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eST-201/STR-201
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS E EXPLOSÕES
PARTE A
ALUNO
DIRETOR DA EPUSP
LIEDI LEGI BARIANI BERNUCCI
COORDENADOR GERAL DO PECE
LUCAS ANTÔNIO MOSCATO
EQUIPE DE TRABALHO
CCD – COORDENADOR DO CURSO À DISTÂNCIA
SÉRGIO MÉDICI DE ESTON
VICE - COORDENADOR DO CURSO À DISTÂNCIA
WILSON SHIGUEMASA IRAMINA
PP – PROFESSOR PRESENCIAL
JOSÉ CARLOS TOMINA
RICARDO METZNER
ROSARIA ONO
CPD – CONVERSORES PRESENCIAL PARA DISTÂNCIA
CAROLINA BATISTA
EMMANUEL BARREIRA FERRARO
LUCAS BICUDO TING
RENATA JULIANA LEMOS MARINHO
RODRIGO FELIZARDO NOGUEIRA SOUZA
THAIS GORAYEB MELO
FILMAGEM E EDIÇÃO
EMMANUEL BARREIRA FERRARO
FELIPE THADEU BONUCCI
IMAD – INSTRUTORES MULTIMÍDIA Á DISTÂNCIA
DIEGO DIEGUES FRANCISCA
FELIPE BAFFI DE CARVALHO
FELIPE THADEU BONUCCI
RENATA JULIANA LEMOS MARINHO
CIMEAD – CONSULTORIA EM INFORMÁTICA, MULTIMÍDIA E EAD
CARLOS CÉSAR TANAKA
JORGE MÉDICI DE ESTON
SHINTARO FURUMOTO
GESTÃO TÉCNICA
MARIA RENATA MACHADO STELLIN
APOIO ADMINISTRATIVO
NEUSA GRASSI DE FRANCESCO
VICENTE TUCCI FILHO
“Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo,
sem a prévia autorização de todos aqueles que possuem os direitos autorais sobre este documento”
SUMÁRIO
SUMÁRIO
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6.1.1. Loja de Fogos de Artifício no Bairro de Pirituba em São Paulo (1995). .............. 117
6.1.2. Shopping Center em Osasco (SP) (1995) ................................................................ 117
6.1.3. Incêndio em Prédio de Banco em Los Angeles (EEUU) (1988) ............................ 117
6.2. INCÊNDIOS EM VEÍCULOS RODOVIÁRIOS .................................................................... 119
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
OBJETIVOS DO ESTUDO
Proporcionar uma visão histórica sobre a utilização do fogo e apresentar exemplos
de situações de incêndio ocorridas em diferentes circunstâncias.
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
1.9. ASFIXIA
A asfixia é o processo, na maioria das vezes fatal, no qual o organismo deixa de
receber o suprimento mínimo de oxigênio necessário para que as funções vitais do
organismo humano possam se desenvolver.
O ar contém cerca de 21% de oxigênio. Concentrações de oxigênio entre 19 e 22%
são compatíveis com a respiração humana.
Uma vez inalado o ar é conduzido até os pulmões onde no nível alveolar ocorre a
troca gasosa no sangue circulante. O oxigênio liga-se à hemoglobina, formando a oxi-
hemoglobina, e é levado pelo sangue aos diferentes sítios celulares. Nas células o
oxigênio é “trocado” pelo gás carbônico. O gás carbônico liga-se à hemoglobina,
formando a carbo-hemoglobina, que é, da mesma forma que a oxi-hemoglobina, muito
instável, o que explica a “facilidade” da troca gasosa, novamente na interface alveolar,
sendo o gás carbônico então exalado.
A asfixia pode ser:
a) asfixia mecânica, caso em que algo obstrui ou impede a passagem de ar em
direção aos pulmões. Engasgamentos com ossos, dentaduras ou outros materiais,
enforcamentos e estrangulamentos são exemplos deste tipo de ocorrência;
b) asfixia simples, caso em que um gás toma o lugar do oxigênio no espaço no qual
a pessoa esteja respirando. É o que ocorre, por exemplo, em ambientes com atmosfera
rica em gás carbônico ou nitrogênio ou metano. Apesar dos 2 primeiros gases fazerem
parte do ar respirável, estes gases “ocupam” o lugar do oxigênio, de tal forma que não
ocorre a inalação de oxigênio. Situações deste tipo podem ocorrer em ambientes que
foram “limpos” de outras substâncias agressivas, principalmente inflamáveis, e que ao
final são lavados ou inundados com gases inertes. Outras situações que também
consomem oxigênio e podem por isto tornar as condições incompatíveis com a
manutenção da vida são as decorrentes de pintura em ambientes fechados (evaporação
de solventes) e de limpeza de tanques fechados (oxidação das chapas);
c) asfixia por substâncias irritantes, caso no qual a substância inalada de alguma
forma reage com o organismo impedindo a utilização do oxigênio. Ocorre tamanha
irritação no sistema respiratório da pessoa, que ela pode, por exemplo, acabar
desenvolvendo edema de glote e vir a óbito. Amônia e cloro são exemplos de
substâncias que podem provocar esse tipo de situação;
d) asfixiantes químicos, caso em que a substância se liga de forma estável à
hemoglobina, não possibilitando a troca gasosa. Gás cianídrico e monóxido de carbono
são exemplos deste tipo de substância. O monóxido de carbono forma com a
hemoglobina a carboxi-hemoglobina, altamente estável. O monóxido de carbono é
inodoro, insípido e incolor. Acidentes com pessoas em garagens fechadas, nas quais os
motores de veículos são mantidos em funcionamento, gerando monóxido de carbono,
são frequentes e fatais;
e) Inalação de substâncias narcóticas. Neste caso pode ocorrer tamanha depressão
do sistema nervoso que o sistema respiratório deixa de funcionar a contento. É o que
pode ocorrer, por exemplo, quando da inalação de clorofórmio, éter ou cloreto de metila.
É de fundamental importância observar que independentemente da natureza
qualquer uma das situações acima descritas pode ser fatal.
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
Trinta e uma pessoas perderam a vida nas primeiras semanas de ocorrência, maior
parte por exposição à radiação ionizante.
Uma parcela da população da região na qual se localizava o reator, principalmente
crianças ou filhos de mães que estavam grávidas na época do acidente, é acompanhada
periodicamente com relação ao desenvolvimento de doenças, principalmente cânceres.
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
Os voos foram retomados, porém a perda de confiança dos passageiros, fez com
que o número de assentos desocupados nos voos crescesse vertiginosamente,
inviabilizando economicamente a operação.
Os voos foram suspensos definitivamente, depois de 32 anos de existência de rotas
comerciais, sendo que um dos aviões foi enviado para um museu e os demais
desmontados.
Relatório apresentado pelas autoridades aeronáuticas francesas em 2004 indicou
que as falhas estruturais eram conhecidas desde 1979, com ocorrências de diversos
acidentes e quase acidentes semelhantes, sem que nada tivesse sido feito.
Como resultado do inquérito decorrente da queda, em 2010 o mecânico da
companhia do avião do qual a peça havia se desprendido foi condenado pela justiça
francesa a 15 meses de prisão. A companhia proprietária do avião, por sua vez, foi
condenada a pagar à Air France, entre multa e reparação, um total de milhão e duzentos
mil euros.
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
O incêndio durou 27 horas, afetou 17450 edificações e deixou 90.000 pessoas sem
residência.
Devido à dimensão da tragédia, 6 companhias de seguro faliram.
Duzentas e cinquenta pessoas morreram.
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
Área Área
de serviço de serviço
Ar
Lata de cera Lata de cera
Ar
Vista em planta
Vista em planta
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
Vista em planta
Cortinas Cortinas
Estante
Estante
Estante
Carpete Carpete
Cortinas Cortinas
Estante
Estante
Carpete Carpete
Vista em planta
Vista em planta
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
Quadro 1.1
Você que é engenheiro (a) de segurança vai a um cinema assistir um filme com
seus filhos.
Resposta:
mais próxima.
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
Quadro 1.2
Em sua opinião quais são os fatores que levam a este desconforto ou inaptidão?
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
Nota 1.1
que sejam suas condições físicas, não deveriam fazer parte de uma brigada de
externo (que não faz parte da empresa), como edifícios comerciais, casas de
espetáculo e similares.
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
1
Fonte: Capítulo 3 da Dissertação de Mestrado intitulado “Parâmetros para o projeto arquitetônico sob o aspecto da
segurança contra incêndio” de VENEZIA (2004).
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
Nota 1.2.
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
Tabela 1.1. Elementos do sistema global de segurança contra incêndio associados aos
requisitos funcionais que visam garantir os respectivos objetivos específicos.
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
Nota 1.3.
seguida, o contrário pode ser feito; se a distância entre as fachadas não for
edifício pode ser feita considerando-se, por exemplo: a distância mínima à divisa
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
1.3. TESTES
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO (PARTE II)
Feedback: Item 1.1.3, segundo parágrafo (proteção passiva) e quarto parágrafo (proteção
ativa).
4. Quais são os critérios gerais que orientam as ações contra o incêndio nas edificações?
Assinale a alternativa incorreta.
1. Garantir a incolumidade das pessoas;
2. Coibir o ato de fumar no seu interior;
3. Assegurar a salvaguarda dos bens;
4. Permitir a recuperação da edificação.
5. N.d.a.
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
2.3.1. FEDERAIS
A Norma Regulamentadora 23 do Ministério do Trabalho, publicada por meio da
Portaria GM n.º 3.214 de 08/06/1978 e conhecida como NR-23 - “Proteção contra
Incêndios”, trata da segurança contra incêndio em ambientes de trabalho. O conteúdo
desta portaria foi substituído em 2011 (Portaria SIT n.º 221), com uma nova redação,
conforme apresentado no quadro a seguir, uma vez que o texto anterior era antigo e
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo
que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em
caso de emergência.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de
placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de
trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que
permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
incêndio e pânico, emitidas pelos respectivos Corpos de Bombeiros, têm como base as próprias
normas da ABNT.”
