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Dioramas

Um diorama no estrito senso do termo é a cena incluída dentro de uma caixa e


vista totalmente de uma pequena abertura algo no mais banal apelo por
“CAIXA DE IMAGEM”. Em recentes anos dioramas tem aparecido para um
processo de algumas cenas executadas em três dimensões, isto é incluída
dentro de uma Caixa de imagem ou não. Perto dela muito básico, portanto um
diorama nada mais é do que um grupo de modelos situados em uma
composição realista.

Está composição quase invariavelmente implica numa paisagem baseando-se


sobre alguma espécie de cena e provavelmente umas poucas figuras para
adicionar a escala que interesse.

Uma vez feita à composição, entretanto alguns modelos submetem-se numa


transformação, isto é tornam-se um elemento de uma figura tridimensional
uma imagem como animada e explicativa como uma pintura ou fotografia.

Isto é porque um modelo parado somente está limitado a ser exatamente para
qual lhe parece ser uma réplica em miniatura de um objeto da vida real. Em
um diorama composto de um modelo e colocado dentro de um contexto a
fornecer uma disposição de referência que amplifica e ainda favorece ilustrar o
modelo expressando a importância. Exemplo: Um modelo de um tanque
SHERMAN parado ao lado de um muro desabado (Figura1)

Entretanto se
visualizarmos um
diorama ambientado no
qual mostra um tanque
SHERMAN, ressoando
descendo numa
empoeirada estrada da
Normandia, com pára-
lamas danificados,
dependurados e soltos e
ainda mostrando uma
tripulação com feições
cansadas, meio corpo
fora das escotilhas, e sua
visão rude apreciando
vilarejos franceses
totalmente destruídos
por bombardeio, mas agora sendo libertados, mostra um legado durável do
que foi parte da história mundial.

Uma cena na qual narra uma história o diorama provem um significado e


perspectiva de contar ao público um fato que aconteceu ele pode apresentar
também mais que um contexto histórico, mas também pode mostrar cenas do
cotidiano de um povo. Dentro de um diorama mostra uma cena contando uma
estória essa execução não impede que está história esteja dentro de um senso
narrativo ele simplesmente é um meio em que você pode mostrar algum fato
em andamento. Dentro deste senso, um diorama não é justamente um modelo
de um objeto ou grupo de objetos mas de um evento.

Esse evento provável ativo e obvio semelhante como um infante atacando, ou


pode ser sutil e passivo semelhante como um soldado de infantaria cansado,
repousando depois de uma batalha, ou uma aeronave sem valor abandonada
dentro do deserto.

O tamanho do diorama não é importante pode-se compor um excelente


diorama simples, sem carregar a cena com muitos elementos. Pequenas
vinhetas ganham visual e solidez porque a história é comprimida dentro de
uma pequena área com o mínimo de distrações.

Museu tem construído dioramas de muitos tamanhos e descrições por muitos


anos.

Um diagrama de 1796 a “Batalha de Lodi” comissionado por Napoleão depois


da campanha se encontra ainda hoje no “Museé de L´Armeé” em Paris. Os
muitos dioramas do museu de ciências de Londres e o de Smith Sonian em
Washingnton são famosos mundo.

Museus de história natural fazem freqüentemente uso de complexos dioramas


em tamanho natural para apresentar animais em seu habitat natural. Estes
museus podem dar idéia para trabalhos futuros.

O modelista que constrói dioramas dentro de sua casa trabalha em pequena


escala do que em um museu.

Ele trabalha dentro de um espaço que seu tempo permite até a finalização do
projeto.

Como hobby à confecção de dioramas tem sido mais um ramo do modelismo,


como a montagem de outros tipos de modelos como: Aviões; Veículos
Blindados; Barcos; Motos; Figuras; Carros...

