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Aula 13
Engenharia Civil (Obras Rodoviárias) p/ TJ-AM (Engenharia Civil) Com Videoaulas - Pós-Edital
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58513077658 - JOAO SOUZA GUIMARAES
Marcus Campiteli, Time Campiteli
Aula 13
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CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO
Olá pessoal,
Esta é a nossa aula de Manutenção de Rodovias, que abrange a Conservação, a Recuperação e
Restauração rodoviária.
Dicas adicionais são publicadas no Instagram: @profmarcuscampiteli
Bons estudos!
1 – INTRODUÇÃO
A manutenção de uma rodovia compreende um processo sistemático a que, de forma contínua,
deve ser submetido uma rodovia, proporcionando ao usuário, permanentemente, um tráfego
econômico, confortável e seguro, visando à otimização técnico-econômica do “Custo Total de
Transporte”.
A manutenção se consubstancia através de ações sistemáticas e programadas que devem existir ao
longo da vida da rodovia, periodicamente e/ou a cada ocorrência de eventos supervenientes.
Tais ações, contemplando a infraestrutura viária com todos os seus componentes, podem ser
enquadradas em quatro grupos básicos, a saber:
Conservação da Rodovia;
Introdução de Melhoramentos dos sistemas de proteção da infraestrutura e/ou drenagem
e/ou dispositivos de segurança e obras complementares;
Recuperação do Pavimento por meio de sua restauração;
Recuperação do Pavimento por meio de sua reabilitação.
Assim, torna-se impróprio assumir-se para o termo Manutenção o mesmo significado de
Conservação, na medida em que o processo de Manutenção comporta uma série de grupos de
intervenções, dos quais a Conservação é, apenas, uma delas.
1.1 – DEFINIÇÕES
A CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA
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A estrutura dos serviços de conservação deverá estar direcionada para os aspectos físicos do
sistema rodoviário, ou seja, aqueles relacionados às condições da pista, em termos de
pavimentação, drenagem, dispositivos de segurança, sinalização horizontal e vertical, obras-de-
arte especiais, etc., além da faixa de domínio, prédios e áreas operacionais, bem como veículos e
equipamentos utilizados.
As tarefas de conservação propriamente ditas podem ser enfocadas, em razão de suas naturezas e
finalidades específicas, em três grupos básicos: conservação corretiva rotineira, conservação
preventiva periódica e conservação de emergência.
a) Conservação Corretiva Rotineira
É o conjunto de operações de conservação que tem como objetivo reparar ou sanar um defeito e
restabelecer o funcionamento dos componentes da rodovia, propiciando conforto e segurança aos
usuários.
b) Conservação Preventiva Periódica
É o conjunto de operações de conservação, realizadas periodicamente com o objetivo de evitar
surgimento ou agravamento de defeitos; trata-se de tarefas requeridas durante o ano, mas cuja
frequência de execução depende do trânsito, topografia e clima.
c) Conservação de Emergência
É o conjunto de operações, que com o serviço ou obras necessárias para reparar, repor, reconstruir
ou restaurar trechos ou estrutura da rodovia, que tenham sido seccionados, obstruídos ou
danificados por um evento extraordinário, catastrófico, ocasionando à interrupção do tráfego da
rodovia.
Além desses três, existem outros dois grupos de tarefas com finalidades afins, cujas respectivas
execuções quando em vultos relativamente reduzidos podem ser atribuídas às equipes de
conservação. São eles: as tarefas de restauração e melhoramentos da rodovia.
MELHORAMENTOS DA RODOVIA
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ou, então, assumidos na Conservação de Emergência. Para tanto, deverá ser devidamente
elaborado o Projeto de Engenharia – que, sempre que possível, poderá ser expedito.
No caso dos melhoramentos decorrentes de demandas operacionais de cunho isolado ou
localizado – bem como no caso dos melhoramentos decorrentes das demandas de outra
natureza, os serviços pertinentes, quando não evidenciada a sua urgência, deverão ser
registrados e listados para execução oportuna – sendo então, incorporados ao objeto global
das futuras obras de “Restauração e Reabilitação do Pavimento da Rodovia”.
No caso de melhoramentos decorrentes de demandas operacionais que não sejam de
cunho isolado ou localizado e que acusem tendência, face à magnitude do tráfego, de se
expandir e/ou diversificar ao longo do trecho correspondente, tais melhoramentos deverão
ser devidamente definidos e executados a partir dos competentes estudos de capacidade e
segurança.
Os serviços pertinentes, a serem então executados, oportunamente e em função de
particularidades de cada caso, deverão estar incluídos no objeto global de uma das seguintes
modalidades de obras:
Adequação da Capacidade e Segurança de Tráfego da Rodovia;
Restauração e Reabilitação do Pavimento da Rodovia, incluindo Melhoramentos;
Físicos e Operacionais decorrentes de Intervenções de Baixo Custo;
Restauração e Reabilitação do Pavimento da Rodovia, incluindo os melhoramentos
objetivando, de forma plena, a Adequação da Capacidade e Segurança do Tráfego;
Duplicação da Rodovia.
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2 – CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA
A conservação rodoviária se materializa na realização de serviços de engenharia. Esses serviços
estão listados a seguir, de forma não exaustiva, haja vista que, à medida que a prática e as
condições de campo comprovar a necessidade de novos serviços, estes deverão ser incorporados à
conservação da rodovia.
Pessoal, apesar da significativa quantidade de serviços, é desejável que vocês saibam o
enquadramento de cada serviço em uma das três categorias da conservação rodoviária.
Serviço Descrição
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Recapeamento: revestimento executado sobre outro já existente, com a finalidade de restaurá-lo ou reforçá-lo.
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Serviço Descrição
Limpeza de sarjeta e meio fio Consiste na remoção do material depositado ao longo das sarjetas
e linhas d’água do meio fio, visando facilitar o escoamento das
águas superficiais.
Limpeza de drenagem fora da Consiste na limpeza geral (mato, entulhos, solo), de todo tipo de
plataforma drenagem superficial existente fora da plataforma da via, com o
objetivo de permitir o livre escoamento das águas superficiais.
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Serviço Descrição
Recomposição de placa de
sinalização Consistem no reparo, substituição e implantação da sinalização
vertical.
Reposição de taxa refletiva Consiste nos serviços de substituição ao longo das rodovias de
monodirecional taxas refletivas com pino, que sofreram avarias, o que exigirá uma
substituição esparsa e descontinua.
Reposição de taxa refletiva Consiste nos serviços de substituição ao longo de rodovias de taxas
bidirecional de refletiva, com pino, que sofreram avarias, o que exigirá uma
substituição esparsa e de descontinua.
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Serviço Descrição
Recomposição de Tela Anti- Consiste na remoção das partes danificadas da tela anti-ofuscante
Ofuscante e a recomposição para evitar o ofuscamento Recomposição parcial
de cerca com mourão de madeira
Recomposição parcial de
Consiste na substituição de arames e recuperação de peças
cerca com mourão de
isoladas, com aproveitamento parcial da extensão existente.
concreto
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Serviço Descrição
Serviço Descrição
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Serviço Descrição
Recomposição do
Consiste na aplicação de uma capa de mistura asfáltica para corrigir
revestimento com areia
defeitos nas superfícies de rolamento.
asfalto a frio
Recomposição do
Consiste na aplicação de uma capa de mistura asfáltica para corrigir
revestimento com areia
defeitos nas superfícies de rolamento.
asfalto a quente
Recomposição do
Consiste em colocar uma capa de mistura asfáltica na superfície de
revestimento com
rolamento, para correção de defeitos do pavimento e recomposição da
mistura betuminosa a
seção transversal, visando-se obter um rolamento seguro e confortável.
frio
Recomposição do
Consiste em colocar uma capa de mistura asfáltica na superfície de
revestimento com
rolamento, para correção de defeitos do pavimento e recomposição da
mistura betuminosa a
seção transversal, visando-se obter um rolamento seguro e confortável.
quente
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Serviço Descrição
Serviço Descrição
Como vimos, a conservação rodoviária apresenta, entre outras particularidades, uma extensa
variabilidade e/ou diversificação de modalidades de serviços a executar, submetidos a condições
de execução das mais diversas. Tais serviços, com frequência, demandam execuções simultâneas –
a serem efetivadas, em frentes de serviços quilometricamente afastadas, uma das outras.
