AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - AFRFB
Língua Portuguesa – Aula 07
AFRFB / 2016
Língua Portuguesa
PROF. EDVALDO FERREIRA - aula 7
TEXTO II
É preciso considerar a direção que devem tomar
as políticas públicas para alcançar maior eficiência.
Primeiramente, deve-se pensar em maneiras para
motivar o servidor de carreira, incentivando-o a em-
preender ações que propiciem melhoras na adminis-
tração pública. Isso inclui tanto a oferta de treina-
mento adequado, quanto uma maior interação entre
órgãos de controle: Controladoria-Geral, Tribunal de
Contas, Ministério Público e o restante da adminis-
tração pública. Outra ideia para motivar os servido-
res públicos de carreira é a regulamentação da pos-
sibilidade de ascensão funcional, das atividades de
nível médio para outras de nível superior, por meio
de concursos internos. (Adaptado de
http://www.brasil-economia-governo)
PONTUAÇÃO
Não use pontuação
Quando na estrutura sintática houver apenas sujei-
to, verbo e complemento verbal (objeto direto ou
objeto indireto), não se usa, entre esses elementos,
pontuação. Portanto, não ocorre pontuação entre: o
sujeito e o respectivo verbo; o verbo e o respectivo
complemento (objeto direto; objeto indireto).
Exs.:
Os auditores perceberam erros no relatório.
Os fiscais aludiram aos investimentos financeiros.
Sendo verbo transitivo direto e indireto, não use
vírgula entre os complementos verbais diretamente
ligados.
Exs.:
Informaram os anúncios aos diretores.
Prefiro a alguns vinhos cerveja gelada.
Mesmo que esses termos sintáticos (sujeito, com-
plemento verbal) sejam oracionais, não use vírgula
entre sujeito e verbo; entre verbo e seu complemen-
to verbal; entre objeto direto e objeto indireto ou
entre objeto indireto e objeto direto.
Exs.: Estudar todos os pontos garante maior imer-
são.
Confirmaram que Helena viajou.
Prefiro sair sozinho a andar com mas companhias.
Com o emprego da voz passiva (em estruturas com
sujeito + verbo + agente da passiva), não se empre-
ga entre esses elementos nenhum sinal de pontua-
ção.
Ex.: As denúncias foram feitas por anônimos.
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E a inversão dessas funções sintáticas não autoriza
pontuação: Foram feitas as denúncias por anôni-
mos.
Havendo na estrutura sintática sujeito + verbo de
ligação + predicativo, não se usa, entre esses ele-
mentos, nenhum sinal de pontuação.
Ex.: Antônio permanece nervoso.
A inversão desses itens na estrutura não autoriza
pontuação: Permanece nervoso Antônio.
Não empregar pontuação entre complemento verbal
e seu predicativo, se o predicativo do objeto direto
ou indireto estiver posposto ao complemento verbal.
Encontrei livros raros.
Obedeço a costumes tradicionais.
A PONTUAÇÃO DO APOSTO
O aposto de valor explicativo vem sempre isolado
por pontuação. Os sinais de pontuação para a pon-
tuação do aposto: vírgula; travessão; dois-pontos.
Luciano, irmão de Juliana, escreveu mais um en-
saio.
Encontrei Amanda, tia de Ricardo.
Encontrei Amanda – tia de Ricardo.
Encontrei Amanda: tia de Ricardo.
Luciano – irmão de Juliana – escreveu mais um
ensaio.
Professor de Física, Roberto chegou atrasado à
sala.
* O único aposto que não é pontuado é o aposto
especificativo ou personativo. Trata-se de um subs-
tantivo próprio posposto a um substantivo comum.
Mais o substantivo próprio precisa está empregado
imediatamente após o substantivo comum. Sua
função é dar nome ao substantivo comum.
Ex.:
A secretária Helena pediu o ofício.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Toda oração com pronome relativo é subordinada
adjetiva. São comuns pronomes relativos: que, qual,
quem, cujo, onde. Esses conectivos são emprega-
dos para representarem termos antes usados na
enunciação, evitando a repetição literal desses ter-
mos retomados.
Em “Carlos, que é médico, está preocupado”, há
pronome relativo, pois o conectivo “que” está sendo
usado para retomar “Carlos”. E toda oração com
pronome relativo é classificada como subordinada
adjetiva explicativa ou oração subordinada adjetiva
restritiva. As orações pontuadas são as explicativas;
as não pontuadas são restritivas.