Fonte: https://engenharia360.com/lei-kiss-federal-entra-em-vigor-este-ano-e-divide-opinioes/
2.3.2. ESTADUAIS
As regulamentações estaduais de segurança contra incêndio estabelecem os
requisitos mínimos para garantia da segurança contra incêndio das edificações nos seus
respectivos estados, que são verificadas através da aprovação das plantas e ou de
fiscalização / vistorias pelo Corpo de Bombeiros estaduais.
Atualmente, a maioria dos estados brasileiros possui uma regulamentação estadual
desta natureza no país. Seguem, abaixo, alguns exemplos de regulamentação existente:
• São Paulo - Decreto Estadual 63.911 de 10.12.2018 – Regulamento de
Segurança contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco
• Rio de Janeiro - Decreto Estadual 42 de 17.12.2018 – Código de Segurança
contra Incêndio e Pânico (entra em vigor em 180 dias após publicação)
• Distrito Federal – Decreto 21.361de 21.07.2000 – Regulamento de Segurança
contra Incêndio e Pânico
• Goiás – Lei 15.802 de 11.09.2006 – Código Estadual de Proteção contra
Incêndio, Explosão, Pânico e Desastres.
• Santa Catarina – Decreto Estadual 4.909 de 18.10.1994 - Normas de Segurança
contra Incêndios.
• Paraná – Portaria do Corpo de Bombeiros No 002/11 de 08.10.2011 – Código
de Segurança contra Incêndio e Pânico.
• Minas Gerais – Decreto 44.746 de 29.02.2008.
• Pará – Decreto Estadual 357 de 21.08.2007 – Regulamento de Segurança
contra Incêndio e Pânico das Edificações e áreas de Risco.
• Espírito Santo – Decreto Estadual 2423-R de 15.12.2009 – Código de
Segurança contra Incêndio e Pânico.
•
2.3.3. MUNICIPAIS
Alguns municípios brasileiros possuem sua própria regulamentação contra
incêndios específica, incorporada ou não ao Código de Obras do município, tendo uma
abrangência completa ou parcial da questão, muitas vezes complementada pela
regulamentação estadual.
Este último é o caso do Município do São Paulo, que dá ênfase às medidas
construtivas para garantir a segurança das pessoas no abandono do edifício no seu
Código de Obras e Edificações, deixando a cargo da regulamentação estadual as
questões relativas às instalações para combate ao fogo.
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Quadro 2.1.
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo para que este último
Este Decreto Estadual também regulamenta a ampliação das atribuições dos serviços do
Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, passando a fiscalizar as edificações,
conforme pode ser visto na transcrição a seguir, do artigo 6º, itens IV a VIII e item XIV:
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Tabela 2.3. Classificação das Edificações e áreas de risco quanto à carga de Incêndio.
Risco Carga de Incêndio MJ/m²
Baixo Até 300MJ/m²
Médio Entre 300 e 1.200MJ/m²
Alto Acima de 1.200MJ/m²
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
Tabela 2.5. Exigências para edificações com área menor ou igual a 750 m2 e altura
inferior ou igual a 12,00m.
F H L
Medidas de Segurança A, D, I, J e
B C F1, F2,
contra Incêndio EeG M3
F3, F4, H1, H4 e
F6, F7,
F9 F11
H6
H2, H3 e H5 L1
F8 e F10
Controle de Materiais de
- X - X5 - X5 - X - X
Acabamento
Saídas de Emergência X X X X X X X X X X
Iluminação de Emergência X1 X² X1 X3 X3 X3 X1 X1 X1 -
Sinalização de
X X X X X X X X X X
Emergência
Extintores X X X X X X X X X X
Brigada de Incêndio - - - X4 X4 X4 - X - X
Gerenciamento de Risco
- - - - - X - X - -
de Incêndio
Controle de Fumaça - - - - - X6 - - - -
NOTAS ESPECÍFICAS:
1 – Somente para as edificações com mais de dois pavimentos;
2 – Estão isentos os motéis que não possuam corredores internos de serviços;
3 - Para edificação com lotação superior a 50 pessoas ou edificações com mais de dois pavimentos;
4 – Exigido para lotação superior a 250 pessoas. Inclui Bombeiro Civil, quando exigido pela Parte 2 da IT-17;
5 – Somente para lotação superior a 250 pessoas, conforme IT-10;
6 – Somente para lotação superior a 500 pessoas, nos termos da edificação sem janelas da IT-15, podendo ser
substituído por chuveiros automáticos de resposta rápida com reserva de incêndio para 30 minutos.
NOTAS GENÉRICAS:
a – Para os Grupo K (Energia) e M (Especiais), ver tabelas específicas;
b – A Divisão G-5 (Hangares) prever sistema de drenagem de líquidos nos pisos para bacias de contenção à
distância. Não é permitido o armazenamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis dentro dos hangares;
c – Para a Divisão L-1 (Explosivos), atender a IT-30;
d – Os subsolos das edificações devem ser compartimentados com PCF P-90 em relação aos demais pisos
contíguos. Para subsolos ocupados ver Tabela 7;
e – As instalações elétricas e o SPDA devem estar em conformidade com as normas técnicas oficiais;
f – Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Técnicas;
g – Depósitos em áreas descobertas, observar as exigências da Tabela 6J;
h – No cômputo de pavimentos, desconsiderar os pavimentos de subsolo quando destinados a estacionamento de
veículos, vestiários e instalações sanitárias, áreas técnicas sem aproveitamento para quaisquer atividades ou
permanência humanas.
i – Os pavimentos ocupados devem possuir aberturas para o exterior (por exemplo: janelas, painéis de vidro, etc.)
ou controle de fumaça dimensionados conforme o disposto na IT-15;
j – Para edificações existentes, adaptações de controle de materiais de acabamento e revestimento, de saída de
emergência e controle de fumaça devem atender a IT-43.
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
750m2 ou altura superior a 12m, por tipo de ocupação, que devem ser consultadas caso a
caso.
Nesta apostila, a título de exemplo, apresenta-se a Tabela 2.6 (Tabela 6A do
referido Anexo), que estabelece as exigências para novos edifícios residenciais (Grupo
A), com área total superior a 750m2 ou altura superior a 12m.
Normalmente, cada uma das medidas de segurança contra incêndio leva ao
cumprimento dos requisitos de pelo menos uma Instrução Técnica do Corpo de
Bombeiros, relacionadas na Tabela 2.7.
Tabela 2.6. Edificações do Grupo A com área superior a 750 m² ou altura superior a
12,00 m.
Grupo de ocupação e
GRUPO A – RESIDENCIAL
uso
Divisão A-2 – A-3 e Condomínios Residenciais
NOTAS ESPECÍFICAS:
a – O pavimento superior da unidade duplex do último piso da edificação não será computado para a altura da edificação;
b – As instalações elétricas e o SPDA devem estar em conformidade com as normas técnicas oficiais;
d – Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas Instruções Técnicas. b – O sistema de alarme pode ser
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
2.5. TESTES
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CAPÍTULO 2. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Quadro 3.1.
da população e dos riscos oferecidos pelo mesmo, devendo ser tratado como parte
ocupantes.
Um projeto adequado deve permitir que todos abandonem as áreas de risco num
período mínimo de tempo, através das saídas. Quanto maior o risco, mais fácil e rápido
deve ser o acesso até uma saída, pois, dependendo do tipo de construção, das
características dos ocupantes e dos sistemas de proteção existentes, o fogo e/ou a
fumaça podem impedir rapidamente a utilização das rotas de fuga. Para evitar tal
inconveniência, a provisão de rotas de saída independentes é fundamental, exceto onde
o edifício ou o ambiente em questão apresente dimensões tão pequenas ou são
arranjados de tal forma que uma segunda saída não aumentaria a segurança dos
ocupantes.
O projeto de saídas de emergência requer, dentre outros conhecimentos, o do
comportamento das pessoas numa situação de emergência, pois a reação humana varia
significativamente em função da capacidade física e mental dos ocupantes, do
treinamento para estas situações, assim como da familiaridade com o edifício em
questão.
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Além de permitir o abandono seguro dos edifícios pelos seus ocupantes, um bom
projeto de saídas de emergência deve, também, proporcionar às equipes de salvamento
e combate ao fogo, um fácil acesso ao interior do edifício. Disto pode depender o sucesso
das operações dessas equipes em salvar vidas e reduzir perdas patrimoniais.
Quadro 3.2.
O acesso é definido como a porção da rota de fuga que leva a uma saída,
podendo ser um corredor, uma passagem, um terraço, uma galeria, uma sala, etc.
ao tempo que o ocupante pode ficar exposto ao perigo do incêndio. Esta distância
deve ser medida do ponto mais remoto do local até uma saída.
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
3.3. DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento das partes que compõem as saídas depende da lotação das
edificações e é definida de acordo com a classe de ocupação do local (que está
relacionado ao seu risco) por normas e legislações.
Existem, a princípio, dois principais métodos de cálculo das larguras das saídas,
baseadas em duas características básicas preestabelecidas: a lotação e o tipo de
ocupação do edifício e de suas partes.
O método de cálculo pelo fluxo utiliza como conceito básico, a determinação de
um período máximo de tempo para evacuação de um edifício, dentro do qual todos
devem atingir um local seguro. Calcula-se, tradicionalmente, um fluxo de 60
pessoas/minuto através de uma largura de 560 mm.
O método de cálculo pela capacidade é baseado no pressuposto de que escadas
protegidas em número e dimensões suficientes devem ser providas para que estas
abriguem, adequadamente, todos os ocupantes no seu interior, sem a necessidade de
movimento ou fluxo para o exterior da escada no piso de descarga. Adota-se aqui que as
escadas são áreas totalmente seguras e podem abrigar pessoas por tempo considerável,
permitindo que se desloquem calmamente para a saída final do edifício (descarga).
Ambos os métodos podem ser aplicados num projeto de saídas eficiente e seguro,
dependendo das circunstâncias específicas. Nos locais onde um número significativo de
pessoas pode apresentar grande possibilidade de limitação física ou mental, temporária
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
N= P/C onde:
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
3.3.5. RAMPAS
As rampas são também utilizadas para vencer desníveis e especialmente
satisfatórias para o acesso aos edifícios e a circulação no seu interior por pessoas com
alguma deficiência física temporária ou permanente, quando bem projetadas. Isto implica
em adequação de sua inclinação e colocação de patamares intermediários, etc.
As exigências mínimas determinadas nas normas brasileiras NBR 9077 e NBR
9050 são em relação à:
• Declividade ou inclinação: < 8,33% (NBR 9050);
• Colocação de patamares intermediários;
• Instalação de pisos antiderrapantes duráveis;
• Colocação de corrimãos duplos e guarda-corpos.
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
< 15cm
Balaustres
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
3.3.7. DISTRIBUIÇÃO
As saídas devem estar bem distribuídas de modo que os ocupantes possam
alcançá-las rapidamente de qualquer ponto da área considerada e, caso uma delas seja
eventualmente inutilizada (pela fumaça/ fogo, por exemplo) as demais devem se manter
intactas e disponíveis / acessíveis aos ocupantes.
O número e a disposição das saídas num edifício são definidos por fatores como a
distância a percorrer até uma saída de pavimento, a proteção da área por chuveiros
automáticos ou não, o tipo de ocupação e o número de pavimentos (altura) do edifício.
Por exemplo, o número de saídas está relacionado, na norma brasileira NBR 9077,
ao nível de risco da edificação, às distâncias máximas que podem ser percorridas até
uma saída e a existência de sistemas de chuveiros automáticos, conforme Tabela 3.5
abaixo:
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Esta área deve ter resistência ao fogo de 4 horas e seria obrigatória em edifícios
institucionais H-2 (asilos, orfanatos, abrigos geriátricos, etc.) e H-3 (hospitais e assemelhados),
com altura superior a 6,0m e em edifícios H-1 (hospitais veterinários e assemelhados), H-2 e E
(uso educacional e afins), quando tiver dimensão em planta superior a 5000 m2. É compreensível
a exigência para edifícios dos grupos H-2 e H-3, porém, não para os edifícios do grupo H-1. O item
4.10.1.3 da mesma norma estabelece que as larguras das saídas de emergência podem ser
reduzidas em 50% quando houver áreas de refúgio na edificação. No entanto, não há clareza no
texto quanto às dimensões mínimas para as áreas de refúgio em função de algum parâmetro
como área ou população, nem sobre a necessidade destas áreas serem de uso exclusivo para
esta finalidade. Também não há definição da necessidade de condições de suporte de vida para o
caso de edifícios hospitalares, nem sobre a necessidade de atendimento aos requisitos mínimos
de proteção contra incêndio (sistemas de extintores, alarmes, hidrantes, iluminação de
emergência, comunicação de emergência, etc.) destas áreas. Tal situação dificulta o
dimensionamento e a instalação das áreas de refúgio.
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Paredes
resistentes ao
fogo (RF>120)
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Porta Corta-Fogo
(P90)
≥d
L≥1,5 d
Antecâmara
Dutos de ventilação:
entrada e saída
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
≥d
d
L≥1,5 d
vestíbulo
Paredes resistentes Porta Corta-Fogo
ao fogo (RF>120) (P90)
Figura 3.6. Escada com vestíbulo do tipo terraço ou balcão.
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Tal tipo de escada (vide Figura 3.6) foi muito utilizado na adaptação às condições
de segurança de edifícios construídos anteriormente a 1975, ano do surgimento do
primeiro código de obras que regulamentava as medidas de segurança contra incêndio
no município de São Paulo. E eram aceitas como rota de fuga vertical também em
edifícios novos pelo código de obras de 1992, não mais em vigor.
Porta Corta-Fogo
(P90)
>5m
>5m
Faces abertas
Edificação
vizinha no
>3m Limite do lote mesmo lote
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
b) sinalização de alerta, cuja função é alertar para áreas e materiais com potencial
de risco;
c) sinalização de orientação e salvamento, cuja função é indicar as rotas de fuga e
as ações necessárias ao seu acesso;
d) sinalização de equipamentos de combate a incêndio, cuja função é indicar a
localização de equipamentos de proteção contra incêndios disponíveis.
3.6.1.2. Sinalização complementar
A sinalização complementar é composta por faixas de cor ou mensagens, devendo
ser empregada nas seguintes condições:
a) indicação continuada das rotas de saída;
b) indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas de saída, como pilares,
arestas de paredes, vigas etc.;
c) mensagens escritas específicas que acompanham a sinalização básica, onde for
necessária a complementação da mensagem dada pelo símbolo.
3.6.2. APLICAÇÃO
3.6.2.1. Sinalização básica
Os diversos tipos de sinalização de segurança contra incêndio devem ser
instalados em função das características específicas de uso e dos riscos, bem como em
função das necessidades básicas para a garantia da segurança contra incêndio nas
edificações. Os procedimentos de projeto e instalação são definidos na norma brasileira
NBR 13.434-1: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico: Princípios de projeto.
De acordo com esta norma brasileira, as sinalizações de orientação e salvamento, assim
como a de equipamentos de combate e alarme devem apresentar efeito fotoluminescente
comprovado.
Todos os tipos de sinalização devem ser instalados em local visível, em dimensões
e cores adequadas para sua leitura à distância, conforme critérios definidos na norma
NBR 13.434-2: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico: Símbolos e suas
formas, dimensões e cores. A tabela a seguir apresenta um resumo das exigências de
instalação da sinalização básica.
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Sinalização de Proibição
Símbolo: circular
Fundo: branca
Todo local onde o fumo
1 Proibido fumar
Pictograma: preta
possa aumentar o risco
de incêndio
Faixa circular e barra
diametral: vermelha
Sinalização de Alerta
Símbolo: triangular
Próximo a materiais ou
Fundo: amarela
Cuidado, risco de áreas com presença de
6 incêndio produtos altamente
Pictograma: preta
inflamáveis
Faixa triangular: preta
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Indicação do sentido
(esquerda ou direita) de
uma saída de
emergência,
12 especialmente para ser
fixado em colunas
Dimensões mínimas:
L = 1,5H.
Indicação do sentido
Símbolo: retangular
(esquerda ou direita) de
Fundo: verde uma saída de
13 Saída de emergência emergência
Pictograma:
fotoluminescente Dimensões mínimas:
L = 2,0 H
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
3.7. TESTES
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CAPÍTULO 3. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
Quadro 4.1
durante a fase inicial do incêndio de modo que se garanta a integridade das áreas a
serem protegidas.
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
Figura 4.1. Aberturas em piso sem e com proteção por selagem corta-fogo para
contenção da fumaça.
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
Quadro 4.2.
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
SELO DE NEOPRENE
TAMPO METALICO
ISOLAMENTO TERMICO
FUSIVEL TERMICO
ACIONADOR MANUAL
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
FORRO
INCOMBUSTÍVEL
ACIONADOR DA
ABERTURA
ABA DE CONTENÇAO
Figura 4.5. Edificação com e sem aberturas zenitais e abas para controle da fumaça
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
Este sistema é apresentado com detalhes na norma NFPA 204 M, que é um guia
para projeto de sistemas de exaustão de emergência da fumaça do incêndio em edifícios
de um só pavimento, tendo propostas para situações com ou sem instalação de sistema
de chuveiros automáticos. Também pode ser aplicado para o último pavimento de
edifícios com mais de um pavimento.
Normalmente, as aberturas para exaustão podem ter dois tipos de operação, ou
seja, abertos mecanicamente ou pelo efeito da gravidade.
Todos os sistemas devem ser assistidos por manutenção periódica de caráter
preventivo e corretivo, que garantam o seu funcionamento em caso de incêndio.
As aberturas para exaustão acionadas mecanicamente (através de alavancas ou
sistemas pneumáticos) são normalmente providas de dispositivos de acionamento
manual que permitem inspeção / manutenção, assim como a troca de componentes de
atuação como dispositivos termossensores, cilindros de gás, etc.
As aberturas acionadas pelo efeito da gravidade não permitem inspeções para
verificação de funcionamento, pois este tipo de abertura é normalmente coberto por
painéis termoplásticos que amolecem e caem com o calor, permitindo a exaustão de
gases quentes e fumaça. Assim, neste tipo de sistema, o funcionamento das aberturas
deve ser garantido principalmente pela não-interferência de objetos e materiais
depositados em suas proximidades.
Sistemas naturais de controle / exaustão ainda podem ser implantados em outras
situações, como as permitidas no Building Standard Law (Código de Obras) do Japão,
para ambientes de escritórios, escolas, etc. consistindo, basicamente, de aberturas
localizadas próximas ao teto, ao longo de toda a extensão da fachada (Figura 4.6), para
retirada do calor e de gases quentes por exaustão natural do ambiente do incêndio,
geralmente acionados manualmente.
A exaustão natural também pode ser uma medida para garantia de segurança de
pavimentos enterrados (Figura 4.7), permitindo maior tempo para abandono do local
pelos ocupantes e para a entrada de equipes de combate.
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
PAREDE
PAREDE EXTERNA
EXTERNA
GRELHA
GRELHA
PAV.TERREO PAV.TERREO
Nota 4.1
monitoração;
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
Tabela 4.1. Diferença de pressão máxima junto a uma porta (em Pa).
Força da mola da Largura da abertura da porta (cm)
porta (N) 80 90 100 110 120
26,4 11,25 10 9,25 8,5 7,75
35,2 10,25 9,25 8,5 7,75 7,0
44 9,25 8,5 7,5 7,0 6,5
52,8 8,5 7,5 6,75 6,25 5,75
61,6 7,5 6,75 6,0 5,5 5,24
Neste caso, considerou-se uma altura de porta de 2,10 m, uma distância entre a
maçaneta e o trinco da porta de 7,6 cm, para uma porta simples com eixo de abertura
unilateral na vertical. Para o cálculo para outras dimensões ou outros tipos de porta, com
diferentes acessórios como barra antipânico, consultar a publicação “Design of Smoke
Control System for Building” da ASHRAE. Muitas molas de porta requerem menos força
no início do ciclo de abertura do que para a abertura total. A resistência da abertura pode
resultar da soma da força da pressão da mola e a força da pressurização na fase inicial
do ciclo de abertura - que deve ser detalhe de extrema consideração no projeto.
