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RESUMO: A RELIGIÃO NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO

Quando falamos em cultura humana, temos que ter em mente que a religião
sempre foi parte constituinte desta. São expressões culturais a religião, a arte, a filosofia
e a ciência. Desta forma, ao olharmos a evolução cultural humana, a religião deve ser
contemplada dentro desta reflexão.
No que tange ao relacionamento com a filosofia, podemos dizer que, desde o
início, a filosofia se preocupou com a religião. No período clássico vemos a relação
entre a filosofia e o mito. Na idade média a teologia é vista com bons olhos, chegando a
ser considerada mestra, enquanto que a filosofia seria a “escrava da teologia”, ou seja,
era apenas uma ferramenta para justificar a teologia. Já na idade moderna, a religião
estava no centro do pensamento filosófico, gerando diversas opiniões, sejam elas
positivas ou negativas.
No final do século XIX, surgem as chamadas “ciências da religião”, que
buscavam explicar a origem da religião e sua evolução histórica. A partir da metade do
século XX surge a Fenomenologia da religião, uma corrente que busca explicar a
religião a partir daquilo que é aparente, a partir dos fenômenos, tais como os ritos,
compreensão do divino e profano, culto, etc.
Já a filosofia da religião, podemos dizer que é a reflexão racional do fenômeno
religioso. É ela que será o complemento e o termo da fenomenologia. É importante dizer
que o objeto da filosofia da religião não é Deus, o Absoluto (este é objeto da teodicéia),
mas sim o fenômeno religioso: o que faz da religião uma religião. Trata-se de uma
reflexão sobre a religião como um elemento cultural autônomo, sem reduzi-la a outros
ramos (psicológicos, sociológicos, filosóficos, etc.).

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