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Analise e resumo da obra “O lado operante da terapia comportamental, de

B.F Skinner, por Harley Pacheco de Sousa.

O autor inicia o texto falando sobre como Watson foi radical na ocasião em que
escreveu o manifesto em que dizia que o objeto de estudos da psicologia é o
comportamento.

Concordo plenamente, pois na época a psicologia absorvia quesitos de uma


perspectiva dualista emprestada pelos filósofos.

Depois fala sobre como o instropecção voltou para a filosofia porque não há
observadores treinados pela tradição Wunditiana. Obviamente uma
metodologia ineficiente com o tempo acaba caindo em descrédito.

E os cognitivistas não observam os processos mentais de que falam, pois os


processos são hipóteses a serem confirmadas por inferência a partir de um
comportamento que dizem explicar por um diferente tipo de observação do
S.N.

Quando olhamos a manifestação da atividade cerebral, por exemplo, por


neurociência, vemos não o pensamento, como se supõe, mas sim uma
pequena atividade elétrica.

Depois apareceram as promissoras ciências do comportamento e a Etiologia é


uma delas em que explica o comportamento animal não com a suposição de
que os animais tem sentimentos ou pensamentos, mas pela contribuição que o
comportamento pode ter tido para o futuro de seus genes. Na outra ciência
promissora, a análise experimental do comportamento, os animais são
observados no laboratório, onde se controla as condições das quais seu
comportamento é função.

Segundo Skinner, quanto mais variáveis funções de comportamentos


identificamos, menos coisas restam para serem explicadas pelo mentalismo.

Interessante na obra de Skinner é que explica que a psicoterapia se preocupa


com sentimentos, quando na verdade deve se preocupar com o que é sentido.

Segundo C. Lange, “estamos tristes porque choramos”, W. James diz,


choramos porque estamos tristes”, mas o real é que nós choramos e sentimos
tristes porque aconteceu algo que nos fez sentir assim.
Nós precisamos voltar aos eventos ambientais antecedentes pra explicar o que
a pessoa faz e o que sente ao fazer.

Para cada estado damos um nome “sentimento”, mas presumivelmente há um


evento anterior da qual esse estado é resultado e a T.C se interessa por esse
evento.

Pensando assim podemos fazer muito sobre os comportamentos, pois podem


ser extintos, condicionados ou adaptados, inclusive os comportamentos
perturbadores.

Nos preocupamos com o que as pessoas fazem e o que sentem atribuindo a


dois tipos de conseqüência, seleção natural ou aprendizado, enquanto que o
sentido ao estado corporal resultante de condicionamento respondente.

As condições função de comportamento as vezes estão sob controle e os


terapeutas podem alterar essas condições para atender seus objetivos.

Podem fazê-lo porque algumas das condições sob as quais as pessoas vivem
podem ser controladas.

Skinner fala sobre a ética dessas questões, mas prefiro não abordar, tendo em
vista que o conceito de ética é particular.

Fala que a clinica é diferente dos ambientes, porque os clientes passam pouco
tempo lá, é possível atuar sobre poucos reforçadores e quase sempre em
questão ao comportamento verbal social e nesse momento Ocorre uma grande
quantidade de modelagem mútua de comportamento em confrontos face a face
que serve como treinamento pra vida fora da clinica.

As conseqüências reforçadoras disponíveis para induzir os clientes a seguir


conselhos devem ser descobertas fora da clínica.

Skinner fala sobre como o terapeuta pode agir para ter mais eficiência, diz que
é melhor ensinar coisas fáceis e com reforçadores certos e a construir uma
regra própria para viverem diante das situações

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