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UNIVERSIDADE PAULISTA - RANGEL

ENGENHARIA BÁSICA – 1º SEMESTRE

TURMA: 01/EB1Q41

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

“FILOSOFIA, MATEMÉTICA, FÍSICA E O PENSAMENTO CIENTÍFICO.”

Orientadora: Prof.ª Paula

FATIMA PATRÍCIA D. VIEIRA RA: D7471G-6

GABRIEL LIMA DO NASCIMENTO RA: N336FB-0

GUILHERME COSTA P. DA SILVA RA: D560HD6

PAULO DE ABREU VERAS RA: N227672

SABRINA CORDEIRO DOS SANTOS RA: D76JHI7


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ________________________________________________03
1.2. Objetivo_____________________________________________________03
2. FILOSOFIA ___________________________________________________04
2.1. Charles de Montesquieu________________________________________04
2.2.1. Principais ideias e teorias _____________________________________05
3. MATEMÁTICA_________________________________________________07
3.1. Ruy Luís Gomes______________________________________________07
3.1.1. Principais ideias e teorias_____________________________________ 09
4. FÍSICA_______________________________________________________12
4.1. Isaac Newton________________________________________________ 12
4.1.1. Principais ideias e teorias _____________________________________14
5. ANEXOS_____________________________________________________
5.1 Anexo I - Teoria Execel_________________________________________

5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA________________________________

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1. APRESENTAÇÃO

As Atividades Práticas Supervisionadas constitui em um instrumento


pedagógico para o aprimoramento da aprendizagem pela interdisciplinaridade, que é
a interação e relacionamento dos conteúdos de disciplinas que compõem os
semestres do curso, estabelecendo assim a interação da teoria e da prática por meio
da aplicação do conhecimento adquirido em sala de aula à realidade.

Esse trabalho é referente à matéria Tópicos de Física Geral e Experimental,


que abrange a parte teórica e prática da física, mas que utiliza principalmente a
matemática da para os cálculos. Por sua vez a filosofia entra como parte dos
pensamentos teóricos e posteriormente práticos de filósofos, físicos e matemáticos,
que elaboraram e estudaram formas e métodos de simplificar, resolver e desvendar
alguns assuntos ainda não vistos naquela época, que contribuíram para o
conhecimento que possuímos hoje e podemos ver que as teorias foram importantes
e ainda são para o nosso dia a dia.

Abordaremos desde a biografia às teorias do filósofo Charles de Montesquieu,


matemático Ruy Luis Gomes, e o físico Isaac Newton.

1.2. Objetivo

Esse trabalho tem como objetivo aprimorar e compreender conhecimentos


vistos em sala, e a partir disso nos atualizar em conhecimentos de engenharia.
Utilizaremos da história dos nossas personagens para mostrar a importância que
suas ideias e curiosidade contribuíram para o mundo e mostrando como podemos
inseri-los na engenharia.

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2. FILOSOFIA

A filosofia não tem prestado atenção suficiente à engenharia. No entanto, os


engenheiros não devem usar isso como uma desculpa para ignorar a filosofia. O
argumento aqui é que a filosofia é importante para a engenharia pelo menos por
três razões. Primeiro, a filosofia é necessária para que os engenheiros possam
compreender e defender-se contra as críticas filosóficas. Na verdade, há uma
tradição da filosofia da engenharia que é largamente ignorada, mesmo por
engenheiros. Segundo, a filosofia, especialmente a ética, é necessária para
ajudar os engenheiros a lidar com problemas profissionais éticos. Terceiro, por
causa do caráter inerentemente filosófico da engenharia, a filosofia pode
realmente funcionar como um meio para uma maior auto compreensão da
engenharia.

2.1. Charles de Montesquieu

Charles de Montesquieu foi um importante filósofo, político e escritor francês.


Nasceu em 18 de janeiro de 1689, na cidade de Bordeaux (França). Estudou numa
escola religiosa de oratória. Após concluir a educação básica, foi estudar na
Universidade de Bordeaux e depois em Paris. Nestas instituições teve contato com
vários intelectuais franceses, principalmente, com aqueles que criticavam a
monarquia absolutista.

