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MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO SUL

PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA

BAIRRO UBATUBA

RUA JOÃO PAULO II

PROJETO EXECUTIVO
VOLUME 01 - RELATÓRIO DO PROJETO

REL-9999-03-EX-01-E

JUNHO DE 2021 | JOINVILLE | SC


ESTADO DE SANTA CATARINA


MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO SUL
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA, URBANISMO E INTEGRAÇÃO

PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA


DE PAVIMENTAÇÃO URBANA

Trecho : Rua João Paulo II

Bairo : Ubatuba
Município : São Francisco do Sul, SC

PROJETO EXECUTIVO
VOLUME 01 - RELATÓRIO TÉCNICO

 Elaboração: AZIMUTE Engenharia


 Ordem de Serviço: 9999

Joinville, SC – Junho de 2021.

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VOLUME 01 - RELATÓRIO TÉCNICO
PÁGINA 2
E Junho/2021 Bruna M Adequações conforme parecer da caixa Fatima Bruna
D Junho/2021 Bruna Adequações conforme parecer da caixa Fatima Bruna
C Maio/2021 Bruna Adequações conforme parecer da caixa Fatima Bruna
Ajustes conforme solicitação do
B Março/2021 Bruna Vander Bruna
contratante
A Fevereiro/2021 Bruna Emissão inicial Vander Bruna
Rev. Data Elaboração Modificação Verificação Coordenação

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VOLUME 01 - RELATÓRIO TÉCNICO
PÁGINA 3
SUMÁRIO

1.0 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO ..................................................................................................... 9 

2.0 - IDENTIFICAÇÃO DA OBRA ............................................................................................................ 11 


2.1 - Mapa de Situação ......................................................................................................................... 12 
2.2 - Planta de Localização ................................................................................................................... 14 

3.0 - ESTUDO DE TRÁFEGO .................................................................................................................. 16 


3.1 - Considerações .............................................................................................................................. 17 
3.2 - Conclusão ..................................................................................................................................... 18 

4.0 - ESTUDO TOPOGRÁFICO ............................................................................................................... 19 


4.1 - Introdução ..................................................................................................................................... 20 
4.2 - Recursos Utilizados ...................................................................................................................... 20 
4.2.1 - Equipamentos ........................................................................................................................ 20 
4.2.2 - Equipe Técnica ...................................................................................................................... 21 
4.3 - Referências Utilizadas .................................................................................................................. 21 
4.3.1 - Considerações ....................................................................................................................... 21 

5.0 - ESTUDO GEOLÓGICO .................................................................................................................... 23 


5.1 - Geologia........................................................................................................................................ 24 
5.2 - Pedologia ...................................................................................................................................... 24 

6.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO .................................................................................................................. 26 


6.1 - Considerações .............................................................................................................................. 27 
6.2 - Sondagens e amostragens ........................................................................................................... 27 
6.2.1 - Plano de estudo ..................................................................................................................... 27 
6.2.2 - Ensaios geotécnicos .............................................................................................................. 28 
6.3 - Conclusões ................................................................................................................................... 40 

7.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO ................................................................................................................ 41 


7.1 - Introdução ..................................................................................................................................... 42 
7.1.1 - Coleta de Informações ........................................................................................................... 42 
7.1.2 - Características Regionais ...................................................................................................... 42 
7.1.3 - Tipos Climáticos..................................................................................................................... 42 
7.2 - Dados Pluviométricos ................................................................................................................... 44 
7.2.1 - Precipitações Mensais ........................................................................................................... 46 
7.2.2 - Precipitações Diárias e Anuais .............................................................................................. 49 

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VOLUME 01 - RELATÓRIO TÉCNICO
PÁGINA 4
7.2.3 - Equação da Chuva para Joinville e Região ........................................................................... 51 
7.2.4 - Tempo de Concentração ....................................................................................................... 54 
7.2.5 - Período de Recorrência ou Retorno ...................................................................................... 55 
7.2.6 - Coeficiente de Escoamento (C) ............................................................................................. 55 
7.3 - Cálculo da Vazão .......................................................................................................................... 58 
7.3.1 - Cálculo da Vazão Pelo Método Racional............................................................................... 58 

8.0 - ESTUDO AMBIENTAL ..................................................................................................................... 59 


8.1 - Introdução ..................................................................................................................................... 60 
8.2 - Plano de Controle Ambiental para a Fase de Obras .................................................................... 60 
8.2.1 - Mobilização e Desmobilização de Canteiro de Obras ........................................................... 60 
8.2.2 - Terraplenagem....................................................................................................................... 61 
8.2.3 - Pavimentação ........................................................................................................................ 61 
8.2.4 - Drenagem .............................................................................................................................. 62 
8.2.5 - Sinalização............................................................................................................................. 62 
8.2.6 - Manutenção e Operação ....................................................................................................... 62 
8.2.7 - Manutenção e Operação ....................................................................................................... 62 
8.2.8 - Matrizes de Impactos e Medidas Preventivas, Mitigadoras e Compensatórias ..................... 63 

9.0 - PROJETO GEOMÉTRICO ............................................................................................................... 65 


9.1 - Introdução ..................................................................................................................................... 66 
9.1.1 - Considerações ....................................................................................................................... 66 
9.2 - Elementos de projeto .................................................................................................................... 68 
9.2.1 - Veículo de Projeto.................................................................................................................. 68 
9.2.2 - Seção transversal .................................................................................................................. 68 
9.2.3 - Definição em planta ............................................................................................................... 68 
9.2.4 - Definição do Perfil .................................................................................................................. 69 
9.3 - Alinhamento geométrico ............................................................................................................... 69 
9.3.1 - Relatório de alinhamento horizontal ...................................................................................... 69 
9.3.2 - Relatório de alinhamento vertical........................................................................................... 72 

10.0 - PROJETO DE TERRAPLENAGEM ............................................................................................... 74 


10.1 - Introdução ................................................................................................................................... 75 
10.2 - Metodologia ................................................................................................................................ 75 
10.2.1 - Considerações ..................................................................................................................... 75 
10.2.2 - Seções Transversais ........................................................................................................... 75 
10.2.3 - Inclinação dos Taludes ........................................................................................................ 75 
10.2.4 - Cálculo dos Volumes e Distribuição de Terraplenagem ...................................................... 75 
10.3 - Volumes de Terraplenagem........................................................................................................ 76 

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VOLUME 01 - RELATÓRIO TÉCNICO
PÁGINA 5
11.0 - PROJETO DE DRENAGEM ........................................................................................................... 78 
11.1 - Considerações ............................................................................................................................ 79 
11.2 - Dispositivos de Drenagem Superficial ........................................................................................ 79 
11.2.1 - Meio-fio simples ................................................................................................................... 79 
11.3 - Dispositivos de Drenagem Urbana ............................................................................................. 79 
11.3.1 - Considerações ..................................................................................................................... 79 
11.3.2 - Bocas-de-lobo simples - BLS............................................................................................... 79 
11.3.3 - Poços de visita - PV ............................................................................................................. 80 
11.3.4 - Caixas de Ligação e Passagem - CLP ................................................................................ 80 
11.3.5 - Bueiros tubulares de concreto ............................................................................................. 80 
11.4 - Metodologia de cálculo ............................................................................................................... 82 
11.4.1 - Determinação da capacidade de escoamento dos bueiros ................................................. 82 
11.4.2 - Determinação das vazões dos trechos urbanizados ........................................................... 83 
11.4.3 - Planilhas de cálculo dos dispositivos ................................................................................... 84 
11.5 - Especificações de serviço........................................................................................................... 86 

12.0 - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO .................................................................................................. 87 


12.1 - Introdução ................................................................................................................................... 88 
12.2 - Considerações ............................................................................................................................ 88 
12.2.1 - Tráfego................................................................................................................................. 88 
12.2.2 - Estudo Geotécnico............................................................................................................... 88 
12.3 - Dimensionamento ....................................................................................................................... 89 
12.3.1 - Considerações ..................................................................................................................... 89 
12.3.2 - Cálculo da Espessura (Metodologia DER/SC - 1981) ......................................................... 89 
12.4 - Solução de Projeto...................................................................................................................... 90 
12.4.1 - Considerações ..................................................................................................................... 90 

13.0 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO ....................................................................................................... 91 


13.1 - Introdução ................................................................................................................................... 92 
13.1.1 - Considerações ..................................................................................................................... 92 
13.1.2 - Velocidades Máximas Consideradas ................................................................................... 92 
13.2 - Sinalização Horizontal ................................................................................................................ 92 
13.2.1 - Considerações ..................................................................................................................... 92 
13.3 - Sinalização Vertical..................................................................................................................... 93 
13.4 - Sinalização por Condução Ótica................................................................................................. 93 
13.4.1 - Tachões ............................................................................................................................... 94 

14.0 - PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES .............................................................................. 95 


14.1 - Considerações ............................................................................................................................ 96 

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VOLUME 01 - RELATÓRIO TÉCNICO
PÁGINA 6
14.2 - Componentes..............................................................................................................................96 
14.2.1 - Passeios .............................................................................................................................. 96 
14.2.2 - Acessos e rebaixos .............................................................................................................. 96 
14.2.3 - Táteis ................................................................................................................................... 96 
14.2.4 - Rebaixo para acessos residenciais ..................................................................................... 96 
14.2.5 - Viga de travamento nos passeios ........................................................................................ 97 
14.2.6 - Cerca de arame ................................................................................................................... 97 

15.0 - PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA .............................................................................................. 98 


15.1 - Introdução ................................................................................................................................... 99 
15.2 - Serviços Iniciais .......................................................................................................................... 99 
15.2.1 - Placa de obras ..................................................................................................................... 99 
15.2.2 - Mobilização, desmobilização e implantação do canteiro de obras ...................................... 99 
15.2.3 - Sinalização e Desvio de Obras .......................................................................................... 100 
15.2.4 - Notas de Serviço para Locação da obra............................................................................ 101 
15.2.5 - Fonecimento de materiais.................................................................................................. 109 
15.3 - Terraplenagem.......................................................................................................................... 110 
15.3.1 - Serviços Preliminares ........................................................................................................ 110 
15.3.2 - Cortes ................................................................................................................................ 110 
15.3.3 - Aterros ............................................................................................................................... 110 
15.3.4 - Controle tecnológico .......................................................................................................... 110 
15.4 - Pavimentação ........................................................................................................................... 112 
15.4.1 - Regularização do subleito.................................................................................................. 112 
15.4.2 - Base ................................................................................................................................... 112 
15.4.3 - Revestimento em lajota ..................................................................................................... 113 
15.4.4 - Controle deflectométrico .................................................................................................... 117 
15.5 - Drenagem e obras de arte correntes ........................................................................................ 118 
15.6 - Sinalização viária ...................................................................................................................... 119 
15.7 - Obras complementares............................................................................................................. 120 
15.7.1 - Considerações ................................................................................................................... 120 
15.7.2 - Passeio .............................................................................................................................. 120 
15.7.3 - Acessos e rebaixos ............................................................................................................ 120 
15.7.4 - Meio-fio de concreto pré-moldado .....................................................................................121 
15.7.5 - Plantio de grama ................................................................................................................ 122 
15.7.6 - Cerca de arame ................................................................................................................. 122 

