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POLÍTICA DO CONSELHO

FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA:


LIMITES E PERSPECTIVAS
FACILITADOR: NOGUEIRA NETO, I. L. A.
ignacionetogentil@hotmail.com

 Graduado em Bacharelado em Geologia;


 Mestre em Geociências;
 Graduado em Licenciatura em Educação Física;
 Pós-graduando em Gestão Escolar da Educação Básica ao
Ensino Superior;
 Consultor ambiental e geólogo supervisor das empresas S.O.S,
Imperium Engenharia e J.M engenharia;
 Sócio proprietário e Diretor Executivo da GEOPRAG;
 Coordenador de Esportes do Colégio Gentil Bittencourt;
 Coordenador de Esportes Colégio Santa Rosa;
 Professor Universitário da Escola Superior Madre Celeste e
Uninassau;
 Técnico de Futsal do Colégio Santa Rosa;
 Trader de operações binárias e digitais.
Belém – PA
2023
PROBLEMATIZAÇÃO?

Organização?

Empregabilidade? Legitimização?

Qual a função de um conselho federal e estadual?

Escolar e não
Fiscalização?
escolar?

Parcerias?
EM SÍNTESE

 Discussão e revisão da política conduzida pelo


CONFEF.

 (...) a legislação pertinente à temática da


regulamentação da profissão EF e as relações com a
política do CONFEF.

 Os resultados sugerem a retomada do debate


acadêmico e político sobre intervenção profissional.
QUESTIONAMENTOS?

 Afinal, é possível democratizar educação física e


esporte em nosso país?

 Quem tem legitimidade para isso?

 (...) a política do Conselho Federal de Educação


Física precisa ser investigada.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

 Trabalho x Profissão

Trabalho
sm ( baixo-lat tripaliu ) 1 Ato ou efeito de
trabalhar. 2 Exercício material ou intelectual para fazer
ou conseguir alguma coisa; ocupação em alguma obra
ou ministério. 3 Esforço, labutação, lida,
luta. 4 Aplicação da atividade humana a qualquer
exercício de caráter físico ou intelectual.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

 Profissão

sf ( lat professione ) 1 Ato ou efeito de


professar. 2 Solenidade na qual, acabado o noviciado,
o noviço ou noviça se consagra à vida
religiosa. 3 Declaração ou confissão
pública. 4 Ocupação, emprego que requer
conhecimentos especiais e geralmente preparação
longa e intensiva; ofício. 5 Conjunto de pessoas que
exercem a mesma ocupação especializada.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

 De fato, o que mais chamou atenção da sociedade


(e do parlamento que aprovou a lei) foi o perigo
representado por leigos (responsáveis por danos
na saúde coletiva, após exercícios físicos mal
orientados).
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

 A formação dos sentidos humanos é, portanto,


histórica e o conceito de experiência, uma das
chaves teóricas para a compreensão das
mudanças no mundo do trabalho.

 (cf. Marx, 1974, p. 19).


PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

 Argumentação para fundamentar a análise da


política do Sistema Confef/Cref são as novas
esferas de atuação da educação física.

 “Espaços não ocupados pelo capital que podem


ser aproveitados mediante a invasão/
exploração”.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

 Combinação de duas estratégias de extração de


valor:

 a mais-valia absoluta, apoiada na extensão da


jornada de trabalho.

e a mais-valia relativa, sustentada pela


intensificação da produtividade.
POLÍTICA DO CONSELHO FEDERAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA

 Desde que a lei n. 9.696/98 foi promulgada a


área convive com um campo de contradições.

 De um lado a obriga participar de inúmeros


debates sobre o papel social de educação física
(...)

 (...) de outro, a fragmenta e sufoca com as


restrições estabelecidas pelo formato imposto a
partir desta nova ordenação profissional.
POLÍTICA DO CONSELHO FEDERAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA

 Sentido arbitrário do Sistema Confef/Cref


(reserva de mercado).

 A generalidade da lei n. 9.696/98, isto é, seu


caráter difuso e confuso, contido em apenas seis
artigos.

