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A Importância da Comunicação nas

Organizações
Sabe aquela pessoa que na roda de amigos só sabe falar sobre o
quanto seu trabalho é bom, a equipe é legal e que as metas estão
sempre sendo alcançadas? Provavelmente essa pessoa está em uma
empresa que conhece a importância da comunicação no ambiente de
trabalho. A comunicação empresarial é a maneira com que minha
corporação se comunica com o público interno, externo, fornecedores e
comunidades em volta.
Saiba: a comunicação é fundamental para a organização sobreviver e
ter um bom relacionamento com esses diferentes públicos. Mas ela só
se dá através do processo de interação que a empresa desenvolve. Ao
trabalhar dia a dia com a comunicação no ambiente de trabalho, a
integração entre colaboradores aumenta, auxiliando no sucesso dos
projetos e entendimento das informações. 

Os perigos da Incomunicação
Um dia desses, meu amigo chegou e perguntou se eu conhecia um pedreiro muito
bom para indicar e eu o questionei: O que é muito bom pra você? Para que a
comunicação tenha o efeito esperado, ela precisa ser clara. Se comunicar
não é apenas passar uma informação pra frente, mas sim conseguir
falar e ser entendido. No cotidiano é comum que a troca de
informações gere muita incomunicação por falta de clareza e
interpretações incorretas. Como resposta, meu amigo disse que
“muito bom” seria um pedreiro que prestasse serviço barato e
rápido. Já para mim, o pedreiro muito bom é aquele que tem serviço
de qualidade, antes de ser barato e rápido. Veja só como um
simples termo pode trazer consigo inúmeras interpretações. O muito
bom para ele não é o mesmo para mim.
Assim como no dia a dia, a interpretação no ambiente de trabalho pode atrapalhar
o andamento de projetos e o bem estar no convívio entre os colaboradores. Você
já se perguntou sobre a efetividade dos seus recados no ambiente em que
trabalha? Segundo pesquisa realizada pela secretária executiva
Elaine Bez Birolo Casagrande, no ano de 2010, em uma empresa
do ramo alimentício na cidade de Jacinto Machado, Santa Catarina,
pode-se dizer que 52% dos colaboradores entendem parcialmente
as informações que recebem e apenas 22% compreendem a
mensagem por completo. Essas falhas na comunicação geram
desalinhamentos, atrasos em prazos e projetos devido à falta de
clareza sobre como desenvolver determinadas demandas, além de
desmotivar colaboradores. Uma equipe que não estabelece uma
boa comunicação entre seus membros passa a impressão de estar
à deriva, dando oportunidade para o erro e, consequentemente, o
retrabalho.

A Comunicação no Ambiente de Trabalho


Essencial para o bom funcionamento de uma empresa e melhora na
produtividade dos colaboradores, o papel da comunicação envolve
querer, planejar e criar objetivos para alcançar o êxito desejado. Ela
compreende uma série de ferramentas que visam manter todos os
colaboradores a par do que está acontecendo na empresa, sua missão,
visão e valores, planos estratégicos, ações táticas e procedimentos
operacionais. Suas quatro funções mais básicas são: controle,
motivação, expressão e informação passada.

“O processo de comunicação ocorre no momento em que o emissor


emite uma mensagem ao receptor, por intermédio de um meio, através
de um canal. O receptor decodificará a mensagem que pode chegar até
ele com algum ruído (bloqueio, filtragem) e, então, a partir daí, produzirá
o feedback, a resposta àquilo que lhe chegou. (Pinho, 2006).

Baseado na filosofia da referência em comunicação organizacional no


país, Margarida Kunsch, podemos dizer que a comunicação no
ambiente de trabalho forma um ciclo integrado, envolvendo todas as
áreas organizacionais em prol de ações sinérgicas na busca dos
mesmos objetivos. Ou seja, as ações feitas com meu público interno
refletem diretamente no meu público externo e certamente influenciará
no posicionamento da minha empresa no mercado.
Veja mais: Conceitos de Comunicação Organizacional. Nesse processo,
podemos definir a comunicação no ambiente de trabalho em três pontos
base:
#1 Comunicação Interna: tem como principal objetivo promover o
diálogo com os colaboradores e tornar o clima organizacional saudável.
Envolve o fluxo de informações administrativas e também toda a
comunicação feita com os colaboradores, através dos veículos formais
ou informais. A importância da comunicação interna é singular para as
empresas.