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
Figura 4.8. Exemplo de palco de teatro com e sem sistema de controle de movimentação
de fumaça.
Fumaça
Ambiente livre
de fumaça
Ambiente
com fumaça
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
Aberturas para
exaustão da
fumaça
Fumaça
Ambiente livre
de fumaça
Ambiente
com fumaça
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
O sistema de pressurização pode ser projetado, segundo esta IT, tendo um ou dois
estágios. O sistema de 1 estágio é aquele que opera somente em situação de
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
É possível verificar que esta Instrução Técnica tenta abordar as diferentes situações onde
deve existir o controle de movimento da fumaça assim como os diferentes métodos de controle,
que consideram o controle por meios naturais e mecânicos. A tabela abaixo apresenta as
combinações admitidas pela referida IT:
Natural Natural
Mecânica Natural
Mecânica Mecânica
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
4.7. TESTES
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CAPÍTULO 4. CONTROLE DO MOVIMENTO DA FUMAÇA
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104
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
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105
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
5.1. INTRODUÇÃO
O objetivo dos planos de abandono é assegurar uma utilização eficiente e segura
das rotas de fuga disponíveis. Os treinamentos adequadamente planejados garantem a
evacuação ordenada, sob controle e evita o pânico. Ordem e controle são os objetivos
principais dos treinamentos de abandono. A rapidez na evacuação é desejável, mas não
é prioritária, pois deve prevalecer a manutenção da ordem e disciplina.
A utilidade de treinamento de evacuação e onde estes devem existir dependem das
características da ocupação, sendo mais efetivos em edifícios onde os ocupantes estão
habituados a se movimentar sob disciplina e controle. Por exemplo, as escolas oferecem
a possibilidade de um treinamento mais desenvolvido do que qualquer outro tipo de
ocupação.
Nos edifícios onde a lotação é variável e não existem elementos disciplinadores,
como hotéis ou lojas/shopping centers, treinamentos periódicos são impossíveis de
serem realizados com todos os seus ocupantes. Nestes casos, os treinamentos devem
ser limitados aos funcionários que podem ser orientados quanto aos procedimentos
adequados a serem tomados e treinados para orientar os ocupantes eventuais (hóspedes
e visitantes) do edifício em caso de incêndio. Em outros tipos de ocupação como
hospitais, os funcionários devem ser treinados baseados em procedimentos específicos
para o caso de incêndio e tais treinamentos são recomendados também para todos os
tipos de ocupação, independente de haver treinamento de abandono para todos os
ocupantes ou não.
Os treinamentos de abandono devem ser conduzidos periodicamente e devem ser
planejados com a cooperação das autoridades locais. O treinamento deve ser realizado
com uma frequência tal que familiarize todos os ocupantes com os procedimentos e para
que este se torne uma condição de rotina.
A responsabilidade do plano e condução dos treinamentos deve ser de pessoas
com competência, devidamente qualificadas. Ênfase deve ser dada sempre à evacuação
realizada com disciplina e não à velocidade.
O exercício deve incluir procedimentos que garantam a participação de todos os
ocupantes do edifício. Se um exercício é considerado meramente rotineiro, do qual
algumas pessoas podem ser excluídas, corre-se o risco de o mesmo falhar no caso de
um incêndio real. Os exercícios devem ser realizados em datas e horários não esperados
e sob condições variadas que simulem situações incomuns que podem ocorrer no caso
de incêndio.
O incêndio é sempre inesperado. Se um exercício é sempre realizado do mesmo
modo, na mesma hora, irá perder muito de seu valor e, quando um incêndio ocorrer, não
será possível seguir exatamente os procedimentos do exercício aos quais os ocupantes
se acostumaram, podendo levar à confusão e, eventualmente, a consequências mais
graves.
Os exercícios devem ser planejados para simular uma situação real de incêndio.
Não basta, para isso, realizar o exercício em horários diferentes, mas também simular
situações onde diferentes saídas devem ser utilizadas, assumindo, por exemplo, que uma
das escadas foi inutilizada devido à presença do fogo ou da fumaça, obrigando os
ocupantes a utilizar rotas de fuga alternativas. Os exercícios devem, assim, ser
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106
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
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107
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
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108
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
5.2.1. ORGANIZAÇÃO
A organização, estrutura, filiação e liderança de uma brigada podem variar. Muitas
empresas, por exemplo, estabelecem que uma brigada de incêndio deve consistir de
voluntários que deixam seu local de trabalho ao som de um alarme de incêndio, pegam
seus equipamentos para o combate e se dirigem ao incêndio. Quando o corpo de
bombeiros público chega ao local, a brigada passa a acompanhar e apoiar o serviço
deste.
Em algumas empresas, especialmente naquelas com risco alto ou a uma distância
considerável de um posto de bombeiros, pode necessitar de um corpo de bombeiros
próprio. Os empregados podem trabalhar tempo integral e exclusivo como membro da
brigada e ficarem responsáveis pelo combate ao fogo, a manutenção de seus
equipamentos, treinamento dos empregados na utilização de extintores e técnicas de
evacuação, planejamento pré-incêndio das várias áreas dos edifícios da empresa e,
também, pela condução de inspeções periódicas das instalações.
Em muitos casos, a brigada é parte de uma equipe de emergência maior que inclui
também o pessoal de segurança patrimonial, de emergências médicas, de controle de
produtos perigosos e de controle de radiação.
A maneira com que a empresa organiza seus empregados para o combate ao fogo
dependerá das muitas variáveis como: a disponibilidade e o potencial da assistência de
origem externa à empresa; a proximidade de postos de bombeiros; a existência e o
potencial de perigo ao pessoal e à propriedade; a frequência de ocorrência das
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109
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
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110
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
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111
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
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112
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
Quadro 5.1.
uma das seguintes, onde estas podem ser realizadas com segurança:
bombeiros público;
• Auxiliar na evacuação;
automáticos;
Auxiliar os feridos;
• Treinamento
• Planejamento pré-incêndio;
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113
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
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114
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
5.4. TESTES
Feedback:
a) Item 5.1, quarto parágrafo.
b) Item 5.1, quinto parágrafo.
c) Item 5.1, sexto parágrafo (Os exercícios devem ser realizados em datas e
horários não esperados e sob condições variadas que simulem situações
incomuns que podem ocorrer no caso de incêndio).
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115
CAPÍTULO 5. PLANOS DE ABANDONO
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CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
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117
CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
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118
CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
Quadro 6.1.
qual o sistema está instalado continuará a operar normalmente. Que tipo de providências
você tomaria?
vazamentos.
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119
CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
Quadro 6.2.
Resposta:
veículo + carga).
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120
CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
existência e correção.
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CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
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122
CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
Nota 6.1.
Por que?
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CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
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124
CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
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CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
Comburente Combustível
Calor
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126
CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
LOR
CA
Figura 6.2. Tetraedro do Fogo.
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CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
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CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
6.10. TESTES
ack:
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CAPÍTULO 6. Elementos Constituintes do Fogo e Eventos Reais
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Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
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131
Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
Q
T1 TO
TO
Q
T1
• f(T14- T04)
Q
T1 TO
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
134
Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
Combustível Calor
operações
bombeiros
Combate
Ar
Restringir ao
ambiente
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
136
Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
Sprinkler
Leque
Material em chamas
7.8. DETECTORES
Os detectores podem ser térmicos (identificam aumentos de temperatura no recinto
onde estão instalados), de fumaça (identificam a mudança nas condições de materiais
em suspensão, resultantes da combustão, na atmosfera o recinto) de gás (identificam a
mudança na concentração de um determinado gás na atmosfera do recinto) e de chama
(identificam as radiações provenientes das chamas).
A correta instalação dos detectores é fundamental para o seu bom funcionamento,
devendo-se ficar atento à existência de correntes de ar que possam desviar o fluxo de
gases da área de ação dos detectores, ou da interferência de barreiras físicas que tornem
os detectores inoperantes.
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
A fórmula é
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138
Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
7.13. HIDRANTES
O dimensionamento do sistema de hidrantes deverá ser feito considerando-se
sempre os pontos mais desfavoráveis, ou seja, no ponto de menor pressão (mais distante
da bomba ou mais próximo da caixa d’água elevada) a pressão deverá ser a mínima de
projeto, com a vazão requerida.
Os sistemas de hidrante podem ser pressurizados (utilizam-se de bombas para o
combate ao incêndio) ou por gravidade (a pressão no ponto de combate se obtém pela
diferença de cota entre altura da caixa e o ponto de combate ao incêndio). Nos sistemas
pressurizados utiliza-se uma bomba de pequeno porte (bomba jockey) que mantém o
sistema constantemente pressurizado.
Quando ocorrem pequenas quedas de pressão, a bomba é acionada e pressuriza
novamente a linha, desligando-se em seguida. Quando uma válvula de um hidrante é
aberta, a pressão no sistema cai, a bomba pequena começa a funcionar e passado um
tempo, na medida em que não consiga pressurizar novamente o sistema, a bomba de
combate, de maior porte, começa automaticamente a funcionar.
Quanto às caixas d’água, o volume d’água armazenado deve levar em conta não só
o sistema de hidrantes, mas também as necessidades do sistema de sprinklers.
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
Temporizador Temporizador
Temporizador Temporizador
Temporizador Temporizador
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
140
Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
__________________________________________________________________________________________________
eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
7.15. TESTES
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
142
Capítulo 7. Transmissão de Calor e as Técnicas de Combate a Incêndio
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
143
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
144
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
8.1. CONCEITUAÇÃO
A provisão de extintores de incêndio nos edifícios se justifica pela necessidade de
efetuar o combate ao incêndio imediatamente após o seu surgimento e pelo fato
comprovado de que a grande maioria dos incêndios tem origem a partir de pequenos
focos. Destaca-se assim, a importância de se contar com equipamentos de combate
apropriados para o uso pelos próprios usuários do edifício e que primem pela facilidade
de manuseio, de forma a poderem ser utilizados a partir de um treinamento básico. Além
disso, os preparativos necessários para o seu uso não devem consumir um tempo
significativo, para que sua utilização não se inviabilize em função do crescimento do
incêndio.
Segundo a norma brasileira NBR 12693/2013 - “Sistemas de proteção por
extintores de incêndio - Procedimento”, na qual esta apostila está baseada, os extintores
de incêndio são divididos em duas categorias: portáteis e sobre-rodas. O extintor portátil
é definido como sendo um aparelho de acionamento manual, constituído de recipiente e
dispositivos de funcionamento, contendo agente extintor destinado a debelar princípios
de incêndio, sendo que sua massa total (agente + recipiente + dispositivos de
funcionamento) não pode ultrapassar a 20 kg. O extintor sobre-rodas é definido como
sendo um aparelho de acionamento manual, apoiado sobre rodas, constituído de
recipiente e de dispositivos de funcionamento e de locomoção, contendo agente extintor
destinado a debelar princípios de incêndios, cuja massa total não poderá ultrapassar a
250 kg.
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
145
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
Quadro 8.1
acesso do oxigênio;
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
146
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
147
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
148
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
g) Para extintor recarregável, pnc e gás expelente (não é necessário declarar o gás
utilizado na mistura para detecção de vazamento); no caso de extintor de pressurização
indireta, também a massa ou pressão do gás expelente;
h) Identificação do extintor;
i) A frase “recarregar imediatamente após o uso”, ou “descartar após o uso e após
o vencimento da validade”, respectivamente para extintores recarregáveis e descartáveis;
j) A frase “extintor descartável” e sua validade expressa em no máximo semestre e
ano, para extintores descartáveis;
k) Instruções de operação, expressas através de símbolos gráficos e texto, com
altura das letras não inferior a 4 mm para recipientes com diâmetro externo até 120 mm e
6 mm para recipientes com diâmetro externo maiores, em sequência numérica, onde
cada símbolo gráfico pode conter até duas instruções, descrevendo as ações necessárias
recomendadas para a operação do extintor;
l) A frase “para outras informações, consultar informações ao usuário”;
m) Advertências relativas a algum risco especial devem estar especificadas;
n) A massa aproximada do extintor completo, expressa em quilogramas, exceto
para os extintores com carga de CO2.
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
149
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
Risco médio:
Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima de 300 MJ/m2
a 1 200 MJ/m2 e líquidos combustíveis com volume igual a 3,6 L até 18 L
Risco alto:
Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima de 1 200
2
MJ/m e líquidos combustíveis com volume maior que 18 L.
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
150
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
151
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
154
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
8.8.1 Geral
A seleção de extintores para uma dada situação deve ser determinada pela
característica e tamanho do fogo esperado, tipo de construção e sua ocupação, risco a
ser protegido, as condições de temperatura do ambiente, e outros fatores. A quantidade,
capacidade extintora, instalação e limitações de uso dos extintores devem atender aos
requisitos especificados na NBR 12693.
duas unidades extintoras de pó ABC, com capacidade extintora de no mínimo 2-A: 20-B:
C.
NOTA: Em edificações ou risco com área construída inferior a 50 m 2 pode ser
instalada apenas uma única unidade extintora de pó ABC.
A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor sobre rodas, para que se
constitua uma “unidade extintora”, deve ser:
- Carga d’água: extintor com capacidade extintora de no mínimo 10-A;
- Carga de espuma mecânica: extintor com capacidade extintora de no mínimo 6-
A:40-B;
- Carga de dióxido de carbono (CO2): extintor com capacidade extintora de no
mínimo 10-B:C;
- Carga de pó BC: extintor com capacidade extintora de no mínimo 80-B:C;
- Carga de pó ABC: extintor com capacidade extintora de no mínimo 6-A: 80-B:C.
Extintores adicionais podem ser instalados para prover maior proteção para riscos
especiais, podendo inclusive ter capacidade extintora inferior ao especificado nas
Tabelas 1 e 2, desde que não sejam considerados na proteção mínima requerida.
Considerações devem ser dadas à armazenagem elevada de produtos, outros riscos que
requeiram extintores com um adequado alcance vertical do jato e as demais
especificações dos fabricantes.
Os extintores devem ser previstos para a proteção do conteúdo da edificação ou
área de risco e de suas respectivas estruturas, quando construídas de material
combustível.
A proteção do conteúdo da edificação ou da área de risco e de suas respectivas
estruturas deve ser realizada por extintores para fogos classes A, B ou C, conforme
necessário.
Alto 4-A* 15
* Dois extintores com carga d’água de capacidade extintora 2-A, quando
instalados um ao lado do outro, podem ser utilizados em substituição a um
extintor 4-A.
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
Médio 40-B 15
Alto 80-B 15
NOTA: Para fogos em líquidos e gases inflamáveis pressurizados devem
ser utilizados extintores com carga de pó.
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
NOTA: Para extintores antigos sem capacidade extintora, ou seja, que não
possuem capacidade extintora declarada pelos seus respectivos fabricantes, a NBR
12693 estabelece que poderá ser utilizada a Tabela 8.8 para continuar se estimando a
capacidade extintora equivalente destes extintores. Porém, tais extintores classificados
de acordo com esta Tabela, somente poderão continuar sendo utilizados em projetos
aprovados anteriormente à publicação da ABNT NBR 12693:1993.
__________________________________________________________________________________________________
eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
160
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
Tabela 8.8. Classificação dos extintores segundo o agente extintor, carga nominal e
capacidade extintora equivalente
Extintor portátil Extintor sobre rodas
Agente Carga Capacidade extintora Carga Capacidade
extintor equivalente extintora
equivalente
10 L 2A 75 L 10A
Água 150 L 20A
09 L 2A:10B
Espuma
mecânica
4,0 kg 2B 10 kg 5B
Gás carbônico 6,0 kg 2B 25 kg 10B
(CO2) 30 kg 10B
50 kg 10B
1 kg 2B 20 kg 20B
Pó à base de 2 kg 2B 50 kg 30B
bicarbonato de 4 kg 10B 100 kg 40B
sódio 6 kig 10B
8 kg 10B
12 kg 20B
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
161
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
8.12. TESTES
a) A, B e C
b) A, B, C e D
c) AeB
d) AeC
e) AeD
__________________________________________________________________________________________________
eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
162
Capítulo 8. Sistemas de Extintores de Combate Contra Incêndios
5. Para um baixo risco, classe A, qual deve ser a capacidade extintora mínima e a
distância máxima a ser percorrida, respectivamente:
a) 3-A e 25m
b) 2-A e 20m
c) 4-A e 25m
d) 2-A e 25m
e) 3-A e 20m
__________________________________________________________________________________________________
eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
163
Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
__________________________________________________________________________________________________
eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
164
Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
9.1. CONCEITUAÇÃO
Os sistemas de hidrantes e de mangotinhos são medidas básicas de proteção
contra incêndio, acionados manualmente e instalados nos edifícios para serem utilizados
pelos próprios ocupantes (que estejam devidamente habilitados) em situações de
emergência.
São destinados a princípios de incêndio e dimensionados para descarregar uma
quantidade de água adequada ao risco que visam proteger, sendo os mangotinhos
destinados a riscos leves e os hidrantes a riscos leves, médios e pesados. Os dois
sistemas requerem brigada de incêndio que possua habilitação compatível com as
características de cada um e com as técnicas de combate a incêndio específicas do risco
que está sendo protegido.
Destinam-se à proteção dos bens materiais contidos na área onde estão instalados
e indiretamente, também, protegem vidas humanas, uma vez que, controlam o incêndio
em seu estágio inicial, evitando que se desenvolva e comprometa a segurança dos
ocupantes de todo edifício.
O sistema de mangotinhos descarrega água em quantidade inferior ao sistema de
hidrantes, porém em quantidade adequada ao risco da área onde está instalado. Pode
ser utilizado com maior facilidade e rapidez e por apenas uma pessoa treinada. Além
disso, é possível utilizá-lo para combater fogos em líquidos inflamáveis e para
resfriamento de tanques com líquidos inflamáveis ou com gás, uma vez que, são dotados
de esguichos reguláveis que proporcionam descarga de água nebulizada.
São indispensáveis mesmo nos locais equipados com sistemas automáticos de
extinção de incêndio, como por exemplo: sistemas de chuveiros automáticos (sprinklers)
pois servirão como meios auxiliares ou complementares na extinção de incêndios. São
exigidos obrigatoriamente nos edifícios residenciais, comerciais e industriais.
__________________________________________________________________________________________________
eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
165
Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
Quadro 9.1.
9.2.1. Mangueiras
As mangueiras de incêndio para uso de hidrantes devem atender às condições da
NBR 11861 e para os sistemas de mangotinhos devem atender às condições da NBR
16642/2017 – Conjunto de mangueira semirrígida e acessórios para combate a incêndio.
O comprimento total das mangueiras deve ser suficiente para vencer todos os
desvios e obstáculos que existem, considerando também toda a influência que a
ocupação final é capaz de exercer, não excedendo os limites estabelecidos na Tabela
9.1. Para sistemas de hidrantes, deve-se preferencialmente, utilizar lances de
mangueiras de 15 metros. As uniões entre mangueiras de incêndio devem ser conforme
NBR 14349.
9.2.2. Tubulações
A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2½”). Para
sistemas tipo 1, poderá ser utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50 (2”) desde
que comprovado tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema,
e aprovado pelo Órgão Competente.
A tubulação aparente do sistema deve ser em cor vermelha.
Todo e qualquer material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito
do calor, mantendo seu funcionamento normal. Não sendo possível garantir esta
__________________________________________________________________________________________________
eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
166
Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
condição, meios de proteção necessários devem ser prescritos pelo projetista, em todos
os seus detalhes.
A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação através de
suportes metálicos, conforme norma NBR 10897, rígidos e espaçados a no máximo 4 m,
de modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água
mais 100 kg.
Os materiais termoplásticos, na forma de tubos e conexões, somente devem ser
utilizados enterrados e fora da projeção da planta da edificação, satisfazendo a todos os
requisitos de resistência à pressão interna e a esforços mecânicos necessários ao
funcionamento da instalação.