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ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO
Para se executar a conservação de um determinado trecho, este deve ser objeto de inspeções
permanentes com a finalidade de definir / localizar os defeitos, determinar as suas causas e, a
partir daí executar os devidos reparos.
Para a elaboração do Inventário dos Elementos Geradores de Conservação, há necessidade de se
proceder a inspeções periódicas e com finalidade específica.
Essas inspeções, de caráter rotineiro, são desenvolvidas com as finalidades de acompanhar e
controlar, sob todos os ângulos, o desenvolvimento dos serviços programados em execução - bem
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como de verificar / analisar quanto à ocorrência de eventuais problemas, não incluídos no último
cadastro efetivado, mas que estariam merecendo tratamento preventivo / corretivo.
A condição ideal é a de que venha a ser efetuado o acompanhamento constante do estado de
conservação da rodovia através de sistema integrado de inspeção e monitoração, que deverá ser
efetuado mediante uma programação que envolve a inspeção visual, inventário de rotina,
intervenção de rotina, monitoramento e intervenções de emergência no caso de degradações
causadas por incidentes, acidentes ou vandalismo.
A inspeção visual deverá ser efetuada diariamente pela equipe de conservação objetivando o
acompanhamento dos serviços e a detecção de qualquer problema no sistema viário, seja
operacional ou relativo à conservação emergencial ou rotineira, que necessite a mobilização
imediata de uma equipe para a resolução do problema.
O inventário deverá ser executado por engenheiro, através de formulário apropriado, que irão
alimentar a programação e priorização dos serviços rotineiros de conservação.
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A Proposta Orçamentária Anual da Conservação será agregada aos demais orçamentos das
diversas áreas do DNIT, e encaminhada para aprovação em nível superior.
Uma vez definidas as políticas do DNIT e o teto orçamentário para o ano em planejamento, será
elaborada, se necessário, a revisão da Proposta Orçamentária, obtendo-se assim planos
compatíveis aos valores-limites disponíveis no ano, especificamente para a área de conservação.
Por fim, esses orçamentos são licitados pelo DNIT, a fim de contratar a empresa para realizar os
serviços de conservação durante o ano.
Os tipos de defeitos que ordinariamente podem ocorrer são, entre outros, os seguintes:
a) Na plataforma - A ocorrência de panelas, costelas e valas e de deterioração/desgaste do
revestimento primário ou da camada de rolamento da rodovia em leito natural. No caso de
rodovias pavimentadas, tais ocorrências se tornarão aparentes na superfície do pavimento.
b) Nas encostas - A ocorrência de erosão nos aterros e de processos de estabilização nos maciços
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De outra parte, quando o pavimento alcança o entorno do estágio final de seu “ciclo de vida de
projeto”, ao longo de panos do trecho tendem a se manifestar, de forma mais intensa e mais
diversificada, além de eventualmente defeitos relacionados com a perda de propriedades dos
agregados e do ligante betuminoso, os intitulados defeitos de superfície, a saber: as trincas e os
buracos.
Ante tal situação, restringem-se as correções aos procedimentos convencionais da conservação
rotineira – no caso, a selagem de trincas e, em especial a execução de “tapa-buracos”,
notadamente este último passa a exigir a aplicação de “Níveis de Esforço” elevados e crescentes
ultrapassando, mesmo, o patamar de (10m³/km)/ano. Este tratamento confere ao pavimento uma
pequena sobrevida tornando a atividade de conservação bastante onerosa e antieconômica e
colocando em risco as camadas subjacentes do pavimento em razão da ação conjugada da água da
chuva com o tráfego.
Neste caso, a solução que se recomenda é a execução da restauração do pavimento (devidamente
dimensionada), para atender a um novo ciclo de vida. Ante a carência de recursos para a execução
da restauração, a solução a ser adotada, em nível de conservação (e a ser considerada como de
caráter paliativo) envolve a adoção de práticas estabelecidas, para a conservação preventiva
(periódica). Em geral, a solução então recomendada consiste na execução de uma camada de
revestimento (recapeamento) delgada – a qual, sem adicionar qualquer aporte estrutural
significativo ao pacote do pavimento em termos de dimensionamento, introduz melhorias
sensíveis na serventia do pavimento, podendo ensejar um “prolongamento” qualitativamente
satisfatório para o estágio final do “ciclo de projeto”.
O tratamento deverá considerar a execução, sobre a pista de rolamento, de uma das seguintes
alternativas: capa selante, lama asfáltica, camadas porosas de atrito e recapeamentos esbeltos
com misturas densas.
O pavimento a ser tratado, por vezes, poderá estar apresentando outros defeitos, como a falta de
aderência, bem como a ocorrência de processos de trincamento contínuos e profundos que
caracterizem, potencialmente, a ocorrência de trincas, por reflexão, na sobre capa a ser colocada -
hipótese em que se deverá buscar outras soluções mais adequadas.
Ressalte-se aqui, a conveniência de se incluir entre as soluções alternativas, a adoção das técnicas
mais recentes que, por injunções de ordem técnico-econômica vem apresentando vantagens
quando em confronto com as soluções tradicionais. Tais técnicas mais modernas envolvem,
principalmente, a execução de fresagem (de preferência, associada à reciclagem dos pavimentos) –
bem como, à utilização do asfalto aditivado com polímero e/ou outros produtos.
Os tipos de defeitos que ordinariamente podem ocorrer são, entre outros, os seguintes:
a) Na pavimentação asfáltica
A ocorrência de trincas, panelas e afundamentos em pontos localizados, causados principalmente
por problemas no sistema de drenagem, permitindo infiltração de água na estrutura do
pavimento; eventuais pontos fracos; oxidação do revestimento superficial; exsudações e outros.
b) Nos pavimentos rígidos
A ocorrência de problemas de drenagem, recalques, e defeitos e desgastes nas placas de concreto.
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Se as sarjetas dos escalonamentos dos grandes taludes não cumprirem a sua função, a água de
chuva escorrerá pelos taludes, erodindo-os, e engrossará o fluxo das sarjetas de corte podendo
exceder a capacidade destas. Se houver erosão do fundo destas sarjetas poderão ocorrer
escorregamentos de taludes.
O crescimento da vegetação e a sedimentação do material carregado pelas águas podem obstruir a
valeta de proteção dos cortes e desviar as águas para os taludes, com a resultante erosão e
sobrecarga das sarjetas.
Como as valetas de proteção de cortes normalmente não possuem revestimento poderão sofrer
erosão no fundo, principalmente em materiais de baixa coesão, e, eventualmente, permitir
infiltração e escorregamento de taludes (queda de barreiras).
As valetas de proteção dos pés dos aterros, caso sejam insuficientes ou estejam obstruídas,
poderão causar desvios da corrente de água, erosões e acumulação da água, amolecendo os pés
dos aterros e concorrendo para escorregamento dos aterros.
Bueiro entupido ou com entrada bloqueada por vegetação, troncos, pedras ou entulho irá
provocar acumulação de água a montante da seção transversal que poderá passar sobre a
plataforma da estrada, causando danos ao pavimento e eventualmente até impedindo a passagem
dos veículos.
Em muitos casos o aterro poderá não resistir à pressão e velocidade da água que chega ao bueiro
entupido e romper-se totalmente.
A fim de evitar danos ao pavimento, a drenagem profunda deve ser examinada antes da ocorrência
do período chuvoso, para que sejam verificadas possíveis interrupções.
