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NOTA DO AUTOR À 2ª EDIÇÃO

É com satisfação que se oferece ao público a segunda edição deste Direito


bancário. Há quase cinco anos desde sua primeira edição, período que permitiu
fomentar estudo e compreensão do tema – como regra em segundo plano no uni-
verso de interesses dos graduandos e pós-graduandos em cursos jurídicos – tanto
no âmbito acadêmico quanto sob o viés prático, na dinâmica do foro e dos negócios.
Observa-se, hoje, a cada vez mais rápida ascensão das novas soluções tecnológicas
que vem revolucionando a atividade bancária tal qual se conhece até aqui, e desafiam
sua adequada regulação. Neste período, igualmente, a legislação incidente sobre as
relações bancárias alterou-se em pontos importantes, como são exemplos a disci-
plina dos arranjos de pagamento e a modernização do procedimento sancionador
de competência do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários,
atualizando regras de mais de três décadas, anteriores à própria Constituição da
República. Também as normas regulatórias se sucedem, em trajetória que lhe é
própria, mais dinâmica, e sempre tendente ao aperfeiçoamento das instituições e
do Sistema Financeiro Nacional.
A importância dos bancos e das demais instituições financeiras para o de-
senvolvimento econômico é indiscutível. A existência de um Sistema Financeiro
saudável, forjado por regras claras e estáveis, é essencial ao desenvolvimento na-
cional. A ideia de sistema financeiro depende da conformação jurídica que a ele se
dá. É instituição jurídica, cujo pressuposto é o respeito a sua utilidade individual
e social, consagrados em um regime de liberdade de iniciativa.
Este é o propósito que perseguimos no aperfeiçoamento e atualização da
edição anterior. Para tanto, foram essenciais os debates de alto nível e interesse no
Núcleo de Estudos em Direito e Sistema Financeiro, da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, no Programa de Pós-Graduação em Direito da UFRGS, e no
Grupo de Pesquisa CNPq Direito Privado e Acesso ao Mercado. Aliás, no Grupo de
Pesquisa é de justiça registrar o agradecimento ao mestrando Francisco Rudnick e,
igualmente, aos mestrandos Renata Kretzmann, Guilherme Mucelin e Paula Cirne
Lima, à doutoranda Luíza Moreira Petersen, bem como aos graduandos Gabriela
Heinen, Carolinne Moraes e Conrado Ros, pela cuidadosa pesquisa de atualização
da legislação e da jurisprudência.
Como de hábito, espera-se que este trabalho se mantenha útil a estudantes e
profissionais, fomentando o interesse por esta disciplina essencial da vida econô-
mica e social, que é o direito bancário.
Porto Alegre, março de 2018.
Bruno Miragem

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PREFÁCIO

O banco está presente na vida de todos nós. É por intermédio dele que o Fisco
arrecada os impostos, os funcionários e os pensionistas recebem seus proventos,
os devedores pagam seus débitos, as empresas comercializam. É o banco que ca-
pitaliza os recursos, recebe em depósito as riquezas, concede financiamentos. A
multifacetada presença do banco na sociedade moderna faz com que as relações
de que participa tenham uma importância que ainda está a merecer um estudo que
abranja todos os variados aspectos de interesse social. Mas, do ponto de vista jurí-
dico, pouco restará a dizer depois deste primoroso estudo do Prof. Bruno Miragem.
Bruno Miragem é dos mais brilhantes juristas de sua geração, que ocupa lugar
de merecido destaque no cenário nacional com seus estudos sobre direito do consu-
midor, direito econômico e direito civil. Incansável, publicou diversos livros (entre
eles, A responsabilidade civil da imprensa por dano à honra, A nova administração
pública e o direito administrativo, Curso de direito do consumidor, Abuso de direito e
Comentários à Constituição do Estado do Rio Grande do Sul) e inúmeros artigos em
periódicos. Em todos os seus trabalhos, nota-se o mesmo cuidado com a clareza
da linguagem, o domínio do tema, a pesquisa exaustiva e atualizada, o que faz dos
seus textos fonte obrigatória de consulta. Mais de uma vez, tive necessidade de
obter informação sobre algum assunto de direito privado e somente fui encontrar
nos livros de Bruno Miragem, que leciona com a proficiência de um mestre e a
ponderação de um jurista consumado.
É Doutor e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É graduado em Ciências Jurídicas e So-
ciais pela mesma instituição, onde igualmente obteve os títulos de Especialista
em Direito Internacional e Especialista em Direito Civil. O autor é atualmente
Professor Adjunto da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul – UFRGS. É Secretário-Geral do Instituto Brasileiro de Política e Direito
do Consumidor (Brasilcon) e Professor da Escola Superior da Magistratura do
Rio Grande do Sul (AJURIS) e da Escola Superior do Ministério Público do Rio
Grande do Sul.
As relações bancárias, posto que fundamentais para a vida social, têm sido
objeto de poucos estudos no Brasil. Apesar de sua prática receber a atenção diária
de profissionais do mais elevado nível de competência, nas instituições públicas e
privadas; apesar de seus contratos serem constantemente interpretados e aplicados
pelos Tribunais; apesar da grande quantidade de normas que se editam sobre o
assunto, a verdade é que pouco se publica. A última grande obra editada no país

