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T OAA JUR
URÍDIDICA
ÓPIC
5: TÓPIEstudamos
O 5: R PRna aula passada que a capacidade da pessoa jurídica decorre de sua
CO
personalidade RE EP ES pela ordem pública no momento de seu registro. Entretanto,
reconhecida
RE EN SE TA
por ser uma instituição jurídica, ela necessita de uma pessoa natural para representá-la
NT ÇÃ
ativa e passivamente, exteriorizando ÃO sua vontade nos atos judiciais e extrajudiciais que
participar. RE AÇ
OE
Em se tratando de pessoa jurídica de direito público interno, (art. 12, I e II do CPC)
ES
temos o seguinte: ON E
- União, Estados, Distrito Federal Re SP PO
Territórios: serão representados em juízo,
SA NS
ativa e passivamente por seus procuradores;
BI AB
- Municípios: serão representados por seu prefeito ILID LIou procurador.
AD DE A P
DA e E
Art. 12 do CPC - Serão representados em juízo, ativa D DA
passivamente:
I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios, ES
por seus
PE procuradores;
II - o Município, por seu Prefeito ou procurador;
[...].
SS SO
VI - as pessoas jurídicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, não os
designando, por seus diretores;
[...].
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Assim como a pessoa natural pode nomear mandatário para a administração de
seus bens e interesses, como, por exemplo, alguém que passará longo período fora do
país, a pessoa jurídica, com muito mais razão, também pode usar do mesmo instituto. Há
de se ressaltar que não podemos confundir a figura da representação com a figura do
preposto, apesar de que a pessoa jurídica tem a faculdade de fazer-se representar em
juízo tanto por intermédio de preposto (funcionário credenciado), como por intermédio
de mandatário (não-funcionário).
Gabarito: Errada.
Sobre a responsabilização da pessoa jurídica temos que ela pode ser penal e civil.
A responsabilização penal é prevista na legislação infraconstitucional através da Lei
9.605/1998 que trata dos crimes ambientais. No caso em questão será responsabilizada
tanto a pessoa jurídica como a pessoa física pela qual se exteriorizou o ato danoso. Sobre
a responsabilidade civil, vamos dividi-las em duas:
1) Responsabilidade das pessoas jurídicas de direito privado.
No âmbito civil a responsabilidade da pessoa jurídica pode ser contratual
(decorrente de um contrato) ou extracontratual/aquiliana (decorrente de um delito).
Veremos o assunto com mais detalhes na aula de ato ilícito.
Ressalta-se que toda pessoa jurídica de direito privado, tendo ou não finalidade
lucrativa, responde pelos danos causados a terceiros, qualquer que seja a sua natureza e
os seus fins.
2) Responsabilidade das pessoas jurídicas de direito público interno.
O assunto encontra-se positivado no art. 43 do CC:
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terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por
parte destes, culpa ou dolo.
No artigo em questão está consagrada responsabilidade civil objetiva onde a
indenização estatal e cabível na hipótese de danos causados por comportamentos dos
funcionários, a direitos de particulares, bastando a comprovação da existência de prejuízo.
Por força do art. 37, § 6º da CF, as pessoas jurídicas de direito público e as de
direito privado prestadoras de serviços públicos, respondem pelos danos que seus
funcionários causem a terceiro, sem distinção da categoria do ato, seja comissivo ou
omissivo; entretanto, é cabível ação regressiva contra o agente público, quando tiver
havido culpa deste, de modo a não ser o patrimônio público desfalcado por sua conduta.
TÓPICO 6:
6: DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA
A pessoa jurídica não possui residência, mas tem sede ou estabelecimento que a
“prende” a um determinado lugar. Trata-se do domicílio especial da pessoa jurídica que
pode ser livremente escolhido no seu ato constitutivo. Não havendo tal escolha o dom-
icílio será o lugar onde funcionar as respectivas diretorias e administrações. O gráfico a
seguir resume o assunto.
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Gabarito: A
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TÓ
TÓPICO
CO 7:
7: BE NS
BENS
Considera-se bem tudo aquilo que existe no universo e que é útil ao homem.
O Código Civil classifica os bens, em dois grandes grupos. O primeiro classifica os
benspor si mesmos, não os comparando ou ligando com nenhum outro. É o caso bos bens
móveis e imóveis, fungíveis e infungíveis, divisíveis e indivisíveis, dentre outros. Já o
segundo classifica os bens de forma recíproca fazendo uma comparação entre dois bens.
Veja a tabela a seguir:
Art. 79. do CC -. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou
artificialmente.
Art. 80 do CC - Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II - o direito à sucessão aberta.
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem
removidas para outro local;
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
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- Bens imóveis por acessão industrial (artificial): é definido como tudo aquilo que
resulta do trabalho do homem, tornando-se permanentemente incorporado ao solo. Tem
como exemplo as construções e as plantações.
- Bens imóveis por acessão intelectual (por destinação do proprietário): a lei
considera bem imóvel por acessão intelectual aqueles bens móveis que aderem a um bem
imóvel pela vontade do dono, para dar maior utilidade ao imóvel ou até mesmo para o seu
embelezamento, aformoseamento, a exemplo de um trator comprado para melhor
utilização em uma fazenda, pois, enquanto o trator estiver a serviço da fazenda, será
considerado como bem imóvel por acessão intelectual. São aqueles bens móveis
incorporados ao bem imóvel pela vontade do dono. Assim como o proprietário imobilizou o
bem móvel, ele poderá, conseqüentemente, mobilizá-lo novamente quando não for utilizá-
lo mais para aquilo a que se destinava.
- Bens imóveis por determinação legal: são determinados bens que somente são
imóveis porque o legislador resolveu enquadrá-los como tal, para que se possibilite, em
regra, maior segurança jurídica nas relações que os envolvam. Podemos citar o direito à
sucessão aberta, ainda que o acervo seja composto única e exclusivamente de bens
móveis (ex: cinco carros); os direitos reais sobre imóveis e as ações que o asseguram; as
apólices da dívida pública, quando oneradas com cláusula de inalienabilidade.
b) Bens móveis: determina o artigo 82 do Código serem bens móveis os bens suscetíveis
de movimento próprio, ou de remoção por força alheia.
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ações; os direitos de obrigação, e respectivas ações; além dos direitos do autor. Conforme
o art. 83 do CC.
- bens fungíveis: são aqueles bens móveis que podem ser substituídos por outros da
mesma espécie, natureza e qualidade.
- bens infungíveis: são os que possuem características especiais que os tornam dis-
tintos de outros da mesma espécie e qualidade, não permitindo, dessa forma,
a sua substituição.
Ressalta-se que, excepcionalmente, bens imóveis podem ser considerados bens
fungíveis, a exemplo de várias pessoas proprietárias, em condomínio, de um conjunto de
lotes ainda não divididos, ocasião em que cada um é proprietário de um número
determinado de lotes, fungíveis, posto que ainda não identificados os seus proprietários.
A fungilibilidade ou a infungibilidade, podem decorrer também da vontade das
partes, a exemplo de bens fungíveis emprestados para ornamentação e posterior
devolução, a que a doutrina dá o nome de comodatum ad pompam vel ostentationem.
O art. 86 do CC, trata do bem consumível.
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Art. 86 do CC - São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imedi-
ata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.
Ou seja, os bens que podem ser usados várias vezes são inconsumíveis e os que
podem ser usados apenas uma vez são consumíveis. Destaca-se o bem destinado à
alienação que é consumível de direito, ou seja, o vendedor não pode vender um bem para
duas pessoas sob pena de estelionato (art. 171 do CP). Conclui-se que o bem destinado à
alienação só pode ser vendido uma vez e, por isso, é consumível.
Art. 87 do CC - Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua
substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
- Bem indivisível por natureza: é aquele que, se for dividido, perde a característica
do todo, a exemplo de um animal.
- Bem indivisível por lei: existem alguns bens que por natureza talvez
fossem considerados divisíveis, entretanto a lei os torna indivisíveis.
Como exemplo, podemos citar o Estatuto da Terra que, nos casos de área rural,
exige que os terrenos rurais tenham, no mínimo, três alqueires. Assim, numa área rural, o
terreno de três alqueires torna-se indivisível para evitar que se tenham partes de terra
muito pequenas.
- Bem indivisível por vontade das partes: há a possibilidade, nos casos de condomínio,
das partes convencionarem a indivisibilidade do bem.
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Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto
de relações jurídicas próprias.
Art. 91 do CC - Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas,
de uma pessoa, dotadas de valor econômico.
Temos também a divisão dos bens em principais e acessórios quando se trata dos
bens reciprocamente considerados. Principais são os que existem em si e por si, abstrata
ou concretamente; acessórios são aqueles cuja existência supõe a existência do principal.
Os principais tipos de bens acessórios são:
a) frutos: são aqueles bens acessórios produzidos periodicamente pela coisa, cuja
percepção e consumo não alteram a substância da coisa principal.