Montesquieu foi Presidente do Parlamento de Bordeaux e pertenceu à Academia


Francesa. Para conhecer de perto as instituições políticas dos outros povos,
percorreu diversos países em viagem de estudos. Nessas viagens começou a
observar o funcionamento da sociedade, os costumes e as relações social e
políticas. Entre as décadas de 1720 e 1740, desenvolveu seus grandes trabalhos
sobre política, principalmente, criticando o governo absolutista e propondo um novo
modelo de governo. Morou dois anos na Inglaterra, quando tomou contato com as
ideias liberais naquele país. Fez parte da Academia Real de Londres e da Academia
Real de Ciências de Berlim. É considerado um dos grandes filósofos do iluminismo.

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Montesquieu morreu em 10 de fevereiro de 1755, na cidade de Paris.

2.2.1. Principais ideias e teorias

Montesquieu era defensor da liberdade religiosa, embora não fosse religioso. Porém,
criticava o abuso da igreja, e o poder autoritário e os excessos cometidos no reinado
de Luís XVI, o que registrou no livro “Cartas Persas” (1721).
O livro mais importante de Montesquieu é “O Espírito das Leis” (1748), onde
defendeu que toda forma de governo deveria obedecer às leis e não à vontade do
monarca e da religião.
O Espírito das Leis é produto de um pensamento elaborado na primeira metade do
século XVIII, obra de um pensador, único na sua época, que considerava os
problemas políticos em si mesmos, sem idéias pré-concebidas sobre o espírito e a
natureza.
Segundo Montesquieu, existem três formas de governo (despotismo, república e
monarquia), cada uma delas é baseada em uma natureza (aquilo que é) e em um
princípio (aquilo que faz agir; como o governo deveria ser) predominante. O objetivo
primordial de todas elas é a conservação e o melhor governo é o que melhor se
adapta ao povo e a sua natureza. A corrupção delas se inicia pelo seu princípio,
podendo ser evitada através de boas leis, exceto no despotismo, que é corrompido
por natureza.
Para ter sucesso, deve-se compreender que os membros das classes não eram
iguais, mas tinham algumas necessidades semelhantes. Ele refere-se à importância
de se educar o cidadão no sentido de entender que as leis eram o caminho certo a
se seguir, e explicar o porquê dessa necessidade. Montesquieu acreditava que a
religião era a peça fundamental para ajudar a controlar o país, e deve ser utilizada
pelo governante para manter a lealdade dos cidadãos.

No geral, O Espírito das Leis não foi seguido à risca pelos governantes em seu
tempo, mas serviu de guia para muitos governos, inclusive em nossos tempos.

Montesquieu defendia uma espécie de governo dividido em três partes, em


executivo, legislativo e judiciário, e foi o que ocorreu nos dias atuais essa teoria é
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exercida em todos os países cuja forma de governo é democrática, entre esses
países está o Brasil.

No Brasil é adotado os poderes estabelecidos pelo filosofo, que são poderes da


União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário.

Poder legislativo: Cabe legislar e fiscalizar, sendo ambas igualmente importantes.


Exerce também alguns controles que, segundo Alexandre de Moraes, pode ser o
político-administrativo e o financeiro-orçamentário. Pelo primeiro controle, cabe a
análise do gerenciamento do Estado, podendo, inclusive, questionar atos do Poder
Executivo.

Poder executivo: Brasil é exercido pelo Presidente da República juntamente com os


Ministros que por ele são indicados. É a ele que competem os atos de chefia de
Estado, quando exerce a titularidade das relações internacionais e de governo,
quando assume as relações políticas e econômicas assumidas no plano interno,
típico do sistema presidencialista adotado no Brasil.

Poder judiciário: Cabe a função jurisdicional, que consiste na aplicação da lei a um


caso concreto, que lhe é apresentado como resultado de um conflito de interesses.

Ele trouxe para a politica e para a sociedade uma forma mais concreta de
organização e ponto de vista em relação aos poderes e para o que cada um serve,
assim facilitando um melhor entendimento dessa divisão e classificação.

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3. MATEMÁTICA

A matemática tem se tornado indispensável para o cotidiano do ser humano, ela


desempenha um papel de fundamental importância dos âmbitos da sociedade,
desde uma simples compra de um produto, até as mais complexas situações
cotidianas.
A matemática é fundamental na formação dos engenheiros, seja qual for o seu
ramo. É usada na construção de edifícios, estradas, túneis, metros, barragens,
portos, aeroportos, fabricas, desenvolvimento de maquinas, entre outros.
Muitos matemáticos contribuíram e ainda contribuem não só para a engenharia
como para um maior entendimento na resolução de diversos problemas, e o
matemático que escolhemos estabeleceu grande importância para que pudéssemos
compreender e utilizar a matemática nas nossas vidas.

3.1. Ruy Luís Gomes

Ruy Luís Gomes nasceu no Porto em 5 de Dezembro de 1905. O seu pai, António
Luís Gomes, tinha sido político na primeira república. Licenciou-se em Matemática
na Universidade de Coimbra e doutorou-se em 1928. Em 1929 tornou-se Professor
na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, onde entrou como assistente
de Álgebra Superior e de Geometria Projetiva. Em 1930/31 foi encarregado da
regência da cadeira de Física-Matemática. Em 1933 tornou-se Professor
Catedrático, com 28 anos. Foi diretor do Gabinete de Astronomia, tendo promovido a
instalação de um observatório astronômico escolar no Monte da Virgem.

Em 18 de Fevereiro de 1942 fundou o Centro de Estudos Matemáticos do Porto,


anexo à Faculdade de Ciências. O grupo de apoio deste Centro era constituído
pelos matemáticos António Aniceto Monteiro (1907-1980), António Almeida e Costa
(1903–1978), Ruy Luís Gomes, Luís Neves Real (1910-1985), Gonçalves Miranda,
Pereira de Barros e Pereira Gomes.

Foi o primeiro presidente da Associação Acadêmica de Coimbra, durante quatro


anos, e foi, também, Reitor da mesma Universidade em 1921-1924. António Luís
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Gomes, que teve ainda vários cargos oficiais como o de embaixador de Portugal no
Brasil, foi membro do diretório do Partido Republicano e fez parte do Governo
Provisório como Ministro do Fomento até 24 de Novembro de 1910.

Ruy Luís Gomes doutorou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade de


Coimbra em 1928, entrou como Assistente na Faculdade de Ciências do Porto em
1929 e foi Professor Catedrático de 1933 a 1947, na mesma Faculdade, ano em que
foi afastado do ensino oficial pelo fascismo.

Em 1951, foi proposto como candidato à Presidência da República, a par do Contra-


Almirante Quintão Meireles, contra o candidato do regime, o General Craveiro
Lopes, mas a sua candidatura foi reprovada pelo Conselho de Estado, entretanto
criado pelo governo de Salazar. Ruy L. Gomes comentava sobre este episódio:
“Pela primeira vez eu reprovei na vida, a primeira reprovação que tive foi como
candidato à Presidência da República.” (cit. in Evocação do Prof. Ruy Luís Gomes,
1996).

Em 1957 foi preso mais uma vez, juntamente com outros dirigentes do Movimento
Nacional Democrático (MND), e julgado dez meses depois pelo Tribunal Plenário do
Porto, tendo sido condenado a 24 meses de prisão. Em 1958 deixou Portugal e foi
viver na Argentina, tendo aceitado, a convite de António Aniceto Monteiro, a
regência de cursos de Análise Matemática, da licenciatura de Matemática no
Instituto de Matemática da Universidade Nacional del Sur, na cidade de Bahia
Blanca. Em 1962 foi para o Brasil, para a Universidade Federal de Pernambuco.

Após o 25 de Abril de 1974 regressou a Portugal, aonde chegou a 10 de Junho de


1974. Aceitou o cargo de membro do Conselho de Estado e assumiu as funções de
Reitor da Universidade do Porto. Foi reitor nos anos de 1974 e 1975, tendo-se
jubilado em 5 de Dezembro de 1975. Contribuiu para o lançamento do Instituto de
Ciências Biomédicas Abel Salazar, e continuou a desenvolver trabalho em
matemática e a colaborar com a Sociedade Portuguesa de Matemática.

Faleceu em 27 de Outubro de 1984.

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3.1.1. Principais ideias e teorias

Nas suas aulas de Física-Matemática introduzia novos problemas em cuja resolução


procurava envolver os seus alunos. Leccionou diversas vezes cursos de Teoria da
Relatividade, Teoria do Potencial, Teoria da Medida e Integração, Espaço de Hilbert
e Mecânica Quântica.

Na preparação da sua dissertação de concurso para Prof. Catedrático, Ruy Luís


Gomes inspirou-se no artigo de Tullio Levi-Civita (1873-1941) “Sur L’écart
géodésique” publicado na revista Mathematische Annalen. Estudou e utilizou outros
estudos de Levi-Civita nos seus trabalhos, tendo estabelecido relações pessoais
com este matemático, que promoveu a publicação de doze trabalhos de Ruy L.
Gomes na revista Rendiconti della Academia dei Lincei. Dois dos trabalhos
publicados nos Rendiconti tratavam de temas ligados a noções introduzidas por
Louis de Broglie. Estes trabalhos seriam referidos por de Broglie nas suas aulas no
Instituto Henri Poincaré, o que proporcionou a Ruy Luís Gomes a publicação de
alguns resultados na revista Journal de Physique et Radium.

A teoria da relatividade era então o centro das atenções de Ruy Luís Gomes, tendo-
se familiarizado com o Cálculo Diferencial Absoluto e com a Geometria
Riemanniana. Iniciou um convívio regular com o Prof. Abel Salazar, o que lhe
permitiu pôr-se a par dos temas do neopositivismo, e prestou cada vez mais atenção
à Teoria da Relatividade. Entretanto publicou na Seara Nova, por solicitação
de Gago Coutinho, uma série de artigos de divulgação sobre a Relatividade, que
viriam mais tarde a ser reunidos num volume intitulado A Relatividade, origem,
evolução e tendências atuais, Lisboa, Seara Nova, 1938.

Entre outras atividades relevantes, destaca-se a participação de Ruy Luís Gomes no


esforço de dinamização da matemática em Portugal que se materializou na
fundação da revista Portugaliae Mathematica, em 1937, dedicada à investigação, e
da Gazeta de Matemática, fundada em 1939, dedicada à divulgação, e ainda na
fundação da Sociedade Portuguesa de Matemática, em 1940. Entretanto, fundava-

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se em Lisboa, no então ISCEF, o Centro de Estudos de Matemáticas Aplicadas à
Economia, em 1938, e o Centro de Estudos Matemáticos de Lisboa, em 1940.

Em 11 de Outubro de 1941 Ruy Luís Gomes elaborou uma exposição ao Presidente


do Instituto para a Alta Cultura (I.P.A.C.), Celestino da Costa (1884-1956), em que
propunha a criação de um Centro de Estudos Matemáticos na Faculdade de
Ciências da Universidade do Porto. Este Centro foi formalizado em 1942 e Ruy Luís
Gomes ficou como seu diretor. A fundação deste Centro fazia parte de uma
estratégia de Ruy Luís Gomes e de outros matemáticos portugueses, como António
Aniceto Monteiro e Mira Fernandes, para a dinamização da investigação e do ensino
da matemática em Portugal, promovendo diálogo e colaboração científica entre os
investigadores portugueses e com cientistas estrangeiros.

Logo no primeiro ano, este Centro de Estudos Matemáticos teve intensa atividade,
através de iniciativas de António Almeida e Costa, Manuel Gonçalves Miranda,
Manuel Pereira de Barros, Luís Neves Real e Ruy Luís Gomes, que apresentaram
comunicações ao Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências e
publicaram diversos trabalhos. Foi ainda promovida a realização de um curso por
António A. Monteiro, intitulado “Introdução ao Estudo da Noção de Função
Contínua”, de palestras de A. A. Monteiro e de conferências por Bento Caraça.
Iniciou-se um seminário de Física Teórica por Guido Beck (1903-1988), que regeu
também um curso da “Introdução à Teoria dos Quanta”.

Em 1943 foi fundada por Mira Fernandes, António Monteiro e Ruy Luís Gomes a
Junta de Investigação Matemática, à qual aderiram muitos dos matemáticos
portugueses da época. Esta Junta tinha por objetivos a promoção do
desenvolvimento da investigação científica, a sistematização e coordenação da
investigação científica dos matemáticos portugueses, o estabelecimento de relações
com o movimento matemático de outros países e o incentivo do interesse dos jovens
pela investigação matemática.

Na Universidade de Pernambuco, a par das suas atividades letivas, Ruy Luís Gomes
assumiu, juntamente com José Morgado, a direção da coleção Textos de

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Matemática. Pouco depois os dois matemáticos fundaram duas novas coleções
Notas e Comunicações de Matemática e Notas de Curso. Ambos tiveram uma ação
determinante na formação de futuros doutorados. Em 1967 Gomes e Morgado
fundaram um curso de mestrado em Matemática na UFPE, que adquiriu prestígio
assinalável, tendo formado muitos mestres e contribuído também para a formação
de doutores.

Após a sua jubilação, em 1975, continuou a desenvolver trabalhos em matemática,


dirigindo seminários, apoiando bolseiros portugueses e brasileiros de matemática,
fazendo conferências promovidas pela Sociedade Portuguesa de Matemática, e
publicando no Boletim da S. P. M.

4. FÍSICA

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A Física é uma área do conhecimento ampla o suficiente para fornecer informações
gerais necessárias ao entendimento dos mais variados tipos de problemas aplicados
a diferentes situações.  Mesmo que iniciado com os passos simples, vistos durante o
curso básico: desconsidere o atrito e a resistência do ar, as dimensões do corpo não
importam; até chegar às situações reais do ciclo profissional: considere o atrito, as
dimensões do corpo e sua resistência.
Não devemos nunca esquecer também, que além dos conceitos, o rigor matemático
é de extrema importância na resolução de problemas. Um pequeno erro pode fazer
com que um avião ou ponte caiam ou um prédio desabe. Pode parecer brincadeira,
mas um erro de um engenheiro pode ser mais grave que o de um médico, pois a
chance de causar um grande número de mortes é muito grande. Com isso podemos
ter uma noção da importância da física e de seu aprendizado para um engenheiro.

4.1 Isaac Newton

Isaac Newton nasceu em Londres, no ano de 1643, e viveu até o ano de 1727.
Cientista, químico, físico, mecânico e matemático, trabalhou junto com Leibniz na
elaboração do cálculo infinitesimal. Durante sua trajetória, ele descobriu várias leis
da física, entre elas, a lei da gravidade. Isaac Newton nasceu em Woolsthorpe, uma
pequena aldeia da Inglaterra, no dia 4 de janeiro de 1643. Desde cedo manifestava
interesse por atividades manuais. Ainda criança, fez um moinho de vento, que
funcionava, e um quadrante solar de pedra, que se acha hoje na Sociedade Real de
Londres.