16.0 - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO ............................................................................................... 123 


16.1 - Considerações .......................................................................................................................... 124 

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VOLUME 01 - RELATÓRIO TÉCNICO
PÁGINA 7
16.2 - Especificações de Serviço - DNIT ............................................................................................ 124 
16.2.1 - ES - Terraplenagem........................................................................................................... 124 
16.2.2 - ES - Drenagem Pluvial, Subsuperficial e Profunda ........................................................... 124 
16.2.3 - ES - Pavimentação ............................................................................................................ 124 
16.2.4 - ES - Sinalização Rodoviária .............................................................................................. 124 
16.2.5 - ES – Obras Complementares ............................................................................................124 
16.2.6 - ES - Componente Ambiental ............................................................................................. 125 
16.3 - Normas - ABNT e outras........................................................................................................... 125 
16.3.1 - Obras Complementares ..................................................................................................... 125 

17.0 - QUADRO DE QUANTIDADES E ORÇAMENTO ESTIMATIVO.................................................. 126 


17.1 - Determinação do BDI................................................................................................................ 127 
17.2 - Frentes de obra......................................................................................................................... 129 
17.3 - Memória de cálculo dos quantitativos ....................................................................................... 129 
17.4 - Quadro de quantidades ............................................................................................................ 133 
17.5 - Orçamento estimativo ............................................................................................................... 136 
17.6 - Composições Unitárias ............................................................................................................. 140 
17.7 - Cotações ................................................................................................................................... 146 
17.8 - Resumo do Orçamento ............................................................................................................. 148 
17.9 - Cronograma Físico Financeiro.................................................................................................. 152 

18.0 - DOCUMENTOS ............................................................................................................................ 154 


18.1 - ART - Anotação de Responsabilidade Técnica ........................................................................ 155 

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VOLUME 01 - RELATÓRIO TÉCNICO
PÁGINA 8
1.0 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 1.0 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO
PÁGINA 9
1.0 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO

A empresa AZIMUTE Engenharia, entrega nesta oportunidade o relatório volume 01 (relatório técnico)
do projeto de engenharia viária de pavimentação urbana da Rua João Paulo II localizada no bairro
Ubatuba no município de São Francisco do Sul, SC.
O projeto visa à prestação de serviços técnicos de engenharia especializada para a elaboração
do projeto viário urbano para a pavimentação e implantação de melhorias de vias municipais de São
Francisco do Sul, SC. A apresentação do projeto é dividida em 2 relatórios, sendo:
 Volume 1 - Relatório técnico;
 Volume 2 - Projeto de execução.
A elaboração do projeto conta com o seguinte escopo:
 Estudo e levantamento topográfico planialtimétrico georreferenciado;
 Estudo de tráfego;
 Estudo hidrológico;
 Estudo geológico;
 Estudo geotécnico;
 Estudo Ambiental;
 Projeto geométrico;
 Projeto de terraplenagem;
 Projeto de drenagem pluvial;
 Projeto de pavimentação;
 Projeto de sinalização viária;
 Projeto de obras complementares;
 Plano de execução da obra, cronograma e memorial descritivo;
 Quantitativos e orçamento estimativo.
Os serviços ora apresentados baseiam-se nos termos contratuais firmados, cujas principais
referências são:
 Ordem de Serviço: 9999

AZIMUTE Engenharia
Junho de 2021

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 1.0 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO
PÁGINA 10
2.0 - IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 2.0 - IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
PÁGINA 11
2.0 - IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

2.1 - Mapa de Situação

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 2.0 - IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
PÁGINA 12
2.2 - Planta de Localização

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 2.0 - IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
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3.0 - ESTUDO DE TRÁFEGO

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 3.0 - ESTUDO DE TRÁFEGO
PÁGINA 16
3.0 - ESTUDO DE TRÁFEGO

3.1 - Considerações
No que diz respeito a uma via, um dos principais elementos que determinam as suas
características futuras é o tráfego que a mesma irá suportará. O tráfego permite o adequado
dimensionamento de todos os seus elementos ao longo do horizonte estabelecido para o projeto.
O estudo de tráfego tem por objetivo obter os seguintes elementos para um projeto viário:
 Volume médio diário anual (VMDA);
 Distribuição do tráfego por classes de veículos;
 Levantamento de dados para expansão de tráfego;
 Cálculo do número “N” para fins de dimensionamento da estrutura do pavimento.
Os dados utilizados nos estudos de tráfego são determinados mediante a utilização de dados
socioeconômicos e de tráfego existentes, postos de contagem, normatizações ou informações da
prefeitura.
Foi tomado como parâmetro de partida as definições de tráfego em perímetros urbanos de
municípios, como exemplo a classificação e padronização utilizada pela prefeitura de São Paulo (normas
técnicas de pavimentação e classificação de vias), que considera a função predominante e principal tipo
de tráfego previsto, normatizado conforme mostra a Tabela 3.1.

Tabela 3.1 - Classificação de vias municipais e parâmetros de tráfego (IP-02/2004 da Prefeitura de São Paulo).

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 3.0 - ESTUDO DE TRÁFEGO
PÁGINA 17
O estudo utilizado como referência leva em consideração os valores de N com os coeficientes
USACE, um período de projeto de 10 anos e uma taxa de crescimento anual de 5%.

3.2 - Conclusão
A vias de projeto tem como função predominante local, com tráfego previsto do tipo leve a médio,
levando em consideração o estudo citado, conclui-se que o tráfego que traduz as condições de utilização
da via mencionada possui um N que varia em um intervalo entre 1,4 x 105 e 6,8 x 105. Sendo assim, foi
adotado:
 N = 5,0 x 105 (10 anos) USACE

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 3.0 - ESTUDO DE TRÁFEGO
PÁGINA 18
4.0 - ESTUDO TOPOGRÁFICO

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 4.0 - ESTUDO TOPOGRÁFICO
PÁGINA 19
4.0 - ESTUDO TOPOGRÁFICO

4.1 - Introdução
Entende-se topografia como a descrição de um lugar, sendo esta a ciência que estuda todos os
acidentes geográficos definindo a sua situação e localização na Terra. É ainda o estudo dos princípios e
métodos necessários para a descrição e representação das superfícies dos corpos, em especial para a
cartografia. Tem a importância de determinar analiticamente as medidas de área e perímetro, localização,
orientação, variações no relevo, etc. representando graficamente em cartas ou plantas técnicas.

4.2 - Recursos Utilizados


Para o posicionamento e processamento geodésico do levantamento topográfico bem como a
definição da altitude geométrica e os elementos coletados em campo foram necessárias a manipulação
dos dados em escritório através de programas específicos para a área de engenharia, nas versões mais
atuais do AutoCAD Civil3D, Sistema Posição e Leica® Geo Office.

4.2.1 - Equipamentos
Os equipamentos utilizados neste estudo topográfico foram os seguintes:
 GPS: Leica® modelo “GS-15” com um par de receptores de dupla frequência, sendo um
receptor utilizado como base e o outro como móvel, isto é, o receptor base ocupando uma
estação conhecida e o móvel ocupando os pontos cujo posicionamento deseja-se determinar;
 ESTAÇÃO TOTAL: Leica® modelo TS09 com precisão angular de 1” e precisão linear de
1mm+1.5ppm.

Figura 4.1 - GPS GS-15 Leica®. Figura 4.2 - Estação Total Leica® Nova TS-09.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 4.0 - ESTUDO TOPOGRÁFICO
PÁGINA 20
4.2.2 - Equipe Técnica
Os estudos realizados foram coordenados por um engenheiro responsável com auxílio de um
engenheiro cartógrafo, técnicos em topografia, calculistas, desenhistas e auxiliares de campo, todos com
larga experiência profissional.

4.3 - Referências Utilizadas

4.3.1 - Considerações
Para o georreferenciamento dos marcos topográficos de referência, utilizou-se de técnica de
posicionamento GNSS referenciado ao Modelo Geoidal MAPGEO-2015 do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE. As coordenadas estão relacionadas ao sistema SIRGAS2000, projeção
UTM, meridiano central -51º. A Tabela apresentada em sequência mostra as referências utilizadas no
projeto.

Tabela 4.1 - Coordenadas topográficas e cotas das referências utilizadas.


Referência E (m) N (m) Cota (m)
MT04 746.100,349 7.098.921,481 3,650
MT05 746.185,817 7.098.843,881 3,349
MT06 746.457,765 7.098.580,264 3,379

Os marcos topográficos estão posicionados ao longo da Rua Joao Paulo II, conforme indicados
na planta baixa do levantamento topográfico.

Figura 4.3 - Posicionamento do marco MT-02 e MT-03 ao longo da Rua Joao Paulo II.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 4.0 - ESTUDO TOPOGRÁFICO
PÁGINA 21
Figura 4.4 - Posicionamento do marco MT-06 ao longo da Rua Joao Paulo II.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 4.0 - ESTUDO TOPOGRÁFICO
PÁGINA 22
5.0 - ESTUDO GEOLÓGICO

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO GEOLÓGICO
PÁGINA 23
5.0 - ESTUDO GEOLÓGICO

5.1 - Geologia
Na figura a seguir adaptada do Mapa Geológico do Estado de Santa Catarina elaborado em 2014
pelo CPRM com escada de 1:500.000, observa-se que os segmentos do projeto estão nas Coberturas
Sedimentares do Cenozoico e nas seguintes unidades geológicas:

 Q2pr: Depósitos Praiais Atuais (Rua João Paulo II)

Era: Cenozoico. Período: Quaternário.

Areias quartzosas finas a médias, bem selecionadas, de cores claras.

 Q2ma: Depósitos de Planície de Maré Arenosos (Rua Prefeito José Schmidt, Rua Rua
Givaldo Nunes de Mota e Rua Sebastião Valdomiro Ferreira da Rocha)
Era: Cenozoico. Período: Quaternário.

Areias quartzosas e síltico-argilosas mal selecionadas, cores cinza a creme, ricas em matéria
orgânica, retrabalhadas pela ação das marés acima do nível dos mangues atuais.

Figura 5.1 - Local de estudo sobreposto no Mapa Geológico.