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18    DIREITO BANCÁRIO

é a do prestigiado Marcos Cavalcante de Oliveira, Banco, Moeda e Crédito. Agora,


Bruno Miragem veio emprestar sua capacidade de pesquisa ao exame do ponto.
O livro é abrangente. O autor deixou de lado a parte histórica, porque esta, só
por si, exigiria outro ensaio, tal a fantástica vicissitude por que passou a atividade
bancária – que chegou a praticamente desaparecer nos primeiros séculos de nossa
era, ao tempo do declínio romano. Em vez disso, deteve-se nos aspectos estrita-
mente jurídicos, descrevendo com detalhes o vasto panorama de aplicação do
direito bancário. Estuda o sistema financeiro, suas instituições, sua regulação, sua
fiscalização e seu procedimento sancionatório; focaliza a relação jurídica bancária
e os diversos tipos de contrato. Trata da responsabilidade civil, que assume aqui
feição especial, e da intervenção do Estado na crise institucional.
A especificidade da matéria, a multiplicidade das relações, a proliferação de
textos normativos, muitas vezes elaborados por legislador nem sempre afeito à
técnica legislativa ou descuidado da nomenclatura jurídica, tudo exige do opera-
dor perícia e cautela na interpretação dessas normas especiais. É dupla a sua difi-
culdade: em primeiro, compreender o texto legal e ajustá-lo ao microssistema do
direito bancário; depois, compatibilizar essa primeira apreensão ao sistema geral
do direito privado (e, às vezes, do direito público), atendendo aos seus princípios
e cláusulas gerais, que também incidem e devem ser respeitados. Isso no plano
infraconstitucional, porque a tudo sobrepaira os enunciados constitucionais que
regulam a ordem econômica e financeira.
Livro que indica caminho seguro para o conhecimento dessa extensa área
jurídica, inçada de dificuldades, será repositório indispensável para a boa aplicação
do direito econômico-financeiro no Brasil.
Porto Alegre, 22 de julho de 2013.
Ruy Rosado de Aguiar Júnior

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO À 1ª EDIÇÃO................................................................................... 11

NOTA DO AUTOR À 2ª EDIÇÃO................................................................................. 15

PREFÁCIO – Ruy Rosado de Aguiar Jr.......................................................................... 17