Mas cada um permanece distinto entre si dentro de um juízo a construção de


um diorama se encaixa em qualquer destes ramos. Podemos fazer dioramas
de aviação, militar, com blindados, cenas de guerra, dioramas navais,
dioramas com carros de corrida ou carros civis, figuras medievais ou de época,
enfim uma gama de variações e temas!

Dioramas de veículos são virtualmente ilimitados no uso de terreno, o número


de veículos, figuras ou edifícios, etc... Como qualquer coisa é possível. Se você
está construindo seu primeiro diorama comece com cenas simples antes de
passar para cenas maiores e mais complexas com sua habilidade e aumento
de confiança. “Idéias e Planejamento” o primeiro passo em qualquer diorama é
a idéia inicial está pode ser uma cena de fotografia ou de sua imaginação, mas
embasado em fatos reais, ou uma combinação de ambos. A coisa a se lembrar
como qualquer idéia “é possível” um diorama deve ser acreditável ou o
resultado final será desperdiçados.

Regras básicas na construção de um diorama

Vou tentar dentro deste tópico passar alguns detalhes dentro da condução da
confecção de um diorama! O primeiro passo iremos dar será pesquisar um
tema sobre o qual iremos falar em nosso diorama. Esse passo, porém não é
tão fácil como parece ser. Muitas vezes é cansativo exige muita pesquisa.
Deve-se ter o conhecimento do teatro de operações de determinado blindado,
aeronave ou embarcação, tropas, enfim tudo que envolva um relato histórico
verídico de determinada época.

Algumas vezes vemos dioramas maravilhosos muito bem elaborados mas, com
verdadeiros erros de situação. Por exemplo: Uma rua com prédios em ruínas
perto de uma ponte e paraquedistas americanos da 82º Airbone combatendo
alemães, tudo perfeito o cenário, os carros de combate, as figuras!... o título
do diorama “Arnhem 1944 – Operação Market Garden”, só um pequeno
detalhe a 82º Airbone lutou na ponte de Nijmegen! Não havia pára-quedistas
americanos em Arnhem e sim Ingleses! Está famosa batalha da Segunda
Guerra imortalizada no livro uma “Uma Ponte Longe Demais” de Cornelius
Ryan que conta os relatos verídicos da batalha.

Ou um diorama com dois tanques alemães em uma estrada enlameada e ao


redor campos nevados e uma placa indicando “Moscou”, até ai legal! Mas um
pequeno detalhe que tira todo o contexto da cena: os blindados são um
Leopard A1 e um M109 autopropulsado com insígnias da Alemanha Ocidental!

Com esses relatos se pode perceber que antes de iniciarmos um diorama


devemos fazer uma pesquisa do cenário que iremos trabalhar e a época dos
acontecimentos, tipos de veículos, armas, equipamento empregado na
campanha!

Nada de King Tigers no Norte da África durante as batalhas do AfrikaKorps ou


tanques M48 em Okinawa durante a segunda guerra, até mesmas armas
portáteis do uso do soldado e equipamentos individuais devem ser
observados! Por exemplo, um soldado alemão portando um Panzerfaust
durante a invasão da Polônia em 1939 ou com um MP44 na França ocupada de
1940!!!

Sempre observe fotos do período e prestando atenção nos detalhes como


armas, equipamentos, fardas. As fotos além de darem ótimas idéias para
dioramas são inquestionáveis quanto ao cenário. Mas às vezes nem isso basta
aí terá que pesquisar o assunto mais profundamente em algum livro especifico
sobre o assunto ou na Internet, e conseguir dados e a inspiração que deseja
para sue projeto!
Base

Uma vez estudada a composição do diorama vamos agora a sua confecção!


Começaremos pela base, você pode determinar o tamanho e o formato em
que irá trabalhar seu diorama, poderá usar uma base me madeira MDF ou
sobre a chapa de Isopor de 2cm de espessura que poderá depois ser feito uma
moldura em madeira que dará um melhor acabamento as bordas do diorama!
Existe no mercado uma variedade dessas bases de madeira muito bem
torneadas e muitas bem acabadas que dão um aspecto muito bom ao trabalho
depois de terminado! Sobre está base construirá o terreno.