#2 Comunicação Mercadológica: querer vender ou melhorar a imagem


do produto/serviço a ser comercializado é o objetivo das ações
mercadológicas. Desenvolvida através do marketing, propaganda, venda
pessoal e outras práticas do ramo, a comunicação mercadológica
desenvolve estratégias para empresas que querem se destacar no
mercado. Dizemos aqui que ela é uma ponte entre a sua empresa,
outras organizações, consumidores e potenciais clientes.

#3 Comunicação Institucional: desenvolvida através da imagem


corporativa, propaganda institucional, assessoria de imprensa e afins, a
comunicação institucional tende a gerenciar as diretrizes da
comunicação empresarial. Ou seja, o objetivo é criar uma imagem
positiva da empresa para a imprensa, sociedade e colaboradores.

A Importância da Comunicação nas Organizações


Já parou para analisar que toda guerra começa pela comunicação- ou falta dela, e
termina em um acordo entre ambas as partes também através da
comunicação?! Por mais tolo que seja esse exemplo, ele nos leva a ter uma visão
clara de que toda atividade depende da comunicação e quando isso falha gera
grandes danos, como, por exemplo, colaborador desmotivado, cliente insatisfeito e
comunidade sem engajamento. A comunicação é uma ferramenta que
promove sinergia para alcançar os resultados almejados e, quando
bem trabalhada, auxilia na integração entre os colaboradores. Mas
o processo somente é bem-sucedido quando o destinatário recebe,
compreende e interpreta a mensagem. A construção de uma
comunicação eficaz permite a interação e integração de todo o
universo corporativo. Entre seus objetivos, estão informar os
funcionários sobre os valores da empresa e sobre o ambiente de
trabalho, valorizar a participação de todos os colaboradores no
andamento dos negócios, facilitar o relacionamento interpessoal,
dentre outros. Contudo, sua prática também é excelente na
constituição da imagem passada pela empresa, que é propagada
pelos colaboradores fora do expediente de trabalho.

Saiba Como Aplicar a Comunicação na empresa


Toda empresa deve trabalhar sua comunicação interna para passar os
valores com os quais o colaborador se identifica e se orgulha de
trabalhar ali. A comunicação deve ajudar as pessoas a enxergarem
como eles são importantes no desenvolvimento da organização. Uma
empresa interage com seus clientes externos para produzir produtos e
traduzir benefícios de acordo com atendimento e expectativas
destes. Enxergar o cenário como um todo e a importância da
comunicação empresarial influencia na qualidade e entrega
do produto! É importante que as mesmas coisas que os
clientes externos procurem sejam as mesmas coisas que o
público interno entregue.
Para isso, a comunicação empresarial ocorre em diversos níveis e
atinge pessoas diferentes, com personalidades, crenças e necessidades
diferentes. Conhecer seus públicos e elaborar uma comunicação que
seja adequada para cada um deles, aumenta a eficiência da mensagem
e melhora os resultados da empresa.

4 Dicas para se Comunicar de Forma Eficiente


#
maneira apropriada, com estratégia e esclareça as dúvidas. Chame a atenção de forma
reservada, justifique o Pense em como você irá transmitir a mensagem
Para obter uma comunicação eficaz na empresa é fundamental saber
ser claro, consistente, assertivo e completo. Pense sempre que tudo
isso influenciará na forma em que seu receptor interpretará a mensagem
recebida.

# Conheça seu receptor


Nenhuma pessoa é igual à outra, então você precisa entender cada uma
delas para passar a mensagem. Cada ser humano é único e tem sua
forma exclusiva de ser.  Depois de entender o perfil do seu receptor,
comece a aplicar o processo de comunicação. Atente-se! Essa
comunicação deve ter como foco o perfil comportamental dos
colaboradores e considere também o perfil do seu público alvo. Isso é
essencial para a sinergia do grupo como um todo.

# Selfieback
Na hora de passar a mensagem eu estou sendo claro naquilo que quero
passar? Se autoanalisar é o termômetro para ver se você consegue se
expressar bem. Depois de saber meu objetivo e compreender minha
própria informação, acompanhar o que acontece depois que se
comunica pode me dar um retorno se fui ou não um bom transmissor de
ideias para meu grupo.