As bocas de drenos devem merecer especial atenção das turmas, porquanto sua má conservação é
causadora da maioria dos insucessos da drenagem subterrânea.
A fase crítica de uma drenagem profunda ocorre logo depois do primeiro período chuvoso, após a
construção da rodovia. A turma de conservação deve inspecionar demoradamente a linha do
dreno, pois depressões podem indicar manilha quebrada ou junta muito aberta.
Devem-se manter limpas as valas de saída, pois os desbarrancamentos obstruem os drenos. É
recomendável evitar o encaminhamento de águas superficiais para a vala de saída dos drenos,
perto de suas bocas; não sendo isso possível, deve-se revestir a vala de saída do dreno, e o trecho
final da vala tributária. As manchas de umidade, que denunciam as interrupções, ficam por cima do
local defeituoso ou a montante dele se a declividade é acentuada, pois a causa do entupimento
pode estar no local onde ocorre o defeito ou a montante, o que pode ser verificado abrindo-se um
poço até atingir a manilha.
Se a água estiver represada, deve-se abrir outro poço a jusante, e repetir o processo até localizar o
ponto defeituoso. Pode-se tentar desobstruir as manilhas e o material filtrante.
Se houver reconstrução de trecho mais extenso, devem-se ter os mesmos cuidados para manter
declividade e alinhamento da construção original.
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As obras de arte especiais - pontes viadutos e passarelas são equipamentos importantes das
rodovias por permitirem a transposição de obstáculos físicos que, de outra forma, exigiriam para
os usuários contornos extensos, muitas vezes economicamente inviáveis.
A falta de conservação que resultar em interdição de uma ponte ou viaduto tem consequências
sérias para milhares de usuários, obrigando o desvios para outras rodovias e, no caso de rodovias
de intenso tráfego e/ou em áreas metropolitanas, pode criar o caos no trânsito.
Assim, essas obras exigem cuidados permanentes para que não se constituam em elos mais fracos
de uma corrente cujo rompimento representa prejuízos econômicos e sociais de grande vulto.
Os trabalhos de conservação rotineira dessas obras envolvem tarefas de vulto e complexidade
relativamente pequenas, intituladas de recuperação funcional. Os serviços de maior vulto, de
natureza estrutural, devem ser objeto de contratação especial com empresas especializadas neste
gênero de trabalho, exigindo a elaboração prévia de um projeto.
Os tipos de defeitos que ordinariamente podem ocorrer são, entre outros, os seguintes:
a) Obstrução em dispositivos integrantes das OAE;
b) Deteriorações e recalques dos pilares e encontros das OAE;
c) Trincas nos pilares, encontros, vigas e lajes;
d) Falhas estruturais, envolvendo a ocorrência de rupturas, fraturas e fendas em guarda-corpo e
guarda-rodas.
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A operação deste sistema se reveste de um valioso caráter preventivo, no sentido de que, seu
adequado funcionamento evita a deterioração prematura da estrutura do pavimento, como
decorrência do tráfego de veículos com excesso de carga.
Assim, é sumamente importante que este sistema esteja permanentemente apto a funcionar sem
interrupção, ao longo das 24 horas de cada dia - o que demanda uma conservação bastante atenta
e intensa. A conservação pertinente envolve as atividades relacionadas ao reparo e manutenção
rotineira dos elementos componentes das instalações de apoio dos serviços de pesagem, e seus
respectivos equipamentos.
Os tipos de defeitos que ordinariamente podem ocorrer são, entre outros, os seguintes:
a) Desregulagem em balanças e equipamentos de processamento eletrônico;
b) Deteriorações em edificações e respectivas instalações;
c) Deteriorações nas placas de concreto, integrantes dos pavimentos rígidos de acesso e
estacionamentos aos postos de pesagem.
As ações de conservação rotineira, de caráter preventivo/corretivo, compreenderão, entre outros
procedimentos, os seguintes:
a) limpeza e pintura de peças;
b) reparo de peças danificadas;
c) substituição de peças danificadas que se apresentem irrecuperáveis.
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DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
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DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES
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Para eliminar tanto quanto possível a incerteza, é essencial coletar dados de desempenho de
restauração e armazená-los em um banco de dados, preferencialmente no Sistema de Gerência de
Pavimentos do órgão rodoviário.
Muitos fatores não monetários devem ser considerados na determinação da medida adequada de
restauração. Alguns desses fatores são: vida de serviço, duração da construção, problemas de
controle de tráfego, confiabilidade, facilidade de construção ou conservação.
b) Seleção da alternativa mais adequada
Deverá ser selecionada utilizando-se primeiramente fatores monetários e, posteriormente, os não
monetários. Se a avaliação econômica não indicar uma vantagem clara por uma das alternativas
exequíveis, os fatores não monetários podem ser utilizados para auxiliar no processo de seleção.
Uma vez que o método de restauração tenha sido selecionado, planos detalhados de projeto,
especificações e orçamentos são preparados. Se uma significativa diferença no projeto ou custo
ocorrer durante essa fase, pode ser necessário reinvestigar se essa alternativa é ainda a solução
mais eficiente em custo.
A última e, não menos importante, etapa indica a necessidade de acompanhamento e revisão
contínua do desempenho dos pavimentos. Isto é essencial para que deficiências possam ser
corrigidas nos próximos projetos.
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Longitudinal
Blocos
Jacaré
Trilha de roda
Afundamento local
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Ondulação
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Escorregamento
Exsudação
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A seguir seguem alguns dos defeitos possíveis de serem encontrados em pavimentos rígidos.
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Os pavimentos são concebidos para durarem um determinado período. Durante cada um destes
períodos ou “ciclos de vida”, o pavimento inicia numa condição ótima até alcançar uma condição
ruim. O decréscimo da condição ou da serventia do pavimento ao longo do tempo é conhecida
como deterioração do pavimento.
O entendimento dos mecanismos que regem o processo de deterioração de um pavimento é
condição essencial para a identificação das causas que o levaram a sua condição atual, bem como
para a escolha e programação da técnica mais adequada para sua restauração.
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A irregularidade longitudinal é definida pela Norma DNER - PRO 164/94 como “o desvio da
superfície da rodovia em relação a um plano de referência, que afeta a dinâmica dos veículos, a
qualidade ao rolamento e as cargas dinâmicas sobre a via”. Ela é a grandeza física mensurável,
direta ou indiretamente, na superfície do pavimento, que melhor se correlaciona com o custo
operacional dos veículos, o conforto, a segurança, a velocidade e a economia das viagens.
Representação do IRI
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Os revestimentos betuminosos tendem a trincar em algum estágio de suas vidas sob as ações
combinadas do tráfego e das condições ambientais, por meio de um ou mais mecanismos.
A trinca é um defeito na superfície que enfraquece o revestimento e permite a entrada da água,
provocando um enfraquecimento adicional da estrutura. Uma vez iniciado, o trincamento tende a
aumentar sua extensão e severidade conduzindo eventualmente a desintegração do revestimento.
Por meio desses efeitos, a velocidade de restauração de um pavimento aumenta após o
aparecimento do trincamento, com impacto significativo na evolução das deformações nas trilhas
de roda e da irregularidade longitudinal. Esse é o motivo pelo qual o trincamento tem sido, ao
longo do tempo, um critério importante para a deflagração de intervenções de restauração de
pavimentos.
A seguir são descritos os principais tipos de trincamento.
O ligante betuminoso perde seus elementos mais leves com a exposição ao ar, e vai ao longo do
tempo tornando-se cada vez mais suscetível a rompimentos. O trincamento ocorre quando o
ligante betuminoso se torna tão suscetível a rompimentos que não pode mais suportar as
deformações provenientes das mudanças de temperatura que ocorrem ao longo do dia.
A velocidade do processo de endurecimento do asfalto depende da resistência à oxidação do
ligante (que varia com sua composição química e a origem do petróleo), da temperatura ambiente
e da espessura do filme de ligante.