Independente do tipo de terreno do diorama o relevo deve ser feito com


materiais fáceis de se manipular, que podem ser isopor ou cortiça, usando
pedaços desses materiais cortados você irá delineando o terreno com
elevações e rebaixos. No caso de cenários urbanos existe nos mercados
acessórios como peças moldadas simulando prédios, ruínas, ruas e até trilhos
de bonde, e essas placas pode ser coladas diretamente à base o que facilita o
trabalho! Geralmente essas peças são fabricadas em cerâmica, gesso ou
resina ex: Na Figura 2 temos essa base me gesso para dioramas urbanos o
único trabalho será de colar a base a uma moldura em madeira!
Prédio Alemão com base de calçada;
Prédio russo em ruínas;

Prédio de vila italiana;

Prédio alemão combinado com a base de rua nele a os entalhes que possibilitam
encaixar as peças;
Vista da fachada do Prédio Europeu WWWII

Predio de Karkov – Ucrania 1943


As peças acima são fábricas pela Panzerschafer.

O terreno acidentado uma vez feita o relevo grosso modo é hora de trabalha-
lo com massa corrida você pode criar delineando o terreno montanhas morros,
buracos enfim acidentes que o terreno irá ter em sua topografia. Não se
preocupe com o aspecto liso que irá ter pois, o próximo passo será dar textura
ao mesmo. Geralmente a massa corrida leva em torno de 48 horas para curar
ou seja, estar totalmente seca. Existem basicamente três tipos de terreno:

 arenoso;
 Pedregoso;
 Terra;

A aparência que esses tipos de terreno terão no diorama varia com a escala
dele. Um terreno arenoso na escala 1/72 ou menor aparece mesmo como uma
superfície lisa.

Em escalas maiores a percepção da areia torna-se necessária.


A matéria-prima óbvia para esse tipo de trabalho é a própria areia, mas em
qualquer caso deve ser uma areia muito fina, pois do contrário o efeito visual
seria desastroso. A areia aplica-se a misturando com água e a cola branca, o
mingau resultante desta mistura será aplicado espalhando por sobre a
superfície da base deixando secar.

O terreno pedregoso é mais raro mas, que tem um efeito visual muito bonito.
Embora você obviamente possa usar pedras para faze-lo existem outras
opções, tais como papel-machê, gesso, resina. Esse tipo de terreno
freqüentemente se confunde com os outros dois tipos mas, pode aparecer
sozinho como uma montanha ou um penhasco na Normandia com um bunker
anti-aéreo armado com uma Flak de 20mm!!!

A grande maioria dos terrenos acidentados porem certamente será de terra.


Como no caso do terreno arenoso 1/72 não se espera ver nada mais que uma
superfície lisa. Mas em escalas maiores a aspereza do terreno pode ser
simulada.
Pode-se no entanto, usar a própria terra do quintal de casa, se retira o
material e se peneira para ser aplicado a base! A areia fina também pode ser
usada depois aerografada em tom de terra, pode se usar papel –maché. Uma
vez obtida a textura do terreno é necessário tomar cuidado com as cores, em
um terreno acidentado a cor de terra pode variar sensivelmente de um nível
de profundidade para outro ou seja, a terra do nível do solo pode ser mais
clara do que a terra no fundo de uma trincheira!

Posicionamento

Em todo diorama quase sempre existe um modelo que será o foco principal
em qual a ação retratada se desenvolverá. Como as maiorias dos dioramas
são terrestres vamos procurar nos concentrar nesse tipo de trabalho!