CAPÍTULO I
A ATIVIDADE BANCÁRIA
E SUA REGULAÇÃO JURÍDICA

1. INTRODUÇÃO AO DIREITO BANCÁRIO COMO DISCIPLINA JURÍDICA DA


ATIVIDADE BANCÁRIA....................................................................................... 31

2. DIREITO BANCÁRIO NO QUADRO DAS DISCIPLINAS JURÍDICAS................ 34

3. ATIVIDADE BANCÁRIA E INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECO-


NÔMICO............................................................................................................... 41

4. DIREITO BANCÁRIO E POLÍTICA ECONÔMICA............................................. 45

5. O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E O DIREITO BANCÁRIO................... 47

6. PRESSUPOSTOS PARA A COMPREENSÃO DO DIREITO BANCÁRIO.............. 48

CAPÍTULO II
ASPECTOS FUNCIONAIS DO DIREITO BANCÁRIO:
RELAÇÕES ENTRE MOEDA, CRÉDITO E BANCO

1. DEFINIÇÃO E EFICÁCIA JURÍDICA DA MOEDA............................................. 51


1.1 Característica e funções principais da moeda no sistema econômico........ 55
1.2 Moeda papel, moeda fiduciária, moeda bancária e moeda eletrônica......... 58
1.3 Moeda e sistemas de pagamento................................................................. 64

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1.3.1 O Sistema de Pagamentos Brasileiro............................................ 66


1.3.2 Os arranjos de pagamento........................................................... 68
1.4 Moeda e taxa de juros................................................................................. 71

2. CRÉDITO COMO OBJETO DA RELAÇÃO JURÍDICA BANCÁRIA TÍPICA....... 74


2.1 Eficácia jurídica do crédito......................................................................... 77
2.2 Tutela jurídica do crédito............................................................................ 80

CAPÍTULO III
FONTES DO DIREITO BANCÁRIO

1. IMPORTÂNCIA DAS FONTES DO DIREITO BANCÁRIO.................................. 85

2. CONSTITUIÇÃO FEDERAL................................................................................. 87

3. LEI 4.595/1964 – LEI BANCÁRIA........................................................................ 89

4. OUTRAS LEIS ESPARSAS..................................................................................... 90

5. CÓDIGO CIVIL.................................................................................................... 92

6. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR......................................................... 92

7. NORMAS ADMINISTRATIVAS REGULATÓRIAS................................................ 94

8. USOS E COSTUMES BANCÁRIOS....................................................................... 94

9. SOFT LAW: RECOMENDAÇÕES INTERNACIONAIS E NORMAS INSTITU-


CIONAIS............................................................................................................... 95

10. AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA....................................................................... 105

CAPÍTULO IV
O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

1. O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL.............................................................. 107


1.1 Ordenação jurídica do Sistema Financeiro Nacional.................................. 109
1.2 Integrantes do Sistema Financeiro Nacional.............................................. 112

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Sumário  | 21
1.2.1 Bancos.......................................................................................... 113
1.2.1.1 Bancos comerciais...................................................... 114
1.2.1.2 Bancos de investimento............................................. 114
1.2.1.3 Bancos de desenvolvimento...................................... 115
1.2.1.4 Bancos de câmbio...................................................... 116
1.2.2 Sociedades de crédito, financiamento e investimento................. 117
1.2.3 Sociedades de crédito imobiliário................................................ 117
1.2.4 Cooperativas de crédito............................................................... 118
1.2.5 Companhias hipotecárias............................................................. 125
1.2.6 Agências de fomento.................................................................... 126
1.2.7 Associações de poupança e empréstimo...................................... 127
1.2.8 Sociedades de crédito ao microempreendedor............................ 128
1.2.9 Bancos públicos e Sistema Financeiro Nacional.......................... 129
1.2.9.1 Banco do Brasil.......................................................... 130
1.2.9.2 Caixa Econômica Federal.......................................... 131
1.2.9.3 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social – BNDES......................................................... 132
1.2.9.4 Bancos estaduais........................................................ 133
1.3 Correspondentes bancários......................................................................... 133

2. A REGULAÇÃO JURÍDICA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL.............. 136


2.1 Regulação do Sistema Financeiro Nacional e intervenção do Estado no
domínio econômico.................................................................................... 136
2.1.1 Regulação e supervisão bancária.................................................. 141
2.1.2 Regulação bancária e política econômica.................................... 143
2.2 Estrutura de regulação................................................................................ 144
2.2.1 Conselho Monetário Nacional..................................................... 145
2.2.2 Banco Central do Brasil............................................................... 147
2.3 Conteúdo da regulação jurídica do sistema financeiro............................... 151
2.3.1 Conformação da competência regulatória................................... 152
2.3.2 Regulação econômica e competência regulamentar.................... 159
2.3.3 Regulação bancária e defesa da concorrência.............................. 160
2.4 Fiscalização e controle do Sistema Financeiro Nacional............................ 164
2.4.1 Competência de fiscalização e controle das instituições finan-
ceiras no âmbito do Sistema Financeiro Nacional....................... 165