Com 18 anos foi aceito no Trinity College, da Universidade de Cambridge. Passou


quatro anos em Cambridge e recebeu seu grau de Bacharel em Artes, em 1665.
Quatro de suas principais descobertas foram realizadas em sua casa, isto ocorreu
no ano de 1665, período em que a Universidade de Cambridge foi obrigada a fechar
suas portas por causa da peste que se alastrava por toda a Europa.
Isaac Newton teve que voltar para a casa, e nesse período, fez as descobertas mais
importantes para a ciência: desenvolveu as leis básicas do movimento, estudou os
corpos celestes, descobriu a lei fundamental da gravidade, inventou os métodos de

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cálculo diferencial e integral, e estabeleceu os alicerces de suas grandes
descobertas ópticas.
Newton sempre esteve envolvido com questões filosóficas, religiosas e teológicas e
também com a alquimia e suas obras mostravam claramente seu conhecimento a
respeito destes assuntos.
Em 1667, voltou para a universidade e tornou-se professor de Matemática, Isaac
Newton Passou o resto de sua vida científica ampliando suas descobertas. Dedicou-
se à pesquisa dos raios luminosos. Chegou à conclusão que a luz é o resultado do
veloz movimento de uma infinidade de minúsculas partículas emitidas por um corpo
luminoso. Ao mesmo tempo descobriu que a luz branca resulta da mistura das sete
cores básicas. Inventou um novo sistema matemático de cálculo infinitesimal,
aperfeiçoou a fabricação de espelhos e lentes, fabricou o primeiro telescópio refletor,
descobriu as leis que regem os fenômenos das marés, numa época que as
atividades econômicas dependiam da navegação marítima.
Foi eleito membro da Sociedade Real em 1672 e apesar da admiração que
despertava seu temperamento retraído e sua dificuldade em receber críticas o fez
relutar em publicar seus trabalhos.
Apesar disso, em 1687 publica seu livro mais famoso Philosophiae Naturalis
Principia Mathematica (Princípios Matemáticos da Filosofia Natural).
Também desempenhou atividades fora do meio acadêmico. Em 1696 foi nomeado
superintendente da Casa da Moeda e em 1699 é designado diretor da Casa da
Moeda.
Em 1703, Newton é eleito presidente da Sociedade Real, acumulando a presidência
com a função de diretor da casa da moeda. Publicou Opticks, em 1704, que
alcançou um grande público graças a uma linguagem mais acessível. Em 1705 é
consagrado cavaleiro pela rainha Ana, passando a ser chamado de Sir Isaac
Newton.
Diante de todas as suas descobertas, que, sem sombra de dúvida, contribuíram e
também ampliaram os horizontes da ciência, este cientista brilhante acreditava que
ainda havia muito a se descobrir. E, em 1727, morreu após uma vida de grandes
descobertas e realizações.

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4.1.1. Principais ideias e teorias

Seu método rigoroso de investigação experimental associado a uma precisa


descrição matemática tornou-se um modelo de metodologia de investigação para as
ciências. Famoso por sua "Lei da gravitação universal" enunciou ainda as Leis do
Movimento. Descreveu os fenômenos óticos: cor dos corpos, natureza da luz,
decomposição da luz.
Desenvolveu o cálculo diferencial e integral, importante ferramenta matemática
utilizada em diversas áreas do saber. Foi ainda, o primeiro a construir um telescópio
de reflexão, em 1668.

As Leis de Newton

As três Leis de Newton são teorias sobre o movimento dos corpos descrito por


Newton em fins do século XVII, Primeira Lei de Newton: Princípio da Inércia,
Segunda lei de Newton: Princípio da Dinâmica e Terceira Lei de Newton: Princípio
da Ação e Reação.

 Primeira Lei de Newton - Princípio da Inércia: Essa lei diz que a tendência dos
corpos, quando nenhuma força é exercida sobre eles, é permanecer em seu
estado natural, ou seja, repouso ou movimento retilíneo e uniforme.

O estudo da causa do movimento dos corpos é algo que tem fascinado e


aguçado a curiosidade de muitos desde os tempos de Aristóteles. Aristóteles
viveu por volta do século IV a.C e, com base em seus estudos acerca da
natureza do movimento dos corpos, concluiu que um corpo só se movimenta
se uma força estiver sendo aplicada sobre ele. Sendo assim, segundo a
proposição aristotélica, para empurrar um caixote de madeira de um lugar a
outro, o movimento prevalece somente se uma força estiver atuando
diretamente no caixote, ou seja, enquanto ele estiver sendo empurrado.