Normalmente a ação é centrada em um carro de combate ou grupo deles o


elemento principal deve ser posicionado de preferência o mais próximo
possível do centro da base. Assim você poderá distribuir os elementos
coadjuvantes em torno dele fazendo com que o diorama tenha um aspecto
equilibrado.
Dessa maneira o elemento principal sobressai a cena. (Fig16)
O posicionamento dos elementos é meio diorama. Se por um lado eles não
devem ser concentrados num ponto ou noutro criando vazios no cenário por
outro lado não devem ser distribuídos perfeitamente pois, criaria a impressão
de perfeição que não existe no mundo real. Imagine um evento qualquer onde
as pessoas não ficam concentradas num mesmo ponto e nem
homogeneamente espalhadas pelo salão. A distribuição é irregular e aleatória.
Se isso acontece na vida real por exemplo, em uma festa ou comício imagine
num campo de batalha! Contudo estamos falando de um diorama e você terá
que analisar mentalmente como sua cena irá ficar distribuída no diorama e
realizar a distribuição desses elementos com bom senso ela terá ao mesmo
tempo em que ser irregular e aleatória e centrada no elemento principal e que
não deixe vazios no cenário e também dentro de uma linha de argumento
contando uma história ou estória!

Vegetação

Está é a parte mais interessante para qualquer plastimodelista que se


aventure a confeccionar um diorama. Sempre analisar o tipo de vegetação
empregado ao terreno que iremos construir! Noções básicas da Geografia
mundial ajudam muito cada país tem sua determinada fauna e vegetação
então deve-se observar muito! Uma linda “Palmeira” numa cena da frente
russa ou fazer um pinheiral na costa da Tunísia.

No caso da vegetação rasteira em escala 1/72 não é interessante querer um


hiper detalhismo nesta escala a vegetação rasteira não se destaca o suficiente
para merecer muito trabalho. Lixar um giz verde sobre uma área previamente
preparada com cola branca deve ser suficiente. Para escalas maiores podemos
usar serragem que pode ser tingida ou corda de sisal bem picada que será
jogada sobre uma superfície com cola está pode ser ringida antes ou pode
também ser aerografada em tons de verde simulando brotos novos e brotos
mais secos da mesma. Ou usar uma borracha escolar ralada os fiapos de
borracha verde devem ser aplicados também sobre uma superfície
previamente preparada com cola branca.

Ainda em matéria de vegetação rasteira para fazer tufos de mato não existe
nada melhor que cerdas de pincel velho, corte as cerdas no tamanho
desejado, pinte-as de verde ou um tom amarelado para simular ramos mais
secos. Se quiser flores nesse mato, basta ralar um giz colorido numa lixa de
unhas, umedecer as pontas das cerdas em cola branca e mergulhá-las no pó
do giz. O resultado é muito convincente!

Exemplos de dioramas com vegetação:


Pode-se usar musgo para também elaborar vegetação!

No caso de árvores podemos usar galhos pequenos de limoeiro ou similar, de


preferência se ele estiver seco é melhor (só cuidado para não parecer uma
sequóia gigante), para fazer a copa nesse galho o furamos aleatoriamente em
alguns pontos de onde sairão outros galhos que formarão a copa da árvore
depois iremos adicionar as folhas que pode ser o musgo ou alguma vegetação
que possa usar (geralmente nosso quintal e praças encontramos muitos
vegetais que podem ser tratados e usados em nossos dioramas).

Palmeiras uma maneira simples e maravilhosa de faze-las é encontrando um


pequeno galho de arbusto liso e com uma ligeira curvatura, envolve-lo com
fita crepe previamente cortada de forma irregular, com um bom acabamento
fica simplesmente fantástico! A folha pode usar papel laminado cortado na
forma das folhas da palmeira que colamos em um arame fino para dar um
arqueamento típico delas e inserimos ao tronco pintado as folhas em tons de
verde o efeito visual é muito bom! Exemplo de diorama com palmeira:
Construções