O processo de endurecimento do asfalto depende, portanto, do tipo e qualidade do ligante, das
condições climáticas e do projeto da camada de revestimento. Teores mais elevados de asfalto e
baixa quantidade de vazios têm efeitos benéficos sobre a vida de uma mistura betuminosa, pois
dificultam o processo de oxidação e promovem maior durabilidade.
A forma das trincas por envelhecimento, usualmente, é do tipo irregular com espaçamento maior
que 0,5 m e, uma vez iniciado o trincamento, tende a propagar-se em toda a área coberta pelo
revestimento.
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As trincas por reflexão ocorrem quando o trincamento existente em uma camada inferior propaga-
se em direção à superfície, atingindo o revestimento asfáltico. Assim sendo, elas podem
apresentar-se sob a forma de qualquer tipo de trinca (longitudinal, irregular ou mesmo
interligada).
A reflexão ocorre como consequência da concentração das tensões no entorno da região ocupada
pela trinca existente, fazendo com que a vida de fadiga do revestimento seja extremamente
reduzida. Como uma regra prática, estima-se que a velocidade de propagação de uma trinca oscila
entre 20 mm e 50 mm por ano.
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resistência ao cisalhamento dos materiais e ainda causam fluência plástica, cujo resultado são
afundamentos sob a carga de roda e, frequentemente, solevamentos ao redor da área carregada.
b) carregamentos estáticos ou de longa duração podem causar afundamentos em materiais de
comportamento viscoso, como as misturas betuminosas e alguns tipos de solo.
c) finalmente, um grande número de repetições de cargas de pressões reduzidas pode causar
pequenas deformações que se acumulam ao longo do tempo e se manifestam como
afundamentos canalizados nas trilhas de roda.
A desagregação pode ser definida como a perda do agregado superficial devido à fratura mecânica
do filme do ligante ou pela perda de adesão entre o ligante e o agregado (o que na presença de
água é também chamado de arrancamento).
A fratura mecânica do filme de ligante que envolve o agregado ocorre quando o ligante se torna
muito endurecido ou o filme muito esbelto, para fazer frente aos esforços gerados na área de
contato pneu - pavimento.
O desgaste começa a acontecer quando a viscosidade do ligante cai significativamente devido à
evaporação dos óleos mais leves do cimento asfáltico. Isto ocorre devido ao aquecimento
exagerado na usinagem ou a oxidação durante longa exposição às temperaturas ambientais.
Os pneus dos veículos que utilizam a rodovia geram as forças que podem causar a fratura do filme
da ligante. Eles atraem ou retiram o agregado para fora da matriz pela combinação de esforços
horizontais e de sucção na área de contato dos pneus. Características como a pressão de contacto,
o tamanho e o tipo do pneu afetam a velocidade da desintegração de modo mais significativo que
o peso por eixo dos veículos.
A perda de adesão entre o filme de ligante e a partícula de agregado deve-se geralmente pela
presença de água ou contaminação do agregado. A adesão entre o agregado e o ligante se efetua
por meio de uma ligação molecular. Como a maioria dos agregados apresentam superfície com
cargas levemente negativas, eles preferencialmente atraem a água e não o betume que é neutro.
Os agregados hidrofílicos (altamente silicosos) são particularmente susceptíveis ao deslocamento
da película asfáltica na presença de água. O uso de melhoradores de adesividade, como a cal
hidratada e os sais de amina, tem se mostrado capazes de melhorar a adesividade em alguns
casos.
A perda de adesão pode ocorrer também se o pó existente na superfície do agregado evitar que o
filme de ligante desenvolva uma ligação plena com o agregado. O uso de pedras limpas é vital para
um bom serviço, principalmente nos tratamentos superficiais.
A perda da adesividade é, portanto, controlável por meio de especificações construtivas relativas
ao tipo de pedra a ser utilizada, ao processo de limpeza e aos eventuais melhoradores de
adesividade necessários.
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Mesmo quando um pavimento não apresenta falhas estruturais significativas, é usual a adoção de
algum reforço com o objetivo de readequar um pavimento (mesmo em estado aceitável) para uma
nova demanda de tráfego.
A capacidade estrutural do pavimento existente pode ser avaliada em termos das características
de resistência das camadas do pavimento, ou ainda, por meio de ensaios não destrutivos, como os
ensaios defletométricos.
Em função do tráfego futuro estimado e da capacidade estrutural do pavimento existente, é
possível definir a natureza e as características das medidas destinadas a suportar a nova demanda
de tráfego.
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No Brasil, as Normas pertinentes recomendam que seja ordinariamente adotado, em especial para
Rodovias com acentuado volume de tráfego, o valor IRI ≤ 3,5, como gatilho para a deflagração da
Restauração do pavimento.
Os tipos mais importantes de defeitos que são levados em consideração, visando à deflagração de
intervenções de restauração, são os seguintes:
a) trincamento (principalmente por fadiga);
b) desgaste;
c) panela;
d) afundamento nas trilhas de roda;
e) irregularidade longitudinal;
f) resistência à derrapagem.
O trincamento, o desgaste e a panela são frequentemente denominados defeitos de superfície
porque se originam e se desenvolvem dentro ou próximo da camada do revestimento (isto não
quer dizer que os outros componentes da estrutura não tenham influência no seu
desenvolvimento).
Eles são caracterizados por duas fases de desenvolvimento. Uma fase inicial em que o defeito
ainda não pode ser visualizado na superfície do pavimento e uma fase de evolução durante a qual
os defeitos progressivamente se desenvolvem em termos de extensão e severidade.
A intensidade dos defeitos é geralmente expressa em percentual de área do pavimento afetada
pela deficiência.
O afundamento nas trilhas de roda e a irregularidade longitudinal normalmente se desenvolvem
através da deformação permanente de materiais constituintes das camadas inferiores dos
pavimentos. Ambas se desenvolvem progressivamente a partir do início da ação do tráfego, e sua
progressão pode ser acelerada pelo enfraquecimento do pavimento devido ao trincamento.
A desagregação e a resistência à derrapagem são função da textura do revestimento e progridem
devido à ação abrasiva do tráfego.
Modernamente, com a implementação dos Sistemas de Gerência de Pavimento e dos modelos de
análise técnico-econômica, como o HDM-IV do Banco Mundial, pode-se abordar o problema da
definição de gatilhos para a deflagração de intervenções de restauração através da minimização do
custo total de transporte ou dos custos de conservação.
A abordagem do custo total leva em consideração também o custo dos usuários e pode ser
considerada a mais interessante do ponto de vista da sociedade como um todo. A minimização dos
custos de conservação é o tipo de abordagem relacionada com a ótica dos órgãos rodoviários. Em
ambos os casos, os gatilhos obtidos são extremamente dependentes do volume de tráfego, do
nível de restauração do pavimento existente e dos recursos disponíveis.
As figuras a seguir mostram a evolução dos principais defeitos e o resultado de cada defeito após a
restauração.
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A velocidade da deterioração pode variar enormemente, em função de diversos fatores, tais como:
as condições ambientais, a capacidade de suporte do pavimento e do subleito, a qualidade dos
materiais utilizados e do processo construtivo, o volume de tráfego, a carga por eixo.
A progressão da deterioração segue uma trajetória não linear, que permite um maior número de
opções na escolha e programação da conservação. Durante certo período inicial, que pode durar
até a terça parte do ciclo de vida, as rodovias pavimentadas bem projetadas sofrem uma
deterioração muito pouco visível.
Depois desse período inicial, a deterioração da rodovia é crescente, lenta a princípio, mas
acelerando rapidamente quando atinge o estado regular. Se nessa fase não forem realizadas
medidas importantes de conservação, isto resultará, em poucos anos, numa falha estrutural
extrema ao atingir o mau estado.
Durante a primeira etapa descrita anteriormente, uma rodovia pavimentada pode ser mantida em
bom estado mediante conservação rotineira, a um custo bastante baixo. Na etapa seguinte, com o
aumento da deterioração, o pavimento deve ser recuperado de maneira a permanecer em bom
estado, por meio de selagem, recapeamento ou reforço do revestimento. O reforço restabelece a
qualidade de rolamento da rodovia e a capacidade estrutural necessária para suportar o tráfego
durante vários anos, começando assim um novo ciclo do pavimento.
Com a conservação rotineira adequada, mais a conservação periódica oportuna do pavimento,
uma rodovia pavimentada nunca se degradará até chegar ao mau estado, quando é necessária a
restauração ou mesmo a reconstrução do pavimento.
Desta forma, a evolução não linear da deterioração, influi decididamente na escolha da política de
conservação ótima e, quando os tomadores de decisão não estão conscientes sobre tal evolução,
verifica-se que, geralmente, são menosprezadas as necessidades de conservação das redes
relativamente novas.
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- selagem de trincas;
- reparo de afundamentos de pequena extensão e bordos quebrados;
- correção de exsudações;
- restauração da base e da capa de rolamento, em pontos críticos de pequena extensão;
- correção de trincas e depressões;
- e execução de capa selante.
A selagem de trincas consiste no enchimento de trincas e fissuras no revestimento betuminoso ou
pavimento de concreto de cimento portland com material asfáltico para impedir a penetração de
água nas camadas inferiores do pavimento.
O combate à exsudação consiste no espalhamento manual de agregado sobre a superfície
exsudada. Com isso evita-se a exsudação, que se caracteriza pela subida de material betuminoso
para a superfície do revestimento tornando-a lustrosa e escorregadia nos dias chuvosos.
Gabarito: Correta
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Tem como causa a ruptura de uma ou mais camadas do pavimento devido à ação das cargas de
tráfego.
A depressão tem início com a ruptura de uma ou mais camadas do pavimento, que é acompanhada
de um solevamento ou elevação lateral ocasionado pela distorção e movimentação das partículas
envolvidas no processo de ruptura plástica.
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massa, com concentração de ligante em alguns pontos e falta em outros; ou ainda por cravamento
de agregados em base e ascensão de ligante à superfície.
De acordo com os mesmos autores, o desgaste e a desagregação é que decorrem de falhas de
adesividade ligante-agregado (stripping); presença de água aprisionada e sobrepressão em vazios
da camada de revestimento gerando descolamento de ligante (stripping); problemas de dosagem –
deficiência no teor de ligante; falhas de bico em tratamentos superficiais; problemas executivos ou
de projeto de misturas – segregação de massa asfáltica.
Gabarito: Errada
E) Trincas longitudinais longas são normalmente decorrentes de reflexão de trincas de bases
de solo-cal ou de solo-cimento.
Comentários
De acordo com Bernucci [et al.] (2010), as trincas longitudinais longas decorrem de falhas
executivas, de recalques diferenciais, ou de envelhecimento do ligante asfáltico. Podem também
aparecer junto à trilha de roda ou como falha de juntas longitudinais de diferentes frentes de
compactação.
Já as trincas de bloco é que são decorrentes de reflexão de trincas de bases de solo-cal da base ou
de solo-cimento, conforme a seguir:
Gabarito: Errada
Gabarito: A
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Conforme vimos na Aula de Características dos Materiais, o CBR é uma medida de resistência do
solo. O ensaio para obter o CBR de um solo consiste em medir a relação entre a pressão necessária
para produzir uma penetração de um pistão num corpo de prova de solo, e a pressão necessária
para produzir a mesma penetração numa brita padronizada.
Gabarito: Errada
B) Materiais selecionados para a execução de bases devem apresentar capacidade de suporte
maior ou igual a 60% (ISC 60%), determinado por meio de ensaio de CBR.
Conforme vimos na Aula de Pavimentação, em geral, exige-se CBR ou ISC ≥ 80%, contudo, para um
número de repetições do eixo-padrão N ≤ 106, podem ser empregados materiais com IS ≥ 60%.
Gabarito: Correta
C) O acréscimo de aditivos, como o cimento e a cal, em bases granulares tem por objetivo
primordial o aumento do índice de plasticidade do solo utilizado.
Pelo contrário, o acréscimo de aditivos como cimento e cal destina-se reduzir a plasticidade da
camada granular, reduzindo, assim, a sua expansão.
Gabarito: Errada
D) O rolo de compactação do tipo pé-de-carneiro é especialmente indicado para a
compactação de areias com teor de finos que passem pela peneira n.º 200 menores que 5%
em peso.
Conforme vimos na Aula de Terraplenagem, os rolos pé de carneiro destinam-se a solos coesivos.
Gabarito: Errada
E) Na restauração de pavimentos, uma camada típica de alívio de tensões pode ser obtida por
meio de uma estrutura geotêxtil-asfalto, que forma uma camada de descontinuidade visco-
elástica que reduz a velocidade de propagação de trincas e é eficiente em trincamentos de
alta severidade.
De acordo com Bernucci [et al.] (2010), as camadas intermediárias de alívio de tensões são
camadas executadas na superfície de um revestimento antigo deteriorado e sobre a qual será
executado um recapeamento. Essas camadas intermediárias, chamadas de SAMI (stress absorbing
membrane interlayer), podem ser constituídas de microrrevestimentos asfálticos, tratamentos
superficiais por penetração com ligantes asfálticos modificados por polímeros ou por borracha de
pneus, ou mesmo misturas asfálticas com elevado teor de asfalto modificado por polímero em
camadas delgadas. A SAMI atua dissipando movimentos e tensões em trincas e juntas de
severidade baixa a média, devido às características de recuperação elástica do ligante asfáltico
empregado.
Gabarito: Errada
Gabarito: B
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A estrutura do pavimento pode ser composta por diversos tipos de materiais, conforme a
concepção do projeto, que deve primar pelas soluções técnica e economicamente mais
viáveis. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
A) O macadame hidráulico pode compor camadas de sub-base ou reforço do subleito,
sobretudo em situações em que há abundância de bota-fora em material de terceira
categoria.
Conforme vimos na aula, as camadas de base e sub-base em pavimentos flexíveis são implantadas
em uma rodovia a partir de materiais granulares, os quais são divididos em três grupos:
estabilização granulométrica, macadame hidráulico ou estabilização com aditivos.
Contudo, na situação descrita no enunciado, em que há sobra de material de 3ª categoria, não há
óbice de sua utilização como reforço do subleito.
Gabarito: Correta
B) Para obras de recuperação de pavimento flexível, a reciclagem profunda in situ com adição
de cimento Portland é uma alternativa viável para solucionar problemas estruturais de base,
visto que a granulometria do material fresado independe do enquadramento em faixas
granulométricas.
De acordo com a norma DNIT 167/2013 – Reciclagem profunda de pavimentos “in situ” com adição
de cimento Portland – ES, a mistura reciclada deve apresentar uma granulometria densa e bem
graduada e se enquadrar em uma das faixas granulométricas da Tabela 1 da referida norma:
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Além do atendimento a uma das faixas granulométricas apresentadas deve-se atentar para os
seguintes aspectos, visando bom comportamento da mistura reciclada:
a) A participação do revestimento asfáltico deve ser limitada em 50%, em massa, em relação à
massa seca da mistura reciclada;
b) Pelo menos 95% de material deve passar pela peneira 2”;
c) Porcentagem máxima de 15% de finos passantes na peneira Nº 200;
d) Inexistência de patamares ou fortes descontinuidades na curva granulométrica;
e) Apresentar os seguintes requisitos: Resistência a compressão simples, aos sete dias de cura,
entre 2,1 e 2,5 MPa e resistência à tração por compressão diametral, aos sete dias de cura, entre
0,25 MPa e 0,35 MPa.
É desejável que a fração passante na peneira nº 4 (4,75 mm) seja de, no mínimo, 50%.
Gabarito: Errada
C) Em se tratando de reciclagem profunda in situ com adição de cimento Portland, a cura da
base reciclada pode ser realizada com asfalto diluído.
De acordo com a norma DNIT 167/2013, é vedado aplicar asfalto diluído na base tratada com
cimento.
Gabarito: Errada
D) Para bases predominantemente granulares, a imprimação pode ser executada com
cimento asfáltico de petróleo, desde que observada a taxa de aplicação definida em campo.
O CAP necessita de algum veículo (solvente ou emulsão especial) para penetrar nos vazios da
camada granular, não sendo capaz de penetrar na forma pura.
Gabarito: Errada
E) Um pavimento com revestimento em pré-misturado a frio com emulsão asfáltica
convencional recém-acabado somente pode ser aberto ao tráfego 24 horas após o término
do serviço de compressão.
De acordo com a norma DNIT 153/2010-ES, a camada recém acabada pode ser aberta ao tráfego
imediatamente após o término do serviço de compressão, desde que não se note deformação ou
desagregação.
Gabarito: Errada
Gabarito: A
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6 – GABARITO DO CESPE
1) Correta 2) Errada 3) Correta 4) A
5) A 6) B 7) A 8) B
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A origem e progresso dos afundamentos nas trilhas de roda podem estar relacionadas com a
ocorrência de:
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Afundamento plástico
Depressão formada nas trilhas de roda caracterizada por um afundamento na região solicitada e
um solevamento lateral.
Tem como causa a ruptura de uma ou mais camadas do pavimento devido á ação das cargas de
tráfego.
A depressão tem início com a ruptura de uma ou mais camadas do pavimento, que é acompanhada
de um solevamento ou elevação lateral ocasionado pela distorção e movimentação das partículas
envolvidas no processo de ruptura plástica, nos locais onde há passagem do tráfego.
De acordo com Bernucci et al. (2010), o afundamento por consolidação de trilha de roda decorre
de densificação ou ruptura por cisalhamento de camadas subjacentes ao revestimento; pode
também ocorrer por descolamento de película de asfalto junto ao agregado (stripping); em geral
desenvolvem-se trincas dentro das trilhas de roda ou à sua borda. Em geral sem compensação
volumétrica lateral, a não ser em alguns casos de ruptura por cisalhamento.
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Gabarito: Correta
II. Quando ocorre em extensão de até 15 m é denominada afundamento plástico local;
quando a extensão for superior a 15 m e estiver localizada ao longo da trilha de roda é
denominada afundamento plástico da trilha de roda.
Comentários
De acordo com o Manual de Conservação Rodoviária do DNIT, o afundamento localizado é
denominado depressão, cujo nível (ou altura) é mais baixo do que a superfície ao seu redor. Na
fase inicial esta falha é percebida após a ocorrência de chuva, devido ao acúmulo de água em seu
interior.
Tem como causa deficiências construtivas ou geradas por recalque do terreno de fundação ou do
material de aterro.
Mecanismo de ocorrência: quando a origem da falha está relacionada ao recalque do terreno, sua
evolução dependerá do tempo de recalque ou adensamento do solo de fundação ou do atero.
Quando a falha estiver relacionada a deficiências construtivas, as diferenças de nível podem ser
percebidas mesmo durante a construção.
Localização: pode ocorrer em qualquer região da superfície pavimentada.
De acordo com Bernucci et al. (2010), os afundamentos são classificados como: afundamento por
consolidação (AC), quando as depressões ocorrem por densificação diferencial, podendo ser
localizado (ALC) quando a extensão não supera 6m, ou longitudinal nas trilhas de roda (ATC) no
caso que exceda 6m de extensão; ou afundamentos plásticos (AP), quando as depressões são
decorrentes principalmente da fluência do revestimento asfáltico, podendo ser localizado (ALP) ou
longitudinal nas trilhas de roda (ATP). Em geral, neste último tipo de afundamento, há certa
compensação volumétrica, com solevamento da massa asfáltica junto às bordas do afundamento.
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Gabarito: Errada
III. O solevamento se forma no revestimento por diversas causas, inclusive por falta de
aderência entre camadas superpostas, causando o desplacamento, podendo alcançar as
camadas inferiores do pavimento e provocar a desagregação dessas camadas.
Comentários
O deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente, com aparecimento de fendas
em forma de meia-lua, caracteriza-se como escorregamento.
Causas:
- Deficiências na imprimação ou pintura de ligação;
- Limitada inércia do revestimento asfáltica devido a revestimento muito delgado;
- Compactação deficiente das misturas asfáltica ou da porção superior da camada de base;
- Fluência plástica do revestimento na ocorrência de altas temperaturas.
Ocorrência: locais de aplicação dos esforços de tração das cargas de roda.
Localização: regiões de aceleração e desaceleração
- Rampas acentuadas;
- Curvas de pequenos raios;
- Próximo a paradas de ônibus ou obstáculos (lombadas e sonorizadores).
Gabarito: Errada
IV. Do comportamento da deformação por trilha de roda e do solevamento decorre a
segregação do revestimento asfáltico e das camadas subjacentes do pavimento, com
aparecimento de fendas em forma de teia de aranha.
Comentários
Conforme vimos acima, o deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente, com
aparecimento de fendas em forma de meia-lua, caracteriza-se como escorregamento.
Já o aparecimento de fendas em forma de teia de aranha assemelha-se às trincas tipo Couro de
Jacaré, que são trincas interligadas sem direção preferencial causadas pela fadiga.
As trincas couro de jacaré decorrem da ação repetida das cargas de tráfego, cuja propagação é
acelerada pela variação da temperatura e umidade.
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A figura I apresenta trecho de asfalto com manchas que caracterizam a exsudação, que é o excesso
de ligante betuminoso na superfície do pavimento, causado pela migração do ligante pelo
revestimento.
De acordo com o Manual de Conservação do DNIT, a exsudação é um fenômeno em que a película
ou filme de material betuminoso forma-se na superfície do pavimento e se caracteriza por
manchas de variadas dimensões. Estas manchas comprometem seriamente a aderência do
revestimento aos pneumáticos, principalmente em tempo chuvoso, caracterizando um sério
problema funcional.
Causas:
- dosagem inadequada da mistura asfáltica, acarretando teor excessivo de ligante e/ou índice de
vazios muito baixo;
- temperatura do ligante acima da especificada no momento da mistura, acarretando a dilatação
do asfalto e ocupação irreversível dos vazios entre as partículas.
Mecanismo de ocorrência: com a ação do tráfego e de altas temperaturas, o cimento asfáltico da
mistura se expande preenchendo os vazios. Desta forma, ocorre a migração e concentração do
ligante na superfície do revestimento. A passagem das cargas poderá causar o aumento da
densificação da mistura nas trilhas de roda (redução do volume de vazios) e aumentar a
exsudação.
Localização: em qualquer região da superfície do pavimento, sendo mais severa nas trilhas de roda.
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Gabarito: B
A movimentação vertical da placa sob a ação do tráfego, principalmente na região das juntas, tem
como causas as perdas localizadas ou generalizadas de suporte da fundação, aliadas à existência de
juntas ineficientes e à ação do tráfego pesado e canalizado.
Este defeito costuma progredir com o tempo, acarretando o surgimento de trincas e fissuras na
placa, além de facilitar o bombeamento.
Portanto, a placa bailarina caracteriza-se pelos deslocamentos verticais na região das juntas.
Gabarito: Errada
(B) o “escalonamento ou degrau em juntas” caracteriza-se pela ocorrência de deslocamentos
verticais diferenciados e permanentes entre uma placa e outra adjacente, na região da junta.
Comentários
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O degrau que ocorre em uma junta é causado pela perda progressiva da eficiência nesta junta, que
é definida como sendo a capacidade de uma placa transmitir uma carga à placa adjacente.
A causa deste defeito costuma ser a falta ou deficiência dos dispositivos capazes de garantir esta
transmissão de carga nas juntas, tais como barras de transferência, encaixe tipo macho-fêmea ou
entrosagem dos agregados, quando a junta é executada por serragem.
Outra causa pode ser qualquer deficiência na sub-base ou o dimensionamento de placas de
dimensões curtas, aliada à passagem de tráfego pesado e canalizado.
Além de reduzir o conforto e a segurança do tráfego e provocar danos nos veículos, estes degraus
contribuem, de forma significativa, para a redução da vida útil do pavimento.
Gabarito: Correta
(C) o “desgaste superficial” caracteriza-se pelo deslocamento dos agregados que se soltam da
argamassa, formando pequenos orifícios, que, se interligados, formam panelas de erosão do
concreto.
Comentários
O desgaste superficial caracteriza-se pelo descolamento de argamassa superficial, fazendo com
que os agregados graúdos aflorem na superfície do pavimento e, com o tempo, fiquem com a sua
superfície polida.
O desgaste superficial do pavimento, bem como a sua escamação e o lasqueamento, são
provocados pelas seguintes causas:
- Emprego de concreto de baixa qualidade;
- Emprego de agregados sujos ou com pó aderente;
- Excesso de água de mistura no concreto;
- Concreto com exsudação elevada por deficiência de finos;
- Descolamento da pasta ou argamassa de cobrimento, devido ao acúmulo de água na superfície
do pavimento depois do seu acabamento, que costuma ser evitado pela raspagem da superfície do
concreto;
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Este tipo de defeito tende a progredir, tornando o pavimento desconfortável ao tráfego, além de
originar a formação de buracos no pavimento.
Gabarito: Errada
(D) o “bombeamento” caracteriza-se pelo deslocamento da argamassa superficial, fazendo
com que os agregados aflorem na superfície do pavimento, e com o tempo, fiquem com a sua
superfície polida.
Comentários
O bombeamento consiste na expulsão de finos plásticos existentes no solo de fundação do
pavimento, através das juntas, bordas ou trincas, quando da passagem das cargas solicitantes.
Os finos bombeáveis têm a forma de uma lama fluída, sendo identificados pela presença de
manchas terrosas ao longo das juntas, bordas ou trincas.
A expulsão de finos plásticos existentes no solo de fundação do pavimento, através das juntas,
bordas ou trincas, quando da passagem das cargas solicitantes, provoca inicialmente o
amolecimento da fundação e posteriormente o descalçamento das placas que cobrem a área
afetada.
Com o suporte da fundação tornando-se deficiente, as placas sofrem maiores tensões de tração
com a passagem do tráfego, acima daquelas que foram consideradas no dimensionamento do
pavimento, o que acelera o processo de fadiga do concreto e provoca a sua ruptura precoce.
O bombeamento pode ser, também, decorrente da ausência de uma sub-base ou pela sua
execução de modo inadequado, além da ausência da colocação de lençol de plástico entre a placa
e a sub-base.
Gabarito: Errada
(E) o “esborcinamento de juntas” caracteriza-se pelo afundamento de juntas, de maneira
irregular, formando uma curva em relação à placa seguinte, fazendo com que a placa fique
côncava.
Comentários
O esborcinamento das juntas se caracteriza pela quebra das bordas da placa de concreto (quebra
em cunha) nas juntas, com o comprimento máximo de 60 cm, não atingindo toda a espessura da
placa, conforme a figura e foto a seguir:
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Gabarito: A
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Gabarito: D
(66 – TRE-PI/2009 – FCC) Sabe-se que nos projetos rodoviários, mesmo quando
adequadamente dimensionados e construídos, os pavimentos possuem uma duração
limitada, pois deterioram-se progressivamente ao longo do tempo, sob várias formas. São
exemplos de defeitos em pavimentos rodoviários:
I. fendilhamento.
II. efeitos decorrentes de pumping nos pavimentos rígidos.
III. trincas longitudinais, transversais e “couro de crocodilo”.
IV. desagregação e ruptura de camadas estruturais do pavimento.
Comentários
O fendilhamento ou fissuração abrange: fissura incipiente, trincas interligadas (tipo couro de
jacaré), trinca nas trilhas de rodas, trinca longitudinal na borda do pavimento, trinca longitudinal
no eixo do pavimento, trinca isolada transversal de retração térmica, trinca em bloco (de retração
térmica), trinca parabólica de escorregamento, trinca de reflexão.
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Os efeitos decorrentes de pumping nos pavimentos rígidos, tais como lama branca, assim como as
trincas longitudinais, transversais e “couro de crocodilo”, conforme visto nas questões anteriores,
são exemplos de defeitos em pavimentos rodoviários.
As desagregações ou panelas ou buracos são cavidades que se formam no revestimento por
diversas causas (inclusive por falta de aderência entre camadas superpostas, causando o
desplacamento das camadas). Têm como causas: trincamento por fadiga ou desintegração
localizada por desgaste.
A ruptura de camadas estruturais do pavimento provoca afundamentos plásticos.
Portanto, todos os itens são exemplos de defeitos em pavimentos rodoviários.
Está correto o que se afirma em
(A) IV, apenas.
(B) III, apenas.
(C) III e IV, apenas.
(D) II, apenas.
(E) I, II, III e IV.
Gabarito: E
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Existe uma grande variedade de atributos ou parâmetros para caracterizar, através de índices, a
Avaliação Funcional de um pavimento. Entre os vários índices existentes, cabe mencionar: PSI –
Present Serviciability Rating, VSA – Valor de Serventia Atual, LVC – Levantamento Visual Contínuo,
IGGE – Índice de Gravidade Global Expedito, IES – Índice de Estado de Superfície, ICPF – Índice de
Condição de Pavimento Flexível e IRI – Internatinal Roughness Index (Índice de Irregularidade de
Superfície).
Destes índices, os utilizados com mais frequência no Brasil são o IRI e o IES, que é obtido da
conjunção entre o VSA e o IGGE.
A tabela seguinte contém alguns dos principais índices com a correspondência entre faixas de
valores e a conceituação da avaliação subjetiva do pavimento.
Onde:
- ICPF – Índice de Condição de Pavimento Flexível
- QI – Quociente de Irregularidade
- IRI – Índice de Irregularidade de Superfície
- IGG – Índice de Gravidade Global
- TR – Trincamento (% de FC-2 + FC-3)
Gabarito: A
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efeito dinâmico das cargas, a qualidade ao rolamento e a drenagem superficial da via. Existe um
índice internacional para a medida da irregularidade, designado de IRI – international roughness
index (índice de irregularidade internacional) que é um índice estatístico, expresso em m/km, que
quantifica os desvios da superfície do pavimento em relação à de projeto.
A irregularidade longitudinal é medida ao longo de uma linha imaginária, paralela ao eixo da
estrada e, em geral, coincidente com as regiões de trilhas de roda.
Gabarito: Correta
II. O indicador da qualidade do pavimento obtido através dos defeitos de um determinado
segmento homogêneo da rodovia é conhecido por IGI −Índice de Gravidade Individual.
Comentários
De acordo com a norma DNIT 006/2003-PRO, o IGI faz parte da avaliação objetiva da superfície de
pavimentos rodoviários, dos tipos flexíveis e semirrígidos, mediante a contagem e classificação de
ocorrências aparentes e da medida das deformações permanentes nas trilhas de roda.
O IGI é calculado pela multiplicação da frequência relativa das ocorrências verificadas (trincas e
remendos), pelo fator de ponderação, obtido pela tabela a seguir:
Sendo:
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Então, calcula-se o Índice de Gravidade Global – IGG, por meio do somatório dos IGI. O IGG deve
ser calculado para cada trecho homogêneo.
A partir do IGG, confere-se ao pavimento inventariado um conceito que retrate o grau de
degradação atingido, conforme a seguir:
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- colocar a ponta de prova da viga Benkelman entre os pneus da roda geminada traseira do
caminhão, colocando-a exatamente sob o seu eixo;
- fazer uma leitura inicial do extensômetro que se situa a uma distância segura para o operador
sobre o braço móvel da viga – leitura Li;
- fazer o caminhão se afastar lentamente até 10m de distância da ponta de prova ou até que o
extensômetro não acuse mais variação da leitura;
- ler o extensômetro – leitura Lf.
