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“O Tribunal de Justiça da União Europeia rejeitou o recurso da Hungria e da Polónia contra o

mecanismo que condiciona o acesso ao financiamento do orçamento da União ao respeito pelo


Estado de direito. Polónia fala em “ataque à sobernia” mas alguns grupos políticos do
Parlamento Europeu falam em “mensagem clara aos governos autoritários” (...)

POLÓNIA PEDE UNIDADE CONTRA ATAQUE “À SOBERANIA”


“Um dia histórico para a União Europeia. Os Tratados foram distorcidos por uma sentença
política da UE e, a partir de hoje, qualquer decisão independente da Polónia estará
condicionada ao risco de chantagem financeira, algo que já é realidade há meses”, afirmou
Kaleta.

“O Tribunal de Justiça, decidindo em Tribunal Pleno, nega provimento aos recursos interpostos
pela Hungria e pela Polónia contra o mecanismo de condicionalidade que sujeita o acesso ao
financiamento do orçamento da União ao respeito pelos Estados-membros dos princípios do
Estado de direito”, declarou hoje o TJUE num comunicado.

A eurodeputada Eider Gardiazabal Rubial sublinhou que o acórdão do Tribunal de Justiça da


União Europeia (TJUE) é “um ponto de viragem” e “uma mensagem clara aos governos
autoritários de que, na UE, as regras do jogo devem ser respeitadas”.

O TJUE rejeitou o recuso da Hungria e da Polónia contra o mecanismo que condiciona o acesso
ao financiamento do orçamento da UE ao respeito pelo Estado de direito.

O acórdão sustenta ainda que este mecanismo “foi adotado com uma base jurídica adequada, é
compatível com o procedimento previsto no artigo 7.º do Tratado da União Europeia (UE) e
respeita, em especial, os limites das competências atribuídas à União e o princípio da segurança
jurídica”.

Texto adaptado, in Jornal Expresso , edição online https://expresso.pt/internacional/2022-02-16-polonia-fala-de-ataque-a-soberania-


depois-de-veredicto-do-tribunal-europeu-de-justica-abrir-caminho-para-retencao-de-fundos-por-falhas-do-estado-de-direito

Comente o texto dando especial enfase ao papel da União Europeia, e das suas instituições,
em caso de violação dos princípios que constam do artigo 2.º do TUE.

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