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Fato jurídico
1. Conceito
2. - Fatos Naturais
Os Fatos Naturais são aqueles causados pela natureza. Eles podem ser
classificados em ordinários e extraordinários
Os ordinários são aqueles que sabemos que irá acontecer. Por exemplo, fazer 18
anos
Os extraordinários são aqueles fatos não esperados, como um desastre natural
3. - Fatos Humanos
Os atos são divididos entre negociais e e não negociais. Os não negociais são
atos sem vontade negocial, já os negociais sim
1. Conceito
--> São Atos realizadas com a vontade de produzir efeitos jurídicos. Efeitos como:
Modificar direitos
Extinguir direitos
Adquirir direitos
Conservar direitos
Escada Pontiana
1. Plano da Existência
---> São a condições para o negócio existir no mundo material. Se não nenhum desses
elementos não pode ser negócio
Agente
Objeto
Vontade
Forma
1. 1 Plano da Validade
---> Os negócios celebrados pelos agentes incapazes, sem auxilio de tutuor ou curador,
são nulos
--> Os incapazes podem fazer alguns atos como testemunhar e realizar testamentos
--> exige-se a capacidade especial para certos atos, denominada legitimação.
Como exemplo, cite-se o caso de uma pessoa maior e casada que é plenamente
capaz, podendo dispor sobre seus bens imóveis sem representação. Mas ela não
poderá vender um imóvel sem a outorga de seu cônjuge ou o suprimento judicial
deste, salvo se casado sob o regime de separação absoluta de bens
Consentimentos livres
--> as partes do negócio precisam ter vontade de negociar. Em ausência dessa vontade,
o negócio é nulo
--> a vontade também não é absoluta. As partes precisam respeitar princípios como a
boa fé objetiva
Objeto lícito
-->A impossibilidade física está presente quando o objeto não pode ser apropriado por
alguém ou quando a prestação não puder ser cumprida por alguma razão.
--> a impossibilidade jurídica está presente quando a lei vedar o seu conteúdo.
Quando não existe vontade em um negócio jurídico, esse negócio é nulo, uma vez que
não cumpre um dos requisitos do plano da existência.
Todavia, existem negócio que suas vontades estão viciadas, devido uma variedade de
causas. Nesse caso, teremos um negócio passível de anulação, que pode ser desfeito,
que existe um vício da vontade
ERRO
Um primeiro que veremos é o Erro, ou ignorância, é um desconhecimento sobre os
fatos, o qual interfere na vontade. Se o sujeito, por exemplo, soubesse a realidade
fática não realizaria esse contrato
O primeiro deles é que precisa ser escusável, ou seja, necessita ser perceptível para um
homem comum em circunstâncias de negociação jurídica. O erro não pode ser muito
grosseiro, algo que todos notariam. Segundo Venosa:
" Por essa razão, o atual Código reporta-se ao erro que pode ser percebido por pessoa de
diligência normal para as circunstâncias do negócio. Trata-se do conceito do homem
médio para o caso concreto. Assim, poderá ser anulável o negócio para um leigo em um
negócio, para o qual não se admitiria o erro de um técnico na matéria."
- > Mais um ponto que deva ser destacado é se consistir numa falsa causa.
Claro, nos casos é que o motivo é factual e a outra tem conhecimento sobre esse fato, é
possível
ERRO de DIREITO
Segundo a lei de introdução as normas, ninguém pode alegar desconhecimentos sobre as
normas jurídicas brasileiras. Nesse sentido, não poderia existir erro frente as normas,
entretanto existem uma exceção.
art. 141 do CC, “a transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável
nos mesmos casos em que o é a declaração direta.”
Sendo certo que o erro de cálculo não anula o negócio, mas apenas autoriza a
possibilidade de retificação da declaração de vontade, hipótese de convalidação
prévia. Cabe apenas a correção do cálculo mal elaborado, o que está de acordo com o
princípio da conservação dos negócios jurídicos.
Prevê o art. 144 da atual norma codificada que o erro não prejudica a validade do
negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige,
oferecer-se para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante