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CULTURA D

SSOC ACALl DE CREO, ro E ASSISTÊNCIA

BELEM - PARÁ
1973
( ACAR-PARA )

CIRCULAR

CULTURA DA CANA DE AÇ

BELEM
IPEAN/ACAR-PARA
1973

Brasil. Instituto de Pesqu


do Norte.
Cultura da cana de açúc
ACAR-PA, 1973.

13 p. 22

1. Cana de açúcar - Cult


I. Associa~ão de Crédito
ral do Para. lI. Série.

CDD- 633.6109811 O
CDU- 633.61(811)
2 CULTIVO
2.1 CLIMA
2.2 SOLOS
2.3 ESQUEMA DE PRODUÇÃO
2.4 fpOCA DE PLANTIO
2.5 PREPARO DO TERRENO
2.5.1 Terreno de Terra Firme err
e Capoeirão ..... to •••••••••••••••••••••

2.5.1.1 Preparo Mecânico


2.5.1.2 Preparo Manual

2.5.2 - Terrenos de Várzea ...••..

2.6 ADUBAÇÃO .....•....•


2.6.1 Adubaçãc Orgânica
2.6.2 Adubação Química

2.6.2.1 Adubação de Base .....


2.6.2.2 Adubação em Cobertura

ESPAÇAMENTO
UANTIDADE DE ESTACAS/HECTAR
~RATAMENTO DOS TOLETES
2.11.1 Em Terreno Arado e Gra
2.11.2 Em Terreno nao Destocad

2.12 TRATOS CULTURAIS

2.12.1 Capinas
2.12.2 Herbicid9,s

2.13 CICLO DA PLANTA


2.14 COLHEITA .....
2.15 RENDIMENTO
2.16 PREPARO DAS SOCAS ......
2.17 PRAGAS • • • • • • o ••••

2.17.1 Pragas dos Toletes


2.17.2 Pragas do Côlmo
2.18 DOE};ÇAS
2.18.1 Podridão Vermelha
2.18.2 Escaldadura
3 FONTES CONSULTADAS ..........
car (Sacc
Amazônia
pesquisas

INTRODUÇÃO

~ A

A·cana de açucar e uma


ao gênero Saccharum, próprio de
do, prestando-se bem o seu cultiv
ca.

Presentemente no Pará e
das da Amazônia, o cultivo da can
processos racionais é um pouco pr
órgãos oficiais e alguns particul
com essa gramlnea
~ .
vlsando
.
a lnst
d~strias açucareiras na planície,
eQ racionalizar a cultura.

1
bem distribuidos.

2.2 - SOLOS
A cana é cultivada desde os
até os mais arenosos, desenvolvend
nos encharcados e muito ácidos. O
cultura situa-se entre 5,5 e 6,5.

2.3 - ESQUEMA DE PRODUÇÃO

O agricultor deve planejar a


cultura com a finalidade de atende
da usina. Primeiramente precisa sa
cana durante o período de safra, o
do de três fases segundo a maturaç
que se constitui início -de safra,
gem de 15 a 20% de canas precoces;
de safra, com 60 a 70% de canas de
e fim de safra, com 15 a 20 % de c

2
junho a julho.

2.5 - PREPARO DO TERRENO

Para a Amazônia, com relação


solo, deve-se considerar o local de
sistema a ser adotado.

2.5.1 - Terreno de Terra Firme em Ma


Capoeirão

2.5.1.1 - Preparo Mecânico

Após a operação ge desmata


~es faz-se a -
araçao e gradagem, cu
. -
_~3. ariar de acordo com a constituiç
cc 5 -~ .
?reparo Manual

=:xec..:.ta-se
o desmatamento;
rante •• 5 o 3 anos, quando en
de stocarr.errt com tra .•..
ores.

3
Para os latossolos aconselha
1,30 m entre sulcos, ou ainda 1,20
e 0,60 entre as covas.

Para as várzeas ou terras fé


1,40 m entre sulcos ou entre linha
o plantio é feito em covas.

Para forr~gem, o espaçamento


de 1,0 m entre sulcos.

2.8 - QUANTIDADE DE ESTACAS/HECTAR

Emprega-se de 4 a 6 tonelada
cortada em toletes com 3 a 4 gem
as ais serão distribuidas no sul
da o e cada cova.

