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Atingidos
Mais de 32 mil pessoas já foram afetadas até o momento pela cheia do Rio
Acre, sendo que 2,5 mil estão desabrigadas ou desalojadas. Até a noite
desse sábado, a medição do nível do Rio Acre marcava 16,37 metros, acima
do patamar de transbordamento, que é de 14 metros, de acordo com
informações divulgadas ontem pela Defesa Civil municipal. Neste domingo,
as chuvas continuam.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), agradeceu a visita da comitiva
federal e se disse tranquilizado pela rapidez da ajuda vinda de Brasília.
“Essa agilidade nos deixa muito tranquilo de que vamos ter o suporte
necessário financeiro”, afirmou.
O governador Gladson Cameli (PP) ressaltou a importância de união em um
momento de emergência, apesar de diferenças políticas. “Temo só um
único propósito, que é tentar chegar com a mão do Estado até as famílias
que estão mais necessitadas”, disse o mandatário estadual.
Não foram registradas mortes em decorrência das enchentes em Rio
Branco. A capital do Acre está acostumada a conviver com o
monitoramento do nível do rio e seus igarapés que cortam a cidade. Nos
últimos dias, o nível das águas subiu com velocidade, mais de sete metros,
devido às fortes chuvas que atingem as regiões Norte e Nordeste.
Somente em Rio Branco, foram registrados 203 milímetros de chuva na
noite de sexta-feira (24), volume próximo ao esperado para todo o mês de
março. Ao todo, os alagamentos atingiram 30 bairros. Segundo a Defesa
Civil, 24 abrigos foram mobilizados para receber desabrigados (pessoas
obrigadas a sair de casa e que não têm para onde ir).
Além do Acre, ao menos outros cinco estados também registram atingidos
e desabrigados pelas chuvas e enchentes. Em Manaus, vídeos publicados
em redes sociais mostram casa sendo arrastadas pelas águas, por exemplo.
Outros estados atingidos foram Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão.
Até a noite de sábado, no Maranhão, por exemplo, o governo estadual já
havia reconhecido situação de emergência em 49 cidades atingidas pelas
chuvas e cheias. Ainda hoje, a comitiva do governo federal segue para
Manaus, onde deve haver reuniões com autoridades locais e visitas a áreas
atingidas. (com Agência Brasil)
Maranhão
Ao menos 49 municípios decretaram estado de emergência no Maranhão,
onde centenas de famílias tiveram que deixar suas casas e ir para abrigos.
Até a manhã de sábado, 1.358 famílias estavam desabrigadas e 2.954
desalojadas. O Corpo de Bombeiros informou haver seis mortes no estado
devido às chuvas.
Os municípios mais afetados são Pedreiras e Trizidela do Vale. Os dois
sofrem com a enchente do rio Mearim, que já está oito metros acima do
nível normal.
Tocantins
Em Lagoa da Confusão, na região oeste do estado, foi decretada
situação de emergência na sexta-feira (24) depois que rios e lagos
transbordaram. A população mais afetada foi a que vive na zona rural,
incluindo aldeias indígenas.
Devido à enchente, não é possível ver mais a região da orla da cidade,
que tem a lagoa como cartão postal. Segundo o município, também
houve rompimento de um cabo de energia e por isso toda a área do
Bosque da Lagoa foi interditado.
Indígenas de aldeias da região estão sendo retirados, mas o secretário
ainda não tem um balanço de quantos foram afetados.
Pará
O Pará está sendo atingido pelas chuvas desde terça-feira (21). Na região
sudeste do estado, o rio Tocantins chegou a quase 12 metros de
profundidade, o dobro do nível normal. Já são mais de 2.500 famílias
atingidas pelas enchentes.
Um dos pontos mais críticos está em Marabá, onde mais de 1.800 pessoas
estão fora de casa, alojadas com familiares, abrigos da Prefeitura ou até
ilhadas nos telhados das próprias moradias....
3) Princípio da casualidade
4) Princípio da conexidade
5) Princípio da atividade