O documento apresenta o plano de aula de um curso de Direito Processual do Trabalho ministrado por Fabrisia Franzoi. Ele inclui os tópicos a serem abordados nas aulas, com datas, e informações sobre a carreira acadêmica e profissional da professora.
O documento apresenta o plano de aula de um curso de Direito Processual do Trabalho ministrado por Fabrisia Franzoi. Ele inclui os tópicos a serem abordados nas aulas, com datas, e informações sobre a carreira acadêmica e profissional da professora.
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⚫Especialização em: Contabilidade – Planejamento Tributário; Direito e Processo do Trabalho; ⚫Mestre em Ciência Jurídica pela UNIVALI; ⚫Doutora em Desenvolvimento Regional pela FURB; ⚫Docente da UNIDAVI nos cursos de Direito, Ciências Contábeis e Administração de Empresas, desde agosto de 2002; ⚫Analista Judiciária da Justiça do Trabalho, em Rio do Sul – TRT 12ª Região, desde junho de 2005. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ⚫ 28.07. 1 – APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA – NOÇÕES GERAIS DO PROCESSO DO TRABALHO. ⚫ 04.08. 2 – O PROCESSO TRABALHISTA: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES, CARACTERÍSTICAS, PECULIARIDADES, PRINCÍPIOS, COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA. ⚫ 11.08. 3 – ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA. ⚫ 18.08 – 4. COMPETÊNCIA JURISDICIONAL TRABALHISTA ⚫ 25.08. 5 –CONTINUAR COMPETÊNCIA ⚫ 01.09. 6 –CONFLITOS TRABALHISTAS + ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS, CUSTAS, DISTRIBUIÇÃO, JUSTIÇA GRATUITA/ ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. ⚫ 08.09. 7 - AVALIAÇÃO ⚫ 15.09. 8 – DAS PARTES E DOS PROCURADORES, INTERVENÇÃO DE TERCEIROS, “JUS POSTULANDI” X ART. 133 DA CF ⚫ 22.09. 9 RITOS E PROCEDIMENTOS: ORDINARIO E SUMARRIMO - NULIDADES ⚫ 29.09. 10 – PETIÇÃO INICIAL ⚫ 06.10 11 – MEIOS DE DEFESA ⚫ 13.10 – 12 – PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA ⚫ 20.10. 13 – PRODUÇÃO DE PROVAS NO PROCESSO DO TRABALHO: TIPOS, MEIOS. ÔNUS DA PROVA, ETC. ⚫ 27.10. 14 – AVALIAÇÃO ⚫ 03.11. 15 – SENTENÇA TRABALHISTA-RECURSOS TRABALHISTAS ⚫ 10.11. 16 - RECURSOS TRABALHISTAS –COMEÇAR EXECUÇÃO. ⚫ 17.11. 17 – EXECUÇÃO TRABALHISTA ⚫ 24.11 - 18 – AÇÕES ESPECIAIS E MANDAMENTAIS NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ⚫ 01.12 . 19 - PROVA ⚫ 08.12 – 20 – PROVA ATRASADA ⚫ A Justiça do Trabalho está sendo menos acionada em Santa Catarina após a entrada em vigor da Lei 13.467, a reforma trabalhista. Dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST) mostram uma queda de 35,94% nos novos processos trabalhistas entre janeiro e julho de 2019 no Estado em comparação com igual período de 2017, antes das alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Nos sete primeiros meses do ano passado, 54.084 novos processos ingressaram nas Varas do Trabalho catarinenses. Em 2018, esse número caiu para 34.646. ⚫ No mesmo período, em todo o Brasil, esse recuo foi de 37,44% (de 1.570.914 para 982.753 novas ações). Essa redução começou ainda no ano passado - a atualização de mais de 100 itens da CLT entrou em vigor no dia 11 de novembro. Itens polêmicos desde a discussão da reforma, como a necessidade da parte perdedora pagar honorários periciais e advocatícios, podem estar represando demandas trabalhistas. (Fonte: TRT 12ªR) ⚫ Ao final de 2019, segundo levantamento do TST, o número de processos na primeira instância da JT diminuiu quase 32%. Entre janeiro e outubro de 2019 foram abertos 1,5 milhões de novos processos. No mesmo período de 2017, as varas do trabalho contavam com 2,2 milhões de ações. REGRAS QUE PODEM ESTAR FREANDO AS AÇÕES Justiça gratuita: Só tem direito quem recebe salário igual ou inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (R$ 2.258,32) + comprovar insuficiência de recursos para as custas. Má-fé: Aquele que: alterar a verdade dos fatos, resistência injustificada ao andamento do processo, recurso para protelar o andamento da ação – pode ser multado entre 1% a 10% sobre o valor da causa. Honorários de sucumbência: Para os processos a partir