 Amplitude do conceito de atividade física.

 Reforçou/aprofundou uma distinção (já


existente) entre professor e profissional de EF.
POLÍTICA DO CONSELHO FEDERAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA

 As ações do Conselho Federal de Educação Física


são balizadas pela seguinte plataforma política:

 1 – exclusão dos chamados leigos pela


equivocada compreensão de que o conhecimento
científico não advém da experiência, promoção de
obstáculos às artes e à cultura;
POLÍTICA DO CONSELHO FEDERAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA

 2 – elitização da educação física em atividades


individualizadas e o consequente abandono das
práticas de experiência coletiva acumulada na
escola e na comunidade;

 3 – (re) conceituação do objeto de estudo e


intervenção profissional, denominado educação
física;

 4 – configuração de um novo espaço institucional,


virgem e potente para a exploração mercantil,
baseado na obtenção de credencial conferida pelo
Conselho.
POLÍTICA DO CONSELHO FEDERAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA

 O trabalhador é convocado para assumir o papel


de profissional liberal, de iniciativa privada;

 A experiência é transformada em competência


para se manter no mercado.

 ...um horizonte instrumental e, na melhor das


hipóteses, dentro de uma conformada educação
técnica de resultados.
POLÍTICA DO CONSELHO FEDERAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA

 Documento de Inter venção Profissional, que foi


deliberado na plenária do Confef em 16 de
dezembro de 2001 e transformado na resolução
n. 046/02.

 Mostrar a resolução!
POLÍTICA DO CONSELHO FEDERAL
DE EDUCAÇÃO FÍSICA
 Em 2002, na tentativa de equiparar a profissão no conjunto de
profissões regulamentadas, o Conselho participou das
seguintes movimentações:

1 – elaboração final do Código de Ética;

2 – elaboração e divulgação do documento de Inter venção


Profissional;

3 – par ticipação no Conselho Nacional de Espor te e na Câmara


Setorial de Espor te;

4 – nova Classificação Brasileira de Ocupações, CBO;

5 – promoção da educação física escolar com campanhas de


filiação em massa.
REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL E
RECONHECIMENTO DA PROFISSÃO

 O discurso das oportunidades e benefícios do


profissional que se registrar. Pagamento de
anuidade.

 A obrigação ao registro com o respaldo da


sociedade pelo reconhecimento da profissão é
uma bandeira viva do Conselho.
REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL E
RECONHECIMENTO DA PROFISSÃO

 A regulamentação do profissional de educação


física visa abarcar os territórios escolar e não-
escolar.

 Ao professorado de educação física que atua no


ensino formal não é obrigado ao registro.

 Mas, afinal, o que é a educação física? Qual a sua


importância para a formação humana?
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Constatações...

 A própria política do CONFEF é vista por muitos


contribuindo para retardar o amadurecimento de
uma nova EF.

• A expectativa quanto à possíveis melhorias na


área ainda não foi atendida.

• Frustração disseminada em amplas camadas do


professorado brasileiro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 São representantes legítimos de tais pensamentos:

 o Movimento Nacional Contra a Regulamentação – MNCR,

 o Movimento Estudantil de Educação Física – MEEF,

 a Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física –


ExNEEF,

 grupo de militantes independentes localizados no interior do


Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte – CBCE,

 e Frente Unida Pela Autonomia Profissional da Educação e


das Tradições Culturais, que agrega trabalhadores das ar tes
marciais, capoeira, dança e lutas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 São representantes legítimos de tais pensamentos:

 o Movimento Nacional Contra a Regulamentação – MNCR,

 o Movimento Estudantil de Educação Física – MEEF,

 a Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física –


ExNEEF,

 grupo de militantes independentes localizados no interior do


Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte – CBCE,

 e Frente Unida Pela Autonomia Profissional da Educação e


das Tradições Culturais, que agrega trabalhadores das ar tes
marciais, capoeira, dança e lutas.
POR FIM...

@ignacioneto7

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