Quanto à origem os frutos dividem-se em:
- frutos naturais: aqueles produzidos pela força orgânica (ex: bezerro, carneiro,
maçã, laranja);
- frutos industriais: os produzidos pela arte humana (ex: tecido produzido pelo
tear); e
- frutos civis: aqueles produzidos pela coisa em razão da cessão remunerada da
posse (ex: rendimentos, juros, aluguel).
Quanto ao estado, os frutos classificam-se da seguinte forma:
- frutos pendentes: enquanto estão unidos à coisa que os produziu;
- frutos percebidos ou colhidos: estão separados do bem principal;
- frutos estantes: estão separados e armazenados ou acondicionados para venda;
- frutos percipiendos: deviam ser, mas não foram colhidos ou percebidos;
- frutos consumidos: são aqueles que não mais existem porque foram utilizados.
b) produtos: são acessórios que não se produzem com periodicidade e seu consumo
altera a substância da coisa principal, reduzindo, portanto, o seu valor. Ex: o
petróleo, o ouro, as pedras preciosas, etc.
c) pertenças: são bens utilizados com o objetivo de embelezar, melhorar ou conservar
a coisa principal, sem ser parte integrante. Ex: o sofá de uma casa.
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d) benfeitorias: compreendem as obras ou despesas que se fazem em bem móvel ou
imóvel para conservá-lo, melhorá-lo ou embelezá-lo. Se classificam em:
- Necessárias: objetiva conservar a coisa ou evitar que ela se deteriore. Ex.
substituição de ligamentos podres no telhado.
- Úteis: aumentam ou facilitam o uso da coisa. Ex. construção de garagem.
- Voluptuárias: as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do
bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor. Ex. piscina.
O assunto é abordado nos arts. 92 a 97 do CC.
Art. 92 do CC - Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente;
acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam,
de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
Art. 94 do CC - Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não
abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de
vontade, ou das circunstâncias do caso.
Art. 95 do CC - Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos
podem ser objeto de negócio jurídico.
Art. 96 do CC - As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.
§ 1o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual
do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
§ 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
§ 3o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.
Art. 97 do CC - Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos
sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.
Em um negócio jurídico que envolva o bem principal, a regra (art. 94 do CC) é que
o bem acessório também esteja envolvido. Porém, essa regra não inclui as pertenças, ou
seja, se eu comprar a sua casa e o contrato nada dispuser a respeito, entende-se que o
sofá que está na sua sala não faz parte no negócio.
287 – Art. 98. O critério da classificação de bens indicado no art. 98 do Código Civil não
exaure a enumeração dos bens públicos, podendo ainda ser classificado como tal o
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bem pertencente a pessoa jurídica de direito privado que esteja afetado à prestação de
serviços públicos.
- de uso comum do povo: todos aqueles de utilização comum, sem maiores ônus, pela
coletividade, a exemplo das estradas, ruas, mares, praças; ressalte-se que é uma
enumeração meramente exemplificava;
- de uso especial: bens destinados ao funcionamento e aprimoramento dos serviços
prestados pelo Estado, de utilização, por vezes, concedida aos particulares, em regra
mediante contraprestação. Temos como exemplo os edifícios onde funcionam os
serviços públicos;
- dominicais (ou dominiais): aqueles que pertencem ao domínio privado do poder
público, e desde que estejam desafetados de qualquer utilização pública, podem ser
alienados, de acordo com as regras previstas para alienação de bens da administração, a
exemplo da licitação. São exemplos o terreno baldio e as terras devolutas.
Cabe também a análise do art. 103 do CC.
Art. 103 do CC - O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído,
conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
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Os arts. 100 e 101 do CC dispõem que a inalienabilidade, que é peculiar dos
bens públicos, somente poderá ser afastada por lei, que por sua vez retira do bem a
função pública à qual este se liga. A tal procedimento dá-se o nome de desafetação.
Art. 100 do CC - Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são
inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101 do CC - Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as
exigências da lei.
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estabelece cláusula de inalienabilidade, gravando o bem doado, impossibilitando,
com efeito, o donatário de transferir o domínio do referido bem.
A herança, independente dos bens que a compõem, é considerada bem imóvel por
força de lei (art. 80, II do CC).
Gabarito: Certa.
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7. (ESAF - ICMS/PA – Fiscal de Tributos – 2002) A anticrese é considerada bem
móvel por
a) antecipação.
b) acessão intelectual.
c) determinação legal.
d) acessão física artificial.
e) determinação de lei.