Os tubos de aço devem ser conforme a NBR 5580, NBR 5587 ou NBR 5590. As
conexões de ferro maleável devem ser conforme a NBR 6925 ou NBR 6943. As
conexões de aço devem ser conforme ASTM A 234. Os tubos de cobre devem ser
conforme a NBR 13206. As conexões de cobre devem ser conforme a NBR 11720. Os
tubos de PVC devem ser conforme NBR 5647. As conexões de PVC devem ser conforme
NBR 10351.
__________________________________________________________________________________________________
eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
167
Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
9.2.4. Esguicho
Estes dispositivos são para lançamento de água através de mangueiras, sendo
reguláveis, possibilitando a emissão do jato compacto ou neblina, ou não-reguláveis,
possibilitando somente a emissão de jato compacto. Até que haja Norma Brasileira
pertinente, devem ser construídos em latão ligas C-37700, C-46400 e C48500 da ASTM
B283 para forjados ou C-83600, C-83800, C-84800 e C-86400 da ASTM B 584, liga 864
da ASTM B30, para fundidos, ou em bronze ASTM B 62, para fundidos. Outros materiais
podem ser utilizados desde que comprovado a sua adequação técnica e aprovado pelo
Órgão competente.
O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a
8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato. Para esguicho regulável,
esta condição é verificada na posição de jato compacto.
9.2.5. Alarme
Todo sistema deve ser dotado de alarme audiovisual, indicativo do uso de qualquer
ponto de hidrante ou mangotinho, que é acionado automaticamente através de
pressostato ou chave de fluxo.
9.2.6. Abrigo
As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos: em
ziguezague ou aduchadas conforme especificado na NBR 12779, sendo que as
mangueiras semi-rígidas podem ser acondicionadas enroladas, com ou sem o uso de
carretéis axiais ou em forma de oito permitindo sua utilização com facilidade e rapidez.
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
Quadro 9.2.
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169
Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
9.6. DIMENSIONAMENTO
Em qualquer edificação, o dimensionamento deve consistir na determinação do
caminhamento das tubulações, dos diâmetros, dos acessórios e dos suportes,
necessários e suficientes para garantir o funcionamento dos sistemas previstos nesta
Norma.
Para o dimensionamento, deve ser considerado o uso simultâneo dos dois jatos de
água mais desfavoráveis hidraulicamente (aqueles que proporcionam menor pressão
dinâmica no esguicho) para qualquer tipo de sistema especificado, considerando-se no
mínimo as vazões obtidas conforme tabela 9.1.
NOTA: independentemente do procedimento de dimensionamento estabelecido,
recomenda-se a utilização de esguichos reguláveis em função da melhor efetividade no
combate, mesmo que não proporcione as vazões requeridas por esta Norma.
Recomenda-se que o sistema seja dimensionado de forma que a pressão máxima
de trabalho, em qualquer ponto do sistema, não ultrapasse 1.000 kPa. Situações que
requeiram pressões superiores à estipulada serão aceitas desde que comprovada a
adequação técnica dos componentes empregados.
O cálculo hidráulico das tubulações deve ser executado por métodos adequados
para este fim, sendo que os resultados alcançados têm que satisfazer a uma das
seguintes equações apresentadas abaixo:
a) Colebrook (“Fórmula Universal”)
L v2
hf = f
D 2g
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
Onde:
hf = perda de carga, em mca.
f = fator de atrito.
L = comprimento virtual da tubulação (tubos + conexões), em m.
D = diâmetro interno, em m.
v = velocidade do fluido, em m/s.
g = aceleração da gravidade, em m/s2.
b) Hazen Williams
Onde:
J = perda de carga por atrito, em kPa/m.
Q = vazão, em L/min.
C = fator de Hazen Williams (vide Tabela 9.2).
d = diâmetro interno do tubo, em mm.
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
V = Qt
Onde:
Q = vazão de duas saídas do sistema aplicado, conforme tabela 9.1 (l/min).
t = tempo; 60 min. para sistemas tipos 1 e 2; e 30 min. para sistema tipo 3.
V = volume da reserva em litros.
9.7. RESERVATÓRIOS
Devem ser previstos reservatórios elevados, ao nível do solo, semienterrados ou
subterrâneos.
Quando o reservatório atender a outros abastecimentos, as tomadas de água
destes devem ser instaladas de modo a garantir o volume que reserve a capacidade
efetiva para o combate. A capacidade efetiva do reservatório deve ser mantida
permanentemente.
O reservatório deve ser construído de maneira que possibilite sua limpeza sem
interrupção total do suprimento de água do sistema, ou seja, mantendo pelo menos 50%
da reserva de incêndio (reservatório com 2 células interligadas) e deve ser em concreto
armado ou metálico, obedecendo aos requisitos acima. Poderão ser utilizados
reservatórios confeccionados com outros materiais, desde que se garanta as
resistências: ao fogo, mecânicas e intempéries.
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
A bomba de pressurização (Jockey) pode ser sinalizada apenas com recurso ótico,
indicando bomba em funcionamento.
A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do consumo
geral, de forma a permitir o desligamento geral da energia elétrica, sem prejuízo do
funcionamento do motor da bomba de incêndio (ver Figura 9.3).
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
mínimo de 15 minutos, exceto para os alarmes sonoros que poderem ser bloqueados
logo após sua ativação.
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
Figura 9.6. SISTEMA TIPO 1 Mangotinho com ponto de tomada de água para
mangueira de 40 mm.
Figura 9.7. SISTEMA TIPO 2 Hidrante duplo com mangueira semi-rígida acoplada.
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
9.13. TESTES
Feedback:
2. Assinale a alternativa correta. “A Vistoria periódica compõe o conjunto de atividades a
serem desempenhadas, em um período máximo de ___________, pelo pessoal da
brigada da edificação ou por pessoal especialmente treinado, e visa garantir que o
sistema esteja inteiramente ativo e em estado de prontidão para imediata utilização”.
a) três meses.
b) dois meses.
c) quatro meses.
d) um mês.
e) N.d.a.
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Capitulo 9. Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
OBJETIVOS DO ESTUDO
Apresentar alguns conceitos e informações técnicas que possibilitem avaliar as
condições de instalação e funcionamento dos sistemas de chuveiros automáticos de
extinção de incêndio, tendo-se como referência a norma brasileira NBR 10897”Proteção
contra incêndio por chuveiro automático”.
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
10.1. CONCEITUAÇÃO
Quando se pensa em proteção contra incêndio de edificações que possuem um
risco considerável de ocorrência e desenvolvimento de incêndio e a água for o agente
extintor mais adequado, pode-se dizer que o sistema de chuveiros automáticos é
normalmente a medida de proteção ativa contra incêndio mais eficaz e segura.
Segundo estatísticas, nos incêndios ocorridos em locais protegidos por este
sistema, em 94% dos casos eles foram totalmente eficazes. Nos 6% restantes, em que
não tiveram um desempenho favorável, os motivos foram falhas de abastecimento de
água ou projeto inadequado. Em seis de cada dez casos não foi necessária a intervenção
humana e, nos restantes, o fogo foi mantido sobre controle até a chegada do Corpo de
Bombeiros.
Quadro 10.1.
descarga de água (adequada ao risco do local a que visa proteger) somente através
dos chuveiros automáticos que foram acionados pelos gases quentes produzidos
rapidez, de modo, a extinguir o incêndio em seus estágios iniciais ou, pelo menos,
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
Quadro 10.2.
vazão;
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
Todo sistema de chuveiros deve ter pelo menos um suprimento de água exclusivo e
de operação automática. O Sistema de Chuveiros pode ser suprido com água de uma ou
mais fontes, tais como:
a) Reservatório elevado;
b) Reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, semienterrado
ou subterrâneo, piscinas, açudes, represas, rios, lagos, lagoas com uma ou mais bombas
de incêndio;
c) Tanque de pressão.
Teoricamente, uma única fonte de suprimento de água seria necessária para uma
proteção satisfatória. Entretanto, ela poderá estar algumas vezes, temporariamente, em
manutenção. Poderá ocorrer também que a sua pressão ou capacidade seja insuficiente
durante uma emergência. Portanto, um suprimento secundário se faz necessário,
dependendo da capacidade e segurança do abastecimento principal, do valor e
importância da propriedade, do tipo de ocupação, das características construtivas da
edificação e dos materiais armazenados.
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
a) Ramais
São as ramificações onde são instalados os chuveiros diretamente, ou em tubos
horizontais com 60 cm de comprimento máximo.
b) Sub-Gerais
São as tubulações que alimentam os ramais.
c) Geral
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
d) Subidas ou Descidas
São os tubos em posição vertical, subindo ou descendo conforme o sentido de
circulação da água, ou fazendo as ligações entre as redes de chuveiros dos diversos
níveis ou pavimentos, ou ligando os sub-gerais aos ramais, ou ainda, ligando chuveiros
individuais dos ramais, quando o comprimento do tubo excede a 30 cm.
e) Subida Principal
É o tubo que liga a rede de suprimento dos abastecimentos de água aos gerais e
onde são instaladas as válvulas de governo e alarme (VGA) que controlam e indicam a
operação do sistema.