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2.4.2 Processo e procedimento administrativo sancionatório no âm-


bito do sistema financeiro............................................................ 166
2.4.2.1 Princípios informadores do exercício da competên-
cia sancionatória no âmbito do Sistema Financeiro
Nacional.................................................................... 166
2.4.2.1.1 Princípio da legalidade.......................... 168
2.4.2.1.2 Princípio da culpabilidade..................... 169
2.4.2.1.3 Princípio do devido processo legal........ 171
2.4.2.1.4 Princípio do contraditório e da ampla
defesa..................................................... 173
2.4.2.2 Processo e procedimento sancionatórios na esfera
de atuação do BACEN............................................... 173
2.4.2.2.1 Infrações puníveis.................................. 174
2.4.2.2.2 Penalidades............................................ 175
2.4.2.2.3 Medidas coercitivas e acautelatórias...... 181
2.4.2.2.4 Procedimento administrativo (rito pro-
cessual).................................................. 183
2.4.2.2.5 Termo de compromisso.......................... 185
2.4.2.2.6 Acordo administrativo em processo de
supervisão.............................................. 187
2.4.2.3 Processo e procedimento sancionatório relativo a in-
frações à legislação de prevenção à “lavagem”, ocul-
tação e dissimulação de bens, direitos e valores........ 190
2.4.3 Entidades e órgãos titulares de competência de fiscalização....... 191
2.4.3.1 Banco Central do Brasil – BACEN............................. 191
2.4.3.2 O Conselho de Controle de Atividades Financei-
ras – COAF................................................................ 193
2.4.3.3 Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacio-
nal.............................................................................. 195
2.4.4 Outras penalidades administrativas aplicáveis às instituições fi-
nanceiras...................................................................................... 197
2.4.4.1 Sanções para infrações relativas à “lavagem” ou
ocultação de bens, direitos e valores......................... 197
2.4.4.2 Sanções relativas a infrações relativas a operações
cambiais..................................................................... 198
2.5 Proteção do consumidor e regulação do sistema financeiro....................... 199
2.5.1 Aplicabilidade das normas de defesa do consumidor às relações
bancárias...................................................................................... 200

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Sumário  | 23
2.5.2 Eficácia das normas de defesa do consumidor nas relações ban-
cárias............................................................................................ 208
2.5.3 Deveres da instituição financeira na concessão de crédito.......... 209
2.6 Autorregulação bancária............................................................................. 222

3. A REGULAÇÃO JURÍDICA DOS RISCOS BANCÁRIOS...................................... 222


3.1 A definição de riscos bancários e sua regulação jurídica............................ 222
3.1.1 Convergência Internacional de Mensuração e Padrões de Capi-
tal (“Acordos de Basileia”)........................................................... 227
3.1.2 Espécies de riscos bancários........................................................ 229
3.1.2.1 Risco de crédito......................................................... 230
3.1.2.2 Risco de liquidez....................................................... 232
3.1.2.3 Risco operacional...................................................... 234
3.1.2.4 Risco de mercado....................................................... 236
3.1.2.5 Risco sistêmico.......................................................... 239
3.1.2.6 Risco socioambiental................................................. 239
3.1.3 Regulação jurídica e prevenção de riscos bancários.................... 240
3.1.3.1 Segmentação das instituições financeiras para apli-
cação proporcional da regulação prudencial............. 244
3.1.3.2 Estruturas de gerenciamento de riscos e de capital... 245
3.2 Governança corporativa nas instituições financeiras que integram o siste-
ma bancário................................................................................................ 248

