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“Ao se apresentarem os projetos, chegou-se à seguinte conclusão: pôr em discussão esses projetos com outros
menos caros equivaleria a julgar melhor o valor desses projetos, em vista do princípio geral que vem julgando os
mesmos projetos”. Transcrevendo o texto, substituindo as expressões sublinhadas por pronomes pessoais que
lhes sejam correspondentes e efetuando as alterações necessárias, as formas adequadas seriam,
respectivamente:
Quando nos perguntamos o que é a consciência, não temos melhor resposta Já esqueci a língua em que comia,
que a de Louis Armstrong quando uma repórter perguntou-lhe o que era o jazz: em que pedia para ir lá fora,
“Moça, se você precisa perguntar, nunca saberá. em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
9 - (CESPE/SEDF/2017)
do namoro com a prima.
Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto caso fosse
10 - (CESPE/SEDF2017)
introduzida a preposição sobre imediatamente após “perguntou-lhe” (linha 3).
Considerando-se as regências do verbo esquecer prescritas para o português, estaria
correta a seguinte reescrita para a oração “Já esqueci a língua”: Já esqueci da língua.
Assim, o indivíduo do tipo trabalhador só atribuirá valor moral positivo às ações que sente ânimo de
Ovídio nos fala da seguinte maneira sobre a Fênix. A maioria dos seres nasce de
praticar e, inversamente, terá por imorais e detestáveis as qualidades próprias do aventureiro —
audácia, imprevidência, irresponsabilidade, instabilidade, vagabundagem — tudo, enfim, quanto se outros indivíduos, mas há certa espécie que se produz sozinha. Os assírios
relacione com a concepção espaçosa do mundo, característica desse tipo. Por outro lado, as energias
chamaram-na de fênix.
e esforços que se dirigem a uma recompensa imediata são enaltecidos pelos aventureiros; tanto as
energias que visam à estabilidade, à paz, à segurança pessoal quanto os esforços sem perspectiva de 12 – (CESPE TRT – Analista 2012)
rápido proveito material passam, ao contrário, por viciosos e desprezíveis para eles.
11 - (CESPE/IRBr/2018)
O trecho “Chamaram-na de fênix” poderia, sem prejuízo da correção gramatical
O acento indicativo de crase utilizado à linha 06 poderia ser suprimido, mantendo-se a correção do texto e do sentido original, ser substituído por chamaram-na fênix ou por
gramatical e as principais informações do texto, tendo em vista a variação, no português do Brasil, da chamaram-lhe fênix.
transitividade do verbo visar com a acepção ter em vista, ter como fim ou objetivo.
Regência trata da relação de subordinação entre palavras, ou seja, mostra a Estuda-se, na regência verbal, a relação de subordinação entre o verbo (regente)
comunicação entre termos regentes e regidos. e o seu complemento (regido).
Regente – palavra que é complementada, inteirada na sua significação. Observação: a regência é para os gramáticos um tema tão flutuante que é
frequente vê-los discordar em torno do mesmo verbo.
ASSISTIR
C- No sentido de ajudar, prestar socorro, dar assistência pode ser empregado como
A- No sentido de estar presente, ver, presenciar, pede complemento preposicionado (VTI – prep. “a”).
verbo transitivo direto ou verbo transitivo indireto.
Exemplo:
Exemplos:
Ontem, assistimos ao jogo do Palmeiras.
O professor assiste os alunos em suas dificuldades.
Observação: neste sentido, não admite complemento representado por pronome átono. O professor assiste aos alunos em suas dificuldades.
B- No sentido de caber, competir é transitivo indireto com a preposição “a”. D- No sentido de residir, morar, constrói-se com a preposição “em” (VI).
Exemplo: Exemplo:
Assiste ao candidato o direito de recurso.
O Cristovam Buarque assiste, ainda, em Brasília.
AJUDAR
ATENDER
Emprega-se este verbo com ou sem preposição. Pede indiferentemente complemento com ou sem preposição.
Exemplos: Exemplo:
Atendi às necessidades dos alunos.
Exemplo: Exemplos:
COMPARECER
b) Com expressões locativas, utiliza-se a preposição “de” (ideia de origem).
a) Complemento “atividade”: o verbo pede a preposição “a”.
Exemplo:
Cheguei de Fortaleza ontem. b) Complemento “lugar”: o verbo admitirá as preposições “em” ou “a”.
Exemplo:
Observação: cuidado com as formas pronominais nas substituições lexicais. Custou-nos entender a matéria.
Não o convidei. (certo)
Não lhe convidei (errado)
Observação: o verbo implicar (no sentido de acarretar) tem sido bastante Conhecer a Deus implica amar ao próximo e cuidar da natureza. (construção
empregado com a preposição “em”. Ressalte-se que este emprego contraria a correta)
Com expressões locativas, utiliza-se a preposição “a” ou “para”. Estes verbos possuem duas construções básicas:
Exemplos:
1) Sem pronome (não pronominal) – transitivo direto.
Frente Parlamentar vai à Câmara e Senado cobrar a regulamentação.
(ideia de retorno breve)
Os envolvidos não lembraram o detalhe do crime.
Não fale dos emigrantes portugueses que, nos anos 60, foram para
França. (ideia de permanência)
Aprofundando
2) Com pronome (pronominal) – transitivo indireto.
Há construções em que o pronome não é empregado na mesma pessoa gramatical do verbo, como
nos exemplos que serão apresentados. Nestas, obtêm-se outras possibilidades de interpretação.
Observe os exemplos abaixo.
Os envolvidos não se lembraram do detalhe do crime.
1) Os meus pais recordaram-me o fato do passado.
Análise:
Observação: na construção pronominal, o pronome tem de estar na mesma “os meus pais” – sujeito
“recordaram” – VTDI
pessoa gramatical do verbo. Nesta oração, o pronome “se” e a forma verbal
“o fato do passado” – objeto direto
“lembraram” estão na terceira pessoa do plural.
“me” – objeto indireto.
As construções com termo intensificador (mais, tão, muito...) no objeto direto e Pede complemento com ou sem preposição.
com a expressão (do que) no objeto indireto são incorretas. Exemplos:
Exemplo: As juízas federais Fernanda Hutzler, Gisele Bueno e Sílvia Melo presidiram às
Alguns preferem mais estudar do que trabalhar. (construção incorreta) audiências.
Alguns preferem estudar a trabalhar. As juízas federais Fernanda Hutzler, Gisele Bueno e Sílvia Melo presidiram as
audiências.
PROCEDER
c) No sentido de “provir de” é intransitivo (utiliza-se a preposição “de”)
a) No sentido “de iniciar”, “executar” é verbo transitivo indireto (emprega-se preposição “a”).
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
a) No sentido “de desejar” é transitivo direto. Na acepção própria de abrir mão de, pode-se empregar este verbo com ou sem a preposição
“a”.
Exemplo:
Exemplos:
A maioria das mulheres querem o improvável.
O príncipe regente, naquele momento, renuncia ao trono.
Sentar à mesa: sentar-se junto a ela. Não são verbos essencialmente pronominais.
Exemplo: Exemplo: