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ÉTICA ARISTOTÉLICA

Para Aristóteles, “O ser se diz de várias maneiras...”. Com essa frase, o filósofo
funda uma nova maneira de se alcançar a verdade das coisas. Não mais o diálogo,
como em Platão, mas a partir do instrumento do pensar.
Em primeiro lugar, é preciso definir o conceito de SUBSTÂNCIA. Segundo o
filósofo, SUBSTÂNCIA é o substrato pelo qual a matéria se constitui em algo
seguindo uma forma. É na substância que atuam as quatro causas. A substância é
dividida em duas partes: a primeira refere-se aos seres particulares, individuais, é
nela que estão contidas a essência e os acidentes. Já na segunda parte, estão os
universais abstraídos dos indivíduos (são mediadas pelo pensamento, raciocínio).
Essência: refere-se àquela que guarda uma identidade consigo mesma. Ex. a
essência de homem é ser animal, racional, mamífero, etc.
Acidente: é aquilo que não é necessário em um ser, sem o qual o ser não deixa de
ser o que é, seja por sua presença ou ausência. Ex. homem negro, homem branco,
alto, baixo, etc.
Ato: é a própria existência de algo.
Potência: é tudo aquilo que um ente pode vir a ser.
AS QUATRO CAUSAS:
Material: é aquilo de que a coisa é feita. Ex. a causa material da casa são os tijolos.
Eficiente: é aquilo que fez a coisa. Ex. a causa eficiente da casa foi a construção.
Formal: é aquilo que dá forma a coisa. Ex. a causa formal da casa é a própria casa.
Final: é aquilo que lhe deu a forma. Ex. a causa final da casa foi a intenção do
construtor.

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