No século XVII, Newton em seu livro Princípios matemáticos da filosofia


natural, formulou as leis básicas da mecânica, que hoje levam seu nome e
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são conhecidas como as Leis de Newton. Essas leis, também conhecidas
como as leis dos movimentos, relacionam movimento e força. Concordando
com as ideias de Galileu, de que um corpo pode estar em movimento mesmo
que nenhuma força atue sobre ele, Newton tomou-as como base para o
enunciado de sua primeira lei, conhecida como Lei da Inércia, que é a
tendência que os corpos possuem em permanecer em seu estado natural de
repouso ou em movimento retilíneo e uniforme.

Quando uma família viaja em um automóvel em movimento retilíneo e


uniforme em relação à Terra e, por algum motivo, o motorista freia
bruscamente, todos que estão no carro são atirados para frente em relação
ao carro. Isso ocorre em virtude da inércia, isto é, da tendência que todos têm
de manter a velocidade constante em que o carro vinha trafegando em
relação à Terra.

Desta forma Newton deixa bem claro que a ausência das forças estabelece
que um corpo ou objeto parado, em razão de sua inércia, tende a permanecer
em repouso; uma vez iniciado o movimento, a tendência do corpo é
permanecer em movimento retilíneo e uniforme.

 Segunda lei de Newton - Princípio da Dinâmica: Essa lei afirma que “A


resultante das forças que agem sobre um corpo de massa constante se dá
pelo produto dessa mesma massa pela aceleração resultante.”. Ou seja, o
que vai fazer um corpo modificar seu estado original (seja iniciar um
movimento, mudar sua trajetória ou parar) será a resultante de todas as
forças que agem sobre este.

Imagine uma brincadeira de cabo de guerra – cada equipe puxa a


extremidade de uma corda para si. No meio da corda tem um nó e ganha a
equipe que conseguir fazer esse nó passar para o seu lado no campo. Se as
duas equipes puxam a corda com a mesma intensidade (força) elas se
anulam e a corda não se move. No entanto, se uma equipe puxa a corda com

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um pouco mais de força, vai conseguir fazer a corda se mover em sua direção
e ganhará o jogo. Repare que ambas as equipes aplicaram força na corda,
mas aquela que teve maior força gerou uma força resultante em sua direção.
Assim, perceba que a aceleração vai ter direção e sentido coincidentes à
força resultante, pois é esta (a força resultante) que vai dar aceleração ao
corpo.

F⃗ R=m⋅a⃗ 
A equação acima nos fornece a resultante dessas forças e é chamada
de equação fundamental da dinâmica.

De acordo com suas causas, eis dois exemplos de forças:

Força Peso (P): força de atração que a Terra (por meio da aceleração da
gravidade - g) exerce sobre um corpo.

Estamos todos (pessoas, animais, objetos e afins) presos a Terra, pois a todo
o momento somos atraídos para o seu centro. Assim, sempre que lançamos
uma bola para o alto, por exemplo, ela retornará a Terra.

P⃗ =m⋅g⃗ 
Força Elástica (F): força gerada devido à deformação de uma mola. Se uma
mola é comprimida ou distendida, sua tendência é voltar ao seu estado
normal.

F=k⋅x
No caso da força elástica, para facilitar, seu valor é dado por uma fórmula ( Lei
de Hooke) que leva em conta as características da mola e não da massa que
está presa a ela. Na equação acima, k é a constante elástica da mola
(unidade: N/m), que caracteriza sua capacidade de voltar ao estado normal
quando deformada; e x é a deformação (em metros – m) que a mola sofre.

 Terceira Lei de Newton - Princípio da Ação e Reação: Essa lei afirma que a
toda ação corresponde a uma reação de igual intensidade, mas que atua no
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sentido oposto. A força é resultado da interação entre os corpos, ou seja,
um corpo produz a força e outro corpo recebe-a.