# Passe suas impressões adiante


Outra prática que complementa a prática de comunicação é o poder,
hábito e estratégia de feedback. Seja positivo ou de melhoria, todo
feedback é poderoso. Esse retorno permite acompanhar como a
mensagem foi recebida pelos colaboradores. Assim, você vai conseguir
se certificar se ele cumpriu com o objetivo e se de fato gerou a atitude
esperada. No caso do não cumprimento das expectativas identifique o
problema e passe a mensagem. Mas passe de motivo e ofereça
soluções de melhorias.
Conclusão
Estamos na era do conhecimento, a cada momento no mundo globalizado as
informações mudam, as dinâmicas empresariais mudam e a própria vida humana
muda. Por isso, é fundamental reconhecer a importância da comunicação
organizacional e desenvolvê-la de maneira clara, precisa e capaz de acompanhar
essas mudanças. Esse é o segredo para manter uma equipe alinhada, que se
identifique com os valores e a cultura da empresa.
Para se ter uma ideia do quanto a comunicação é importante no cenário
empresarial, mesmo quando os funcionários demonstram o interesse em cumprir
suas tarefas, se não estiverem bem informados sobre os objetivos da companhia,
a direção dos esforços pode seguir um caminho diferente do esperado ou podem
acabar sendo desmotivados com o tempo.
Ter um plano que envolva tanto comunicação externa como interna gera melhor
otimização de processos, mais segurança, agilidade no trabalho e credibilidade da
imagem da empresa. A boa comunicação influencia diretamente no relacionamento
entre a empresa e os funcionários, permitindo que os resultados entregues sejam
melhores, uma vez que estes estarão mais motivados a vestir a camisa da
empresa!
A construção do significado das mensagens surge a partir do momento que
compreendo o falado. Por isso, a comunicação deve inspirar a construir cada vez
mais relacionamentos que tenham valor e condição de interpretações corretas na
vida organizacional.
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Comunicação Não Verbal: 
Cinésica, Proxêmica e Paralinguagem

Comunicação não verbal utiliza algumas espécies de suportes tais


como o corpo, a dispersão dos indivíduos no espaço e uma série de
outros sinais que nos envolvem no dia a dia e que nos transmitem
mensagens ás quais, por vezes,  não damos a verdadeira atenção e
que podem, por isso, interferir na nossa relação com o outro,
nomeadamente em situações de formação. Todo o comportamento
numa situação de interação tem valor de mensagem, ou seja é
impossível não comunicar.

Este tipo de comunicação transmite muitas vezes as intenções que


as palavras não chegam a expressar. Assim, um sorriso ou um
silêncio em determinadas situações podem comunicar mais
facilmente o que sentimos, do quem simples palavras.  

A comunicação não verbal data dos primórdios da organização


social, embora tenha sido subestimada e posta um pouco de parte.
O interesse por esta, apenas surgiu em meados do século XX, e foi
a partir daí que se iniciaram os estudos científicos.
Este tipo de comunicação cria a coerência de um grupo de
indivíduos pertencentes a uma mesma espécie, e também uma boa
qualidade de equilíbrios biológicos interespecíficos. Devido a uma
ritualização certas atitudes compreendemos como as estruturas
anatômicas, ou comportamentos adaptados ao meio físico passa a
servir de comunicação.

A definição de comunicação não verbal não tem sido tarefa fácil,


devendo este facto estar associado a uma vasta gama de
fenômenos, desde a expressão facial e os gestos até à moda;
desde a dança e o teatro até à música e a mímica, desde o fluxo de
sentimentos e emoções até ao fluxo de tráfego, e desde a
territorialidade dos animais até ao protocolo dos diplomatas.

Podemos no entanto entender a comunicação não verbal como


toda a comunicação que acontece para lá das palavras, que
apresenta pouco controlo consciente por parte dos emissores e que
varia com o padrão cultural em que nos inserimos.
A comunicação não verbal desempenha várias funções que ajudam
o ser humano a comunicar. Desta forma podemos encará-la como o
principal meio de expressão e comunicação dos aspetos
emocionais., como meio primário e privilegiado para
assinalar  mudanças de atitude nas relações interpessoais.
Podemos vê-la também na apresentação do Eu e do seu corpo,
pois, dá uma imagem de si mesmo ao mundo que o envolve, e
principalmente como um apoio e complemento à comunicação
verbal. Se nos lembrarmos que toda a comunicação tem um
conteúdo e uma relação, podemos esperar que os dois modos de
comunicação não só existem lado a lado mas que se
complementam em todas as mensagens.