Todos os direitos reais sobre imóveis (usufruto, uso, habitação, enfiteuse,
superfície, hipoteca, anticrese e servidão predial) são considerados bens imóveis por
determinação legal (art. 80, I do CC).
Gabarito: C
10. (ESAF - MP/CE – Promotor – 2001) Um escritor pode ceder seus direitos autorais
sem outorga uxória porque tais direitos são considerados bens
a) móveis por antecipação
b) imóveis por acessão física artificial
c) imóveis por acessão intelectual
d) móveis por determinação legal
e) móveis por natureza
Os direitos autorais são direitos pessoais de caráter patrimonial e, por isso, são
bens móveis por disposição legal (art. 80, III do CC).
Gabarito: D
( ) 11. (ESAF - CGU – Correição – 2006) Se houver compra e venda do quadro “X”
de Renoir, o vendedor está adstrito a entregá-lo, sem poder substituí-lo por um
equivalente.
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O quadro em questão não pode ser substituído por outro de mesma qualidade,
caracterizando-se como infungível.
Gabarito: Certa.
Gabarito: Certa.
Gabarito: E
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d) universalidade de fato
e) coisa singular
O produto é uma utilidade que se pode retirar da coisa principal, alterando a sua
substância, com redução da quantidade até o esgotamento, porque não se reproduzem
periodicamente.
Gabarito: C.
Gabarito: Certa.
Gabarito: D
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( ) 20. (ESAF - CGU – Correição – 2006) A pertença é coisa destinada, de modo
duradouro, a conservar ou facilitar o uso, ou prestar serviço, ou, ainda, servir de
adorno do bem principal, sem ser parte integrante.
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d) a utilidade que a coisa produz periodicamente, cuja percepção mantém intacta a
substância do bem que a gera.
e) a obra que cria coisa nova, que se adere à propriedade anteriormente existente.
25. (ESAF - ESAF - CGU – Correição – 2006) As terras devolutas da União incluem-se
entre os seus bens
a) afetados.
b) aforados.
c) de uso comum.
d) de uso especial.
e) dominicais.
Gabarito: E
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TÓ
TÓPICO
CO 8:
8: FA
FATOS
OS JUR
URÍDI COS
DICO
Dividem-se em dois grandes grupos: o grupo dos fatos naturais e o grupo dos fatos
humanos.
• Atos Ilícitos: são os que têm relevância para o direito por gerarem obrigações e
deveres. Serão estudados na aula sobre responsabilidade civil;
Art. 185 do CC - Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-
se, no que couber, as disposições do Título anterior.
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• Ato jurídico em sentido estrito: gera conseqüências jurídicas previstas em lei e
não pelas partes interessadas, não havendo regulamentação da autonomia privada.
Ou seja, é aquele que surge como um mero pressuposto de efeito jurídico
preordenado pela lei sem função e natureza de autorregulamento. Classificam-se
em dois tipos: atos materiais ou reais e participações.
Tenho certeza que sua cabeça já deve estar cheia com essa quantidade de
classificações dos fatos jurídicos. Dessa forma, sempre com a intenção de facilitar o seu
estudo, temos a seguir um gráfico esquemático sobre assunto:
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NA
NATTU
URRA
ALL acontecimentos
(involuntário) previsíveis
acontecimentos
FATO imprevisíveis
JURÍDICO
ATO JURÍDICO decorre do dano causado através da
ILÍCITO violação ou abuso de um direito
NEGÓCIO
JURÍDICO Ex: compra e
venda,
testamento,
o efeito decorre da doação, etc.
autonomia de vontade
do particular.
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27. (ESAF - Auditor do Tesouro Municipal – Recife-PE – 2003) A maioridade pode ser
considerada como:
a) fato jurídico extraordinário.
b) ato jurídico em sentido estrito, como participação.
c) fato jurídico ordinário.
d) negócio jurídico.
e) ato jurídico em sentido estrito, como mero ato material ou real.
( ) 28. (ESAF – AFTN – 1998) Ato jurídico stricto sensu é o que surge como mero
pressuposto de efeito jurídico, preordenado pela lei, sem função e natureza de auto-
regulamento.
( ) 29. (ESAF – AFTN – 1998) Ato material consiste na atuação da vontade que lhe
dá existência imediata, porque não se destina ao conhecimento de determinada
situação.
( ) 30. (ESAF – AFTN – 1998) Participação consiste numa declaração para ciência
ou comunicação a outrem de intenção ou de fato.
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Conforme comentários anteriores a questão trata do conceito de fato jurídico humano.
Gabarito: Errada.
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2) Quanto às formalidades: os negócios jurídicos podem ser solenes ou não
solenes.
- solene: requer para a sua existência uma forma especial prescrita em lei (ex:
testamento); e
- não solene: não exige forma legal para que ocorra a sua efetivação (ex:
compra e venda de bem móvel).
33. (ESAF – MPU – Técnico Administrativo – 2004) Quanto ao exercício dos direit-
os, os negócios jurídicos podem ser
a) constitutivos e declarativos.
b) patrimoniais e extrapatrimoniais.
c) inter vivos e causa mortis.
d) unilaterais e bilaterais. 26
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e) de disposição e de simples administração.
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A questão está de acordo com a oitava forma de classificação dos negócios
jurídicos.
Gabarito: Letra E.
ELEMENTOS
ELEMENTOS ESSENCIAIS
ACIDENTAIS
VALIDADE
EXISTÊNCIA EFICÁCIA
NULO ANULÁVEL VÁLIDO
Absolutamente Relativamente Plenamente
AGENTE
incapaz. incapaz. capaz.
Ilícito, impossível, Lícito, possível,
CONDIÇÃO
OBJETO indeterminado e ------------- determinado ou
indeterminável. determinável.
Inobservância de Prescrita ou não
FORMA ------------- TERMO
lei. proibida por lei.
Erro substancial,
dolo, coação, ENCARGO
VONTADE Livre, de boa-fé
Simulação. estado de perigo,
e consciente.
lesão e fraude
contra credores.
O negócio jurídico para existir e ser válido carece de quatro elementos essenciais.
Os três apontados no art. 104 do CC (agente, objeto e forma) são elementos objetivos, ao
passo que a vontade é um elemento subjetivo. A conjugação dos elementos objetivos com
o elemento subjetivo atribui vida ao ato negocial.
Dentre os elementos essenciais, são comuns a todos os negócios jurídicos a
capacidade do agente, o objeto lícito possível e determinado, além da vontade
(consentimento); ao passo que a forma do ato jurídico e a prova do ato negocial (estudada
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no fim da aula) são elementos essenciais particulares, pois podem variar de acordo com a
natureza de cada negócio jurídico.
Segue tabela:
ELEMENTOS COMUNS agente, objeto e vontade (consentimento).
ESSENCIAIS PARTICULARES forma e prova do ato negocial.
ELEMENTOS condição, termo e encargo.
ACIDENTAIS
Gabarito: Errada. A prática do ato negocial por pessoa relativamente incapaz, sem
a devida assistência, acarreta nulidade relativa.
No que tange ao objeto, para o negócio jurídico ser válido, o objeto deve ser lícito
(de acordo com a lei, moral, ordem pública e bons costumes – ex: é vedado o contrato de
herança de pessoa viva pelo art. 426 do CC); deve ser possível (ex: não pode ser objeto
de contrato uma viagem para júpiter); e determinado (individualizado) ou, ao menos,
determinável – passível de individualização em um momento futuro (ex: não se pode
comprar um animal sem especificar a espécie). Caso contrário, o negócio jurídico será
nulo.
A forma é o meio de exteriorização da vontade. Quando observada quanto à
disponibilidade e considerando o conjunto de exigências e permissões legais que a
envolves, a forma pode ser:
1) Forma livre ou geral: é a regra adotada pelo art. 107 do CC. Em regra os negócios
jurídicos são informais, podendo os agentes adotar a forma que bem lhes aprouver
(princípio da liberalidade das formas). Os negócios jurídicos, cujo valor não exceda
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a dez vezes o valor do salário mínimo vigente poderão ser verbais, sendo que
para efeito de prova serão indispensáveis as testemunhas do ato (art. 227 do CC).
2) Forma especial ou solene: é aquela que, por lei, não pode ser preterida por outra;
logicamente, como já foi dito, não constitui a regra. Pode se apresentar sob três
tipos:
2.1) Forma especial ou solene única: neste tipo a lei prevê uma formalidade
essencial e não admite qualquer outra configuração, como é o caso dos arts.
108,
1.227, 1.245 e 1.653 do CC.
- No art. 108 do CC, temos que, salvo disposição legal em contrário, os negócios
jurídicos que versem sobre bens imóveis e superem o valor de 30 salári-
os mínimos devem ser realizados sobre a forma de escritura pública.
- Nos arts. 1.227 e 1.245 do CC, temos a base legal para o brocado: “quem
não registra não é dono”, que se refere aos bens imóveis.
