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Direito à proteção dos interesses económicos;
O consumidor tem direito à proteção dos seus interesses económicos, impondo-se
nas relações jurídicas de consumo a igualdade material dos intervenientes, a
lealdade e a boa fé, nos preliminares, na formação e ainda na vigência dos
contratos.
Têm especial importância nesta matéria os seguintes aspetos:
- Informação pré-contratual
- Informação contratual
- Cláusulas contratuais gerais
- Assistência após venda
- Retenção gratuita de bens ou serviços não solicitados
- Métodos de venda agressivos
- Práticas comerciais desleais
- Direito de retratação
Por fim, a Lei assegura o carácter injuntivo dos direitos dos consumidores,
isto é, garante a sua prevalência e indisponibilidade
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V. O Decreto-Lei n.º 109-G/2021, se 10 de Dezembro
Rransposição parcial para a ordem jurídica nacional da Diretiva (UE)
2019/2161, alterando várias normas de proteção dos consumidores
contidas em diferentes diplomas.
Analisamos em seguida as principais novidades a ter em conta:
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O Decreto-Lei n.º 57/2008, de 26 de março, que estabelece o regime
aplicável às práticas comerciais desleais das empresas nas relações
com os consumidores passa, entre outras alterações, a prever: (i) o
dever de o prestador do mercado em linha informar os
consumidores se o terceiro que oferece os bens ou serviços
através do seu mercado em linha é ou não um profissional; (ii)
dever de o prestador de mercado em linha informar os
consumidores dos parâmetros determinantes da classificação das
propostas apresentadas em resultado das pesquisas destes e o
dever de referirem se as avaliações efetuadas por consumidores
que sejam por si disponibilizadas são verificadas e de que forma
o são; (iii) o direito do consumidor face a uma prática comercial
desleal à redução adequada do preço ou à resolução do contrato;
O Decreto-Lei n.º 24/2014, de 14 de fevereiro, relativo aos contratos
celebrados à distância e fora do estabelecimento comercial , o qual,
entre outras alterações passa a prever (i) uma alteração do seu
âmbito de aplicação alargando-o a determinados contratos de
fornecimento ou prestação de serviços digitais ou de serviços com
conteúdos digitais; (ii) a introdução de novos requisitos de
informação pré-contratual; (iii) o alargamento do prazo do
direito de livre resolução de 14 para 30 dias nos casos específicos
de contratos celebrados fora do estabelecimento, no domicilio do
consumidor ou no âmbito de excursões organizadas, e, por fim;
A Lei n.º 24/96, de 31 de julho, que estabelece o regime legal
aplicável à defesa dos consumidores (Lei de Defesa do
Consumidor), na qual foram introduzidas alterações
relativamente à informação a prestar aos consumidores,
designadamente no caso de garantias, serviços pós-venda e
funcionalidade de bens com elementos digitais.