5.2 - Pedologia
Na figura a seguir adaptada do Mapa de Solos do Estado de Santa Catarina elaborado em 2004
pela Embrapa com escada de 1:250.000, observa-se que os segmentos do projeto estão nas nas
seguintes unidades pedológicas:

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO GEOLÓGICO
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 Pa1: Podzol Álico hidromórfico A moderado e proeminente, textura arenosa, fase floresta tropical
de restinga, relevo plano;
 Pa3: Associação Podzol Álico hidromórfico A moderado e proeminente, textura arenosa + Solos
Aluviais Álicos, textura arenosa e média, ambos fase floresta tropical de restinga, relevo plano.

Os solos Podzol compreendem solos constituídos por material mineral com horizonte B espódico
subjacente a horizonte eluvial E (álbico ou não), ou subjacente a horizonte A, que pode ser de qualquer
tipo, ou ainda, subjacente a horizonte hístico com espessura insuficiente para definir a classe dos
Organossolos. Apresentam, usualmente, seqüência de horizontes A, E, B espódico, C, com nítida
diferenciação de horizontes.

Figura 5.2 - Local de estudo sobreposto no Mapa Pedológico.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 5.0 - ESTUDO GEOLÓGICO
PÁGINA 25
6.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 6.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO
PÁGINA 26
6.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO

6.1 - Considerações
O estudo geotécnico tem por objetivo o conhecimento das condições do subleito existente ao longo
do eixo de projeto e seu entorno e a definição de locais adequados para fornecimento de materiais para
empréstimo. No tópico relacionado ao plano de execução da obra são apresentadas referências sobre
locais de fornecimento de materiais, jazidas e usinas.

6.2 - Sondagens e amostragens

6.2.1 - Plano de estudo


O referido plano abrangeu os seguintes itens:
 Coleta de 2 amostras completas de solo para execução dos ensaios de granulometria por
peneiramento, limites de liquidez e plasticidade, compactação, determinação da expansão e
do Índice de Suporte Califórnia (ISC);
A localização dos pontos de coleta de amostra é apresentada na planta do levantamento
topográfico e nas figuras a seguir, que além das amostras coletadas para este projeto mostra a localização
de outra amostra coletada em outro projeto realizado por esta projetista.

Figura 6.1 - Localização dos pontos de coletas de amostras na região do projeto.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 6.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO
PÁGINA 27
Figura 6.2 - Localização dos pontos de coletas de amostras na região do projeto.

6.2.2 - Ensaios geotécnicos


Foi coletada uma amostra para caracterização do subleito existente no trecho e elaboração de
ensaios de laboratório, sendo: curva de compactação, umidade ótima, curva granulométrica, CBR,
expansão, LL, LP e IP. A tabela em sequência mostra os resultados dos ensaios geotécnicos da amostra
coletada para este projeto e também de 1 amostra do projeto da Rua Madre Paulina, projeto este,
realizado por esta projetista.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 6.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO
PÁGINA 28
Tabela 6.1 - Resumo dos resultados dos ensaios.
AM-01 AM-02 18707-AM-01 (1)
Descrição Areia siltosa vermelha Areia Siltosa Preta com Areia argilosa com
com pedregulhos Pedregulhos pedregulhos variegada
nº mm
2" 50,8 100,0% 100,0% -
1" 25,4 100,0% 100,0% -
3/8" 9,5 91,6% 89,6% 86,32%
Granulome
Nº 4 4,8 82,4% 78,5% 81,02%
tria
Nº 10 2,0 74,6% 68,5% 66,49%
Nº 40 0,42 55,8% 52,7% 33,60%
Nº 200 0,07 35,5% 24,6% 15,22%

MEAS (g/cm³) 1,732 1,738 1,945

Proctor H ótima 16,00% 15,40% 11,00%


Normal CBR 6,60% 22,1% 9,50%
Expansão 1,71% 0,62% 0,01%

Obs.: (1) Projeto de pavimentação da Rua Madre Paulina.

Na sequência são apresentados os boletins de sondagem realizados para este projeto.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 6.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO
PÁGINA 29
Gráficos de Compactação, ISC e Expansão
Contratante: Município de São Francisco do Sul Registro: 125
Projeto: Urbanização e Projetos Viários Ordem de Serviço: 9999
Endereço: Diversos Logradouros, São Francisco do Sul/SC Data da Coleta: 04/02/2021
Elaboração: AZIMUTE Engenheiros Consultores SC Ltda Data do Ensaio: 12/02/2021
Descrição: Areia Siltosa Vermelha com Pedregulhos Amostra: AM-01
Norma: ABNT NBR 7182:2016; ABNT NBR 9895:2016
Local: Rua João Paulo II

Energia de Compactação: Normal


Resumo
Ponto 1 2 3
ISC (%) 3,8% 6,5% 3,6%
Umidade (%) 14,06% 15,81% 18,02%
Massa esp. aparente seca (g/cm³) 1,641 1,731 1,682
Expansão (%) 2,43% 1,77% 1,18%

Compactação
1,740
Massa  específica  aparente  do  solo 

1,720

1,700
seco (g/cm³)

1,680

1,660

1,640

1,620
13% 14% 15% 16% 17% 18% 19%
Teor de umidade (%)

Massa específica aparente seca (máxima) (g/cm³) 1,732


Umidade ótima (%) 16,0%

ISC - Índice de Suporte Califórnia


7,0%

6,5%

6,0%

5,5%
ISC (%)

5,0%

4,5%

4,0%

3,5%

3,0%
13% 14% 15% 16% 17% 18% 19%
Teor de umidade (%)

ISC (%) 6,6%


Expansão
2,50%

2,00%
Expansão (%)

1,50%

1,00%
13% 14% 15% 16% 17% 18% 19%
Teor de umidade (%)

Expansão (%) 1,71%

EGT-9999-01-AM-01-A
RQ-97 Ensaios de Solos rev02 aprov 09/06/17 PÁGINA 1 DE 5
Ensaio de Compactação
Contratante: Município de São Francisco do Sul Registro: 125
Projeto: Urbanização e Projetos Viários Ordem de Serviço: 9999
Endereço: Diversos Logradouros, São Francisco do Sul/SC Data da Coleta: 04/02/2021
Elaboração: AZIMUTE Engenheiros Consultores SC Ltda Data do Ensaio: 08/02/2021
Descrição: Areia Siltosa Vermelha com Pedregulhos Amostra: AM-01
Norma: ABNT NBR 7182:2016
Local: Rua João Paulo II

Energia de Compactação: Normal


Compactação
Número do cilindro 21 27 30 31 37

Peso do cilindro (g) 5487,2 5027,8 4977,0 5130,0 4860,0


Volume do cilindro (cm³) 2068,6 2085,0 2069,5 2080,4 2055,0
Peso do cilindro + solo úmido (g) 9197,0 8931,0 9125,0 9259,0 8766,0
Peso do solo úmido (g) 3709,8 3903,2 4148,0 4129,0 3906,0
Massa esp. do solo úmido (g/cm³) 1,793 1,872 2,004 1,985 1,901

Teor de Umidade
Cápsula nº 117 120 91 93 94 95 102 98 99 100
Peso da cápsula + solo úmido (g) 104,10 100,00 104,90 108,90 104,70 112,80 99,90 100,10 90,80 100,80
Peso da cápsula + solo seco (g) 95,20 91,30 93,80 97,60 92,60 99,80 87,40 87,00 77,90 86,70
Peso da cápsula (g) 15,58 14,56 16,21 15,84 16,22 17,36 17,49 14,88 15,73 18,03
Peso da água (g) 8,90 8,70 11,10 11,30 12,10 13,00 12,50 13,10 12,90 14,10
Peso do solo úmido (g) 88,52 85,44 88,69 93,06 88,48 95,44 82,41 85,22 75,07 82,77
Peso do solo seco (g) 79,62 76,74 77,59 81,76 76,38 82,44 69,91 72,12 62,17 68,67
Umidade (%) 11,18% 11,34% 14,31% 13,82% 15,84% 15,77% 17,88% 18,16% 20,75% 20,53%
Umidade média (%) 11,26% 14,06% 15,81% 18,02% 20,64%
Massa esp. do solo seco (g/cm³) 1,612 1,641 1,731 1,682 1,576

Curva de Compactação
1,750
1780
2090
1,730

1,710
Massa específica aparente do solo seco (g/cm³)

1,690

1,670

1,650

1,630

1,610

1,590

1,570
11% 12% 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% 21%
Teor de umidade (%)

Resultado
OBS: Amostra sem reuso de material e secagem Massa específica aparente seca máxima (g/cm³) 1,732
prévia até a umidade higroscópica. Umidade ótima (%) 16,0%

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RQ-97 Ensaios de Solos rev02 aprov 09/06/17 PÁGINA 2 DE 5
Ensaio de ISC
Contratante: Município de São Francisco do Sul Registro: 125
Projeto: Urbanização e Projetos Viários Ordem de Serviço: 9999
Endereço: Diversos Logradouros, São Francisco do Sul/SC Data da Coleta: 04/02/2021
Elaboração: AZIMUTE Engenheiros Consultores SC Ltda Data do Ensaio: 12/02/2021
Descrição: Areia Siltosa Vermelha com Pedregulhos Amostra: AM-01
Norma: ABNT NBR 9895:2016
Local: Rua João Paulo II

Energia de Compactação: Normal


Constantes
Número do Anel 1 Constante do anel 0,09558
Expansão
Ponto 1 2 3
Número do Cilindro 27 Altura inicial (mm) 114,60 30 Altura inicial (mm) 113,90 31 Altura inicial (mm) 114,50
Tempo Leitura Dif. Leitura Expansão Tempo Leitura Dif. Leitura Expansão Tempo Leitura Dif. Leitura Expansão
Data Hora
(min) x 0,01mm x 0,01mm (%) (min) x 0,01mm x 0,01mm (%) (min) x 0,01mm x 0,01mm (%)
08/02/21 00h00 100,00 - 100,00 - 100,00 -
12/02/21 96h00 379,00 279,00 2,43% 302,00 202,00 1,77% 235,00 135,00 1,18%

Penetração
Ponto 1 2 3
Penetração Tempo Pressão Leitura Anel Pressão (kg/cm²) ISC Leitura Anel Pressão (kg/cm²) ISC Leitura Anel Pressão (kg/cm²) ISC
Padrão
-3
(mm) (min) (kg/cm²) (mm*10 ) Calculada Corrigida (%) (mm*10-3) Calculada Corrigida (%) (mm*10-3) Calculada Corrigida (%)
0,00 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
0,63 0,50 16,0 1,53 15,0 1,43 7,0 0,67
1,27 1,00 21,0 2,01 23,0 2,20 12,0 1,15
1,90 1,50 25,0 2,39 32,0 3,06 17,0 1,62
2,54 2,00 70,30 28,0 2,68 2,68 3,8% 40,0 3,82 3,82 5,4% 22,0 2,10 2,10 3,0%
3,81 3,00 35,0 3,35 56,0 5,35 30,0 2,87
5,08 4,00 105,40 42,0 4,01 4,01 3,8% 72,0 6,88 6,88 6,5% 40,0 3,82 3,82 3,6%
7,62 6,00 56,0 5,35 104,0 9,94 57,0 5,45
10,16 8,00 71,0 6,79 135,0 12,90 74,0 7,07
12,70 10,00 86,0 8,22 165,0 15,77 91,0 8,70
Pressão X Penetração