CAPÍTULO V
A RELAÇÃO JURÍDICA BANCÁRIA

1. A RELAÇÃO JURÍDICA BANCÁRIA.................................................................... 253


1.1 Sujeitos da relação jurídica bancária........................................................... 255
1.2 Objeto da relação jurídica bancária............................................................ 256
1.3 Atividade bancária como atividade empresarial......................................... 257
1.4 Relação jurídica bancária como relação de consumo................................. 259
1.5 Sigilo bancário............................................................................................ 266
1.5.1 Fundamento constitucional do sigilo bancário........................... 269
1.5.2 Informações resguardadas sob sigilo bancário............................. 275
1.5.3 Procedimento para acesso às informações sigilosas..................... 278

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24    DIREITO BANCÁRIO

1.6 Bancos de dados de informações de crédito e sua disciplina jurídica........ 279


1.6.1 Bancos de dados de informações de adimplemento para forma-
ção do histórico de crédito.......................................................... 280
1.6.1.1 Requisitos para inclusão das informações................. 282
1.6.1.2 Conteúdo das informações arquivadas...................... 283
1.6.1.3 Direitos do titular das informações arquivadas......... 285
1.6.1.4 Deveres das fontes..................................................... 289
1.6.1.5 Deveres do gestor do banco de dados....................... 291
1.6.1.6 Origem dos dados e compartilhamento das informa-
ções............................................................................ 292
1.6.1.7 Responsabilidade da fonte, do gestor do banco de
dados e do consulente............................................... 293
1.6.2 Sistemas de pontuação de crédito (scoring)................................. 293

2. CONTRATOS BANCÁRIOS.................................................................................. 298


2.1 Aspectos distintivos dos contratos bancários............................................. 303
2.2 Princípios contratuais aplicáveis aos contratos bancários.......................... 307
2.2.1 Autonomia da vontade................................................................. 307
2.2.2 Boa-fé........................................................................................... 308
2.2.3 Equilíbrio (ou da equivalência material)..................................... 311
2.2.4 Liberdade de forma...................................................................... 314
2.2.5 Vulnerabilidade do consumidor................................................... 315
2.3 Causa e função dos contratos bancários..................................................... 317
2.3.1 Bipartição de causas dos contratos bancários.............................. 322
2.3.2 Conexidade, coligação e redes de contratos bancários................ 326
2.4 Informação dos contratantes e contrato bancário...................................... 331
2.5 Contratos bancários como contratos de adesão.......................................... 337
2.6 Automatização e contratação bancária....................................................... 341
2.6.1 Automatização bancária............................................................... 341
2.6.2 Contratação de serviços financeiros exclusivamente por plata-
formas tecnológicas – as fintechs.................................................. 344
2.7 Remuneração dos contratos bancários, equilíbrio das prestações e con-
trole judicial................................................................................................ 347
2.8 Principais espécies de contratos bancários................................................. 350
2.8.1 Contrato de conta-corrente.......................................................... 352
2.8.1.1 Características........................................................... 353

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Sumário  | 25
2.8.1.2 Formação do contrato............................................... 356
2.8.1.3 Espécies..................................................................... 357
2.8.1.4 Eficácia jurídica......................................................... 358
2.8.1.5 Extinção do contrato................................................. 361
2.8.1.6 Conta-corrente e cheque........................................... 364
2.8.1.6.1 Características do cheque...................... 364
2.8.1.6.2 Formas de cheque.................................. 366
2.8.1.6.3 Regime legal........................................... 366
2.8.1.6.4 Ordem de pagamento à vista e boa-fé.... 368
2.8.1.6.5 Prazo para apresentação e cobrança do
cheque.................................................... 370
2.8.1.6.6 Ação de enriquecimento sem causa (lo-
cupletamento indevido) contra o emi-
tente de cheque prescrito....................... 371
2.8.1.6.7 Cheque como prova da existência do
crédito em ação monitória..................... 375
2.8.1.6.8 Revogação da ordem e sustação de pa-
gamento................................................. 376
2.8.1.6.9 Cheque cruzado..................................... 381
2.8.1.6.10 Transmissão do cheque.......................... 381
2.8.1.6.11 Emissão de cheques sem provisão de
fundos.................................................... 382
2.8.2 Contrato de depósito................................................................... 385
2.8.2.1 Características........................................................... 387
2.8.2.2 Formação do contrato............................................... 389
2.8.2.3 Espécies..................................................................... 389
2.8.2.4 Eficácia jurídica......................................................... 391
2.8.2.5 Extinção do contrato................................................. 392
2.8.3 Contrato de mútuo...................................................................... 392
2.8.3.1 Características........................................................... 395
2.8.3.2 Formação do contrato............................................... 396
2.8.3.3 Espécies..................................................................... 398
2.8.3.4 Eficácia jurídica......................................................... 401
2.8.3.4.1 Juros remuneratórios............................. 401
2.8.3.4.2 Juros moratórios.................................... 405
2.8.3.4.3 Parâmetros de controle de juros e inter-
venção judicial no contrato bancário..... 406
2.8.3.4.4 Comissão de permanência..................... 410
2.8.3.4.5 Multa contratual.................................... 413

