DIREITO PROCESSUAL PENAL I

3.º ano – 6.º semestre

MATRIZ DO 2.º MINISTESTE

DATAS:
Dia – 15 de maio
Pós-laboral – 16 de maio

ESTRUTURA DA PROVA:
O exame será composto por dois casos práticos com questões diretas sobre a matéria lecionada.

MATÉRIA OBJETO DE AVALIAÇÃO

INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL; A VALIDADE DA LEI PROCESSUAL

PENAL – temporal, espacial e pessoal (Germano Marques da Silva (GMS), p. 120)
Interpretação e integração da lei processual. Âmbito de aplicação temporal da lei processual - a
validade temporal. O princípio tempus regit actum previsto no n.º 1 do artigo 5.º do Código de
Processo Penal (a aplicação imediata da lei processual penal como regra). As exceções ao princípio
e a ultra-actividade do processo penal: o agravamento sensível e ainda evitável da situação
processual do arguido, a limitação do direito de defesa e a quebra de harmonia dos atos.

A SUFICIÊNCIA DO PROCESSO PENAL (GMS 128)

Significado; O princípio da suficiência; as questões prejudiciais; sistemas de solução; a solução do

Código de Processo Penal português.

DOS SUJEITOS PROCESSUAIS: (GMS, I, 155)

O JUIZ E O TRIBUNAL (GMS, I, 163) - O tribunal enquanto órgão de soberania; a legitimidade

democrática dos juízes; a independência e imparcialidade dos juízes e as garantias de
independência e de imparcialidade; a irresponsabilidade dos juízes (GMS, I, 220); o princípio do
juiz natural ou legal: conceito relevância, casos particulares; distinção entre competência material,
funcional e territorial e critérios de determinação. Métodos de determinação de competência, a
determinação em abstrato e em concreto; a competência em razão da matéria e os critérios
qualitativos e quantitativos de determinação da competência material e funcional.

A competência material e funcional do Tribunal (GMS, I, 174); a competência do juiz de instrução

criminal, do tribunal de julgamento, do tribunal de recurso e do tribunal de execução de penas; a
competência das Relações e do Supremo Tribunal de Justiça, e especial a intervenção como
tribunais de primeira instância.
A competência por conexão (GMS, I, 196) – noção de conexão, casos de conexão e elementos de
conexão; a conexão subjetiva, objetiva e mista; limites à conexão; separação de processos; a
competência determinada pela conexão;
Dos conflitos e da remoção da incompetência (GMS, I, 210) – casos de conflitos de competência
e cessação da incompetência; a declaração de incompetência; denúncia e resolução do conflito;
Dos impedimentos, recusas e escusas (GMS, I, 214) – os impedimentos; as suspeições (recusas e
escusas); extensão do régie ao Ministério Público, peritos, intérpretes e funcionários de justiça;

O MINISTÉRIO PÚBLICO (GMS, I, 237)

A organização do ministério público; o estatuto do ministério público; o princípio d autonomia, o

dever de garantir a legalidade e a atuação com objetividade;
Da legitimidade do ministério público para a promoção do processo e os princípios relacionados
com a intervenção do Ministério Público: o princípio da oficialidade; o princípio de legalidade e o
princípio de oportunidade; a legitimidade do ministério público nos crimes de natureza pública,
semipública e particular; legitimidade no caso de concurso de crimes de distinta natureza; do
direito de queixa e de acusação particular. A extensão do direito de queixa; a extinção do direito
de queixa e a desistência de queixa;
Efeitos da falta de queixa nos crimes de natureza particular; da alteração da natureza do crime no
âmbito de um processo em curso (da validade temporal).
Impedimentos e suspeições.

DOS ÓRGÃOS DE POLÍCIA CRIMINAL - (GMS, I, 267)

Órgãos e autoridades de polícia criminal; a competência genérica e especializada dos órgãos de
polícia criminal
A relação entre o ministério público e os órgãos de polícia criminal; a dependência funcional e da
independência técnica e tática;

LEGISLAÇÃO E BIBLIOGRAFIA
Código Penal
Código de Processo Penal
Constituição da República Portuguesa
Germano Marques da Silva - Direito Processual Penal. Volume I, pág. 120- 277.