Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Quelimane, 25 de Abril
2
Índice
1.0.INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2.0.MEDIDAS DE POSIÇÃO OU MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL...............4
2.1 Média Aritmética: Simples e Ponderada.....................................................................4
2.2 Média Geométrica.......................................................................................................6
2.3 Média Harmônica........................................................................................................8
2.4 A Moda........................................................................................................................9
2.4.1 Moda para dados de valores não-tabulados..............................................................9
2.4.2 Cálculo da moda para valores tabulados..................................................................9
2.5 A Mediana (Xmd)......................................................................................................11
2.5.1 Cálculo da mediana para dados não tabulados dispostos em rol............................11
2.5.2 Cálculo da mediana para dados tabulados..............................................................13
2.6 Posição Relativa da Média, Mediana e Moda...........................................................16
3.0.CONCLUSÃO...........................................................................................................16
4.0.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS......................................................................17
3
1.0.INTRODUÇÃO
O presente trabalho abordou-se o tema relacionado com Medidas de Tendência
Central. Podemos observar que os estudos que até agora realizamos nos permitem
descrever os valores que uma variável pode assumir através da distribuição de
frequência. Podemos também localizar a maior concentração de valores de uma
distribuição. Porém, ocorre que poderia ser muito difícil trabalhar com a distribuição de
frequência completa, razão pela qual se costuma lançar mão de determinadas medidas.
Há diversas medidas que sumarizam certas características importantes da distribuição de
frequência. Isto é, tais medidas possibilitam condensar as informações para esclarecer a
fase analítica da Estatística Descritiva.
1.1. Objectivos
Gerais:
Saber as medidas de tendência central
Especifico:
Realizar de cálculos das medidas de tendência central;
Localizar a média, a mediana e a moda de um conjunto de dados observados;
Perceber a diferença que existe entre simetria e assimetria em função das
medidas de tendência central.
4
x i
ou simplesmente
x i 1
n
Onde:
A média aritmética simples será calculada sempre que os valores não estiverem
tabulados, ou seja, quando aparecerem representados individualmente. Ou ainda, a
média de dados não agrupados é realizada por meio da média aritmética simples.
2.1.2 Média Aritmética Ponderada
A média aritmética ponderada é quando os valores do conjunto tiverem pesos
diferentes. Obtém-se uma média ponderada através da divisão entre a somatória dos
produtos de cada variável pelo respectivo peso (frequência) e a somatória dos pesos
(somatória das frequências).
Exemplo: Admitimos que as notas atribuídas a vinte alunos em um teste de estatística
sejam as seguintes, dispostas em ordem crescente: 5, 6, 6, 6, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 8,
8, 8, 9, 9, 9.
5
Ou
5 1 5x1 = 5
6 5 6x5 = 30
7 6 7x6 = 42
8 5 8x5 = 40
9 3 9x3 = 27 Quando os valores estão agrupados em classes, a tabela
20 104 requer mais uma coluna, necessária para dispor os pontos
médios de classes, portanto vejamos o exemplo:
10├ 20 5 15 75
20├ 30 10 25 250
30├ 40 15 35 525
40├ 50 10 45 450
50├ 60 5 55 275
ou
b) Y = {4, 7, 9, 6} então: x1 = 4, x2 = 7, x3 = 9, x4 = 6 e n = 4
7
Lembr
e-se que:
Tabela 2.5
xi fi
2 4
4 2
8 2
24 1
=9
Resolvendo:
8
Classes xi fi
1├ 3 2 2 2/2=1,00
9
3├ 5 4 4 4/4=1,00
5├ 7 6 8 8/6=1,33
7├ 9 8 4 4/8=0,50
9 ├ 11 10 2 2/10=0,20
Então temos:
2.4 A Moda
FREUD (2006, P.72) define a moda o valor mais frequente em uma série de valores.
Dentre as principais medidas de posição, destaca-se a moda. Quando afirmamos que o
salário modal de uma empresa é o salário mais comum, queremos dizer que esse é o
salário recebido pelo maior número de funcionários dessa empresa. Em 1895, o termo
moda foi utilizado primeiramente por Karl Pearson.
2.4.1 Moda para dados de valores não-tabulados
Quando lidamos com conjunto ordenado de valores, a moda será o valor predominante,
o valor que mais se repete.
Exemplo: 6, 7, 7, 7, 8, 8, 9, 9, 9, 9, 10, 10
Xmo = 9, pois é o valor mais frequente.
Evidentemente, um conjunto de valores pode não apresentar moda, isto é, nenhum valor
aparece mais vezes que o outro. Chamamos de amodal.
Exemplos:
a) 4, 5, 6, 7, 8 ou b) 3, 3, 4, 4, 5, 5
Nestes exemplos, podemos perceber que não há, predominância de nenhum valor dos
conjuntos sobre o outro, portanto os conjuntos são amodais.
Podemos ter conjuntos multimodais, podendo haver dois ou mais valores modais.
Chamamos então, bimodal.
Uma vez agrupados os dados, é possível determinar imediatamente a moda: basta fixar
o valor de variável de maior frequência.
Tabela 2.11
i valor f
1 2 3
2 5 6
3 7 9
4 10 12
5 12 6
6 15 4
Onde:
li é o limite inferior da classe modal;
ls é o limite superior da classe modal.
i ESTATURAS (cm) fi
1 150 ├ 154 4
2 154 ├ 158 9
3 158 ├ 162 11
4 162 ├ 166 8
5 166 ├ 170 5
6 170 ├ 174 3
Vem: Xmo =
Xmo =
Donde:
ordenados segundo uma ordem de grandeza, é o valor situado de tal forma no conjunto
que o separa em dois subconjuntos de mesmo número de elementos.
2.5.1 Cálculo da mediana para dados não tabulados dispostos em rol.
Dadas uma série de valores, como, por exemplo: 5, 13, 10, 2, 18, 15, 6, 16, 9.
De acordo com a definição de mediana, o primeiro passo a ser dado é o da ordenação
(crescente ou decrescente) dos valores: 2, 5, 6, 9, 10, 13, 15, 16, 18.
Em seguida, tomamos aquele valor central que apresenta o mesmo número de elementos
à direita e à esquerda. Em nosso exemplo, esse valor é o 10, já que nessa série, há quatro
elementos acima dele e quatro abaixo. Observemos que a série tem um número ímpar de
elementos.
Temos, então: Xmd = 10
Se, porém, a série dada tiver um número par de elementos, a mediana será por definição
a média aritmética dos dois termos centrais.
Assim, a série de valores: 2, 6, 7, 10, 12, 13, 18, 21 tem para mediana a média
aritmética entre 10 e 12.
Exemplos:
1) Na série 3, 7, 8, 9, 12, 13, 16, 18, 20:
13
Observações:
O valor da mediana pode coincidir ou não com um elemento da série, como
vimos. Quando o número de elementos da série é ímpar, há coincidência. O
mesmo não acontece, porém, quando esse número é par.
A mediana e a média aritmética não têm, necessariamente, o mesmo valor. Na
primeira série apresentada, por exemplo, temos:
determinar um valor tal que divida a distribuição em dois grupos que contenham o
mesmo número de elementos. A posição da mediana de uma distribuição, a partir de
qualquer um dos extremos, é dada por:
PXmd =
Para tanto, temos inicialmente que determinar a classe na qual se acha a mediana -
classe mediana. Tal classe será evidentemente, aquela correspondente à freqüência
Temos: Pxmd =
Aplicando a fórmula
Temos:
Xmd = =
Xmd = =
3.0.CONCLUSAO
Terminado o trabalho, destacou-se que quando uma distribuição é simétrica, as três
medidas coincidem. Porém, a assimetria torna-as diferentes e essa diferença é tanto
maior quanto maior é a assimetria.
De salientar que o valor da mediana pode coincidir ou não com um elemento da série,
como vimos. Quando o número de elementos da série é ímpar, há coincidência. O
mesmo não acontece, porém, quando esse número é par.
18
4.0.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
FREUD, J. E (2006). Estatística Aplicada: economia, administração e contabilidade.
(11ª ed)-Porto Alegre-Brasil
REIS E. (2008). Estatística descritiva. (7ª ed). Lisboa-Portugal: Edição
Silabo