Este documento discute os serviços notariais e registrais. Ele explica que esses serviços devem ser prestados de forma eficiente para garantir a autenticidade e segurança dos atos jurídicos. Além disso, descreve que os notários e registradores exercem uma função pública por meio de uma atividade privada, e que sua principal finalidade é garantir preventivamente a validade dos atos jurídicos.
Este documento discute os serviços notariais e registrais. Ele explica que esses serviços devem ser prestados de forma eficiente para garantir a autenticidade e segurança dos atos jurídicos. Além disso, descreve que os notários e registradores exercem uma função pública por meio de uma atividade privada, e que sua principal finalidade é garantir preventivamente a validade dos atos jurídicos.
Este documento discute os serviços notariais e registrais. Ele explica que esses serviços devem ser prestados de forma eficiente para garantir a autenticidade e segurança dos atos jurídicos. Além disso, descreve que os notários e registradores exercem uma função pública por meio de uma atividade privada, e que sua principal finalidade é garantir preventivamente a validade dos atos jurídicos.
1- Como devem ser providos os Serviços Notariais e Registrais? Os
serviços notariais e de registro são os de organização técnica e destinados a garantir a autenticidade, a publicidade, a legitimidade, a segurança e eficácia dos atos jurídicos. A atividade notarial e registral deve sempre buscar a eficiência dos serviços prestados, pois esses são de grande importância para toda a coletividade, em caráter essencial.
2- Qual a posição do Supremo Tribunal Federal a respeito da natureza
jurídica dos serviços notariais e de registros? Explique. Primeiramente é preciso dizer que notariais e registradores exercem uma função pública por meio de uma prestação privada, ou seja, praticam atividades jurídicas que são próprias do Estado, porém exercidas por particulares mediante delegação que recai somente sobre a pessoa natural e para se tornar delegatária do Poder Público, ela necessita habilitação em concurso público de provas e títulos. As atividades notariais e de registro se pautam por uma tabela de emolumentos, limitados a normas gerais editadas por lei federal. As serventias extrajudiciais são compostas de um feixe de competências públicas e são estas competências que fazem das serventias uma instância de formalização de atos de criação, preservação, modificação, transformação e extinção de direitos e obrigações. O feixe de competências públicas investe as serventias extrajudiciais e a modificação dessas competências estatais somente serão realizadas em sentido formal por meio de lei, tendo em vista que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. O STF indeferiu pedido de liminar há alguns anos, e nesse período mais de 700 pessoas foram aprovadas em concurso público recebendo, de boa-fé, as delegações do serviço extrajudicial e a desconstituição dos efeitos concretos emanados dos Provimentos 747/2000 e 750/2001 causaria gigantescos prejuízos ao interesse social. “Numa frase, então, serviços notariais e de registro são típicas atividades estatais, mas não são serviços públicos, propriamente. Inscrevem-se, isto sim, entre as atividades tidas como função pública lato sensu, a exemplo das funções de legislação, diplomacia, defesa nacional, segurança pública, trânsito, controle externo e tantos outros cometimentos que, nem por ser de exclusivo domínio estatal, passam a se confundir com serviço público.” (ADI 3.643, voto do Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 8-11-2006, Plenário, DJ de 16-2-2007.)
3- Qual a finalidade primordial dos Serviços Notariais e Registrais?
Pode-se dizer que a principal finalidade dos serviços notariais e registrais é garantir preventivamente a autenticidade, a segurança, a eficácia e a publicidade dos atos jurídicos, a fim de evitar acúmulo dos processos no poder judiciário, atuando como meio de pacificação social.
4- Descreva o conteúdo do Princípio da Rogação no Direito Registral
e, se existirem, as exceções. Para o Princípio da Rogação o notário é proibido agir de ofício, o que faz com que seja necessária provocação da parte interessada (que pode ser expressa ou tácita, escrita ou verbal, sendo este último mais comum) para agir e só depois de tal requerimento o notário pode agir. No mesmo sentido Brandelli (2011, p. 185) afirma que “A função notarial é oferecida a todos que dela necessitem; porém, a parte interessada deve procura-la, provocando a atitude tabelioa, que não pode ser exercida por iniciativa própria do notário”. Se o notário não for impedido ou não tiver qualificação notarial negativa, está obrigado a prestar função notarial e assim sendo ele requerido não pode negar-se a agir. ...
5- Certo Tabelião de Protestos, ao examinar título de crédito
apresentado pelo credor, verifica a ocorrência da prescrição. Descreva a conduta correta a ser adotada para o deslinde do problema, indicando o dispositivo correspondente. Cumprirá aos tabeliães o exame dos caracteres formais quanto à qualificação dos títulos apresentados, não lhes cabendo, entretanto, investigar acerca da prescrição ou caducidade. Verificada a existência de vícios formais, os títulos serão devolvidos ao apresentante, com anotação da irregularidade, ficando obstados o apontamento e o protesto.
6- De acordo com o artigo 22, da Lei 8.935/94, "os notários e oficiais
de registro responderão pelos danos que eles e seus prepostos causarem a terceiros, na prática de atos próprios da serventia, assegurado aos primeiros direito de regresso no caso de dolo ou culpa dos prepostos". Segundo a descrição da lei a responsabilidade civil dos notários e registradores é objetiva ou subjetiva? Qual o posicionamento da doutrina e da jurisprudência do STJ? A responsabilidade civil decorre da obrigação de reparar dano que uma pessoa causa a outrem, podendo ser essa reparação em forma de indenização patrimonial ou não patrimonial, sendo que essa última admite estabelecer um quantum para a reparação de dano moral. A obrigação de reparar dano também se encontra na esfera constitucional, mais especificamente no artigo 37, § 6º, da Constituição Federal, que aduz:
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Do texto colacionado verificam-se duas relações distintas. Pois bem, a
relação do Estado com o lesado gera a responsabilidade objetiva. Já a relação do Estado com seu agente gera a responsabilidade subjetiva. Assim, o Estado responde perante o lesado independente de dolo ou culpa, tendo, por sua vez, o ente estatal direito de regresso contra seu agente quando esse agir com dolo e culpa. Os elementos necessários para a configuração da responsabilidade civil são a ocorrência do fato administrativo (conduta comissiva ou omissiva), dano e o nexo causal entre o fato administrativo e o dano. Parte da jurisprudência aduz que os notários e registradores respondem pessoalmente e de modo objetivo, mormente quando os seus atos, esses delegados, lesarem a um terceiro, pois, em razão da fé-pública, é presumida a veracidade, legitimidade e autenticidade dos atos o que também dispõe o Superior Tribunal de Justiça a respeito. No entanto, em alguns casos, a jurisprudência do STJ entende que o Estado responde sim objetivamente pelos danos causados a terceiros pela conduta dos notários e registradores ou seus prepostos, quando na prestação dos serviços delegados,. Em outras hipóteses, o Estado poderá responder pelos danos que os atos, durante o tempo de serviço do registrador, tabelião ou notário, causaram a terceiros, fazendo com que o último tenha uma perda patrimonial ou não patrimonial.
Referências:
• CENEVIVA, Walter. Lei dos Registros Públicos Comentada. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
• LOUREIRO FILHO, Lair da Silva. MAGALHÃES DA SILVA, Claudia Regina
de Oliveira. Notas e Registros Públicos 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.