Cinésica 

A cinésica integra o campo dos movimentos corporais. Nenhum


movimento ou expressão corporal é destituída de significado no
contexto em que se apresenta e por conseguinte estão sujeitos a
uma análise sistemática.
Esta estende-se por cinco áreas de estudo que são:
 o contato visual
 os gestos
 as expressões faciais
 a postura e
 os movimentos da cabeça.
Assim como exemplos cinésicos temos uma série de expressões e
movimentos que nos transmitem informações sobre os indivíduos,
que podem ir desde um sorriso, à maneira como uma pessoa nos
aperta a mão. 

Contato visual

A frequência, a duração e a ocasião de um olhar são fatores que


permitem enviar  mensagens sobre o relacionamento entre duas ou
mais pessoas. Ao estabelecermos contacto visual com o outro, ele
irá de alguma forma sentir-se implicado pessoalmente, ao mesmo
tempo que podemos eliminar uma conversa, eliminado o contacto
visual. Manter o contacto visual, não significa fixar visualmente o
outro de uma forma continua, uma vez que isso poderá tornar-se
incomodativo. Para isso existem umas normas que devemos ter em
conta relativamente aos contactos visuais. Ao estabelecermos
contacto visual a dois, o contacto pode ir de 5 a 15 segundos
sensivelmente, enquanto que em grupo o referido contacto deverá
ser mantido por 3 a 4 segundos por pessoa, percorrendo todo o
grupo. Um olhar transmite uma série de comportamentos, desde
demonstrar um comportamento passivo através de um olhar fugido
e evasivo, ou um olhar direto e terno que pode indicar benevolência,
entre outros.

Gestos

Um dos aspetos mais importantes do comportamento não verbal é o


da gestualidade. O comportamento motor de um indivíduo possuiu
uma grande expressividade. Podemos caracterizar os gestos em
cinco categorias,  que são : gestos simbólicos ou emblemas, gestos
ilustrativos, gestos indicadores de estado emocional, gestos
reguladores e por fim os gestos de adaptação. Como gestos de
simbólicos, podemos entender todos os sinais que são emitidos
intencionalmente, e que possuem um significado específico capaz
de ser traduzido diretamente por palavras. Ao apontarmos para
alguma coisa. É um exemplo ilustrativo. A todos os movimentos que
a maioria dos indivíduos utiliza no decurso da comunicação verbal,
e que ilustram o que se vai dizendo, damos o nome de gestos
ilustrativos. Aos gestos indicadores de aspetos emocionais, são
atribuídos todos aqueles que transmitem ansiedade e tensão, e que
podem produzir modificações que conseguem ser reconhecidas nos
movimentos dos indivíduos. Como por exemplo um punho fechado
em sinal de ira. Quando se conversa, existem gestos que servem
para manter o fluxo da conversação, indicando a quem fala se o
interlocutor está interessado ou não, se deseja falar, ou interromper
a comunicação. A este tipo de gestos damos o nome de gestos
reguladores. Ao toque de um celular, sem darmos por nada,
estamos logo a colocar a mão no bolso, para ver se por acaso é o
nosso que está a tocar. Estes gestos, como muitos outros no nosso
quotidiano, são gestos não intencionais, pois já os usamos
sistematicamente porque já aprendemos a sua utilidade e
constituem parte do repertório de um indivíduo. A estes gestos,
associamos os movimentos do corpo durante uma interação e
damos o nome de gestos de adaptação.

Expressões Faciais
O canal privilegiado de expressar as emoções é o rosto. Todos nós
temos uma série de máscaras faciais que utilizamos consoante
aquilo que queremos transmitir.
As expressões faciais desempenham diversas funções, tais como,
expressão das emoções e das atitudes interpessoais, o envio de
sinais inerentes à interação em curso e a manifestação de aspetos
típicos da personalidade de um indivíduo.
Postura
Um dos aspetos importantes da comunicação não verbal é a
postura. Esta designa os modos de nos movimentarmos, sendo
algo que se vai adquirindo com o tempo e com os hábitos. Este
sinal, é em grande parte involuntário, mas pode participar de forma
importante no processo de comunicação. Em todas as culturas
existem muitas formas de estar deitados, sentados ou de pé.
Existem posturas variadas que correspondem a situações de
amizade ou de hostilidade, bem como posturas que indicam um
estado ou condição social, entre outros.

