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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

EM PORTUGAL

Miguel Moura
11G
INTRODUÇÃO

A violência doméstica é uma grave violação dos


direitos humanos e um problema social em todo
o mundo, incluindo Portugal. Em 2017, Portugal
registou 26.713 casos de violência doméstica, um
aumento de 6,1% em relação ao ano anterior.
Nesta análise, serão examinadas a estrutura
familiar e a dinâmica social, bem como o perfil da
vítima e do agressor em casos de violência
doméstica em Portugal em 2017.
• De acordo com dados da Associação Portuguesa de
Apoio à Vítima (APAV), em 2017, a maioria das
vítimas de violência doméstica em Portugal era do
sexo feminino (81%), com idades entre 18 e 44 anos
(44%). A maioria dos casos de violência doméstica
em Portugal envolveu violência psicológica (88%),
seguida de violência física (43%) e violência sexual
(13%).
ANÁLISE
DA VÍTIMA
• Em termos de estrutura familiar, a maioria das
vítimas era casada ou vivia em união de facto (60%),
seguida de solteiras (22%). A maioria das vítimas vivia
com o agressor (63%), enquanto 20% vivia separada
e 10% era divorciada.
• Em relação à existência de queixa, apenas 35% das
vítimas de violência doméstica em Portugal em 2017
apresentaram queixa às autoridades, o que indica
uma elevada subnotificação deste crime. A APAV
também revelou que a maioria das vítimas que não
apresentou queixa justificou a sua decisão com o
medo das consequências, a vergonha, a dependência
financeira e o medo de perder os filhos.
ANÁLISE
DA VÍTIMA
• No que diz respeito ao perfil do agressor, a maioria
era do sexo masculino (81%), com idades entre 25 e
44 anos (45%). A maioria dos agressores trabalhava
(73%), enquanto 12% estavam desempregados. Em
termos de relacionamento com a vítima, a maioria
dos agressores era o cônjuge ou companheiro (50%),
seguido de ex-cônjuge ou ex-companheiro (25%).
CONCLUSÃO E REFLEXÃO

A análise dos dados revela que a violência doméstica em Portugal em


2017 afetou principalmente mulheres adultas, casadas ou em união
de facto, que viviam com os agressores e eram vítimas
principalmente de violência psicológica. O perfil do agressor era
geralmente masculino, trabalhador e relacionado com a vítima como
cônjugue ou companheiro.Além disso, a elevada subnotificação da
violência doméstica em Portugal destaca a necessidade de reforçar
as políticas de prevenção e proteção das vítimas. É essencial que haja
um aumento da consciencialização e da informação sobre o crime de
violência doméstica, bem como uma resposta mais eficaz das
autoridades e da sociedade em geral.

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