Art. 1.227 do CC - Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos
entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos
referidos títulos (arts. 1.245 a 1.247), salvo os casos expressos neste Código.
Art. 1.245 do CC - Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título
translativo no Registro de Imóveis.
§ 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido
como dono do imóvel.
§ 2o Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade
do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono
do imóvel.
Art. 1.653 do CC - É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e
ineficaz se não lhe seguir o casamento.
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2.2) Forma Plural: as vezes a lei faculta a prática do ato negocial mediante duas ou
mais formas prescritas, como na instituição do bem de família e na instituição de
uma fundação que podem ser por escritura pública ou testamento (arts. 62 e 1.711
do CC).
Art. 62 do CC - Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública
ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Art. 1.711 do CC - Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura
pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família,
desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da
instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial
estabelecida em lei especial.
2.3) Forma genérica: segundo a Profª. Maria Helena Diniz, tal forma “implica uma
solenidade mais geral, imposta pela norma jurídica”. Caracteriza-se por um conjunto
de elementos escritos tal como ocorre no contrato de empreitada (art. 619 do CC).
Para exigir aumento no preço, motivado por mudança nas especificações da obra, o
empreiteiro deverá comprovar o alegado mediante documentação das instruções
recebidas do contratante.
3) Forma contratual: é a que resulta da convenção das partes. Como exemplo, o art.
109 do CC faz entender que o negócio jurídico de forma livre pode ser
transformado em solene pelas partes.
Art. 109 do CC - No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem
instrumento público, este é da substância do ato.
( ) 35. (ESAF - Advogado do IRB - 2006) A forma única é aquela que, por lei,
não pode ser preterida por outra.
36. (ESAF – AGU – 1998) Quando a norma jurídica permitir a formalização do negócio
por vários modos, possibilitando que a parte opte por um deles, ter-se-á a forma
a) genérica
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b) plural
c) única
d) livre
e) contratual
Outra vez ouso discordar do gabarito apontado pela ESAF. A constituição do bem
de família, nos termos do artigo 1.711 do CC pode ser realizada através de escritura
pública ou testamento. Dessa forma, não há uma forma especial única, mas sim uma
forma especial plural.
Gabarito: Letra A (O professor discorda).
38. (ESAF - SERPRO – Analista – 2001) O art. 1246 do Código Civil sobre empreitada
quando exige instruções escritas que podem ser apresentadas sob qualquer forma
gráfica, desde simples epístola até a escritura pública, está se referindo à:
a) forma especial única.
b) forma contratual.
c) forma especial plural.
d) forma especial genérica.
e) forma geral.
A questão se refere a um artigo do CC de 1916 que não mais está em vigor, porém
serve para treinarmos os conceitos das diversas espécies de formas. Além do mais, não
houve significativa mudança com relação ao CC de 2002. Pelo fato de ser exigida uma
forma gráfica, temos uma forma especial ou solene. Entretanto, o enunciado diz ser
possível qualquer forma gráfica caracterizando assim a forma especial genérica.
Gabarito: Letra D.
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FORMA LIVRE
FORMA ÚNICA
ESPÉCIES DE FORMA
FORMA ESPECIAL
FORMAS PLURAL
FORMA
FORMA GENÉRICA
CONTRATUAL
Ganhou o jogo
Celebração do (implemento da condição)
negócio jurídico
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EFEITO SUSPENSO AQ
AQUISIIÇÃ
UIS ÇÃO DO DI
DIRE
REIITO
TO
Parou de estudar
Celebração do (implemento da condição)
negócio jurídico
Art. 127 do CC - Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o
negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele
estabelecido.
39. (ESAF - Auditor – TCE-PR – 2003) Se ficar estabelecido que o contrato de compra
e venda da escultura “Afeto” só produzirá efeitos se for aceita numa exposição
internacional, promovida pelo MASP, configura esta, no caso, uma obrigação:
a) condicional resolutiva.
b) condicional suspensiva.
c) condicional puramente potestativa.
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d) modal.
e) a termo.
40. (ESAF - Fiscal do Trabalho – 2006) “A” cede uma casa a “B” para que nela resida,
enquanto for solteiro. É negócio jurídico que contém:
a) condição suspensiva.
b) modo ou encargo.
c) condição simplesmente potestativa.
d) condição promíscua.
e) condição resolutiva.