16
CURVA 01

14 CURVA 02

CURVA 03
12
Pressão Calculada (kg/cm²)

10

0
Penetração  (mm)
Resumo
Ponto 1 2 3
ISC 3,8% 6,5% 3,6%
Umidade 14,06% 15,81% 18,02%
Expansão 2,43% 1,77% 1,18%

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Análise Granulométrica por Peneiramento
Contratante: Município de São Francisco do Sul Registro: 125
Projeto: Urbanização e Projetos Viários Ordem de Serviço: 9999
Endereço: Diversos Logradouros, São Francisco do Sul/SC Data da Coleta: 04/02/2021
Elaboração: AZIMUTE Engenheiros Consultores SC Ltda Data do Ensaio: 10/02/2021
Descrição: Areia Siltosa Vermelha com Pedregulhos Amostra: AM-01
Norma: ABNT NBR 7171:2016
Local: Rua João Paulo II

Massa total da amostra seca Peneiramento Grosso


Massa da amostra seca ao ar [Mt] (g) 1.000,00 Peneira Peso da amostra seca (g)
% que passa
Massa do material seco retido #10 [Mg] (g) 250,60 nº mm Retido Passado
Massa total da amostra seca [Ms] (g) 985,03 2" 50,00 - 985,03 100,0%

1 1/2" 38,00 - 985,03 100,0%

Teor de umidade 1" 25,00 - 985,03 100,0%

Número da cápsula 101 103 112 3/4" 19,00 21,20 963,83 97,8%
Solo úmido + tara (g) 80,20 74,10 83,60 3/8" 9,50 62,00 901,83 91,6%

Solo seco + tara (g) 78,90 73,00 82,20 4 4,75 90,40 811,43 82,4%

Tara da cápsula (g) 16,00 16,10 16,01 10 2,00 77,00 734,43 74,6%
Água (g) 1,30 1,10 1,40 Peneiramento Fino
Solo seco (g) 62,90 56,90 66,19 Peso da amostra úmida [Mw] (g): 120,00
Teor de umidade (%) 2,07% 1,93% 2,12% Peneira Peso da amostra seca (g) % que passa
Umidade média (%) 2,04% nº mm Retido Passado Parcial Total
16 1,180 5,40 112,20 95,4% 71,1%

Resumo 30 0,600 13,90 98,30 83,6% 62,3%


Pedregulho (Material retido na peneira n°10) 25,4% 40 0,425 10,30 88,00 74,8% 55,8%
Areia grossa (Passando na nº 10 e retido na nº 40) 18,8% 60 0,250 16,80 71,20 60,5% 45,1%
Areia fina (Passando na nº 40 e retido na nº 200) 20,3% 100 0,150 5,30 65,90 56,0% 41,8%
Passando na peneira nº 200 35,5% 200 0,075 9,90 56,00 47,6% 35,5%
Total 100,0%
Classificação
Classificação HRB A4

Curva Granulométrica (Peneiramento) Classificação pelo Sistema Unificado SM

100%

50,000 #####
90%
38,000 #####
25,000 #####
80%
19,000 97,8%
9,500 91,6%
70%
4,750 82,4%
Porcentagem passante (%)

2,000 74,6%
60% 1,180 71,1%
0,600 62,3%
50% 0,425 55,8%
0,250 45,1%
40% 0,150 41,8%
0,075 35,5%
30%

20%

10%

0%
0,01 0,10 1,00 10,00 100,00
Diâmetro  (mm)

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Ensaios Físicos (Limite de Plasticidade e Limite de Liquidez)
Contratante: Município de São Francisco do Sul Registro: 125
Projeto: Urbanização e Projetos Viários Ordem de Serviço: 9999
Endereço: Diversos Logradouros, São Francisco do Sul/SC Data da Coleta: 04/02/2021
Elaboração: AZIMUTE Engenheiros Consultores SC Ltda Data do Ensaio: 10/02/2021
Descrição: Areia Siltosa Vermelha com Pedregulhos Amostra: AM-01
Norma: ABNT NBR 6459:2016; ABNT NBR 7180:2016
Local: Rua João Paulo II

Ensaios Físicos
Limite de Liquidez Limite de Plasticidade
Número da cápsula

Solo úmido + capsula (g)


Solo seco + capsula (g)
Peso da cápsula (g) NL NP
Peso da água (g) Não apresenta limite de liquidez Não apresenta limite de plasticidade

Peso do solo úmido (g)


Peso do solo seco (g)

Teor de umidade (%)


Número de golpes Média -

Limite inferior (95%) -

Limite superior (105%) -

Limite de Plasticidade -

Gráfico do Limite de Liquidez

100
Número de golpes

25 

10
0% 1%
Teor de umidade (%)

Resultado
Limite de Liquidez (LL) NL
Limite de Plasticidade (LP) NP
Índice de Plasticidade (IP) -
Índice de Grupo (IG) -

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Gráficos de Compactação, ISC e Expansão
Contratante: Município de São Francisco do Sul Registro: 125
Projeto: Urbanização e Projetos Viários Ordem de Serviço: 9999
Endereço: Diversos Logradouros, São Francisco do Sul/SC Data da Coleta: 04/02/2021
Elaboração: AZIMUTE Engenheiros Consultores SC Ltda Data do Ensaio: 12/02/2021
Descrição: Areia Siltosa Preta com Pedregulhos Amostra: AM-02
Norma: ABNT NBR 7182:2016; ABNT NBR 9895:2016
Local: Rua José Schmidt

Energia de Compactação: Normal


Resumo
Ponto 1 2 3
ISC (%) 10,8% 21,3% 17,3%
Umidade (%) 13,01% 14,75% 16,94%
Massa esp. aparente seca (g/cm³) 1,682 1,735 1,724
Expansão (%) 1,02% 0,70% 0,47%

Compactação
1,750
Massa  específica  aparente  do  solo 

1,730
seco (g/cm³)

1,710

1,690

1,670

1,650
12% 13% 14% 15% 16% 17% 18%
Teor de umidade (%)

Massa específica aparente seca (máxima) (g/cm³) 1,738


Umidade ótima (%) 15,4%

ISC - Índice de Suporte Califórnia


24,0%

22,0%

20,0%

18,0%
ISC (%)

16,0%

14,0%

12,0%

10,0%
12% 13% 14% 15% 16% 17% 18%
Teor de umidade (%)

ISC (%) 22,1%


Expansão
1,20%

1,00%

0,80%
Expansão (%)

0,60%

0,40%

0,20%

0,00%
12% 13% 14% 15% 16% 17% 18%
Teor de umidade (%)

Expansão (%) 0,62%

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RQ-97 Ensaios de Solos rev02 aprov 09/06/17 PÁGINA 1 DE 5
Ensaio de Compactação
Contratante: Município de São Francisco do Sul Registro: 125
Projeto: Urbanização e Projetos Viários Ordem de Serviço: 9999
Endereço: Diversos Logradouros, São Francisco do Sul/SC Data da Coleta: 04/02/2021
Elaboração: AZIMUTE Engenheiros Consultores SC Ltda Data do Ensaio: 08/02/2021
Descrição: Areia Siltosa Preta com Pedregulhos Amostra: AM-02
Norma: ABNT NBR 7182:2016
Local: Rua José Schmidt

Energia de Compactação: Normal


Compactação
Número do cilindro 4 13 16 18 41

Peso do cilindro (g) 4864,0 5079,0 5378,0 5378,0 4873,5


Volume do cilindro (cm³) 2078,6 2050,5 2080,4 2044,2 2101,4

Peso do cilindro + solo úmido (g) 8696,0 8977,0 9520,0 9500,0 9037,0
Peso do solo úmido (g) 3832,0 3898,0 4142,0 4122,0 4163,5

Massa esp. do solo úmido (g/cm³) 1,844 1,901 1,991 2,016 1,981

Teor de Umidade
Cápsula nº 96 109 119 107 110 92 115 104 113 97
Peso da cápsula + solo úmido (g) 89,10 93,60 92,70 95,60 102,80 83,80 92,40 88,10 103,90 98,70
Peso da cápsula + solo seco (g) 81,90 85,70 84,00 86,30 91,70 74,80 81,40 77,40 89,50 85,10
Peso da cápsula (g) 16,96 15,52 15,98 15,96 14,83 15,05 15,78 14,88 13,29 14,69
Peso da água (g) 7,20 7,90 8,70 9,30 11,10 9,00 11,00 10,70 14,40 13,60
Peso do solo úmido (g) 72,14 78,08 76,72 79,64 87,97 68,75 76,62 73,22 90,61 84,01
Peso do solo seco (g) 64,94 70,18 68,02 70,34 76,87 59,75 65,62 62,52 76,21 70,41
Umidade (%) 11,09% 11,26% 12,79% 13,22% 14,44% 15,06% 16,76% 17,11% 18,90% 19,32%
Umidade média (%) 11,17% 13,01% 14,75% 16,94% 19,11%
Massa esp. do solo seco (g/cm³) 1,658 1,682 1,735 1,724 1,663

Curva de Compactação
1,740
1780
2090
1,730

1,720
Massa específica aparente do solo seco (g/cm³)

1,710

1,700

1,690

1,680

1,670

1,660

1,650
11% 12% 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20%
Teor de umidade (%)

Resultado
OBS: Amostra sem reuso de material e secagem Massa específica aparente seca máxima (g/cm³) 1,738
prévia até a umidade higroscópica. Umidade ótima (%) 15,4%

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Ensaio de ISC
Contratante: Município de São Francisco do Sul Registro: 125
Projeto: Urbanização e Projetos Viários Ordem de Serviço: 9999
Endereço: Diversos Logradouros, São Francisco do Sul/SC Data da Coleta: 04/02/2021
Elaboração: AZIMUTE Engenheiros Consultores SC Ltda Data do Ensaio: 12/02/2021
Descrição: Areia Siltosa Preta com Pedregulhos Amostra: AM-02
Norma: ABNT NBR 9895:2016
Local: Rua José Schmidt