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
1) Válvula de gaveta
2) Manômetro do Abastecimento
3) Guia da Contra Sede
4) Sede
5) Disco
6) Contra Sede
7) Placa da Frente
8) Pressostato de Alarme Elétrico
9) Manômetro da Instalação
10) Motor de Alarme
11) Válvula de Teste
12) Válvula de Drenagem
13) Válvula Silenciadora do Alarme
14) Bujão de Drenagem
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
b) Conexões
As conexões a serem aplicadas deverão ser dos materiais e normas abaixo
especificadas:
• Ferro fundido,
• Aço carbono,
• Cobre e bronze.
c) Flange
Será empregado conforme normas ANSI, B.16.1 (Classe 125), ANSI B.16.5 (Classe
150), DIN e PN 10.
d) Juntas mecânicas
Serão empregadas com sulco laminado. Quando forem empregadas com sulco
usinado, os tubos deverão ter parede nunca inferior a Schedule 30 em diâmetros
nominais de 200 mm, inclusive.
a) Tubos
Os tubos deverão ser dos materiais abaixo especificados:
• Ferro fundido,
• Aço carbono com ou sem costura,
• Aço galvanizado,
• PVC rígido,
• Cimento amianto,
• Poliéster reforçado com fibra de vidro.
b) Conexões
As conexões a serem aplicadas deverão ser dos materiais abaixo especificados:
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
• Ferro fundido,
• Aço galvanizado.
c) Ancoragem
A ancoragem é uma etapa importante na execução da tubulação subterrânea. Elas
deverão ser empregadas em todas as mudanças de direção e fins de linha de uma
canalização de ferro fundido com juntas elásticas JE e juntas mecânicas JM, deverão ser
ancoradas por abraçadeiras com tirantes de ferro e/ou por blocos de concreto. Nas juntas
soldadas, flangeadas e travadas estas ancoragens não serão necessárias.
d) Suportes
Os suportes são empregados para prender a tubulação do sistema de chuveiros
aos elementos estruturais do edifício. O apoio disponível por muitas formas de
construção de teto é inadequado para suportar a carga da tubulação de chuveiros.
Os suportes são fabricados somente com materiais ferrosos e devem ser capazes
de suportar cinco vezes a massa do tubo cheio de água mais 100 kg por ponto de
fixação. Alguns exemplos estão apresentados na Figura 10.6.
e) Válvulas
Válvulas tipo borboleta, gaveta e globo são empregadas em diversos pontos do
sistema, com o objetivo de controle seccional, manutenção e testes do sistema.
g) Manômetros
São empregados abaixo e acima das válvulas de retenção e alarme, abaixo das
válvulas de dilúvio, na sucção positiva das bombas de incêndio, na descarga das bombas
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
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Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
• Colunas
Para quaisquer tipos de ocupações de risco, a distância mínima entre colunas e
chuveiros deve ser de 0,30 m.
Para ocupações de risco leve ou ordinário, a distância entre a face das colunas e
chuveiros pode chegar até 2,30 m, desde que seja respeitada a área máxima de
cobertura permitida por este chuveiro.
Para ocupações de risco extraordinário ou pesado, a distância máxima entre a linha
de centro das colunas e chuveiros pode chegar até 1,80 m, desde que seja respeitada a
área máxima de cobertura permitida por chuveiro.
• Vigas
Para quaisquer tipos de ocupações de risco, as posições dos chuveiros e de seus
respectivos defletores em relação as vigas e dutos devem obedecer a Tabela 10.2, ver
Figura 10.7.
__________________________________________________________________________________________________
eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
199
Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
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200
Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
Anel,
Grid.
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
201
Capitulo 10. Sistemas de Chuveiros Automáticos de Extinção de Incêndio
10.13. TESTES
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202
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
203
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
11.1. INTRODUÇÃO
Os ensaios, testes e o sistema de certificação são importantes para garantia da
qualidade de qualquer produto disponibilizado no mercado. No caso de materiais,
produtos, sistemas e serviços relacionados à segurança do usuário / consumidor, tais
elementos são essenciais, pois, uma série de produtos que compõem o sistema de
prevenção e proteção contra incêndio deve ter suas condições mínimas de segurança de
uso e eficiência comprovados. Para tanto, existem os ensaios e os sistemas de avaliação
de conformidade dos produtos, assim como as certificações compulsórias e voluntárias.
É importante lembrar que, em qualquer situação, os produtos disponibilizados no
mercado devem garantir a segurança e a saúde do consumidor, dentro dos preceitos
definidos no Código do Consumidor – Lei N° 8.078 de 11/09/90, que determina que todos
os produtos devem estar de acordo com o estabelecido nas normas técnicas brasileiras
correlatas.
Neste capítulo, são apresentadas as questões relacionadas à avaliação de
conformidade dos produtos no Brasil, assim como os principais tipos de ensaios
realizados em produtos e sistemas de proteção contra incêndio.
Quadro 11.1.
facilidade e evoluir com grande rapidez e criar desde seu início condições
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
204
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
quatro fatores:
ambiente de origem);
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205
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
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206
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
II
B Combustível Ip ≤ 25 (Classe A) Dm > 450
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207
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
Educacional A I ou II A ou B I ou II A, B ou C -
Tratamento de A I A I A -
saúde
Residencial A I A ou B I ou II A, B ou C -
Locais de reunião A - A ou B - A, B ou C -
Comércio e serviços A ou B - A ou B - A, B ou C -
Indústria e depósito A ou B - A, B ou C - A, B ou C -
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208
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
Quadro 11.2.
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209
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
construtivos.
deformações excessivas;
superior a 10 segundos;
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eST -201 Proteção Contra Incêndios e Explosões – Parte A / PECE, 2o ciclo de 2019.
210
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
raliz ão
ada
gennfelama ç
I
Tempo
inicial crescimento decaimento
Figura 11.1. Curva típica de desenvolvimento de incêndio.
Temperatura
Tempo
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211
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
Termopares (sensores
de temperatura)
Interior do
Forno
Aquecido
Elemento sob
avaliação (parede)
Forno de Ensaio
Figura 11.3. Esquema simplificado do forno (em corte) de ensaio de resistência ao fogo.
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CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
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213
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
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214
CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
exportadoras, que tinham que implantar sistemas de gestão da qualidade com base em
diferentes bases normativas, para atender diferentes países. O mérito da ISO 9000 foi
exatamente unir as diferentes bases normativas em uma única, hoje universalmente
aceita.
No Brasil, a partir do início da década de 90, vem sendo observado um grande
movimento em prol da melhoria da qualidade de produtos e serviços. A criação pelo
Governo Federal do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade, a abertura
econômica, que expôs as empresas brasileiras a um ambiente de grande competição, a
evolução do cidadão brasileiro enquanto consumidor, que passou a exercer mais
plenamente seus direitos e deveres, e a estabilização da moeda foram fatores indutores e
decisivos para esse movimento.
Nesse período qualidade deixou de ser preocupação exclusiva dos técnicos, para
ser de todos, mais em particular do gerente. O conceito atual é de que qualidade é
adequação ao uso, cujos requisitos devem estar pré-estabelecidos.
O mercado globalizado vem demandando novas abordagens em termos da questão
da qualidade. Uma adequada gestão pela qualidade, que tem decisiva contribuição para
alavancas a competitividade, passou a ser decisiva para a sobrevivência das empresas,
no ambiente de grande competição hoje observado.
Surgem as chamadas barreiras não tarifárias, ou barreiras técnicas, estabelecidas
através da promulgação de normas, regulamentos ou procedimentos de avaliação da
conformidade. O fato é que o espaço para dificultar o acesso a mercados através do
estabelecimento de tarifas acabou para a grande maioria dos países, passando estes a
fazê-lo através das barreiras técnicas.
Por avaliação da conformidade entende-se a implementação de uma sistemática,
com regras pré-estabelecidas e devidamente acompanhadas e avaliadas, que propicie
adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço atende aos
requisitos de uma norma ou regulamento técnico. O mecanismo de avaliação da
conformidade mais comumente utilizado e conhecido é a certificação. A certificação
caracteriza-se pela existência de uma terceira parte independente entre o produtor e o
consumidor. A declaração de primeira parte ou declaração do fornecedor, cuja
implantação no Brasil já vem sendo processada é também, muito praticada nos Estados
Unidos da América e na Europa.
O grande desafio da avaliação da conformidade é sua utilização como regulador de
mercados. A adoção de programas de avaliação da conformidade, obedecendo a práticas
internacionais, propiciará o reconhecimento mútuo entre programas de diferentes países,
permitindo um natural fluxo de produtos, sem o ônus da repetição dos ensaios e
avaliações nos países compradores.
Hoje, no Brasil, existem 45 programas de avaliação da conformidade de produtos
de caráter compulsório e 82 de caráter voluntário. As estruturas de credenciamento de
organismos de avaliação da conformidade e de laboratórios de calibração e de ensaios,
coordenadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -
Inmetro, são as únicas da América Latina reconhecidas internacionalmente, o que
representa uma vantagem competitiva para as empresas brasileiras.
A ampliação do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, atendendo às
necessidades das empresas brasileiras, é um desafio.
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CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
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CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
segurança das pessoas e das instalações. Na metade da década de 90, o Inmetro, como
entidade acreditadora, credencia laboratórios, organismos de certificação de produtos e
de sistemas e define os produtos que estarão sujeitos à certificação compulsória.
Certificação, segundo a ABNT, é um conjunto de atividades desenvolvidas por um
organismo, independentemente da relação comercial, com o objetivo de atestar
publicamente, por escrito, que determinado produto, processo ou serviço está em
conformidade com os requisitos especificados. Esses requisitos podem ser nacionais ou
internacionais. As atividades de certificação envolvem análise de documentação,
auditorias/inspeções na empresa, coleta e ensaios de produtos – no mercado e/ou na
fábrica – com o objetivo de avaliar a conformidade e sua manutenção. Não se pode
pensar na certificação como uma ação isolada e pontual, mas sim como um processo
que se inicia a partir da necessidade de exigir qualidade para se manter no mercado
competitivo.
O engenheiro Fabian Nicolas Yaksic Feraudy, presidente do Comitê Brasileiro de
Avaliação da Conformidade (CBAC), explica que os critérios a ser utilizados para
determinar se um produto estará sujeito à certificação compulsória são os seguintes:
impacto que os produtos tenham sobre o meio ambiente, a saúde e a segurança dos
consumidores; o risco potencial de um produto de ocorrência de falha e do impacto
causado por sua eventual ocorrência, minimizando ou eliminando problemas de
desempenho que possam causar ao consumidor; impedir práticas desleais de
comercialização no mercado interno; impacto do produto na balança comercial.
Já a certificação voluntária é vista como uma decisão dos fabricantes para
apresentar seus produtos com um diferencial de qualidade a seus consumidores. A
Avaliação da Conformidade desses produtos, sistemas e serviços, tanto no campo
voluntário como no compulsório, pode ser feita por meio de um dos seguintes
mecanismos:
• Certificação.
• Declaração do fornecedor.
• Etiquetagem.
• Inspeção.
• Ensaios.