41. (ESAF - Fiscal do Trabalho – 2003) "A" constitui uma renda em favor de "B",
enquanto este estiver estudando. Trata-se de negócio que contém:
a) condição resolutiva
b) encargo
c) condição necessária
d) condição contraditória
e) condição suspensiva
Gabarito: Letra A. Conforme exemplo citado pela Profa. Maria Helena Diniz.
II) Quanto à participação da vontade dos sujeitos, as condições podem ser: causais,
potestativas, mistas e promíscuas.
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- Condições potestativas: são as que decorrem da vontade de uma das partes.
Podem ser:
a) Puramente potestativas: são as que se sujeitam ao puro arbítrio de
uma das partes, valendo dizer que a sua ocorrência depende
exclusivamente da vontade da pessoa, independente de qualquer fator
externo. Nos termos do art. 122, 2a parte, do CC, tais condições são
ilícitas.
Ex: Dar-te-ei determinada quantia em dinheiro o dia em que eu vestir
meu terno cinza.
Art. 122 do CC - São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem
pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem
de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.
III) Quanto à possibilidade as condições podem ser possíveis e impossíveis. Além disso,
subdividem-se em fisicamente ou juridicamente possíveis ou impossíveis.
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- Condições fisicamente impossíveis: são as que contrariam as leis da natureza.
Ex: colocar toda a água do oceano em um copo.
- Condições juridicamente impossíveis: são a que contrariam a ordem legal.
Ex: negócio jurídico que tenha por objeto herança de pessoa viva (ver art. 426
do CC).
Art. 426 do CC - Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
Gabarito: Certa.
- Condições lícitas: quando o evento que a constitui não for contrário à lei, à ordem
pública, à moral e aos bons costumes.
- Condições ilícitas: são aquelas condenadas pela norma jurídicas, pela moral
e pelos nos costumes.
Exemplos de condições ilícitas citados pela Profa. Maria Helena Diniz:
a) prometer uma recompensa sob a condição de alguém viver em concu
binato impuro;
b) entregar-se à prostituição;
c) furtar certo bem;
d) dispensar, se casado, os deveres de coabitação e fidelidade mútua; e
e) não se casar.
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I) Quanto ao modo de atuação: suspensivas ou resolutivas.
II) Quanto à participação da vontade dos sujeitos: causais, potestativas, mistas e promíscuas.
III) Quanto à possibilidade: possíveis ou impossíveis (física ou juridicamente).
IV) Quanto à licitude: lícitas e ilícitas.
IMPORTANTE !!!
CONDIÇÃO: evento futuro e incerto;
TERMO: evento futuro e certo.
Art. 131 do CC - O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
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O art. 132 do CC estabelece a forma de contagem dos prazos:
Art. 136 do CC - O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo
quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição
suspensiva.
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poderá ser revogada. Ou seja, se uma pessoa recebe um terreno como herança, com o
encargo de construir um asilo em tal terreno, a propriedade do terreno é adquirida antes da
construção do asilo, pois o encargo (construção do asilo) não suspende a aquisição do
direito (propriedade do terreno).
A base legal para a resolução desta assertiva está no art. 137 do CC.
A regra é que o encargo ilícito ou impossível seja considerado não escrito, sendo
mantida a validade do negócio jurídico. Porém, se o encargo ilícito ou impossível for a
razão determinante da liberalidade (motivo principal do negócio), o ato negocial será
invalidado. Ou seja, deve-se analisar no caso concerto se o encargo é o motivo principal
ou secundário do negócio jurídico. Caso seja principal ocorre invalidade, caso seja
secundário, mantém-se a validade do ato negocial.
Gabarito: Errada.
Não só a lei, mas o negócio jurídico também precisa ser interpretado, pois as suas
cláusulas podem não ser muito claras.
Nos negócios escritos parte-se da declaração de vontade escrita para se chegar à
vontade dos contratantes. Entretanto, quando uma determinada cláusula se mostra
obscura e passível de dúvida, alegando um dos contratantes que não representa fielmente
a vontade manifestada por ocasião da celebração do negócio, temos que a vontade
prevalece sobre o sentido literal da linguagem, nos moldes do art. 112 do CC.
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Já o art. 113 do CC ressalta que os intérpretes devem presumir que os contratantes
procedem com lealdade e que tanto a proposta como a aceitação ocorreram dentro da
regra da boa-fé.
O art. 114 do CC trata dos negócios benéficos ou gratuitos, ou seja, quando apenas
um dos contratantes assume obrigações. Um exemplo clássico é a doação que, por
representar uma renúncia de direitos, deve ser interpretada estritamente.