Energia de Compactação: Normal


Constantes
Número do Anel 1 Constante do anel 0,09558
Expansão
Ponto 1 2 3
Número do Cilindro 13 Altura inicial (mm) 113,00 16 Altura inicial (mm) 114,20 18 Altura inicial (mm) 112,80
Tempo Leitura Dif. Leitura Expansão Tempo Leitura Dif. Leitura Expansão Tempo Leitura Dif. Leitura Expansão
Data Hora
(min) x 0,01mm x 0,01mm (%) (min) x 0,01mm x 0,01mm (%) (min) x 0,01mm x 0,01mm (%)
08/02/21 00h00 100,00 - 100,00 - 100,00 -
12/02/21 96h00 215,00 115,00 1,02% 180,00 80,00 0,70% 153,00 53,00 0,47%

Penetração
Ponto 1 2 3
Penetração Tempo Pressão Leitura Anel Pressão (kg/cm²) ISC Leitura Anel Pressão (kg/cm²) ISC Leitura Anel Pressão (kg/cm²) ISC
Padrão
-3
(mm) (min) (kg/cm²) (mm*10 ) Calculada Corrigida (%) (mm*10-3) Calculada Corrigida (%) (mm*10-3) Calculada Corrigida (%)
0,00 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
0,63 0,50 32,0 3,06 50,0 4,78 35,0 3,35
1,27 1,00 48,0 4,59 86,0 8,22 62,0 5,93
1,90 1,50 64,0 6,12 114,0 10,90 85,0 8,12
2,54 2,00 70,30 77,0 7,36 7,36 10,5% 145,0 13,86 13,86 19,7% 107,0 10,23 10,23 14,5%
3,81 3,00 100,0 9,56 192,0 18,35 150,0 14,34
5,08 4,00 105,40 119,0 11,37 11,37 10,8% 235,0 22,46 22,46 21,3% 191,0 18,26 18,26 17,3%
7,62 6,00 155,0 14,81 306,0 29,25 265,0 25,33
10,16 8,00 186,0 17,78 370,0 35,36 336,0 32,11
12,70 10,00 223,0 21,31 432,0 41,29 397,0 37,95
Pressão X Penetração

45
CURVA 01

40 CURVA 02

CURVA 03
35

30
Pressão Calculada (kg/cm²)

25

20

15

10

0
Penetração  (mm)
Resumo
Ponto 1 2 3
ISC 10,8% 21,3% 17,3%
Umidade 13,01% 14,75% 16,94%
Expansão 1,02% 0,70% 0,47%

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Análise Granulométrica por Peneiramento
Contratante: Município de São Francisco do Sul Registro: 125
Projeto: Urbanização e Projetos Viários Ordem de Serviço: 9999
Endereço: Diversos Logradouros, São Francisco do Sul/SC Data da Coleta: 04/02/2021
Elaboração: AZIMUTE Engenheiros Consultores SC Ltda Data do Ensaio: 10/02/2021
Descrição: Areia Siltosa Preta com Pedregulhos Amostra: AM-02
Norma: ABNT NBR 7171:2016
Local: Rua José Schmidt

Massa total da amostra seca Peneiramento Grosso


Massa da amostra seca ao ar [Mt] (g) 1.000,00 Peneira Peso da amostra seca (g)
% que passa
Massa do material seco retido #10 [Mg] (g) 304,70 nº mm Retido Passado
Massa total da amostra seca [Ms] (g) 967,79 2" 50,00 - 967,79 100,0%

1 1/2" 38,00 - 967,79 100,0%

Teor de umidade 1" 25,00 - 967,79 100,0%


Número da cápsula 118 116 111 3/4" 19,00 - 967,79 100,0%
Solo úmido + tara (g) 112,80 94,00 103,40 3/8" 9,50 100,70 867,09 89,6%

Solo seco + tara (g) 108,40 90,30 99,50 4 4,75 106,90 760,19 78,5%

Tara da cápsula (g) 17,80 15,42 17,82 10 2,00 97,10 663,09 68,5%
Água (g) 4,40 3,70 3,90 Peneiramento Fino
Solo seco (g) 90,60 74,88 81,68 Peso da amostra úmida [Mw] (g): 120,00
Teor de umidade (%) 4,86% 4,94% 4,77% Peneira Peso da amostra seca (g) % que passa
Umidade média (%) 4,86% nº mm Retido Passado Parcial Total
16 1,180 6,60 107,84 94,2% 64,6%

Resumo 30 0,600 12,50 95,34 83,3% 57,1%


Pedregulho (Material retido na peneira n°10) 31,5% 40 0,425 7,30 88,04 76,9% 52,7%
Areia grossa (Passando na nº 10 e retido na nº 40) 15,8% 60 0,250 21,20 66,84 58,4% 40,0%
Areia fina (Passando na nº 40 e retido na nº 200) 28,1% 100 0,150 12,10 54,74 47,8% 32,8%
Passando na peneira nº 200 24,6% 200 0,075 13,60 41,14 35,9% 24,6%
Total 100,0%
Classificação
Classificação HRB A2-4

Curva Granulométrica (Peneiramento) Classificação pelo Sistema Unificado SM

100%

50,000 #####
90%
38,000 #####
25,000 #####
80%
19,000 #####
9,500 89,6%
70%
4,750 78,5%
Porcentagem passante (%)

2,000 68,5%
60% 1,180 64,6%
0,600 57,1%
50% 0,425 52,7%
0,250 40,0%
40% 0,150 32,8%
0,075 24,6%
30%

20%

10%

0%
0,01 0,10 1,00 10,00 100,00
Diâmetro  (mm)

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Ensaios Físicos (Limite de Plasticidade e Limite de Liquidez)
Contratante: Município de São Francisco do Sul Registro: 125
Projeto: Urbanização e Projetos Viários Ordem de Serviço: 9999
Endereço: Diversos Logradouros, São Francisco do Sul/SC Data da Coleta: 04/02/2021
Elaboração: AZIMUTE Engenheiros Consultores SC Ltda Data do Ensaio: 10/02/2021
Descrição: Areia Siltosa Preta com Pedregulhos Amostra: AM-02
Norma: ABNT NBR 6459:2016; ABNT NBR 7180:2016
Local: Rua José Schmidt

Ensaios Físicos
Limite de Liquidez Limite de Plasticidade
Número da cápsula

Solo úmido + capsula (g)


Solo seco + capsula (g)

Peso da cápsula (g) NL NP


Peso da água (g) Não apresenta limite de liquidez Não apresenta limite de plasticidade

Peso do solo úmido (g)


Peso do solo seco (g)

Teor de umidade (%)


Número de golpes Média -

Limite inferior (95%) -

Limite superior (105%) -

Limite de Plasticidade -

Gráfico do Limite de Liquidez

100
Número de golpes

25 

10
0% 1%
Teor de umidade (%)

Resultado
Limite de Liquidez (LL) NL
Limite de Plasticidade (LP) NP
Índice de Plasticidade (IP) -
Índice de Grupo (IG) -

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RQ-97 Ensaios de Solos rev02 aprov 09/06/17 PÁGINA 5 DE 5
6.3 - Conclusões
Os resultados obtidos para a AM-02 não foram considerados no cálculo do CBR de projeto por se
tratar de um material mais superficial, portanto a favor da segurança foram utilizadas a amostra AM-01 e
também os resultados das amostras do projeto de 2007 que ficam próximas do trecho atual de projeto. O
CBR de projeto foi calculado através do tratamento estatístico recomendado pela seguinte equação:

Tabela 6.2 - Resultado do cálculo do tratamento estatístico do CBR.


CBRmédio Desvio padrão N Mínimo Máximo CBRp CBRp adotado
8,1 1,5 2 5,7 10,4 5,7 5,5

Através de tratamento estatístico realizado com os resultados dos ensaios, foi determinado o CBR
de projeto com valor de 5,5% a ser empregado no dimensionamento do pavimento.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 6.0 - ESTUDO GEOTÉCNICO
PÁGINA 40
7.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 7.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO
PÁGINA 41
7.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO

7.1 - Introdução
A apresentação do Estudo Hidrológico, neste projeto, seguiu as recomendações da Instrução de
Serviço IS-203 (Estudos Hidrológicos), constante nas Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e
Projetos Rodoviários do DNIT. O estudo hidrológico tem como objetivo a coleta e o processamento de
dados pluviométricos ou pluviográficos, de forma a possibilitar a determinação das vazões e consequente
dimensionamento das obras de arte corrente e especial e dos dispositivos de drenagem para o projeto
das vias.

7.1.1 - Coleta de Informações


O município de São Francisco do Sul está localizado ao nordeste do estado de Santa Catarina,
fazendo divisa com os municípios de Joinville, Araquari, Garuva, Barra do Sul e Itapoá. Está situado no
planalto norte de frente para o oceano Atlântico. Possui 493 Km² de território e 42.569 habitantes (IBGE,
2010) e faz parte da Mata Atlântica.

7.1.2 - Características Regionais


A região objeto deste estudo localiza-se no município de São Francisco do Sul, com as
características expostas na tabela a seguir.

Tabela 7.1 - Características Regionais (IBGE 2013).


Município São Francisco do Sul
População (2010) 42.569 hab
Latitude 26º14'36"S
Longitude 48º38'17"W
Altitude 9m
Área 493 Km²

7.1.3 - Tipos Climáticos


Pelo sistema de classificação climática de Köeppen, que preconiza a utilização de médias e
índices numéricos dos elementos de temperatura e precipitação, o clima do município de São Francisco
do Sul faz parte do grupo C (mesotérmico) do tipo f chuvas distribuídas durante o ano, conforme Figuras
a seguir.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 7.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO
PÁGINA 42
Figura 7.1 - Classificação climática do Brasil.

Figura 7.2 - Classificação Climática do estado de Santa Catarina.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 7.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO
PÁGINA 43
Dentro da classificação “Cf” é possível distinguir, dois subtipos:
 Subtipo A - de verão quente: característico de zona litorânea onde as temperaturas médias
dos meses mais quentes estão acima de 22º C;
 Subtipo B - de verão fresco: característico de zonas mais elevadas.
Conforme a classificação climática do estado de Santa Catarina, o local do projeto fica localizado
na área “Cfa”. Sendo:
 “C” caracteriza-se por clima Úmido Mesotérmico, com latitudes médias;
 “f” chuvas bem distribuídas durante o ano;
 “a” verão quente.
Portanto, na região do projeto o clima é mesotérmico úmido com temperatura média anual entre
22ºC. A Figura 6.3 ilustra as temperaturas médias anuais em Santa Catarina.

Figura 7.3 - Temperaturas médias anuais em Santa Catarina (Fonte: Atlas de Santa Catarina, 2008).