de 11/11/2017 o empregado terá de pagar esses valores. Para especialistas, é um ponto que tem segurado ações trabalhistas com valores mais altos. Honorários periciais: São os valores pagos a peritos técnicos determinados em juízo. O empregado deverá pagar se perder a ação. O valor poderá ser parcelado. O pagamento já estava previsto na legislação anterior. A diferença é que agora os honorários devem ser pagos também por quem usufrui do benefício da Justiça gratuita e acaba vencido na ação. Falso testemunho: Pela mesma norma do TST, para os processo a partir de 11/11/2017 está prevista multa entre 1% a 10% do valor da ação. A testemunha também poderá ser multada. PARA UM PROCESSO MAIS SEGURO ⚫ DECISÕES ANTERIORES: – Antes de ingressar com a ação, é aconselhável conferir como a Justiça do Trabalho tem julgado o mesmo tipo de situação; – Com muitas decisões anteriores favoráveis, há condição de uma ação com mais expectativa de sucesso. Mas certeza nunca se terá; – Se o pedido tem sido rejeitado pelos magistrados em diversas Varas do Trabalho, um sinal de alerta deve ser ligado; – Não significa que o trabalhador não tem direito ao que reivindica. Mas será preciso considerar bem as consequências. A decisão de entrar com o processo terá assumir riscos calculados. ⚫ AS PROVAS DO CASO: – A parte que entra com a ação precisa, mais do que nunca, realizar uma verificação rigorosa da qualidade do que tem em mãos para provar que um direito foi atacado; – Isso garante um grau a mais na convicção de que está tomando a melhor decisão. Mas nunca significará certeza de sucesso; ⚫ AS TESTEMUNHAS: – Pergunte-se se a testemunha que se tem vai, mesmo, à audiência; ⚫ – Questione se o que ela tem para contar ao juiz é relevante, se comprova a irregularidade que se quer demonstrar; – Reflita se essa testemunha consegue se expressar de forma clara, ou se pode mais confundir o juiz e acabar sendo desconsiderada. ⚫ PROVAS DOCUMENTAIS: – Confira bem se documentação que tem é suficiente para o caso em questão; – É preciso ter em mãos, por exemplo, a rescisão do contrato, os contracheques, e-mails ou mensagens por aplicativos trocadas com o patrão que revelam a situação questionada. São provas que podem fazer a diferença em uma ação; ⚫ – Importante também reunir documentação que demonstre o custo de vida do trabalhador; ⚫ – Confira se documentos que deveriam estar assinados estão, mesmo, com a assinatura devida. Do contrário, o magistrado poderá não levá-los em conta. ⚫ DEPOIMENTO DO TRABALHADOR: – Isso será bem revisado com o advogado, mas é bom saber o que relatar ao juiz na audiência; – Os fatos precisam estar claros na hora do depoimento, cronologicamente bem organizados; – A memória do que aconteceu precisa estar viva, isso passa a convicção de que se está fazendo um pedido correto. – O que se vai relatar precisa estar de acordo com todo os documentos e as testemunhas. MAIORES CAUSAS DE AÇÕES TRABALHISTAS ⚫Registro inadequado: Contratos de trabalho superficiais ou desatualizados; ⚫Período de experiência: Registro na Carteira de Trabalho após o início da prestação de serviços; ⚫Pagamento por fora: Registro em carteira de salário em valor inferior ao que o empregado efetivamente recebe; ⚫Carga horária: Ausência do registro correto de horário; ⚫Hora-extra: Pagamento de horas extras habituais por fora e não incidência dos seus reflexos nas verbas devidas; ⚫Comissão: Não incidência das comissões nas verbas trabalhistas; ⚫Desconto indevido: Descontos em folha, além dos admitidos por Lei, sem autorização escrita dos empregados; ⚫Carga pesada: Duração do trabalho diário superior a 10 horas; ⚫Falta de pagamento: Trabalho aos domingos e feriados sem o correto pagamento ou compensação; ⚫Irregularidade: Terceirizações irregulares; ⚫ Fiscalização ineficiente: Falta de fiscalização, por parte da empresa tomadora de serviços, das obrigações da empresa terceirizada; ⚫ Acordo: Inobservância de regras específicas da categoria estipuladas em convenções coletivas; ⚫ Segurança: Inobservância das regras de saúde e segurança do trabalho, com entrega de equipamentos de proteção.