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Como incorporar conhecimentos, saberes, fazeres, filosofia, enfim, uma cultura de

conhecimento diverso ao currículo formal da escola?

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vem como referência para formação de todo
currículo escolar, seja de ensino público ou privado. Tal documento assegura também a
contextualização dos componentes curriculares com o contexto no qual os aprendentes estão
inseridos, levando, então, em consideração a cultura local como estratégia para apresenta-los e dar
mais significado.
Além disso, a escola deve engajar-se em criações de eventos multi-culturais, onde uma vez a
cada bimestre os alunos montariam apresentações sobre determinada cultura do país ou de um
Estado brasileiro para toda a escola, focando na explicação e contextualização da origem e do
motivo daquelas ações culturais, fazendo com que os discentes se engajassem e conhecessem várias
culturais, sempre visando a ludicidade e a quebra de um ensino tradicional, alunos sentados ouvindo
um professor.
Outra forma de trabalhar essa incorporação é com a promoção de palestras e excursões. A
segunda sugestão é ainda mais interessante, mesmo sendo menos viável, pois o aluno vive a
experiência e adquire o conhecimento de perto com alguém que vive e respira aquela cultura,
trazendo um enriquecimento ainda maior ao aprendente.
Por fim, é de suma importância que sempre seja ressaltado o respeito às diversas culturas e
conhecimentos, que os alunos podem gerar debates entre si e reflexões, mas sempre mantendo a
reverência a opinião do outro para que não se crie uma ideia de hierarquia cultural, o que iria de
contra com toda a ideia inicial de incorporação de saberes.

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