Ninguém espera que você consiga simular uma construção de alvenaria,


portanto, não se incomode de utilizar os modelos de gesso e resina existentes
no mercado.
No entanto a construção vem “crua” ou seja numa cor só. Você terá o
prazeroso trabalho de aplicar a construção ao terreno (Um prédio de dois
andares fica mais adequado numa calçada.Uma casa de fazenda em um
terreno plano de terra) pinta-la, suja-la, envelhecê-la e esburaca-la. Num
cenário pacífico as construções estão inteiras, sujas ou não, envelhecidas ou
não. No caso de um combate em andamento as construções já podem estar
sofrendo seus efeitos: com ruínas, janelas despedaçadas, marcas de tiros nas
paredes, etc...
Se a guerra já passou por ali a devastação é total, sendo os danos causados
por bombardeio aéreo ou bombardeio terrestre no caso artilharia, com efeitos
devastadores. Teto desabados, paredes desmoronadas, entulho obliterando a
rua e possivelmente vítimas.

Os cenários envolvendo áreas construídas são os que nos permitem explorar


ao máximo as possibilidades de enriquecer o diorama pois, você tem toda a
liberdade de utilizar muitos acessórios tais como móveis, placas de sinalização,
postes de luz, pichações em paredes, ruínas, cartazes, janelas, portas, e tudo
o mais que você pensar.

Água

Para simular cursos de água tranqüilos podemos usar verniz vitral incolor ou
vidro líquido este último uma espécie de resina que pode ser aplicada a um
leito previamente feito e já pintado, ou também podemos usar resina poliéster
essa é mais tóxica o manuseio é recomendado ser usada por modelistas mais
experientes e em ambiente bem ventilado.

Para simular cursos dágua mais profundos é necessário preparar o leito do rio
pintando-o com cores mais escuras em tons de azuis ou marrons, conforme a
profundidade e limpidez da água que você quer simular.

Para simular água mais agitada ou com ondas, o jeito prático é moldar água
em gesso e depois pintar com tons azuis, verdes e brancos para simular a
espuma, com verniz brilhante aplicar por cima para simulará superfície da
água. Um trabalho de artista plástico, mas dificuldade real é conseguir um
efeito visual realistico em função da escala. Nada impossível é claro, mas, com
um pouco de treino e prática pode ser feito! Exemplos de dioramas com água:
Bom Senso

Nunca pode faltar! Não importa quão detalhista e capaz você seja, não
importa quão lindo fique o diorama o bom senso tem que estar presente do
contrário tudo o que coce fez irá por água abaixo!

Questione se sua idéia está realmente válida?

Às vezes por um erro infantil pode estar sendo cometido sem que você
perceba. Por exemplo: certa vez um diorama de um Sturmtiger com sua
tripulação fazendo o seu remuniciamento um dos tripulantes pega o projétil de
380mm sozinho, só tem um detalhe esse projétil pesa mais de 200 kilos
imagine o coitado carregando isso sozinho!!! Então o diorama estar como feito
por um autentico “Verlinden” se peca por detalhes que podem por todo o
projeto a perder!

Outra falha freqüente é com relação a veículos sobre terra ou areia, as


pessoas se esquecem que um veículo de algumas toneladas simplesmente
dependendo do terreno afunda na terra deixando marcas onde passa seja de
pneu ou esteira, até parece que foi colocado de helicóptero no local! Esse
efeito tem que ser simulado passando o pneu ou apertando as esteiras na
base da massa ou papel-machê ainda fresca! Ex:
Também é importante que o veículo mostrado afunde no terreno pois, um
tanque de 30,40 ou 70 toneladas não pode flutuar num terreno com lama! Ou
um tanque de 70 toneladas em uma rua de paralelepípedo apoiado a esteira
em um pedrisco que seria pulverizado pelo seu peso se olhar no nível das
esteiras dá para se ver o meio fio do outro lado!
Outro erro comum é mostrar cenas de combate em que os soldados atiram
uns nos outros totalmente descobertos e expostos ao fogo inimigo, em uma
batalha o soldado normalmente busca proteção antes de qualquer coisa, ou ao
menos que seja pego numa emboscada e ai sim ficará sem se proteger. No
caso de um assalto de infantaria ao estilo japonês ou russo tudo bem armas o
inimigo geralmente está abrigado! Esse tipo de cena é coisa de faroeste e não
de cenários de combate.

