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➢ Descartes busca estabelecer um método que possa ser seguido por todo
ser humano que anseia pela verdade e não pela verossimilhança e que
busque priorizar a razão frente a opiniões.
➢ A razão é o que diferencia os humanos dos animais
➢ Preocupação em discernir o verdadeiro do falso que remete aos
primórdios da filosofia com Parmênides, Heráclito, Platão e os sofistas.
➢ O objetivo de Descartes com o Discurso não é ditar como todos devem
guiar suas razões e sim mostrar como ele o fez, na esperança de que isso
possa ajudar os outros sem que faça mal a ninguém.
➢ Crença prévia de que “as letras” eram capazes de fornecer conhecimento
claro e seguro de tudo.
➢ Mudança de opinião devido, ao terminar seus estudos e se considerar um
erudito, encontrava-se com mais dúvidas do que antes o que ressalta mais
sua ignorância do que seu conhecimento.
➢ Referência a Sócrates (Só sei que nada sei).
➢ Dúvida hiperbólica (por se considerar com igual capacidade racional, decide
colocar em dúvida tudo o que aprendeu até então e não se deixar guiar por
ninguém além da sua própria razão).
➢ A importância das viagens e das observações na construção de seu novo
método.
➢ Sua predileção pelas ciências matemáticas devido a suas bases sólidas.
Contudo critica elas por não terem tido aplicação até então (“não notava
ainda seu verdadeiro emprego e pensava que serviriam apenas para às artes
mecânicas”)
➢ A teologia para Descartes: seu conhecimento e crítica não eram do alcance
humano, sendo possível apenas por revelação divina. Isso implica que a
mesma não era alvo de sua dúvida hiperbólica.
➢ Sobre a filosofia: tudo é posto em dúvida devido a falta de consenso
entre os grandes nomes da filosofia sobre o mesmo assunto
(ceticismo).
Parte II
Parte III
Parte IV
➢ Sua dúvida hiperbólica consegue colocar em xeque tudo, menos o fato de ele estar
duvidando.
○ “penso, logo existo”, existe uma alma separada do corpo que é imortal e
existe algo mais perfeito que nós (Deus)
➢ Alicerce este que ele julgava sólido e incontestável (diferentemente de tudo que
havia antes na filosofia).
○ Consequência: separação entre o corpo que perece e a alma imortal, pois
algo que é não pode deixar de ser (Parmênides).
○ É ilógico que algo que exista (ser) possa surgir daquilo que não existe (não
ser) tanto quanto algo que é (alma) possa vir a não ser:
○ Como ele não pode duvidar da sua existência por estar pensando, é fato que
o ser que pensa existe
○ Como algo existe (aquele que pensa) esse algo deve ser imortal e separado
do corpo (pois esse é mortal)
○
➢ Havendo duas naturezas opostas que compõem o homem (corpo e alma), sendo
que a alma é infinitamente mais perfeita que o corpo é razoável pensar que esse
ser pensante é imperfeito.
➢ União de sua filosofia com seu método (o princípio de sua filosofia, cogito, ergo
sum, possibilitou que ele encontrasse uma verdade incontestável que o mostrou que
seu critério de verdade é o pensar com clareza)