7.2 - Dados Pluviométricos


Para a coleta de dados pluviométricos procedeu-se um trabalho de identificação e localização dos
postos pluviométricos existentes na região em estudo. Os dados foram obtidos através do site da ANA
(Agência Nacional de Águas). Foram identificadas 4 estações nas proximidades da região de projeto:
 Estação São Francisco do Sul (02648013) em São Francisco do Sul/SC (1928 a 1988);
 Estação Joinville (02648005) no município de Joinville/SC (1952 a 1989);
 Estação Joinville RVPSC (02648014) da Epagri no município de Joinville/SC (1938 a 2010);
 Estação Primeiro Salto do Cubatão (02649060) em Joinville/SC (1981 a 2010).

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 7.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO
PÁGINA 44
Para a caracterização do regime pluviométrico da região em questão, selecionou-se a Estação
Joinville RVPSC (02648014) da Epagri, devido à sua proximidade com o trecho em estudo, existência de
dados mais atuais, condições climáticas similares, série histórica considerável e consolidada. A distância
entre os municípios é pequena, portanto o uso da equação do município vizinho é justificada, pois ambos
estão sob o mesmo regime de chuvas. Além do fato de já existirem estudos acadêmicos corroborando a
autenticidade e veracidade dos dados pluviométricos utilizados.

Tabela 7.2 - Características da estação Joinville RVPSC.


Código: 02648014
Município Joinville
Bacia: Atlântico, trecho Sudeste (8)
Sub-bacia: Rios Nhundiaquara, Itapocu e outros (82)
Rio: -
Responsável: ANA
Operadora: EPAGRI
Latitude: -26:19:18
Longitude: -48:50:47
Altitude: 6m
Período de observação: 1938 a 2017

Figura 7.4 - Localização da estação pluviométrica (Fonte: Google Earth).

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 7.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO
PÁGINA 45
7.2.1 - Precipitações Mensais
A partir das tabelas e figuras a seguir, observa-se que a chuva ao longo do ano é bem distribuída,
com a média de precipitação mensal variando entre 104,6mm no mês de agosto a 280,1mm no mês de
janeiro.
Tabela 7.3 - Precipitações Mensais.
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1966 149,2 303,5 257,2 303,4 64,2 120,5 25,5 80,8 86,8 261,3 130,6 227,4
1967 266,5 475,3 165,4 24,7 44,4 92,1 109,2 34,9 128,3 191,5 209,0 191,4
1968 418,0 91,0 180,1 148,8 72,1 24,0 94,0 51,7 82,0 144,0 55,0 144,1
1969 268,5 158,8 243,8 204,8 90,0 234,6 44,8 88,0 91,0 119,3 169,0 84,4
1970 162,0 234,7 154,5 130,2 136,5 191,0 105,3 134,2 130,8 71,0 51,0 165,0
1971 331,7 189,5 174,5 195,0 118,0 97,5 113,7 72,3 169,0 143,0 70,8 53,0
1972 475,9 463,0 382,5 120,0 31,0 261,2 196,0 151,5 211,8 255,8 277,5 367,7
1973 294,9 150,6 137,1 199,0 98,9 140,2 149,4 212,9 178,9 94,5 135,0 232,0
1974 303,1 185,0 481,0 70,1 51,8 79,6 242,2 36,5 63,3 97,3 136,0 174,0
1975 254,0 154,2 157,0 125,6 94,0 87,9 81,5 177,6 112,3 153,9 298,2 179,6
1976 181,0 154,0 180,4 91,5 231,9 180,8 99,1 102,0 123,5 129,2 93,1 131,0
1977 220,0 135,0 322,9 185,6 30,9 6,7 77,5 98,7 155,8 311,8 206,9 179,9
1978 274,6 175,2 172,4 58,8 114,0 42,8 116,3 73,1 130,0 213,6 220,0
1979 133,2 140,1 90,3 152,0 168,9 40,7 63,6 42,7 128,7 251,0 119,8 81,6
1980 158,4 170,6 54,4 28,3 14,3 41,4 122,5 234,9 109,6 210,0 29,4 295,0
1981 155,5 112,3 36,1 132,6 117,2 100,3 375,2 164,3 202,7
1982 191,9 269,3 320,0 154,4 182,9 224,4 119,5 90,3 59,0 266,3 323,6 186,6
1983 304,3 420,9 273,9 149,5 343,5 260,4 463,7 117,2 265,6 196,1 176,7 369,9
1984 302,4 90,8 172,5 178,4 107,6 114,4 44,6 319,8 98,3 76,2 270,8 105,4
1985 89,0 231,0 159,0 164,0 27,0 38,0 56,0 15,0 109,9 223,9 153,0 82,1
1986 198,6 273,7 168,9 118,8 36,1 16,0 67,4 73,0 77,9 175,0 139,6 217,7
1987 221,2 273,4 72,6 164,4 185,3 132,0 45,8 107,7 129,3 109,0 75,2 69,8
1988 268,0 171,2 62,2 102,8 273,8 102,6 8,8 14,4 242,6 112,4 55,4 122,4
1989 563,6 191,8 166,8 132,2 79,8 31,6 97,6 56,0 130,2 67,0 107,8 360,4
1990 300,0 133,0 145,2 179,0 90,0 74,4 173,0 115,0 164,0 208,2 123,0 144,8
1991 149,6 79,0 44,8 82,4 48,0 155,0 25,0 143,0 67,0 192,0 206,0 155,0
1992 188,0 194,0 224,0 29,0 398,0 134,0 150,5 148,9 79,0 58,5 142,3 58,5
1993 256,8 78,4 201,8 100,3 125,7 87,9 98,7 16,1 283,8 116,0 88,7 227,6
1994 199,7 235,5 365,2 70,8 222,8 97,0 168,2 19,9 28,9 162,9 125,3 160,7
1995 396,0 478,7 193,8 36,0 19,5 110,2 112,8 22,9 156,3 113,5 129,5 210,3
1996 374,8 250,1 344,5 220,1 42,1 227,8 124,7 58,7 199,7 119,7 118,8 130,1
1997 332,0 151,5 106,7 18,9 37,0 85,0 64,6 118,3 103,5 372,0 237,5 238,7
1998 443,9 405,4 267,7 137,1 17,4 70,5 151,4 385,6 335,3 260,3 132,1 266,3
1999 361,5 320,0 274,7 122,4 93,9 86,2 209,2 26,2 155,5 205,5 201,3 127,4

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Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2000 287,5 345,6 171,9 9,2 28,1 90,4 38,8 78,6 220,6 190,7 141,6 124,5
2001 196,2 333,6 196,1 111,9 209,7 195,3 191,9 38,6 188,4 189,7 164,7 78,7
2002 204,2 89,2 110,6 15,0 60,7 41,6 16,7 100,3 178,2 116,4 75,5 150,2
2003 420,9 143,4 260,6 100,3 89,2 136,6 121,0 37,2 154,9 162,4 179,2 285,6
2004 285,6 261,2 138,9 218,7 178,7 85,9 238,6 59,2 238,2 185,2 165,5 229,8
2005 446,4 110,5 128,6 204,8 74,1 181,2 209,9 264,2 211,9 154,0
2006 14,0 202,2 132,7 54,6 11,5 30,8 31,0 3,6 45,1 69,2 315,1 86,6
2007 202,7 233,8 144 72,5 202,6 11,2 68 44,1 109,8 144,4 151,3 197,2
2008 337,4 350,2 204,3 173,9 100,2 88,6 23,1 119,7 117,1 345,4 606,9 261,8
2009 300,6 258,1 190,4 28,1 40,3 60,7 181,9 170,5 278,3 132,2 123,7 79,7
2010 417,7 188,6 418,1 365,07 146,4 151,5 183,9 88,2 46,1 192,1 207,4 232,1
2011 783,3 403,4 388,2 72,3 39,2 96,7 131,8 277,2 304,9 179,4 117,1 192,2
2012 217,7 145,0 40,7 232,2 96,2 236,0 193,0 77,1 165,1 132,9 171,2
2013 128,7 267,6 196,8 101,9 130,9 212,1 113,4 127,8 188,3 78,4 116,6 140,0
2014 269,4 52,5 212,3 48,3 92,3 332,1 32,1 114,0 101,3 37,0 62,8 199,7
2015 185,8 289,8 197,5 158,3 144,0 42,3 105,5 2,5 235,3 359,5 288,0 347,1
2016 142,6 248,6 128,3 172,6 143,2 70,0 48,5 159,0 25,7 231,5 92,6 143,8
2017 412,1 271,1
MÍN 14,0 52,5 40,7 9,2 11,5 6,7 8,8 2,5 25,7 37,0 29,4 53,0
MÉDIA 280,1 227,9 199,6 128,7 109,2 112,8 113,4 104,6 142,8 176,8 163,1 181,1
MÁX 783,3 478,7 481,0 365,1 398,0 332,1 463,7 385,6 335,3 375,2 606,9 369,9

600

500

400

300

200

100

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Altura mínima (mm) Altura média (mm)

Figura 7.5 - Histograma das precipitações mensais mínimas, médias e máximas.

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Tabela 7.4 - Dias de Chuva.
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1966 18,0 16,0 18,0 8,0 3,0 7,0 3,0 5,0 9,0 15,0 7,0 16,0
1967 21,0 15,0 15,0 7,0 7,0 6,0 8,0 8,0 15,0 15,0 17,0
1968 14,0 10,0 6,0 5,0 4,0 6,0 6,0 12,0 18,0 18,0
1969 16,0 11,0 9,0 11,0 13,0 2,0 6,0 8,0 9,0
1970 15,0 12,0 9,0 10,0 9,0 15,0 7,0 10,0
1971 13,0 9,0 11,0 6,0 6,0 7,0 6,0 5,0 8,0 6,0 3,0
1972 16,0 19,0 13,0 10,0 4,0 13,0 15,0 9,0 24,0 24,0 16,0 14,0
1973 16,0 11,0 11,0 12,0 10,0 7,0 8,0 12,0 20,0 12,0 13,0 21,0
1974 20,0 12,0 17,0 10,0 9,0 12,0 11,0 4,0 10,0 9,0 8,0 14,0
1975 11,0 11,0 16,0 12,0 14,0 5,0 8,0 15,0 15,0 15,0 18,0
1976 12,0 8,0 12,0 8,0 9,0 7,0 5,0 13,0 14,0 9,0
1977 15,0 12,0 5,0 4,0 4,0 11,0 7,0 14,0 18,0 14,0
1978 17,0 14,0 7,0 2,0 3,0 7,0 6,0 13,0 13,0 15,0
1979 16,0 11,0 10,0 13,0 8,0 10,0 11,0 19,0 17,0 14,0
1980 18,0 15,0 6,0 8,0 6,0 8,0 14,0 17,0 16,0 13,0 10,0
1981 12,0 11,0 9,0 9,0 9,0 12,0 18,0 14,0 20,0
1982 21,0 17,0 26,0 16,0 11,0 13,0 9,0 11,0 11,0 19,0 24,0 18,0
1983 27,0 23,0 25,0 18,0 29,0 18,0 18,0 15,0 24,0 19,0 17,0 26,0
1984 20,0 7,0 14,0 15,0 9,0 9,0 5,0 15,0 11,0 12,0 19,0 13,0
1985 24,0 21,0 23,0 26,0 5,0 5,0 13,0 7,0 24,0 20,0 15,0 20,0
1986 12,0 17,0 14,0 14,0 5,0 2,0 9,0 12,0 6,0 10,0 9,0
1987 12,0 10,0 5,0 11,0 9,0 6,0 5,0 8,0 8,0 9,0 6,0 9,0
1988 12,0 10,0 6,0 11,0 25,0 11,0 2,0 3,0 9,0 8,0 7,0 11,0
1989 27,0 15,0 11,0 18,0 10,0 7,0 7,0 6,0 9,0 16,0
1990 26,0 15,0 22,0 17,0 7,0 10,0 15,0 10,0 19,0 23,0 24,0 14,0
1991 19,0 11,0 20,0 15,0 8,0 13,0 5,0 12,0 16,0 19,0 16,0 20,0
1992 13,0 23,0 19,0 6,0 18,0 9,0 20,0 13,0 23,0 18,0 19,0 17,0
1993 18,0 15,0 17,0 15,0 9,0 9,0 11,0 7,0 18,0 14,0 7,0 22,0
1994 22,0 22,0 15,0 17,0 12,0 12,0 3,0 17,0 15,0 15,0 11,0
1995 26,0 20,0 16,0 3,0 6,0 12,0 11,0 10,0 12,0 19,0 13,0 12,0
1996 23,0 21,0 25,0 15,0 6,0 17,0 11,0 9,0 18,0 16,0 14,0 15,0
1997 16,0 7,0 12,0 10,0 9,0 12,0 21,0 19,0 15,0
1998 21,0 18,0 5,0 7,0 11,0 22,0 22,0 14,0 17,0
1999 23,0 22,0 24,0 16,0 13,0 13,0 16,0 5,0 13,0
2000 19,0 19,0 6,0 7,0 7,0 8,0 19,0 23,0 13,0
2001 13,0 14,0 12,0 13,0 10,0 10,0 9,0 5,0 13,0 10,0 15,0 13,0
2002 21,0 15,0 11,0 5,0 9,0 7,0 6,0 18,0 11,0 12,0 11,0 20,0
2003 25,0 22,0 26,0 22,0 27,0 25,0 28,0 19,0 20,0 25,0 20,0 25,0

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Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2004 25,0 26,0 22,0 21,0 22,0 22,0 24,0 24,0 25,0 22,0 22,0 21,0
2005 26,0 22,0 19,0 22,0 12,0 22,0 23,0 29,0 20,0 22,0
2006 5,0 14,0 11,0 8,0 3,0 6,0 3,0 4,0 9,0 9,0 15,0 13,0
2007 20 18 11 12 13 3 9 4 9 22 11 12
2008 20,0 24,0 18,0 11,0 6,0 12,0 6,0 16,0 19,0 18,0 25,0 8,0
2009 15,0 17,0 12,0 12,0 7,0 10,0 16,0 12,0 16,0 13,0 13,0 15,0
2010 25 19 20 11 16 10 12 8 8 15 14 18
2011 22,0 18,0 22,0 8,0 8,0 6,0 11,0 17,0 9,0 12,0 17,0 13,0
2012 20,0 8,0 8,0 14,0 11,0 12,0 10,0 7,0 10,0 8,0 12,0
2013 19,0 17,0 14,0 6,0 9,0 11,0 10,0 11,0 10,0 11,0 19,0 15,0
2014 12,0 8,0 14,0 4,0 7,0 14,0 10,0 6,0 10,0 2,0 22,0
2015 21,0 14,0 13,0 12,0 17,0 9,0 15,0 2,0 19,0 24,0 24,0 21,0
2016 14,0 17,0 11,0 9,0 16,0 8,0 6,0 10,0 7,0 19,0 11,0 16,0
2017 17,0 13,0
MÍN 5,0 7,0 5,0 3,0 2,0 2,0 2,0 2,0 5,0 2,0 6,0 3,0
MÉDIA 19,0 16,0 16,0 12,0 11,0 10,0 11,0 10,0 14,0 16,0 15,0 16,0
MÁX 27,0 26,0 26,0 26,0 29,0 25,0 28,0 24,0 25,0 29,0 25,0 26,0

30,0

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mínimo observado Média dos dias de chuva

Figura 7.6 - Histograma dos dias de chuva médios, máximos e mínimos.

7.2.2 - Precipitações Diárias e Anuais


Com base na Tabela abaixo e seu respectivo período de observação, constata-se que a
precipitação anual tem uma média de aproximadamente 1588 mm.

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Tabela 7.5 - Precipitações Anuais.
Ano Máxima Precipitação Diária Dias de chuva Precipitação Anual Total
1966 153,3 125 2010,40
1967 100,0 134 1932,70
1968 105,4 99 1504,80
1969 80,0 85 1797,00
1970 60,5 87 1666,20
1971 102,0 80 1728,00
1972 198,0 177 3193,90
1973 72,4 153 2023,40
1974 124,0 136 1919,90
1975 148,0 140 1875,80
1976 87,6 97 1697,50
1977 115,0 104 1931,70
1978 70,0 97 1590,80
1979 50,2 129 1412,60
1980 59,0 131 1468,80
1981 125,3 114 1396,20
1982 78,0 196 2388,20
1983 108,2 259 3341,70
1984 60,4 149 1881,20
1985 46,2 203 1347,90
1986 72,2 110 1562,70
1987 82,8 98 1585,70
1988 66,0 115 1536,60
1989 63,0 126 1984,80
1990 42,4 202 1849,60
1991 41,2 174 1346,80
1992 77,3 198 1804,70
1993 104,7 162 1681,80
1994 128,0 161 1856,90
1995 93,9 160 1979,50
1996 90,2 190 2211,10
1997 75,6 121 1865,70
1998 109,3 137 2873,00
1999 79,6 145 2183,80
2000 82,9 121 1727,50
2001 107,4 137 2094,80
2002 46,0 146 1158,60
2003 148,0 284 2091,30

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Ano Máxima Precipitação Diária Dias de chuva Precipitação Anual Total
2004 96,7 276 2285,50
2005 89,0 217 1985,60
2006 106,7 100 996,40
2007 105,0 23 348,50
2008 172,0 183 2728,60
2009 111,0 158 1844,50
2010 110,0 121 1959,50
2011 101,0 183 2985,70
2012 96,7 108 1707,10
2013 100,0 152 1802,50
2014 82,0 109 1553,80
2015 100,0 191 2355,60
2016 114,0 144 1606,40
2017 70,0 30 683,20

7.2.3 - Equação da Chuva para Joinville e Região


O estudo da equação da chuva para Joinville e região faz parte do relatório técnico da Prefeitura
Municipal de Joinville “Comparação das equações de chuvas para Joinville”. Estudo desenvolvido pelos
engenheiros Fernando H. Y. Lopes e Doalcey D. Ramos (2006), fundamentada também nos trabalhos de
Simões e Ramos (2003).
A partir de dados da ANA (Agência Nacional de Águas) Simões e Ramos (2003) utilizaram o
método da ponderação regional e posteriormente elaboraram a análise de consistência dos dados pelo
método da curva de dupla massa para as duas estações de Joinville.
Os dados foram considerados consistentes, pois os coeficientes de determinação (R²) das retas
ajustadas são satisfatórios. As Figuras abaixo mostram os gráficos da análise de consistência para as
duas estações (Lopes e Ramos, 2006).

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Figura 7.7 - Análise de consistência para a estação UDESC/Univille (Simões e Ramos apud Lopes e Ramos,
2006).

Figura 7.8 - Análise de consistência para a estação RVPSC (Simões e Ramos apud Lopes e Ramos, 2006).

A partir dos dados trabalhados por Simões e Ramos (2003) foram realizadas análises
matemáticas, como média e desvio-padrão, de forma a obter a relação intensidade, duração e frequência
para as estações estudadas.
Para transformar a chuva de 1 dia em 24 horas podem ser aplicados os coeficientes de 1,14
(CETESB, 1986) e 1,10 (TABORGA apud TUCCI, 2000). No presente estudo foram utilizadas as relações
que adotam 1,14, obtendo assim as Equações abaixo (Lopes e Ramos, 2006).

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Equação 7.1 - Equação para a estação RVPSC (Lopes e Ramos, 2006).

Equação 7.2 - Equação para a estação UDESC/UNIVILLE (Lopes e Ramos, 2006).

Para cada período de retorno se observa uma curva característica diminuindo a intensidade
conforme aumenta a duração da chuva. As curvas são paralelas como pode ser observado nas figuras
abaixo (Lopes e Ramos, 2006).

Figura 7.9 - Curvas de intensidade - duração - frequência (estação UDESC-UNIVILLE) (Lopes e Ramos, 2006).

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Figura 7.10 - Curvas de intensidade - duração - frequência (estação RVPSC) (Lopes e Ramos, 2006).

Conforme Lopes e Ramos (2006) a série anual de dados da estação (UDESC-UNIVILLE) é


considerada de curta duração em relação à estação (RVPSC), considera-se a segunda mais indicada
para ser adotada em projetos de engenharia na região de Joinville - SC. Sendo por este motivo a equação
empregada neste estudo hidrológico.

i
1,14  e
1,5ln ln t 
 7,3 
   
 75,802  27,068 ln  ln 1  1  15,622
T

t
Equação 7.3 - Equação da chuva para área urbana de Joinville (bacias hidrográficas com até 1km²) (Lopes e
Ramos, 2006).

Onde:
 i = intensidade média máxima da chuva, em mm/min;
 T = período de retorno, em anos;
 t = duração da chuva, em minutos.

7.2.4 - Tempo de Concentração


Para o cálculo do tempo de concentração está sendo utilizada a fórmula do DNOS, pois a mesma
tem como análise o tipo da bacia hidrográfica, a área de contribuição o comprimento e declividade do
talvegue. Segundo esta diretriz, o tempo de concentração das bacias é calculado da seguinte forma:

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0 ,3 0 ,2

tc 
10 A L
0 ,4
K i
Onde:

tc
 - tempo de concentração, em minutos;
 A - área bacia em ha;

 L - comprimento do talvegue principal, em m;

 i - declividade do talvegue principal em %;


 K - coeficiente adimensional dependente das características da bacia (ver Tabela 6.6).
Como praticamente todo o trecho está em perímetro urbano, sem grandes contribuições, os
trechos iniciais sempre são considerados 10 min, e gradativamente acrescidos do tempo do deflúvio
dentro da tubulação.