Outros exemplos:
a) O homem, que é animal racional, edifica sonhos.
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b) Li a Constituição Federal do Brasil, que é a Carta
Magna.
c) Ana, que é diretora da empresa, chegou cedo.
PONTUAÇÃO DOS ADVÉRBIOS
Pontuam-se os advérbios com vírgula ou com tra-
vessão. Mesmo deslocados, não sendo oracionais,
a pontuação é facultativa. Se a preposição do adjun-
to adverbial vier do termo anterior a ele, a vírgula e
inaceitável.
Exs.:
a) À noite, Luciana escreveu a carta.
b) Luciana, à noite, escreveu a carta.
c) Luciana ira à praia.
Já os advérbios oracionais têm sua pontuação obri-
gatória, quando deslocados. Não estando desloca-
dos, a pontuação é facultativa.
Se ela estivesse aqui, dar-lhe-ia uma rosa.
Dar-lhe-ia uma rosa, se ela estivesse aqui.
PONTUAÇÃO DO VOCATIVO
Use vírgula para pontuar o vocativo. Vocativo, no
início do período, recebe uma vírgula posposta a
ele; vocativo no meio da estrutura, recebe vírgula à
sua esquerda e à sua direita (pontuação dupla);
vocativo no final do período, use antes uma vírgula.
Exs.:
a) Renata, Monica chegou à sala.
b) Eles, Romero, chegaram para a sessão.
c) Eu encontrei a diferença no balancete, Francisco.
PONTUAÇÃO JUSTAPONDO TERMOS
SINTÁTICOS IGUAIS
Use vírgula para justapor termos sintáticos iguais.
Exs.:
a) Li ensaios, pareceres, ofícios.
b) Li ensaios, pareceres e ofícios.
c) Li pareceres e ensaios e ofícios e memorandos e
manuais e cartas.
d) Li pareceres e ensaios , ofícios e memorandos ,
manuais e cartas.
e) Li pareceres, ensaios, ofícios e memorandos ,
manuais, cartas.
A pontuação diante da conjunção “e” entre orações:
sendo a conjunção “e” adversativa, a vírgula antes
do conectivo é obrigatória (Lúcia comeu bastante, e
continua faminta); sendo “e” conjunção aditiva, li-
gando orações com sujeito distinto, a vírgula antes
do conectivo é obrigatória (O mal agride o homem, e
o bem edifica o homem.);
sendo “e” conjunção aditiva com o mesmo referente
na composição do sujeito das orações, podemos
empregar a vírgula antes da conjunção, após a con-
junção, deixar a conjunção entre vírgulas ou não
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escrever vírgula próximo do conectivo “e” (Saí e
procurei um amigo. / Saí, e procurei um amigo. / Saí
e, procurei um amigo. / Saí, e, procurei um amigo.)
PONTUAÇÃO DAS ORAÇÕES COORDENADAS
ASSINDÉTICAS
As orações coordenadas assindéticas são justapos-
tas com o emprego de vírgula ou com o uso de pon-
to-e-vírgula. Também podemos empregar o ponto
entre as orações coordenadas assindéticas.
Exs.:
a) Li o texto, fiz o resumo, apresentei ao meu orien-
tador.
b) Li o texto; fiz o resumo; apresentei ao meu orien-
tador.
c) Li o texto. Fiz o resumo. Apresentei ao meu orien-
tador.
Obs.: Havendo vírgula na estrutura interna de uma
das coordenadas, a vírgula não mais pode ser em-
pregada entre as coordenadas assindéticas.
Li o texto; fiz o resumo; apresentei, ontem, ao meu
orientador.
Li o texto. Fiz o resumo. Apresentei, ontem, ao meu
orientador.
ORAÇÕES COM IDEIAS OPOSTAS
Oração com ideias opostas não podem ser justa-
posta com vírgula. Use ponto-e-vírgula ou empre-
gue o ponto entre as orações.
a) A alegria nos leva a saltos enormes; a tristeza
nos deixa imóveis.
b) A alegria nos leva a saltos enormes. A tristeza
nos deixa imóveis.
PONTUAÇÃO EM ENUMERAÇÕES
Use vírgula para justaposição de termos enumera-
dos:
a) São condições para a aprovação: atenção, ação
contínua nos estudos, fazer exercícios, acompanhar
as últimas provas, tirar as dúvidas com o professor.
b) São condições para a aprovação: atenção; ação
contínua nos estudos; fazer exercícios; acompanhar
as últimas provas; tirar as dúvidas com o professor.
* Os itens podem também estar justapostos por
ponto-e-vírgula
USO DE DOIS-PONTOS
Empregue dois-pontos para enunciar a fala de per-
sonagens; antes de uma citação; antes de aposto
que finaliza o período; antes de orações apositivas,
antes de termo que esclareça ou justifique afirma-
ção escrita antes no texto.
Exs.:
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a) Ouvindo passos na sala, fiquei quieto: – Pode-