Na maioria das vezes medem-se somente a deflexão máxima d0 e mais um ponto, em geral a 25 cm
do inicial (d25), para cálculo do chamado raio de curvatura, que representa um arco de parábola
que passa pelos dois pontos.
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A partir da expressão abaixo, indicada para cálculo do raio de curvatura R com as deflexões em
centésimos de milímetro, obtém-se o raio em metros:
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Tanto o FWD quanto a VB podem ser usados no controle da capacidade de suporte das camadas
do pavimento desde a sua construção, o que vem sendo cada vez mais usado no país com muitas
vantagens.
A ordem de grandeza das deflexões dos pavimentos asfálticos varia muito com as características da
estrutura, o tipo de revestimento, o nível de trincamento, as condições climáticas etc. Mas como
valor típico pode-se indicar de 30 a 50 (x10-2 mm) para um pavimento com revestimento de
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concreto asfáltico e base granular em boa condição estrutural, e da ordem de 80 (x10 -2 mm) para
um pavimento com revestimento de tratamento superficial.
A vantagem de se poder medir com acurácia a bacia deflectométrica do pavimento é utilizá-la para
estimar os módulos de elasticidade das camadas, o que permite uma avaliação estrutural mais
adequada de cada segmento e o cálculo do reforço estrutural, se necessário, pelos princípios da
mecânica dos pavimentos. Isto é possível através da técnica chamada de retroanálise.
Gabarito: B
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(C) o “desgaste superficial” caracteriza-se pelo deslocamento dos agregados que se soltam da
argamassa, formando pequenos orifícios, que, se interligados, formam panelas de erosão do
concreto.
(D) o “bombeamento” caracteriza-se pelo deslocamento da argamassa superficial, fazendo
com que os agregados aflorem na superfície do pavimento, e com o tempo, fiquem com a sua
superfície polida.
(E) o “esborcinamento de juntas” caracteriza-se pelo afundamento de juntas, de maneira
irregular, formando uma curva em relação à placa seguinte, fazendo com que a placa fique
côncava.
5. (33 – Infraero/2011 – FCC)
O levantamento de defeitos nas placas de concreto é o primeiro passo para a determinação
das atividades de manutenção no pavimento de concreto. A patologia que comumente
ocorre nas proximidades das juntas e é mais comum quando há problemas de serragem
precoce, excesso de argamassa no local ou ausência de agregados resistentes no local é:
(A) esborcinamento de juntas.
(B) alçamento de placas.
(C) escalonamento.
(D) desgaste superficial.
(E) assentamento.
6. (35 – DNOCS/2010 – FCC)
A redução da resistência dos materiais granulares não estabilizados e do solo do subleito,
assim como a ocorrência de bombeamento dos finos da base granular dos pavimentos
flexíveis pela perda de suporte da fundação, são efeitos danosos na estrutura dos pavimentos
causados pela presença de
(A) vegetação nas juntas.
(B) variações climáticas sazonais.
(C) selagem frequentes das trincas.
(D) água livre.
(E) elevação constante do pH da água do lençol freático.
7. (54 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC)
O fenômeno que ocorre em pavimentos de concreto de cimento Portland, construídos sobre
solos finos, e que provoca a ruptura do pavimento pelo descalçamento das placas devido à
infiltração d'água de chuva por juntas mal vedadas ou fissuras com consequente saturação do
subleito, é denominado
(A) fadiga.
(B) exsudação.
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(C) envelhecimento.
(D) agulhamento.
(E) bombeamento (pumping).
8. (66 – TRE-PI/2009 – FCC)
Sabe-se que nos projetos rodoviários, mesmo quando adequadamente dimensionados e
construídos, os pavimentos possuem uma duração limitada, pois deterioram-se
progressivamente ao longo do tempo, sob várias formas. São exemplos de defeitos em
pavimentos rodoviários:
I. fendilhamento.
II. efeitos decorrentes de pumping nos pavimentos rígidos.
III. trincas longitudinais, transversais e “couro de crocodilo”.
IV. desagregação e ruptura de camadas estruturais do pavimento.
Está correto o que se afirma em
(A) IV, apenas.
(B) III, apenas.
(C) III e IV, apenas.
(D) II, apenas.
(E) I, II, III e IV.
9. (45 – TJ-PI/2009 – FCC)
Considere a figura.
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(B) da dilatação das placas de concreto, principalmente no encontro destas com o pavimento
flexível, decorrente da abertura gradual das juntas entre as placas que apresentam
problemas relacionados à falta de compressibilidade dos materiais constituintes dessas
juntas.
(C) de um conjunto de trincas não paralelas que tendem a formar um conjunto intimamente
ligado de círculos e mapas.
(D) de processo de fadiga do revestimento asfáltico, prematuro ou não, que deve ser
considerado no caso de extensas áreas afetadas e, caso isso tenha ocorrido prematuramente,
poderá ter sido pelo emprego de asfalto queimado.
(E) de retração hidráulica durante a cura da base e eventual retração térmica, ao longo do
tempo, que causaram as primeiras trincas transversais na base, resultando em placas
degradadas que foram aumentando até a degradação total da base.
10. (38 – Infraero II/2011 – FCC)
O desempenho adequado do pavimento está relacionado à capacidade de suporte da
estrutura, à durabilidade dos materiais utilizados e ao tipo de tráfego. Do ponto de vista do
usuário, o desempenho do pavimento está associado ao parâmetro conhecido como
Serventia, que pode ser determinado tanto objetivamente (PSI – Present Serviceability Index),
como subjetivamente (PSR – Present Serviceability Ratio – ou VSA – Valor de Serventia Atual).
Dentre as patologias de um pavimento, aquela que melhor se correlaciona com a serventia é
(A) a irregularidade longitudinal.
(B) a panela.
(C) o afundamento plástico.
(D) o trincamento classe II.
(E) o trincamento classe III.
11. (47 – CEF/2013 – FCC)
A estrutura de um pavimento tem como objetivo garantir a trafegabilidade e proporcionar
aos usuários segurança e conforto ao rolamento. Ao longo de sua vida útil, pode ser
necessário realizar intervenções de conservação e recuperação da superfície do pavimento
para garantir seu desempenho. Essas intervenções são determinadas em função de diversos
parâmetros obtidos no pavimento. Sobre esses parâmetros considere:
I. O IRI − International Roughness Index é o parâmetro que quantifica os desvios da superfície
do pavimento em relação ao plano de referência do projeto geométrico.
II. O indicador da qualidade do pavimento obtido através dos defeitos de um determinado
segmento homogêneo da rodovia é conhecido por IGI −Índice de Gravidade Individual.
III. O Valor de Serventia Atual (VSA) é a avaliação subjetiva do conforto ao rolamento do
pavimento que corresponde a uma nota de 0 a 100.
IV. O IRI é um índice estatístico que expressa os desvios em m/km.
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9 – GABARITO DA FCC
1) D 5) A 9) B 13) A
2) B 6) D 10) A
3) B 7) E 11) D
4) B 8) E 12) B
10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Bernucci, Liedi Bariani ... et al. Pavimentação Asfáltica: Formação Básica para Engenheiros.
Petrobras: Abeda, 2010.
- Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT. Manual de Conservação
Rodoviária. Rio de Janeiro: 2006.
- Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT. Manual de Pavimentos
Rígidos. Rio de Janeiro: 2005.
- Brasil. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT. Manual de Recuperação
de Pavimentos Rígidos. Rio de Janeiro: 2010.
- Oliveira, Francisco Heber Lacerda de & Nobre Júnior, Ernesto Ferreira. Correção de Patologia em
Pavimento Asfáltico Aeroportuário. Universidade Federal do Ceará. Departamento de Engenharia
de Transportes: 2008.
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