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26    DIREITO BANCÁRIO

2.8.4 Contrato de abertura de crédito................................................... 414


2.8.4.1 Características........................................................... 417
2.8.4.2 Formação do contrato............................................... 418
2.8.4.3 Espécies..................................................................... 419
2.8.4.3.1 Abertura de crédito simples e em conta-
-corrente................................................ 419
2.8.4.3.2 Abertura de crédito a descoberto ou ga-
rantida.................................................... 420
2.8.4.4 Eficácia jurídica......................................................... 421
2.8.4.5 Cédula de crédito bancário....................................... 423
2.8.4.6 Extinção do contrato................................................. 430
2.8.5 Desconto bancário....................................................................... 433
2.8.5.1 Características........................................................... 435
2.8.5.2 Formação do contrato............................................... 437
2.8.5.3 Espécies..................................................................... 438
2.8.5.3.1 Desconto cambiário............................... 438
2.8.5.3.2 Desconto documentário......................... 438
2.8.5.4 Eficácia jurídica......................................................... 439
2.8.5.5 Extinção do contrato................................................. 441
2.8.6 Antecipação bancária................................................................... 442
2.8.6.1 Características........................................................... 443
2.8.6.2 Formação do contrato............................................... 444
2.8.6.3 Eficácia jurídica......................................................... 445
2.8.6.4 Extinção do contrato................................................. 445
2.8.7 Crédito documentário.................................................................. 446
2.8.7.1 Características........................................................... 448
2.8.7.2 Formação do contrato............................................... 449
2.8.7.3 Espécies..................................................................... 450
2.8.7.4 Eficácia jurídica......................................................... 451
2.8.7.5 Extinção do contrato................................................. 452
2.8.8 Contratos de câmbio.................................................................... 453
2.8.8.1 Características........................................................... 456
2.8.8.2 Espécies..................................................................... 457
2.8.8.3 Eficácia do contrato................................................... 460
2.8.8.4 Extinção do contrato................................................. 462

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Sumário  | 27
2.8.9 Contratos de derivativos.............................................................. 462
2.8.9.1 Características........................................................... 465
2.8.9.2 Formação do contrato............................................... 467
2.8.9.3 Espécies..................................................................... 468
2.8.9.3.1 O contrato de swap.................................. 468
2.8.9.3.2 Os contratos a termo e futuros.............. 468
2.8.9.3.3 Os contratos de opções.......................... 469
2.8.9.3.4 Contratos derivativos de crédito............ 470
2.8.9.4 Eficácia jurídica......................................................... 471
2.8.9.5 Extinção do contrato................................................. 473
2.8.10 Contratos de cartão de crédito..................................................... 474
2.8.10.1 Características........................................................... 477
2.8.10.2 Formação do contrato............................................... 477
2.8.10.3 Eficácia jurídica......................................................... 478
2.8.10.4 Extinção do contrato................................................. 483
2.8.11 Fundos de investimento.............................................................. 485
2.8.11.1 Características........................................................... 488
2.8.11.2 Formação do contrato............................................... 490
2.8.11.3 Espécies..................................................................... 492
2.8.11.4 Eficácia jurídica......................................................... 496
2.8.11.5 Extinção do contrato................................................. 502
2.9 Garantias dos contratos bancários.............................................................. 502
2.9.1 Garantias pessoais........................................................................ 504
2.9.1.1 Fiança........................................................................ 505
2.9.1.2 Aval............................................................................ 508
2.9.2 Garantias reais............................................................................. 511
2.9.2.1 Penhor....................................................................... 512
2.9.2.2 Hipoteca.................................................................... 516
2.9.2.3 Anticrese.................................................................... 520
2.9.3 Constituição de propriedade fiduciária e cessão fiduciária de di-
reitos............................................................................................ 521
2.9.3.1 Alienação fiduciária................................................... 522
2.9.3.2 Cessão fiduciária em garantia.................................... 525
2.9.4 O seguro de crédito...................................................................... 529
2.9.5 As cartas de conforto................................................................... 532

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28    DIREITO BANCÁRIO

3. RESPONSABILIDADE CIVIL DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS................... 534


3.1 Pressupostos da responsabilidade civil das instituições financeiras........... 537
3.1.1 Conduta....................................................................................... 540
3.1.2 Nexo de causalidade.................................................................... 540
3.1.3 Dano............................................................................................. 543
3.1.4 Excludentes de responsabilidade civil dos bancos...................... 546
3.2 Casuística da responsabilidade civil das instituições financeiras............... 557
3.2.1 Responsabilidade por violação do dever de segurança................ 558
3.2.2 Responsabilidade por violação do dever de fidúcia..................... 565
3.2.3 Responsabilidade por violação dos deveres de lealdade e coope-
ração............................................................................................. 572

CAPÍTULO VI
INTERVENÇÃO DO ESTADO
NA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA EM CRISE

1. CRISE DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E INTERVENÇÃO DO ESTADO........ 577


1.1 Proteção dos depósitos privados nas instituições financeiras em crise...... 581
1.1.1 Garantia de depósitos e o Fundo Garantidor de Créditos (FGC).... 581
1.1.1.1 Natureza jurídica e custeio do Fundo Garantidor de
Crédito...................................................................... 582
1.1.1.2 Finalidades................................................................ 583
1.1.1.3 Composição............................................................... 584
1.1.1.4 Conteúdo e efeitos da garantia.................................. 585
1.1.2 Garantia de depósitos e o Fundo Garantidor do Cooperativismo
de Crédito (FGCoop).................................................................. 587
1.2 Atuação do Banco Central na instituição financeira em crise..................... 588

2. REGIME DE ADMINISTRAÇÃO ESPECIAL TEMPORÁRIA (RAET)................. 592


2.1 Efeitos......................................................................................................... 593
2.1.1 Nomeação do Conselho Diretor.................................................. 594
2.1.2 Efeitos em relação às atividades da instituição financeira........... 595
2.1.3 Efeitos em relação à responsabilidade dos administradores........ 595
2.2 Causas de cessação do regime..................................................................... 596

3. INTERVENÇÃO.................................................................................................... 597
3.1 Efeitos......................................................................................................... 599

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Sumário  | 29
3.2 Formalização da intervenção e nomeação do interventor.......................... 600
3.3 Atribuições e responsabilidade do interventor........................................... 600
3.4 Conclusão da intervenção........................................................................... 601

4. LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL......................................................................... 601


4.1 Efeitos......................................................................................................... 604
4.2 Atribuições e responsabilidade do liquidante............................................. 607
4.3 Habilitação dos credores e liquidação das obrigações da instituição finan-
ceira............................................................................................................ 609
4.4 Encerramento da liquidação extrajudicial.................................................. 611

5. RESPONSABILIDADE ESPECIAL DOS ADMINISTRADORES E DOS MEM-


BROS DO CONSELHO FISCAL............................................................................ 612
5.1 Do inquérito................................................................................................ 613
5.2 Natureza da responsabilidade dos administradores e membros do conse-
lho fiscal...................................................................................................... 614
5.3 Extensão da responsabilidade dos administradores e membros do conse-
lho fiscal...................................................................................................... 622
5.4 Ação de responsabilidade............................................................................ 624

6. DEVERES E RESPONSABILIDADES DOS AUDITORES CONTÁBEIS E AUDI-


TORES INDEPENDENTES................................................................................... 632

BIBLIOGRAFIA............................................................................................................. 637

OUTRAS OBRAS DO AUTOR....................................................................................... 669

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