mos fingir que não sabíamos, não?
b) Disse mais uma vez: Todos são suspeitos, até
que o fato seja apurado.
c) Três virtudes o diferenciam dos outros irmãos: a
bondade, a sinceridade e sua justiça.
d) Ele não ficou rico abruptamente: há 20 anos vem
investindo em ações financeiras.
TEXTO
Na teoria clássica, a finalidade do Estado é
promover o bem comum da sociedade, considerado
como o conjunto de condições que permite aos indi-
víduos atingirem o seu bem particular.
Se o Estado propicia segurança, educação, saúde,
trabalho, previdência, moradia e transporte, o indiví-
duo tem as condições mínimas para atingir a felici-
dade, a que todos os homens tendem. No entanto, é
preciso fazer a distinção entre fins e meios.
O bem comum é a finalidade e os direitos sociais,
os meios para promovê-lo. Nesse diapasão, não se
pode colocar a felicidade como direito a ser garanti-
do pelo Estado. O que é dever do Estado é assegu-
rar os meios para que cada um possa chegar à feli-
cidade.
(Ives Gandra Martins Filho, A felicidade e a consti-
tuição. Correio Braziliense, com adaptações)
VERBO
QUESTÃO 01 - Com relação aos sentidos e a
aspectos linguísticos do texto, julgue os itens
consecutivos. Sem prejuízo semântico para o
texto, as formas verbais “fazem” (L.19) e “brin-
cam” (L.20) poderiam ser substituídas pelas
formas fazendo e brincando, respectivamente. (
V–F)
FRAGMENTO
Vestidos de palhaço, eles aproveitam o tempo dos
carros parados no semáforo para cumprir essa mis-
são. Com cartazes educativos, ocupam a faixa de
pedestres, fazem performances e brincam com os
motoristas.
AÇÃO CONTÍNUA:
1. Verbo no presente do indicativo
2. Verbo no gerúndio
3. Verbo no pretérito perfeito contínuo
( tenho lido, tens lido, tem lido... )
4. Verbo no pretérito imperfeito do indicativo
( Entrei na biblioteca. Enquanto lia um texto,
Simone procurava um livro na estante )
QUESTÃO 02 - Julgue os próximos itens, relati-
vos às ideias do texto acima e às estruturas nele
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empregadas. O emprego do futuro do pretérito
em “iria se tornar” (L.8-9) e “nos tornaríamos”
(L.11) justifica-se por terem as previsões dos
filósofos iluministas se concretizado. ( V - F )
FRAGMENTO - Segundo essa concepção, com o
maior desenvolvimento da ciência e da tecnologia, o
mundo iria se tornar mais estável e ordenado. O
romancista George Orwell, por exemplo, anteviu
uma sociedade com excessiva estabilidade e previ-
sibilidade – em que nos tornaríamos todos minúscu-
los dentes de engrenagem de uma vasta máquina
social e econômica.
QUESTÃO 03 - Está plenamente adequada a cor-
relação entre tempos e modos verbais na frase:
A) Mesmo que o autor admitisse algum prazer na
procrastinação, não teremos por que considerar que
todo adiamento fosse prazeroso.
B) Caso o autor viesse a encontrar pleno prazer na
simples procrastinação, talvez se valesse disso para
não escrever a crônica.
C) Depreende-se que o autor não sentisse despra-
zer ao escrever uma crônica na qual trata, justa-
mente, do desfrute da vagabundagem.
D) Quem vier a procrastinar uma tarefa ingrata ha-
veria de levar em conta a possibilidade de que
achara algum prazer no ócio.
E) Somente haveremos de ter algum prazer no
adiamento de um trabalho quando este tivesse sido
substituído por um ócio verdadeiro.
QUESTÃO 04 - A forma destacada que apresenta
o processo verbal em potência, aproximando-se,
assim, do substantivo, é:
A) Creio ser razoável perguntar...
B) Há uma passagem...
C) “Os historiadores quebram a cabeça procurando
a melhor maneira de formular...”
D) “... que eram, à época, o núcleo do capitalismo
mundial.”
E) “Definir a diferença entre partes avançadas e
atrasadas...
QUESTÃO 05 – “Ou pretendia”.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo
que o grifado acima está em:
A) ... ao que der ...
B) ... virava a palavra pelo avesso ...
C) Não teria graça ...
D) ... um conto que sai de um palíndromo ...
E) ... como decidiu o seu destino de escritor.
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QUESTÃO 06 - Considere a possibilidade de E) tenham acrescentado - trouxeram – contribuíram

substituir a forma verbal transformou (linha 05)
por cada uma das apresentadas abaixo. QUESTÃO 09 – Com base no texto abaixo, jul-
I – transformara gue os itens a seguir. Ao se substituir “o que
II - teria transformado facilita” (L.17) por o que vem facilitando ou por o
III - transformaria que tem facilitado, mantém-se a correção grama-
tical do período. ( V – F )
Com base no sentido global do parágrafo, quais
delas poderiam substituí-la sem que se alterasse FRAGMENTO
a relação temporal entre a pergunta e os fatos ali
narrados? O problema se agudiza pela própria displicência dos
eleitores, pois, passados dois meses do pleito, mui-
A) Apenas I tos não lembram em quem votaram, o que facilita o
B) Apenas II surgimento de uma cadeia de falta de compromisso
C) Apenas III com o município, o estado e o país.
D) Apenas I e II
E) I, II e III QUESTÃO 10 – O seguinte verbo em destaque
NÃO está conjugado de acordo com a norma-
FRAGMENTO padrão:

Em 1974, Patty Hearst, herdeira de um império de
comunicação, morava na Califórnia, cursava facul-
dade e preparava seu casamento. Até que, numa
bela noite, foi sequestrada por um grupo paramilitar
esquerdista e dois meses depois reapareceu, arma-
da com um rifle e uniformizada, assaltando um
banco. Durante um ano e meio, participou de várias
ações,
Atacando mais dois bancos, roubando lojas e fugin-
do da polícia. Ninguém entendeu nada: o que trans-
formou aquela garota rica de 19 anos em uma
guerrilheira urbana? Quando finalmente foi captura-
da pela polícia, Patty explicou: tinha sido submetida
a uma lavagem cerebral.
QUESTÃO 07 - Os verbos empregados nos
mesmos tempo e modo estão agrupados em:
A) foi - estava - adquiriu
B) viviam - estava - torna
C) pode - vivem - torna
D) adquiriu - foi - pode
E) apareceu - pode - eram
QUESTÃO 08 – As vitórias no jogo interior tal-
vez não acrescentem novos troféus, mas elas
trazem recompensas valiosas, [...] que contribu-
em de forma significativa para nosso sucesso
posterior, tanto na quadra como fora dela.
Mantêm-se adequados o emprego de tempos e
modos verbais e a correlação entre eles, ao se
substituírem os elementos sublinhados na frase
acima, na ordem dada, por:
A) tivessem acrescentado - trariam - contribuírem
B) acrescentassem - têm trazido - contribuírem
C) tinham acrescentado - trarão - contribuiriam
D) acrescentariam - trariam - contribuíram
A) Se essa tarefa não couber a ele, pedimos a outro
B) Baniram os exercícios que não ajudavam a es-
crever bem.
C) Assim que dispormos do gabarito, saberemos o
resultado.
D) Cremos em nossa capacidade para a realização
da prova.
E) Todos líamos muito durante a época de escola.
“Ocorreu em nossos países uma nova forma de
colonialismo, com a imposição de uma cultura
alheia à própria da região. Cumpre avaliar critica-
mente os elementos culturais alheios que se pre-
tendam impor do exterior. O desenvolvimento cor-
responde a uma matriz endógena, gerada em nos-
sas próprias sociedades, e que portanto não é
possível impor. Precisamos levar sempre em conta
os traços culturais que nos caracterizam, que hão
de alimentar a busca de soluções endógenas, que
nem sempre têm por que coincidir com as do mun-
do altamente industrializado.” 1
O que há de extraordinário nessa citação?
Nada, exceto a data. Ela não foi redigida no princí-
pio do século XIX e sim no dia 29 de maio de 1993,
exatamente um mês antes da redação desse arti-
go. Trata-se de um documento aprovado por vários
intelectuais ibero-americanos, na Guatemala, como
parte da preparação da III Conferência de Cúpula
da região, a realizar-se em Salvador, na Bahia.
1. Relato general de la “Cumbre Del pensamento”,
Antiga Guatemala, pp. 88
QUESTÃO 11 – O texto legitima o seguinte co-
mentário:
A) (linha 17) Em Continuamos repetindo, a ideia de
ação em processo é decorrência exclusiva da forma
Continuamos.

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B) A forma verbal foi redigida exprime fato passado
considerado contínuo.
C) A forma a realizar-se em Salvador exprime fato
futuro em relação à data de redação do documento,
mas passado em relação à data do artigo.
D) Em se orgulhariam de repeti-las, tem-se a ex-
pressão de um fato possível, mas considerado de
pouca probabilidade.
E) Em hão de alimentar, a forma verbal exprime,
além da ideia de futuro, a de que o evento é deseja-
do.
QUESTÃO 13 – Considere o emprego das for-
mas verbais nas frases “ não produzem riqueza”
e “que produzam riqueza”. É correto afirmar que:
A) Ambas as frases apresentam o mesmo sentido,
já que se emprega o mesmo verbo, com flexão idên-
tica.
MODOS VERBAIS:
01. INDICATIVO = comunica certezas

QUESTÃO 12 – Está inteiramente adequada a 02. SUBJUNTIVO = comunica incertezas, hipóte-

correlação entre tempos e modos verbais na ses, probabilidades
frase:
03. IMPERATIVO = usado para pedidos, suges-
A) Seria impossível que a gente imagine o que ve- tões, ordens
nha a ser essa subcivilização que se cria dentro dos
presídios brasileiros. B) Na 2° frase, o emprego da forma verbal indica
B) A ideia de reabilitação dos prisioneiros, sendo uma possibilidade, enquanto na 1° , o fato é real e
bonita, poderia ser também implementada, não con- concreto.
trariasse a índole da nossa gente. C) A mudança de flexão entre produzem e produ-
C) Como costuma ocorrer, a interpretação a ser zam deve-se ao fato de uma forma ser negativa e
feita de cada fato teria variado de acordo com as outra, positiva.
conveniências de quem o analise. D) Houve equívoco na flexão do verbo, que admite
D) Por mais ferozes que sejam, as leis de uma so- apenas a forma produzem, registrada na 1° frase.
ciedade são vistas como parâmetros legais de jul- E) Ambas as formas encontram-se na voz ativa e
gamento e punição, e acabariam justificando os não aceitam ser transpostas para a voz passiva.
excessos de violência.
E) Os que vivemos aqui em cima desfrutaríamos do QUESTÃO 14 – A partir do próximo ano, estarão
ar limpo que se nega aos que se encontrassem à disposição R$ 100 milhões para linhas de fi-
como prisioneiros, em nossas cadeias. nanciamento para o cultivo da matéria-prima do
combustível renovável. Estima-se que 250 mil
ARTICULAÇÃO DE TEMPOS E MODOS famílias de agricultores e assentados da reforma
agrária participam da produção para atender ao
Pret. M.q.P/ Pret. Imperf. / Pret. Perf. / Presente mercado. ( V – F )
Modo Indicativo
PMQP + PI + PP + PRES + Fut.Pres. + Fut.Pret. MODO IMPERATIVO
Modo Subjuntivo
PMQP + PI + PP + PRES. + Fut. Subjuntivo Pres. Indicativo Imperativo Afirmativo
Faço
ARTICULAÇÃO Fazes Faze tu
Faz
1. Pret. Perfeito: articulação com o presente ( Fazemos
presente do indicativo / presente do subjuntivo ) Fazeis Fazei vós
2. Pret. Imperfeito: articulação com o presente ( Fazem
presente do indicativo / presente do subjuntivo )
3. Pret. M.Q.P. ( relaciona-se com o pretérito imper- Pres. do Subjuntivo Imperativo Afirmativo
feito e com o pretérito perfeito – não importa o modo Faça
) Faças
4. Pretérito perfeito do Indicativo se articula com o Faça Faça você
pretérito imperfeito do indicativo. Façamos Façamos nós
5. Pretérito imperfeito do indicativo se articula com o Façais
pretérito perfeito do indicativo. Façam Façam vocês
6. Futuro do pretérito do indicativo se articula com o
Pretérito imperfeito do subjuntivo. USO DO IMPERATIVO
7.Futuro do presente do indicativo se relaciona com
o Futuro do subjuntivo 1. Faça o texto e apresente ao seu orientador.

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2. Não faça o texto agora. Procure antes ler sobre o RECEAMOS

tema. Somente depois, amigo, escreva. RECEASTES
RECEARAM
NOTA: O modo Imperativo Afirmativo é formado da
seguinte maneira: tu e vós do Presente do Indicati- PRETÉRITO PERFEITO do INDICATIVO
vo, sem o “s” final, e as demais pessoas (você, nós,
vocês) do Presente do Subjuntivo. Já o imperativo Fui / tenho ido
negativo é formado com todas as pessoas deste Foste / tens ido
tempo. Não se usa a primeira pessoa do singular Foi / tem ido
em ambos os casos. Fomos / temos ido
Exceção: verbo SER. Este verbo só não segue a Fostes / tendes ido
regra nas duas segundas pessoas do imperativo Foram / têm ido
afirmativo:
Sê tu Pretérito Perfeito do Subjuntivo
Seja você
Sejamos nós tenha ido
Sede vós tenhas ido
Sejam vocês tenha ido
tenhamos ido
Não corra, Antônio. Tome seu remédio. Em seguida, tenhais ido
dormir cedo. tenham ido
Obs.: A flexão “durma” também é forma verbal cor-
reta para o contexto acima. M-Q.P. do Indicativo

RECEAR fora/ tinha ido

foras/tinhas ido
PRESENTE DO INDICATIVO fora/ tinha ido
fôramos / tínhamos ido
RECEIO fôreis / tínheis ido
RECEIAS foram / tinham ido
RECEIA
RECEAMOS Pret. M.Q.P composto do Subjuntivo
RECEAIS
RECEIAM tivesse ido
tivesses ido
PRESENTE DO SUBJUNTIVO tivesse ido
tivéssemos ido
RECEIE tivésseis ido
RECEIES tivessem ido
RECEIE
RECEEMOS Futuro do Subjuntivo
RECEEIS
RECEIEM quando eu for
quando tu fores
PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO quando ele for
quando nós formos
RECEAVA quando vós fordes
RECEAVAS quando eles forem
RECEAVA
RECEÁVAMOS Pretérito Perfeito do Indicativo
RECEÁVEIS
RECEAVAM eu vim
tu vieste
PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO ele veio
nós viemos
RECEEI vós viestes
RECEASTE eles vieram
RECEOU

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Futuro do Subjuntivo se vós precavêsseis

se eles precavessem
quando eu vier
quando tu vieres Presente do Subjuntivo de PRECAVER
quando ele vier
quando nós viermos Não há flexão em pessoa alguma
quando vós vierdes Obs. O mesmo para ABOLIR
quando eles vierem
Pres. do Indicativo
Pretérito Imperf. do Subjuntivo
tu aboles
se eu viesse ele abole
se tu viesses nós abolimos
se ele viesse vós abolis
se nós viéssemos eles abolem
se vós viésseis
se eles viessem Pres. do Indicativo

Pres. do Indicativo tu colores

ele colore
eu caibo nós colorimos
tu cabes vós coloris
ele cabe eles colorem
nós cabemos
vós cabeis Obs. Não há flexão alguma no Pres. do
eles cabem Subjuntivo

VERBO PRECAVER VERBO CONVIR

Pres. do Indicativo Pres. do Indicativo

eu convenho
nós precavemos tu convéns
vós precaveis ele convém
nós convimos
Pretérito Perf. do Indicativo vós convindes
eles convém
eu precavi
tu precaveste Pretérito Perfeito do Indicativo
ele precaveu
nós precavemos eu convim
vós precavestes tu convieste
eles precaveram ele conveio
nós conviemos
Futuro do Subjuntivo vós conviestes
eles convieram
quando eu precaver
quando tu precaveres Futuro do Subjuntivo
quando ele precaver
quando nós precavermos quando eu convier
quando vós precaverdes quando tu convieres
quando eles precaverem quando ele convier
quando nós conviermos
Pretérito Imperf. do Subjuntivo quando vós convierdes
quando eles convierem
se eu precavesse
se tu precavesses Pretérito Imperf. do Subjuntivo
se ele precavesse
se nós precavêssemos se eu conviesse

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se tu conviesses
se ele conviesse
se nós conviéssemos
se vós conviésseis
se eles conviessem

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GABARITO

1. VERDADEIRO
2. FALSO
3. B
4. E
5. B
6. D
7. C
8. E
9. VERDADEIRO
10. C
11. E
12. B
13. B
14. FALSO

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