Mais um erro que acontece é a presença de esqueletos ou corpos em


decomposição no cenário de um combate em andamento. Todo o exército da
história moderno tem equipes de sepultamento, pode acontecer de um
soldado morrer e ficar desaparecido mas, geralmente se vê dioramas com
soldados sentados próximos a esses corpos se alimentando e descansando
como se não estivesse o cadáver ali, Não é nada agradável ficar ao lado de um
corpo em decomposição mas nestas cenas parece que os soldados nem se
incomodam!

Esses são exemplos de erros mais comuns e que às vezes o modelista nem se
dá conta, o ideal que quando for compor a cena prestar atenção nestes
pequenos detalhes.

Medidas de Construções 1/35

Toma-se como base uma pessoa de 1,75m de altura na escala 1/35 ela
equivaleria a uma altura de 5cm então uma figura militar na escala 1/35 sua
atura seria essa, seguindo esse raciocínio podemos tirar medidas
interessantes.

Casas de campo antigas (como as européias) tinham o pé direito de


aproximadamente 3,2m o que em escala 1/35 será algo perto de 9,2m sem
contar o telhado.

Construções de cidade variam de época para época, de lugar para lugar e de


tipo para tipo. Hotéis antigos em geral tem o pé direito a partir do 1º andar de
2,5m (7cm, por exemplo).

Se for construir uma construção em escala tenha sempre a mão à foto de uma
construção e de preferência uma pessoa ao lado para que tenha a proporção
da altura x largura.

Transformar medidas de 1/35 em 1/72:

 multiplique a medida 1/35 por 35 e você terá o tamanho real 1/1 (certo?)
 depois divida por 72 e terás a medida em 1/72.

Ou faça a conta diretamente 35/72 = 0,4861, ou seja, multiplique a medida


na escala 1/35 por 0,4861 e terás a medida na escala 1/72.

Termos práticos: o prédio tem na 1/35 18, 909cm X 35 = 661,815mm ou


seja, 6,66 metros : 72 = 9,1cm e pelo cálculo usando por base o pé direito
com a altura de 3,15 em 1/72 dará 4,2cm!
Com esses cálculos pode reduzir os prédio dentro da escala sem correr o risco
de fazer fora da proporção! (FIG 14)

Espero ter passado aos colegas um pouco do processo do desenvolvimento de


estruturas para dioramas e com isso dar novos horizontes a futuros projetos!

A técnica é artesanal e acho que pode ser executada tanto por um modelista
iniciante até o mais avançado e ajuda a desenvolver dotes artísticos que
possam estar escondidos quem sabe o escultor de peças ou figuras que possa
incentivar futuramente! Fico contente de poder passar técnicas que tenho
aprendido nesses 12 anos no hobby, mas modelismo é um aprendizado
constante sempre estamos aprendendo coisas novas e o legal é compartilhar
com os colegas que graça teria o modelista ser apenas ele detentor de
determinada técnica?

Agradeço pelo espaço e por poder compartilhar com isso aprendo muito
também!

Desejo a todos feliz montagem de modelos e dioramas!

Atenciosamente,
Marcio Schafer
Moldando e Esculpindo um prédio em 1/35

Inicialmente, a escolha da planta do prédio que irá moldar esse é o primeiro passo a ser
dado! Geralmente pesquise em livros da época da segunda guerra construções européias
no estilo colonial ou barroco, outras fontes interessantes são postais europeus e também
na Internet! Feito isso iremos desenhar a planta do prédio com todos os seus detalhes de
arquitetura. Está planta pode ser feita no computador em programas de desenho vetorial
como Corel 11 ou 12 ou num programa próprio para engenharia como o Auto CAD.