Durante seus estudos, Isaac Newton percebeu que a toda ação correspondia


uma reação. Esse físico notou que, em uma interação entre dois corpos, um
exerce uma força sobre o outro, que, por sua vez, devolve uma força ao
primeiro. Também conhecida como “lei da ação e reação”.
Podemos exemplificar representado o choque entre duas bolinhas de
tamanhos diferentes. Quando se chocam, elas exercem forças uma sobre a
outra e, após o choque, cada uma segue um caminho. Lembrando que essas
forças são grandezas vetoriais e, por isso, possuem módulo, direção e
sentido. Dessa forma, tanto a força FBA quanto a força FAB possuem mesmo
módulo, mesma direção, porém apresentam sentidos contrários.
As forças de ação e reação não se equilibram e não se anulam, pois estão
aplicadas em corpos diferentes. Os pares de ação e reação podem ser
formados tanto por forças de contato, com é o caso desse exemplo acima,
como também pelas forças de campo. No caso dessas últimas, podem ser
formadas a partir da interação de forças como a elétrica, a magnética e a
gravitacional, que se caracterizam como forças desse tipo.

Não podemos negar a importância que esse físico teve na física e no mundo, seus
ensinamentos e teorias são e serão usadas em diversas áreas do conhecimento. Na
engenharia a física é algo indispensável e estará presente até o final do curso, e
assim presente em nossas vidas profissionais, levando melhor segurança e
funcionalidade para outras pessoas.

5. ANÁLISE DA FUNÇÃO

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Escolhemos o físico Newton para fazer uma analise pratica de sua teoria, como a
física é muito importante e usada no nosso curso, procuramos utiliza-la de forma que
exemplifique o que usamos e aprendemos em sala de aula.
As leis de Newton por sua vez estão presentes em grande parte desse módulo do
nosso curso, pois estamos aprendendo algo que já vimos anteriormente na nossa
formação escolar, mas que precisa ser relembrado por tamanha importância e
necessidade. A Segunda Lei de Newton está expressa na imagem abaixo, onde
utilizamos da ferramenta do Excel para analisar sua teoria de forma prática (o
arquivo também se encontra anexado junto ao envio da APS).
A equação acima nos fornece a resultante de determinadas forças e é chamada
de equação fundamental da dinâmica. No exemplo é apresentado a Força Peso,

força de atração que a Terra exerce sobre um corpo, por meio da aceleração da
gravidade.
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Essa lei é mais utilizada na engenharia mecânica e na aeronáutica, para calcular o
equilíbrio de forças de um avião que está voando, já na engenharia civil, todos os
processos, assim como todas as maquinas e equipamentos utilizados nessas
atividades, tem fundamentos nessas leis de Newton. Dessa forma, quando
reforçamos sua importância, não é exagero, ele está presente em quase tudo que
fazemos e conhecemos e uma aplicação errada desses métodos pode geram
grandes problemas e desastres.

CONCLUSÃO

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA

http://www.sohistoria.com.br/biografias/

https://www.ebiografia.com/montesquieu/

http://www.arqnet.pt/portal/teoria/montesquieu.html

http://www.arcos.org.br/cursos/teoria-politica-moderna/montesquieu/do-espirito-das-
leis-resenha

https://www.coladaweb.com/resumos/o-espirito-das-leis-montesquieu

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruy_Lu%C3%ADs_Gomes

https://www.dorl.pcp.pt/index.php/combatentes-hericos-menumarxismoleninismo-
108/ruy-luis-gomes

20
http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p39.html

https://www.ebiografia.com/isaac_newton/

https://seuhistory.com/biografias/isaac-newton

https://www.suapesquisa.com/biografias/isaacnewton/

http://www.cristaosnaciencia.org.br/humanidade/a-importancia-da-filosofia-na-
engenharia/
Autor: Carl Mitcham
Traduzido por: Breno Oliveira Perdigão
Revisado por: Luiz Adriano Borges

A Importância da Filosofia na Engenharia

FERREIRA, Nathan Augusto. "Primeira Lei de Newton"; Brasil Escola.


Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/primeira-lei-
newton.htm>. Acesso em 02 de junho de 2018.

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