É importante ressaltar que, durante 2002 e 2003, o CBAC elaborou o Programa
Brasileiro de Avaliação da Conformidade que consta de duas partes:
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CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
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CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
tornou-se fundamental mecanismo para a melhoria das normas técnicas brasileiras. Ante
o setor de tubos e acessórios, a parceria com a ABNT vem demonstrando a importância
que o mercado dá ao processo de certificação. “Por ser um processo que demonstra à
sociedade a melhoria da qualidade dos produtos, sem dúvida é uma vantagem para as
empresas ter seus produtos certificados. Isto pode ser comprovado pelo aumento da
demanda do setor por certificações concedidas pela ABNT”, finaliza Guy Ladvocat.
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CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
11.9. TESTES
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CAPÍTULO 11. certificação, testes e ensaios
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
Quadro 12.1.
tanque. A ideia do grupo e desenvolver um sistema que não permita abrir as válvulas na
hora errada. No momento discute-se o que seria “hora errada”. Com base no que foi
Resposta: a abertura das válvulas não deveria ser possível sem que o veículo
Quadro 12.2.
deslocamento das pessoas que estão vindo atrás. Um degrau de largura menor
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
12.2. SEGUROS
A Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil (TSIB) até o ano de 2005 estabelecia os
parâmetros da atividade de seguro contra incêndio no Brasil. Apesar de sua aplicação
não ser mais obrigatória, ainda é considerada na elaboração dos estudos de seguros
pelas companhias seguradoras.
A taxação é baseada na localização da edificação, a sua classe de ocupação, a
classe de construção da edificação e do isolamento de riscos.
A ocupação é definida a partir de 13 classes (1 a 13).
A uma determinada atividade corresponde uma rubrica e à rubrica corresponde um
código de ocupação de risco. Ao código de risco por sua vez corresponde uma classe de
ocupação. Por exemplo, um frigorífico corresponde à rubrica 244 e à rubrica 244
corresponde a classe 04.
O parâmetro localização da edificação é definido em 4 classes de cidade (de 1 a 4)
levando em conta o sistema de comunicação, condições de acesso, largura das ruas,
topografia, existência e eficiência do Corpo de Bombeiros, abastecimento de água e
existência de hidrantes públicos. Como exemplos, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador
são classe 1, Americana, Belém e Taubaté são classe 2, Aracaju, Avaré e Itu são classe
3 e da classe 4 fazem parte as cidades que não constam nas outras 3 classes.
Há 4 classes de construção (de 1 a 4), sendo a 1 a melhor classe de construção
(superior) e a 4 a inferior. Leva-se em consideração os materiais do telhado, de
sustentação (estrutura do telhado), do forro, das paredes externas, da estrutura (pilares e
vigas), do piso, da instalação elétrica, entre outros, sendo que a pior avaliação de
qualquer um dos itens considerados caracteriza toda a construção.
Por exemplo, se em uma determinada construção as paredes externas forem de
alvenaria, a classe é 1, se o forro for de material incombustível, a classe é 1, porém se o
telhado for de material combustível, a classe será 4 e a de toda a construção também
será classe 4.
Com relação ao isolamento de risco, estes serão considerados isolados, quando
existir uma parede perfeita, ou seja, constituída de concreto armado ou alvenaria, que
inclua inclusive a divisão dos telhados e que não existam aberturas, salvo as estritamente
necessárias para passagem de tubulação ou ter aberturas protegidas por porta corta-fogo
ou se existir parede corta-fogo, neste caso com espessura mínima de 25 cm de alvenaria,
ou 15 cm de concreto, devendo ultrapassar no mínimo o nível do telhado em 30 cm. A
existência de espaços desocupados vizinhos à edificação também caracteriza riscos
isolados.
Quanto maiores forem as medidas de prevenção, menor é o prêmio. Quanto maior
o risco, maior o prêmio.
Prêmio é a quantia que o segurado paga para que o risco seja aceito pela
companhia seguradora. O valor pelo qual o bem (neste caso a edificação e
eventualmente seu conteúdo, lucros cessantes, etc.) é segurado, se chama importância
segurada e pode corresponder ao valor total ou parcial do bem. A seguradora assume a
cobertura financeira decorrente da materialização do risco de uma ocorrência fortuita,
imprevisível e, portanto, acidental (eventos “certos” ou eventos fraudulentos não são
cobertos por seguro).
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
12.3. BOMBEIROS
Faz parte das atribuições legais dos Bombeiros no Estado de São Paulo a
autorização para execução de projetos. Para análise os Bombeiros baseiam-se no
decreto – lei 63911/2018 e em suas 45 instruções técnicas (IT). Estas instruções estão
disponíveis na página da internet do corpo de bombeiros (www.ccb.polmil.sp.gov.br/).
Posteriormente são feitas visitas de inspeção e teste de equipamentos. Ao final, se
aprovada, o Corpo de Bombeiros emite o Auto de Verificação do Corpo de Bombeiros
(AVCB), com validade de 1 a 5 anos (6 meses a 3 anos para locais de reunião pública).
Para edificações com áreas menores a 750 m2, que tenham no máximo 3
pavimentos e que atendam as demais exigências constantes da IT42/2018, é emitido o o
AVCB por meio de um processo técnico simplificado. Tendo a edificação área menor do
que 750 m2 e não havendo o armazenamento de gases e líquidos inflamáveis em
quantidades superiores às especificadas ou outras caracterísiticas relacionadas ao tipo
atividade, ao porte da atividade ou a o número de pessoas envolvidas na atividade,
conformeo o item 5.2 da IT42/2018, o CLCB será emitido e a edificação será vistoriada
por amostragem.
Os bombeiros consideram a classe de ocupação da edificação, a carga de incêndio
a altura a lotação, e a presença de equipamentos especiais como por exemplo caldeiras
ou tanques de armazenamento de materiais inflamáveis. Ou seja, consideram, o que se
faz, como se faz, com o que se faz, o quanto se tem estocado e quantas pessoas há no
local.
No Estado de São Paulo, a lei estadual complementar 1257 de 6 de janeiro de 2015
estabeleceu poder de polícia aos bombeiros, ou seja, os bombeiros podem entrar e
vistoriar um imóvel, para verificar se as medidas de prevenção e proteção contra
incêndios estão sendo cumpridas, independentemente de terem sido convidados ou
autorizados a entrar no imóvel pelo seu proprietário ou ocupante, podendo tomar as
medidas cabíveis, como advertência, multa ou mesmo a cassação do AVCB/CLCB
INSTRUÇÕES TÉCNICAS
ASSUNTO
01 Procedimentos Administrativos
02 Conceitos Básicos de Proteção Contra Incêndio
03 Terminologia de Proteção Contra Incêndio
04 Símbolos Gráficos para Projeto de Segurança Contra Incêndio
05 Segurança Contra Incêndio -Urbanística
06 Acesso de Viatura na Edificação e Área de Risco
07 Separação entre Edificações
08 Segurança Estrutural nas Edificações – Resistência ao fogo dos elementos de
construção.
09 Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical
10 Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento
11 Saídas de Emergência
12 Centros Esportivos e de Exibição – Requisitos de Segurança contra Incêndio
13 Pressurização de Escada de Segurança
14 Carga de Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco
15 Controle de Fumaça
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
Tinturaria
Tanque
de óleo
Tecelagem
Casa de
caldeiras
Estoque fios
Estoqueprodutos acabados
Figura 12.10. Exemplo de layout de instalação em uma indústria têxtil, com identificação
de áreas e equipamentos e indicação de dimensões e distâncias.
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
A B
A B
A B
A B A B
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
1,0
2,0
0,9
Porta corta-fogo
2,0 1,0
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
B B
A C A
B B
A A
B
B
A
A
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
elementos construtivos da edificação. O TRRF também pode ser calculado pelo tempo
equivalente.
Segundo a IT08 (Resistência ao fogo dos elementos construtivos), o tempo
equivalente obtem-se a partir da seguinte fórmula:
t eq = q fi n s K W 30 minutos
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A B
C A B A B
A B A B
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
Fabricaçãoindustriais
Atividades de explosivos,
queatividades
envolvam
Locais onde há alto risco de
industriais que envolvam líquidos e gases
incêndio. Locais com carga inflamáveis, materiais oxidantes,
I-3 inflamáveis, materiais oxidantes, destilarias,
de incêndio superior a ceras, espuma
refinarias, sintética,
ceras, espuma grãos,
sintética, elevadores
1.200 MJ/m² tintas, borracha, processamento de
de grãos, tintas, borracha e assemelhados
lixo
Fonte: Decreto Estadual 46076/01 Fonte: Decreto Estadual 63911/18
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
Nota 12.1.
Resposta: conversar com ele e verificar o que houve, se ele está com algum
dificuldades.
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História
Desenvolvimento tecnológico
Necessidades
Equipamentos e tecnologias
Regulamentos
Qualidade dos materiais
Aplicação
Normas
Fiscalização
Equipamentos de combate
Educação
Utilização
Técnicas de combate
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
Normas ABNT
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
12.9. TESTES
1. Assinale a alternativa correta. “Faz parte das atribuições legais dos Bombeiros no
Estado de São Paulo a autorização para execução de projetos. Para análise os
Bombeiros baseiam-se no decreto – lei 63911/2018 e em suas _____ instruções
técnicas (IT)”.
a) 30.
b) 45.
c) 40.
d) 56.
e) N.d.a.
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Capitulo 12. Papel da Engenharia de Segurança no Sistema de Combate a Incêndio
Feedback:
a) Item 12.6, primeiro parágrafo
b) Item 12.6, segundo parágrafo
c) Item 12.7, segundo parágrafo (A brigada deve contar com os meios apropriados
para combater um princípio de incêndio, além de ser periodicamente treinada
em campo e participando de simulados)
d) Item 12.7, segundo parágrafo (Nos simulados de abandono a participação e a
disciplina de todos é fundamental)
e) Item 12.7, sexto parágrafo
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Bibliografia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BERTO, A. F. Gestão da segurança contra incêndio em edificações. In
Questões Atuais de segurança contra incêndio (apostila). Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo. São Paulo, 1998.
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