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Feito isso imprimimos as vistas da fachada em uma folha de sulfite, iremos recortar o
formato do prédio com uma tesoura, teremos daí o molde em papel com o formato do
prédio.

O segundo passo com uma placa de isopor da espessura de 1cm:

Clique na imagem para ampliar

Coloco o molde com o desenho do prédio sobre ela e risco seu contorno com um pincel
atômico com isso teremos o desenho do formato do prédio no isopor!
Clique na imagem para ampliar

Com o auxílio de um estilete cortamos o formato do prédio no isopor seguindo todo o


delineado do prédio, com isso obtemos um molde vazado com o formato do prédio. Ou
também esquentando uma faca o isopor corta mais fácil sem fazer sujeira, mas esse
porcedimento só deve ser feito por adultos!!!

Clique na imagem para ampliar

Depois disso iremos fixar esse molde de isopor numa superfície plana com o auxílio de fita
dupla face, vão de porta e janela já devem ser deixados para que quando a peça seja
moldada se já sai com esses elementos então iremos com os recortes da janela e porta
que sobraram colar nos espaços correspondentes no molde de isopor.

Clique na imagem para ampliar

Agora está tudo pronto para tiramos o master, então preparamos o gesso em um pote a
medida pode variar a quantidade dependendo do tamanho da peça então não colocarei
medida padrão, coloque a quantidade de gesso que precisará para fazer a peça em uma
vasilha e despeje água e misture até que tenha a consistência de um mingau nem muito
espesso mas, também não tão líquido mas num ponto que possa verter ele ter fluidez,
trabalhe rápido pois o gesso pode endurecer então é necessário que a operação seja feita
com agilidade mas sem apavoramento o ideal que o gesso fique no ponto de mingau mole
para despejar na forma de isopor. Verta o gesso sobre o molde do prédio no isopor até
preencher todo ele e depois com uma régua desempene a parte de cima sobre o molde
retirando o gesso em excesso e alisado para que fique reta a superfície da peça, evita que
tenha que lixar depois de seco para acertar! Entre cinco a 10 minutos o gesso começa a
endurecer e com isso captando o formato do prédio. Deixe curar de um dia para ou outro
24Hrs. de secagem e pode desinformar do molde de isopor. No dia seguinte terá o prédio
no gesso, não se assuste com o formato bruto que terá a peça! Desinforme com cuidado
para não quebrar a peça de gesso!

Como o prédio é apenas uma peça bruta apenas com o formato da construção sem
detalhes algum cabe a você agora trabalhar a peça e ir adicionando os detalhes
arquitetônicos que darão vida ao prédio! Primeiramente vamos acertar todas as laterais da
peça deixando todas esquadrejadas para isso usamos uma lixa e passamos a peça nela
sobre uma mesa feito isso começamos! Aí vem o processo de “Scribing”, você irá esculpir
a peça! De posse da planta original que fez no computador com todo o desenho e linhas
da fachada você irá desenhar esculpindo esses detalhes, o ideal que marque com um lápis
o desenho primeiro para depois com o auxilio de ponteiros e formões ir esculpindo. Com
um ponteiro fino vá desenhando os relevos de sua ruína fazer o detalhamento de batentes
de portas e janelas, o relevo de tijolos e detalhes da arquitetura do prédio, Observe que
terá que dar três dimensões a planta do desenho que fez no computador. Então terá que
ir vendo detalhes que sobressaem na arquitetura do prédio vigas mais proeminentes,
adornos mais desenhados... às vezes teremos que colar pedaços de gesso para ir dando a
idéia de tridimensional. apenas um alerta cuidado, pois, o gesso é um material muito
quebradiço e requer certos cuidados.

Sempre siga o desenho da planta que fez no computador. Esse processo é artesanal e
você poderá moldar o prédio ou estrutura que quiser, bastando apenas ter o desenho ou a
foto do mesmo!

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