Existem ainda outros artigos espalhados pelo Código Civil e pela Legislação
Especial que estabelecem regras de interpretação, mas esses são os principais.
Gabarito: Errada. Nos termos do art. 114 do CC, a interpretação deve ser estrita e não
extensiva.
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LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS
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7. (ESAF - ICMS/PA – Fiscal de Tributos – 2002) A anticrese é considerada bem
móvel por
a) antecipação.
b) acessão intelectual.
c) determinação legal.
d) acessão física artificial.
e) determinação de lei.
10. (ESAF - MP/CE – Promotor – 2001) Um escritor pode ceder seus direitos autorais
sem outorga uxória porque tais direitos são considerados bens
a) móveis por antecipação
b) imóveis por acessão física artificial
c) imóveis por acessão intelectual
d) móveis por determinação legal
e) móveis por natureza
( ) 11. (ESAF - CGU – Correição – 2006) Se houver compra e venda do quadro “X”
de Renoir, o vendedor está adstrito a entregá-lo, sem poder substituí-lo por um
equivalente.
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c) pertenças
d) bens móveis por antecipação
e) bens infungíveis
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e) percipiendos
25. (ESAF - ESAF - CGU – Correição – 2006) As terras devolutas da União incluem-se
entre os seus bens
a) afetados.
b) aforados.
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c) de uso comum.
d) de uso especial.
e) dominicais.
( ) 28. (ESAF – AFTN – 1998) Ato jurídico stricto sensu é o que surge como mero
pressuposto de efeito jurídico, preordenado pela lei, sem função e natureza de auto-
regulamento.
( ) 29. (ESAF – AFTN – 1998) Ato material consiste na atuação da vontade que lhe
dá existência imediata, porque não se destina ao conhecimento de determinada
situação.
( ) 30. (ESAF – AFTN – 1998) Participação consiste numa declaração para ciência
ou comunicação a outrem de intenção ou de fato.
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33. (ESAF – MPU – Técnico Administrativo – 2004) Quanto ao exercício dos direit-
os, os negócios jurídicos podem ser
a) constitutivos e declarativos.
b) patrimoniais e extrapatrimoniais.
c) inter vivos e causa mortis.
d) unilaterais e bilaterais.
e) de disposição e de simples administração.
( ) 35. (ESAF - Advogado do IRB - 2006) A forma única é aquela que, por lei,
não pode ser preterida por outra.
36. (ESAF – AGU – 1998) Quando a norma jurídica permitir a formalização do negócio
por vários modos, possibilitando que a parte opte por um deles, ter-se-á a forma
a) genérica
b) plural
c) única
d) livre
e) contratual
38. (ESAF - SERPRO – Analista – 2001) O art. 1246 do Código Civil sobre empreitada
quando exige instruções escritas que podem ser apresentadas sob qualquer forma
gráfica, desde simples epístola até a escritura pública, está se referindo à:
a) forma especial única.
b) forma contratual.
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c) forma especial plural.
d) forma especial genérica.
e) forma geral.
39. (ESAF - Auditor – TCE-PR – 2003) Se ficar estabelecido que o contrato de compra
e venda da escultura “Afeto” só produzirá efeitos se for aceita numa exposição
internacional, promovida pelo MASP, configura esta, no caso, uma obrigação:
a) condicional resolutiva.
b) condicional suspensiva.
c) condicional puramente potestativa.
d) modal.
e) a termo.
40. (ESAF - Fiscal do Trabalho – 2006) “A” cede uma casa a “B” para que nela resida,
enquanto for solteiro. É negócio jurídico que contém:
a) condição suspensiva.
b) modo ou encargo.
c) condição simplesmente potestativa.
d) condição promíscua.
e) condição resolutiva.
41. (ESAF - Fiscal do Trabalho – 2003) "A" constitui uma renda em favor de "B",
enquanto este estiver estudando. Trata-se de negócio que contém:
a) condição resolutiva
b) encargo
c) condição necessária
d) condição contraditória
e) condição suspensiva
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e) resolutiva.
GABARITO:
1-E 2-C 3-A 4-C 5-C 6-C 7-C 8-C 9-C 10-D 11-C 12-C 13-E 14-C 15-D 16-C 17-E 18-C
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19-D 20-C 21-C 22-E 23-C 24-B 25-E 26-E 27-C 28-C 29-C 30-C 31-E 32-C 33-E 34-E
35-C 36-B 37-A 38-D 39-B 40-E 41-A 42-E 43-E 44-C 45-E 46-E 47-E 48-E 49-E
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