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Geografia regional do
Brasil
Belém
2023
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1° RESENHA:
2° RESENHA:
Nesse contexto, a leitura vai decorrendo com mais variados autores e suas
vivências mostrando tendência e visões completamente diferente de regionalização.
Mostrando que ao passa dos anos algumas visões vão mudando onde a geografia era
vista apenas uma coleta de dados até nas vivências do espaço como o um fato
importantíssimo para a identificação da região.
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implicações envolvidas.
O texto aborda a concepção de região/regionalizações com foco na intervenção
política, destacando que não basta apenas conhecer a região em si, ou seja, o que ela
é, mas também estar ciente das limitações e requisitos específicos que permeiam a
ação prático-política. Para tanto, é essencial fazer concessões e utilizar um instrumental
adaptado ao tipo de ação ou resultado desejado pelo projeto ou plano em questão.
Ainda mais, o autor ressalta a importância de distinguir entre o papel do
Geógrafo acadêmico e o do gestor/administrador político. Com base nas teorias de
Pierre George sobre Geografia Ativa e Geografia Aplicada, o autor discute que a missão
da Geografia Ativa é a produção de conhecimento científico, enquanto a Geografia
Aplicada consiste na utilização dos dados fornecidos pela Geografia Ativa pelos
gestores/administradores.
O texto destaca igualmente que o caráter normativo da região, isto é, ela como
um instrumento de ação, não está restrito aos mecanismos do Estado, mas pode ser
estendido a diferentes grupos sociais que tentam redesenhar o espaço regional de modo
a subverter a antiga ordem e instituir novos mecanismos de reconhecimento e
redistribuição, tanto em relação às diferenças culturais quanto às desigualdades sociais.
A despeito de ter perdido importância ao longo das décadas, hodiernamente há uma
retomada dessa ciência, especialmente na Europa, em que as políticas de
regionalização se encontram em alta. A Geografia tem se reapropriado de elementos
regionais na forma de políticas específicas, como a noção de clusters ou arranjos
produtivos locais/regionais.
Por fim, destaca-se que essas abordagens não são mutuamente excludentes,
mas complementares. Cada uma delas deve ser interpretada em sua especificidade. Em
particular, a abordagem normativa está intimamente ligada à abordagem imaginada ou
idealizada. Nesse viés, a região é vista como um objeto de intervenção concreta e
construção pelos sujeitos sociais, especialmente o Estado. Essa construção pode ser
vista como uma forma de reconhecimento e redistribuição das desigualdades sociais.
Outrossim, ressalta a importância de compreender essas abordagens em sua
especificidade, já que cada uma delas tem implicações diferentes para a compreensão e
ação na região. É essencial notar que a região não é apenas um fenômeno natural ou
social, mas também um objeto de intervenção política. Desse modo, a região pode ser
construída e reconstruída pelos sujeitos sociais, a fim de alcançar fins específicos.