Movimentos da Cabeça
Importantes indicadores sobre o andamento de uma interação, são
os movimentos de cabeça. Os acenos de cabeça são sinais não
verbais muito rápidos, se bem que aparentemente descortináveis.
Um aceno de cabeça de quem ouve é entendido por quem fala
como um sinal de atenção e, por isso, desempenha neste um pape
de reforço, pois encoraja a sua continuação, bem como é uma
recompensa para o comportamento precedente.

Proxêmica

O termo proxêmica define o conjunto de observações e das teorias


referentes ao uso do espaço na comunicação pelo homem. A
maneira como um indivíduo estrutura o seu micro-espaço é de
forma inconsciente, sendo esta uma questão sempre relacionada
com a situação, o ambiente e a cultura.

Existem 3 níveis proxêmicos:

1. O Infracultural, que se refere ao comportamento e está


enraizado no passado biológico do ser humano.

2. O Pré-cultural, que é fisiológico e pertence essencialmente


ao presente.

3. O microcultural, é onde se situa a maior parte das observações


proxêmicas.
Podemos distinguir aí outros 3 aspetos do espaço, conforme este
apresente uma organização rígida, semi-rígida e informal:
a) Espaço de organização rígida.
Compreende aspetos materiais, ao mesmo tempo que as estruturas
ocultas e interiorizadas que regem as deslocações do homem no
planeta, consistindo assim em disposições estruturais inalteráveis
em torno de nós.

b) Espaço de organização semi-rígida.


É o modo como são dispostos os obstáculos móveis, assim, a
maneira como colocamos os nossos objetos, os lugares onde os
dispomos, dependem de modelos microculturais que não só
representativos de amplos grupos culturais, mas também dessas
variações que cada indivíduo introduz na sua cultura e que o torna
único.

c) Espaço de organização informal.


É o território pessoal em trono de um indivíduo, este espaço
determina a distância entre indivíduos ou seja, compreende as
distâncias que observamos nos nossos contatos com o outro.

Neste espaço existem 4 distâncias desiguais:

Distância Intima  (15 a  50 cm) - Esta distância é reservada a um


número limite de pessoas, permite contatos diretos corpo a corpo,
bem como percepcionar uma série de características da outra
pessoa, tais como temperatura corporal, odores, respiração... Uma
situação radical será a de um transporte público, onde as pessoas
são colocadas em relação de proximidade, normalmente,
consideradas intimas com estranhos. Mas os utentes dispõem de
armas defensivas permanecendo imóveis tanto quanto possível,
ficando os músculos das zonas de contacto contraídos. 

Distância Pessoal  (40 cm  a  1,2 metros) – é a distância de


relacionamento entre amigos mais íntimos e casais, pois permite
conversar à vontade. Podemos imaginar esta distância sob a forma
de uma pequena esfera protetora. Refere-se mais ou menos à
distância do comprimento do braço.

Distância Social  (70 cm  a  4 metros) – esta distância é


considerada como o limite do poder sobre outro. Os pormenores do
rosto já não são perceptíveis e ninguém se toca. Esta é a  distância
recomendada e que é útil para se manter contatos pessoais.
Distância Pública  (4 a  9 metros) – Serve quando não nos
queremos envolver pessoalmente, situa-se então fora do círculo
imediato de referência do indivíduo. Impõem-se geralmente às
personalidades oficiais. 

O homem, tal como os animais, serve-se dos seus sentidos para


diferenciar as distâncias e os espaços. A distância escolhida
depende das relações interindividuais, dos sentimentos e atividades
dos indivíduos envolvidos na situação. Daí a necessidade que
existe em estarmos atentos a estas situações no contexto da
formação, dado que a forma como utilizamos o nosso espaço e o
dos outros transmite diferentes significados e o modo de relação
que pretendemos estabelecer.

Paralinguagem
A paralinguagem é um conceito que se aplica às modalidades da
voz (modificações de altura, intensidade, ritmo,...) que fornecem
informações sobre o estado afetivo do locutor, e ainda outras
emissões vocais tais como o bocejo, o riso, o grito, a tosse.... 
A qualidade da voz e as vocalizações que emitimos durante a fala
dividem-se em quatro índices paralinguísticos:
- Qualidade de voz, que inclui a altura do tom de voz, a qualidade
da articulação e o ritmo.
- Caracterizadores vocais, que são sons bem reconhecíveis tais
como o riso, o suspiro, o choro, o bocejo, o grito...
- Qualificadores vocais, que incluem a maneira como as palavras
são proferidas, tais como a intensidade, o timbre e a extensão.
- Secreções vocais, incluem os sons que contribuem para o fluxo
da fala e que não sendo considerados palavras comunicam alguma
coisa: “hum”, ou “ahn”, ou “hem”, pausa e outras interrupções de
ritmo.
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Marketing pessoal e profissional 

O que é Marketing Pessoal? 

O marketing pessoal é uma extraordinária ferramenta para que você


possa crescer profissionalmente pois utiliza suas habilidades e suas
qualificações em benefício da sua própria carreira. É importante
destacar que muitos profissionais acreditam que o marketing
pessoal seja necessário somente para determinadas situações, mas
isso é um equívoco. Marketing pessoal não é estratégia de
gerenciamento de crise e sim, um trabalho constante para que o
profissional tenha êxito em todos os lugares que trabalhar. 

Todo profissional cria uma imagem pessoal. As decisões tomadas,


as atitudes, o desempenho no trabalho, a relação com os colegas
são algumas das coisas que fazem parte da construção desta
imagem. Para construir uma imagem positiva é importante manter
uma conduta clara, ter um bom relacionamento interpessoal e saber
se portar nas situações cotidianas. No entanto, é fundamental que a
imagem a ser transmitida seja coerente com seus atos. A coerência
será percebida pelos colegas e demais pessoas da convivência
diária. Essa imagem precisa ser totalmente verdadeira para que ela
traga resultados positivos para a sua carreira. Tudo isso faz parte
do marketing pessoal e acredite: faz uma grande diferença para a
carreira profissional. 
Porque é importante investir em marketing pessoal? 

A imagem que você transmite no ambiente de trabalho diz muito


sobre você. Por isso é importante que investir em ter uma boa
relação com os colegas e até mesmo investir em uma aparência
agradável, pois este é um fator importante para que as pessoas da
empresa possam ter maior empatia e confiança em você. 

A consultoria Robert Half realizou uma pesquisa com 1.775


diretores de Recursos Humanos de 19 países, sendo 100
brasileiros. A pesquisa mostrou que a maioria dos funcionários no
Brasil se veste de forma inadequada para trabalhar. 54% dos
diretores brasileiros afirmaram que viam os colegas mal vestidos
com certa frequência, sendo que a média mundial foi de 42%. Ainda
no Brasil, 22% dos participantes disseram que uma boa aparência
influencia bastante, enquanto para 45% influencia significativamente
e 41% afirmaram que influencia pelo menos um pouco. 
Dicas para aprimorar a sua imagem pessoal 

Se você chegou até aqui, já sabe que investir em seu marketing


pessoal e na construção de uma boa imagem pessoal são fatores
fundamentais para carreiras de sucesso. Para te ajudar neste
processo, elaboramos dicas poderosas para ajudar na melhoria da
sua imagem no ambiente corporativo. Confira!

1 – Tenha cuidados com a sua aparência


Muita gente acredita que cuidar da aparência é fazer tratamentos
estéticos ou seguir padrões de beleza, mas não é. Cuidar da sua
aparência é zelar pela sua saúde, cuidar da sua barba, do seu
cabelo, escolher roupas confortáveis para ir trabalhar. Ter zelo
consigo mesmo também significa cuidar da sua saúde mental e do
seu bem estar. Cuidar de si reflete de maneira positiva na sua
produtividade e na sua relação com os colegas. Sua aparência vai
além da estética. 

2 – Tenha cuidado com a vestimenta 


Assim como a aparência, a vestimenta apropriada não é aquela que
é mais cara ou de grifes famosas. Ter cuidado com a vestimenta é
priorizar o conforto durante o trabalho com bom gosto. Portanto, na
hora de escolher suas vestimentas para trabalhar, dê prioridade
para o seu bem estar de maneira autêntica. Se são roupas
confortáveis e apropriadas para um dia de trabalho, porque não
usá-las? 

3 – Preste atenção no que o seu corpo diz


Tão importante quanto prestar atenção nas palavras ditas é estar
atento ao que o corpo diz. Sim, o corpo também se comunica e
acredite: ele fala antes de nossa boca. Posturas e gestos também
dizem muito e são capazes de transmitir mensagens sinceras ou
até mesmo mais convincentes que a fala. Por isso, preste atenção
ao que seu corpo tem dito para os seus colegas. Fique de olho em
sua postura e em seus gestos. O corpo fala! 

4 – De olho na sua organização pessoal


Ter organização contribui tanto com o andamento das atividades
quanto com a imagem pessoal. Invista na organização de sua
rotina, da sua mesa de trabalho. Seja organizado com suas tarefas
e sua rotina. Quando tudo está em ordem, há minimização de erros
e você sempre estará pronto para uma nova tarefa que surgir. Um
ambiente mais organizado contribui com o humor do profissional e
também com o rendimento de suas atividades. O trabalho segue
melhor e o profissional tem uma imagem pessoal melhor diante de
seus colegas e superiores. 

Significado de Assertividade
Assertividade é um substantivo feminino que expressa a qualidade
do que é assertivo,afirmativo ou positivo.
A palavra assertividade deriva de "asserto", que significa uma
proposição decisiva. Uma pessoa que demonstra assertividade é
autoconfiante que não tem dificuldades em expressar a sua opinião.

Assertividade é uma competência emocional que determina que


um indivíduo consegue tomar uma posição clara, ou seja, não fica
"em cima do muro". Uma pessoa assertiva afirma o seu eu e a sua
autoestima, demonstra segurança e sabe o que quer e qual alvo
pretende alcançar.
Normalmente a assertividade está relacionada com o pensamento
positivo e proatividade, alguém que assume as rédeas da sua vida.

Assertividade não significa que uma pessoa está certa ou errada,


mas indica que a pessoa anuncia e defende as suas ideias com
vigor e respeito pelo ouvinte

Assertividade na comunicação
No âmbito da comunicação, a assertividade consiste em uma
estratégia que revela maturidade e alta autoestima, onde uma
pessoa defende as suas convicções sem ofender nem se submeter
a outras pessoas.
Quem comunica com assertividade comunica de forma clara,
objetiva, transparente e honesta. Nem todas as pessoas
conseguem comunicar com assertividade, porque ela é um direito e
não uma obrigação. Essa forma de comunicar tem várias
vantagens, entre elas:
 melhora a capacidade de expressão e a imagem social;
 fomenta o respeito pelas outras pessoas;
 ajuda a resolver confrontos;
 melhora a capacidade de negociação;
 aumenta a autoconfiança;
 confere mais credibilidade;
 diminui o estresse.
Assertividade e psicologia
De acordo com a psicologia, os comportamentos podem ser
divididos em 4 categorias: o passivo, o agressivo, o
passivo/agressivo e o assertivo.
A nível de interação social, o tipo assertivo de comportamento é
aquele que é mais saudável, pois é benéfico para todas as pessoas
que interagem, pois se trata de um comportamento seguro,
respeitoso e que demonstra capacidade de ouvir críticas e não usar
essas críticas para criticar o outro a nível pessoal.
É importante referir que nem sempre uma pessoa demonstra
apenas um tipo de comportamento, podendo ter comportamentos
diferentes em situações e contextos diferentes.

Oratória ou Retórica? 

A oratória se refere a um tipo específico de comunicação, aquela


feita diante de algum público, seja ele qual for. Tem público e
tem alguém para falar diante dele, é oratória. Já no caso da
retórica, isso já não é uma regra. Retórica se refere a como
usamos a comunicação independente de ter público ou não. Um
texto escrito pode ser retórico, mas nunca será oratória enquanto
não for proferido ao vivo diante de um público. 

Pois bem, aquele que usa de retórica, ainda que não se dirija a
algum público ao vivo, em pé diante dele, falando, pode
demonstrar uma grande habilidade com as palavras. Neste caso,
pode ser um(a) escritor de coluna de jornal ou revista, um
comentarista, um especialista, um consultor, etc. Essa pessoa não
precisa ter habilidade com públicos ao vivo, e ainda asim saber
usar muito bem as palavras. 

Outra diferença aqui é o fato de um texto escrito em muito se


diferir da fala para público. E a fala para público em muito se
difere da fala convencional, comum. Bem como, há diferença no
texto retórico quando comparado ao texto puramente informativo,
matéria dos jornalistas, por exemplo. No texto retórico, usa-se
argumentos, comparações, deduções, tudo o que pode reforçar a
possibilidade de a persuasão acontecer. Na Oratória, nem sempre,
ela é mais ampla, pois aceita tudo, desde que seja para falar em
público. 
Aristóteles define a Retórica assim: “É a faculdade de considerar,
para cada questão, o que pode ser apropriado para persuadir”. 

Para Chaim Perelman: “É o estudo das técnicas discursivas que


permitem provocar ou aumentar a adesão dos espíritos às teses
apresentadas ao seu assentimento.” 

Para a Oratória é importante o conhecimento da técnica. O orador


vai demonstrar conhecimento do assunto, ordenação das idéias,
começo, meio e fim na exposição, uso adequado da voz, das
palavras e do gesto, empatia, olhar voltado ao público e
capacidade de manter a atenção do mesmo. 

Para a retórica, vai necessitar fundamentalmente o recurso das


idéias e da capacidade de persuadir pelas palavras. 

http://www.sidneimiranda.com.br/blog/31-oratoria-ou-retorica
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Funções da Linguagem
Por Ana Paula de Araújo 

Toda linguagem tem um objetivo. A linguagem verbal, por sua vez,


tem alguns objetivos muito claros e por isso devem ser estudados
para que possamos melhor entendê-la e utilizá-la.
Vejamos primeiramente como funciona o sistema de comunicação,
utilizando a linguagem verbal.
Aquele que emite a mensagem, codificando-a em palavras chama-
se EMISSOR.
Quem recebe a mensagem de a decodifica, ou seja, apreende a
idéia, é chamado de RECEPTOR.
Aquilo que é comunicado, o conteúdo da comunicação é chamado
de MENSAGEM.
CÓDIGO é o sistema linguístico escolhido para a transmissão e
recepção da mensagem.
REFERENTE, por sua vez, é o contexto em que se encontram o
emissor e o receptor.
O meio pelo qual esta mensagem é transmitida é nomeado CANAL.
São seis as funções básicas da linguagem verbal:

Função Emotiva / Expressiva


É centralizada no emissor. Como o próprio nome já diz, tem o
papel de exprimir emoções, impressões pessoais a respeito de
determinado assunto. Por esse motivo ela normalmente vem
escrita em primeira pessoa e de forma bem subjetiva. Em textos
que utilizam a função emotiva há uma presença marcante de
figuras de linguagem, mensagens subentendidas, elementos nas
entrelinhas, etc.
Os textos que mais comumente se utilizam desse tipo de linguagem
são as cartas, as poesias líricas, as memórias, as biografias, entre
outros.

Função Referencial / Denotativa


Contrariamente à emotiva, esse tipo de linguagem é centralizada
no referente. Como seu foco é o de transmitir a mensagem da
melhor maneira possível, a linguagem utilizada é objetiva,
recorrendo a conceitos gerais, vocabulário simples e claro, ou,
dependendo do público alvo, vocabulário que melhor se adeque a
ele. É chamada de denotativa devido à objetividade das
informações, à clareza das idéias. Há uma prevalência do uso da
terceira pessoa, o que torna o texto ainda mais impessoal.
Os textos que normalmente fazem uso dessa função são os textos
jornalísticos e os científicos.

Função Apelativa / Conativa


Como sugere a nomenclatura, essa função serve para fazer apelos,
pedidos, para comover ou convencer alguém a respeito do que se
diz. Centralizada no receptor, procura influenciá-lo em seus
pensamentos ou ações. É bastante frequente o uso da segunda
pessoa, dos vocativos e dos imperativos.
Essa função é aplicada particularmente nas propagandas ou outros
textos publicitários, e também em campanhas sociais, com o
objetivo de comover o leitor.

Função fática
Centraliza-se no canal. Tem o objetivo de estabelecer um contato
ou comunicação, não necessariamente com uma carga semântica
aparente.
É utilizada em saudações, cumprimentos do dia a dia, expressões
idiomáticas, marcas orais, etc.

Função poética
Caracteriza-se basicamente pelo uso de linguagem figurada,
metáforas e demais figuras de linguagem, rima, métrica, etc. É
semelhante à linguagem emotiva, sendo que não necessariamente
revela sentimentos ou impressões a respeito do mundo.
Como pode-se constatar essa função é aplicada em poesias,
músicas e algumas obras literárias.

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