2.9 - ~. TAMENTO DOS TOLETES

ns -o:etes devem ser tratados


neira:

5
tros de água. Os toletes são mergulh
lução durante 1 minuto, deixa-se se
de 3 minutos para colocá-los nos su

2.10 - COMBATE DE PRAGAS DO SOLO

Para o combate das pragas do


gar, ALDRIN a 2,5% nos sulcos do pl
ra com os adubos na base de 15 - 20

2.11 - OPERAÇÃO DE PLANTIO

2.11.1 - Em Terreno Arado e Gradeado

Considerando o terreno ara


proceder-se-á da seguinte maneira:

Abrir sulcos de 20 a 30 cm
de distanciados conforme o espaçamen
gado.

Distribuir os toletes já t
cos sendo em média 20 para cada 10

6
Considerando o terreno nã
vem-se fazer as seguintes operações

Abrir covas de 20 a 30 cm
o comprimento deve ser tal que dê
tolete, uns 30 cm. O espaçamento
varla conforme os anteriGrmente ci

Colocar uma fina camada d


modo que não atinja o nível do sol

2.12 - TRATOS CULTURAIS

2.12.1 - Capinas

Controla-se as ervas dani


limpa a cultura, sendo que esta op
cio, deve ser feita com enxadas e
cultivadores de tração animal ou m
zer a capina, amontoa-se a terra j

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Varia entre 12 a 18 meses,
as variedades cultivadas.

2.1~ - COLHEITA

O corte da cana na Amazônia é


te com terçado, fazendo o corte rent
Terra Firme pode ser usado com suces
ras mecânicas, assim como na Várzea
do de estiagem.

2.15 - RENDIMENTO

Na Várzea do Estuário Amazôni


ter perfeitamente de 100 a 150 t/ha
solos mais férteis e bem drenados, 2
mais.

Em latoss010s (Terra Firme) p


60 t/ha, chegando alIO t/ha de can
Essa produção está em relação com

8
Perfuram os toletes, es
mas, em prejuízo de germinação.

Controle

Aplicação de Aldrin a 2,5% ou C


a 10% no sulco.

2.17.2 - Pragas do Côlmo

Broca da Cana (Diatraea Sa

Esta é a principal praga.


nas folhas pela mariposa, dando ori
que de início alimentam-se ào parên
Daí descem para as bainhas e penet
das gemas, que é a mais mole do côl

No interior deste, vão c


em sentido longitudinal, de baixo p
o desenvolvimento das lagartas, ab
de saída, passando para a fase adul
ocasionado pelo ataque de broca da

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de variedades resistentes.
As pragas acima citadas são
que no momento atacam a cultura d
na região, havendo outras, porém,
econômica.

2.18 - DOENÇAS

2 .18 .1 - ·Podridão Vermelha

O agente causal é o Coll


tum, o qual vem sempre associado
reconhecendo-se pelas manchas ver
brancas transversais no interior
Nas folhas, as lesões ap
~a ~eYv ra principal, em condiçõe
?odr~~ão vermelha pode afetar tod
que e= p~esença de variedade susc
tá-la.

Controle

Utilização de variedades

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mento; há clorose no tôpo; secagens
~ha total. Observa-se ainda brotaçã
curtarnento dos internódios. Intern
doentes apresentam estrias avermelh
rosas na região dos nós'.
A escaldadura ê de muita
mica podendo destruir completamente
caso de variedades suscetíveis.

Controle

Arranquio das touceiras d


-
çao de variedades resistentes.

BRASIL. Instituto de
Norte. Cultura
Belém, IPEAN/A
13 p.

A BSTRACT Technical recommendations o


otficinerum L) in Eastern Amezon. Results from

12
BOLETIM do campo. Rio de Janei
abr . , 1959.

CANA de um dá para outro. O D


são Paulo, 3 (11): 32, ag

CONDURO, José Maria P. -Princi


Arriaz"ôn"ia.
Belém, IPEAN, 196

MALAVOLTA, E. et alii - Cultur


""c"a"na
de"a"ç"ú"c"ar.
são Paulo,
leiro de Potassa, 1964.

PEREIRA, Osvaldo Galvão - Cana


IPEAN, 1966.

13

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