma obra de arte, por
influência de C que o convence de sua raridade, sem que B, ouvindo tal disparate,
alerte o comprador, o negócio é suscetível de anulação por
a) dolo negativo.
b) lesão.
c) simulação relativa objetiva.
d) reserva mental.
e) dolo de terceiro.
www.pontodosconcursos.com.br 34
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
17. (ESAF - BACEN - Procurador – 2002) Um pai tem seu filho seqüestrado, paga
vultosa soma de resgate, vendendo jóias a preço inferior ao mercado, a quem tenha
conhecimento do fato, aproveitando-se da situação, valendo-se do terror alheio. Tal
venda será suscetível de anulação por:
a) coação
b) lesão
c) reserva mental
d) dolo
e) estado de perigo
18. (ESAF - TCU – Analista de Controle Externo – 2006) “A”, tendo seu filho “B” sido
seqüestrado, paga vultosa soma de resgate. Para tanto “A” teve de vender obras de
arte a preço inferior ao do mercado a “C”. Essa venda poderá ser anulada desde que
“C”, aproveitando-se da situação, tenha conhecimento da grave circunstância em
que “B”, filho de “A”, se encontra, alegando-se que houve
a) coação.
b) estado de perigo.
c) dolo.
d) lesão.
e) erro.
www.pontodosconcursos.com.br 35
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
( ) 21. (ESAF - Advogado do IRB - 2006) O estado de perigo e a lesão são atos
prejudiciais praticados em estado de necessidade, visto que na base do estado de
perigo há risco patrimonial e na da lesão tem-se risco pessoal.
24. (ESAF – TRT 7a Região – Juiz Substituto – 2005) A lesão especial acarreta
anulabilidade do negócio, permitindo-se, porém, para evitá-la:
a) a dispensa da verificação do dolo da parte que se aproveitou.
b) a comprovação da culpabilidade do beneficiado e apreciação da desproporção
das prestações, segundo valores vigentes ao tempo da celebração do negócio pela
técnica pericial.
c) a prova da premência de necessidade da inexperiência e da desproporção das
prestações.
d) a oferta de suplemento suficiente, inclusive em juízo, para equilibrar as
prestações, evitando enriquecimento sem causa, ou se o favorecido concordar com
a redução da vantagem, aproveitando, assim, o negócio.
e) a prova da existência de um risco pessoal que diminui a capacidade da parte de
dispor livre e conscientemente.
www.pontodosconcursos.com.br 36
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
27. (ESAF – AGU – 1998) Se um proprietário de uma casa alugada que, com intenção
de facilitar a ação de despejo contra seu inquilino, fingir vendê-la a terceiro, para que
este, residindo em imóvel alheio, tenha maior possibilidade de vencer aquela
demanda, configurada está a simulação
a) inocente
b) relativa objetiva
c) absoluta
d) maliciosa
e) relativa subjetiva
28. (ESAF – PGFN – Procurador – 2007) João, ante o incessante pedido de parentes
para que venha a prestar fiança ou aval, passa, para pôr fim àquele “assédio”, seus
bens para Pedro, seu amigo, fazendo com que não haja em seu nome lastro
patrimonial, tornado-lhe impossível a prestação de qualquer garantia real ou
fidejussória. Nesse caso hipotético, configurou-se
a) simulação relativa subjetiva.
b) reserva mental.
c) simulação relativa objetiva.
d) dolo principal.
e) simulação absoluta.
( ) 29. (ESAF - Agente Fiscal – PI – 2001) A simulação relativa dá-se quando uma
pessoa, sob aparência de um negócio fictício, pretende realizar outro que é o
verdadeiro, diverso, no todo ou em parte, do primeiro.
www.pontodosconcursos.com.br 37
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
31. (ESAF - BACEN - Procurador – 2002) Venda realizada a terceiro para que
transmita a coisa a descendente do alienante, a quem se tem a intenção de transferi-
la desde o início, é suscetível de ser anulada em razão de:
a) simulação relativa subjetiva.
b) dolo de terceiro.
c) dolo de ambas as partes.
d) simulação absoluta.
e) simulação relativa objetiva.
www.pontodosconcursos.com.br 38
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
www.pontodosconcursos.com.br 39
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
( ) 43. (ESAF - Advogado do IRB - 2006) O novel Código Civil não admite a
conversão do ato nulo em outro de natureza diferente.
( ) 44. (ESAF - Analista Judiciário – TRT 7ª Região – 2003) O direito brasileiro não
admite a conversão do ato negocial nulo.
www.pontodosconcursos.com.br 40
J o s i l d a S a n t o s , C P F : 4 6 8 9 7 8 0 1 4 5 3
GABARITO
1 C 18 B 35 E
2 C 19 D 36 E
3 C 20 D 37 E
4 E 21 E 38 E
5 A 22 C 39 C
6 D 23 C 40 C
7 B 24 D 41 E
8 E 25 C 42 E
9 C 26 C 43 E
10 E 27 C 44 E
11 A 28 E 45 E
12 E 29 C 46 E
13 A 30 E 47 C
14 E 31 A 48 E
15 E 32 A 49 E
16 E 33 A
17 E 34 E
Dicler e Raphael.
www.pontodosconcursos.com.br 41