Tabela 7.6 - Coeficiente K para a fórmula DNOS.


CARACTERÍSTICAS K
Terreno areno-argiloso coberto de vegetação intensa, absorção elevada 2,0
Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média apreciável 3,0
Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média 4,0
Terreno com vegetação média, pouca absorção 4,5
Terreno com rocha, vegetação escassa, absorção baixa 5,0
Terreno rochoso, vegetação rala, absorção reduzida 5,5

7.2.5 - Período de Recorrência ou Retorno


A determinação do período de retorno varia com a segurança que se deseja dar ao projeto e
define-se como sendo o número médio de anos que uma precipitação é igualada ou excedida. Para o
projeto em questão foi adotado período de retorno de 10 anos.

7.2.6 - Coeficiente de Escoamento (C)


Do volume precipitado sobre a bacia, apenas uma parcela atinge a seção de vazão, sob a forma
de escoamento superficial, pois parte é interceptada ou umedece o solo ou preenche as depressões ou
se infiltra rumo aos depósitos subterrâneos. O volume escoado é, então, um resíduo do volume
precipitado e a relação entre os dois é o que se denomina coeficiente de deflúvio ou de escoamento. As
perdas podem oscilar sensivelmente de uma para outra precipitação, variando consequentemente o
coeficiente de deflúvio. Em particular, a porcentagem da chuva que aparece como escoamento superficial
aumenta com a intensidade e a duração de precipitação.
No método racional utiliza-se um coeficiente C, que, multiplicado pela intensidade da precipitação
do projeto, fornece o pico da cheia considerada por unidade de área. Portanto, não se trata de uma

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 7.0 - ESTUDO HIDROLÓGICO
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relação de volumes escoado e precipitado, mas o coeficiente de deflúvio, nesse caso, está indicando a
relação entre a vazão máxima escoada e a intensidade da precipitação.
O coeficiente de deflúvio depende da distribuição da chuva na bacia, da direção do deslocamento
da tempestade em relação ao sistema de drenagem, da precipitação, do tipo do solo, da utilização que
se faz da terra, da rede de drenagem existente, da duração e intensidade da chuva. O valor de C, por se
tratar de uma relação de vazões, além de levar em conta todos esses fatores, deve considerar, ainda, o
efeito do armazenamento e da retenção superficial sobre a descarga.
O coeficiente de deflúvio C não traduz simplesmente o resultado da ação do terreno sobre a
precipitação, da qual resulta a descarga superficial, mas é mais completamente definido como a relação
entre a vazão de enchente de certa frequência e a intensidade média da precipitação de igual frequência.
A escolha deste coeficiente depende muito do julgamento pessoal do engenheiro. Em geral, as superfícies
não são homogêneas, não sendo, por isso conveniente adotar um único valor tirado de tabelas para toda
a área de drenagem. O mais conveniente é adotar um coeficiente composto, cujo cálculo é executado em
planilha. Este cálculo é a determinação da média ponderada para toda a área da bacia de drenagem, de
todos os valores de C para as parcelas que o compõe.
Obviamente, na escolha do valor de C para o projeto, deverá ser considerado o efeito da
urbanização crescente, da possibilidade de realização de planos urbanísticos municipais e de legislação
local referente ao zoneamento e ocupação do solo. Deve-se escolher para valor de C, um valor que o
mesmo teria em T anos. As Tabelas 7.7 e 7.8 fornecem valores de C.

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Tabela 7.7 - Coeficiente de escoamento C em áreas suburbanas e rurais.
CARACTERÍSTICAS C(%)
TERRENO ESTÉRIL MONTANHOSO - Material rochoso ou geralmente não 80 a 90
poroso, com reduzida ou nenhuma vegetação e altas declividades

TERRENO ESTÉRIL ONDULADO - Material poroso ou geralmente não 60 a 80


poroso, com reduzida ou nenhuma vegetação em relevo ondulado e com
declividades moderadas.

TERRENO ESTÉRIL PLANO - Material rochoso ou geralmente não poroso,


com reduzida ou nenhuma vegetação e baixas declividades 50 a 70

PRADOS, CAMPINAS, TERRENO ONDULADO - Áreas de declividades


moderadas, grandes porções de gramados, flores silvestres ou bosques, 40 a 65
sobre um manto fino de material poroso que cobre o material não poroso.

MATAS DECÍDUAS, FOLHAGEM CADUCA - Matas e florestas de árvores 35 a 60


decíduas em terreno de declividades variadas.

MATAS CONÍFERAS, FOLHAGEM PERMANENTE - Florestas e matas de


25 a 50
árvores de folhagem permanente em terrenos de declividades variadas.

POMARES - Plantações de árvores frutíferas com áreas abertas cultivadas


ou livres de qualquer planta a não ser gramados. 15 a 40

TERRENOS CULTIVADOS, ZONAS ALTAS - Terrenos cultivados em


plantações de cereais ou legumes, fora de zonas baixas e várzeas. 15 a 40

FAZENDAS, VALES - Terrenos cultivados em plantações de cereais ou


legumes, localizados em zonas baixas e várzeas. 10 a 40

Tabela 7.8 - Coeficiente de escoamento C em áreas urbanas.


CARACTERÍSTICAS C(%)
Pavimento de concreto de cimento ou concreto asfáltico 75 a 95
Pavimentos de macadame betuminoso 65 a 80
Acostamento ou revestimento primário 40 a 60
Solo não revestido 20 a 90
Taludes gramados (2:1) 50 a 70
Prados gramados 10 a 40
Áreas florestais 10 a 30
Campos cultivados 20 a 40
Áreas comerciais, zonas de centro de cidade 70 a 95
Zonas em inclinações moderadas com aproximadamente 50% de área impermeável 60 a 70
Zonas planas com aproximadamente 60% de área impermeável 50 a 60
Zonas planas com aproximadamente 30% de área impermeável 35 a 45

O valor do coeficiente C adotado em projeto é de 0,50.

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7.3 - Cálculo da Vazão
Para a determinação das vazões de projeto utilizam-se os seguintes métodos:
 Método Racional para bacias até 4 km².
 Método Racional com coeficiente de Retardo para bacias com área de contribuição entre 4Km²
a 10km².
 Método do Hidrograma Unitário Triangular, para bacias acima de 10 km².
Como a área total da bacia hidrográfica calculada é menor que 4km², o método utilizado foi o
método racional.

7.3.1 - Cálculo da Vazão Pelo Método Racional


O conceito básico do método presume que a máxima vazão em uma determinada seção é função
do tempo de concentração. Supõe-se que as condições de permeabilidade da bacia permaneçam
constantes durante a ocorrência da chuva. O cálculo das vazões é dado pela expressão:

CIA
Q
360 (m3/s)
Onde:
 Q - pico de vazão em m3/s;
 C - coeficiente de deflúvio superficial;
 i - intensidade da chuva, em mm/h para o tempo de concentração e o período de recorrência
considerado;
 A - área da bacia em ha.

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8.0 - ESTUDO AMBIENTAL

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8.0 - ESTUDO AMBIENTAL

8.1 - Introdução
Os estudos ambientais visam alertar sobre os impactos gerados pela implantação da obra,
trazendo medidas mitigatórias, descritivo de duração, impacto e frequência sobre o meio. As áreas
afetadas pela obra serão a rua em si e as suas cercanias (vizinhança).

8.2 - Plano de Controle Ambiental para a Fase de Obras


Antes do início efetivo das obras recomenda-se que a empresa executora analise,
detalhadamente, todos os aspectos ambientais envolvidos, de forma que as intervenções previstas
minimizem o impacto junto ao meio ambiente. É importante que no início da obra sejam fixadas placas
informativas junto às frentes de serviço com informações claras, pelo menos, sobre os responsáveis pela
obra, requerente, do que se trata a intervenção e informações para contato.
Além disso, é exigido a presença de um profissional técnico em período integral na obra para
acompanhamento da execução e lida com administração pública e fiscalização da obra. A seguir são
listadas algumas medidas ambientais que deverão ser observadas antes, durante e depois da execução.

8.2.1 - Mobilização e Desmobilização de Canteiro de Obras


Manejo Ambiental Competência
Implantar o canteiro preferencialmente em terreno sem vegetação e com topografia plana. EMPREITEIRA
Prever área coberta e com piso impermeável para armazenamento de produto e/ou resíduos
EMPREITEIRA
que possam poluir, de qualquer forma, o solo e/ou a água.
Se não houver rede coletora de esgoto municipal, instalar sistema provisório de tratamento
EMPREITEIRA
dos efluentes ou instalar banheiros químicos.
Treinar os funcionários em relação à separação dos resíduos, tanto gerados por eles em suas
EMPREITEIRA
atividades pessoais, quanto os de construção civil (gerados a partir das atividades da obra).
Promover o ensaibramento das áreas de circulação de veículos pesados, e quando
EMPREITEIRA
necessário, a umectação das vias para evitar a geração de poeira.
Ao final da obra, promover a desmobilização do canteiro atentando-se a recuperação da área
EMPREITEIRA
conforme suas condições originais.

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8.2.2 - Terraplenagem
Manejo Ambiental Competência
Evitar o desmatamento e limpeza dos terrenos fora dos limites estritamente necessários. EMPREITEIRA E
CONTRATANTE
Evitar queimadas, cooperando com órgãos específicos na informação, prevenção e EMPREITEIRA E
eliminação de incêndios florestais nas áreas afetadas pela obra. CONTRATANTE
Utilizar os solos orgânicos para recobrimento das áreas estéreis exploradas e/ou áreas EMPREITEIRA E
adjacentes, caso possam receber a aplicação de tais tipos de material. CONTRATANTE
Não depositar nenhum material proveniente de limpeza em terreno de propriedade privada, EMPREITEIRA E
sem autorização do proprietário. CONTRATANTE
Não executar o “bota-fora” decorrente do desmatamento, do excedente da terraplanagem e
EMPREITEIRA E
da decapagem de jazidas muito próximas a mananciais, talvegues e áreas de preservação
CONTRATANTE
ecológica. Sempre enviar o material para áreas adequadas ou autorizadas para este fim.
Quando da realização de “bota-fora”, procurar reconformar a superfície da área de deposição
EMPREITERA
e providenciar a cobertura vegetal à paisagem local.
Harmonizar os taludes com a topografia. EMPREITEIRA
Executar cobertura vegetal e dispositivos de drenagem nos taludes remanescentes de cortes
EMPREITEIRA
e aterros.
Reconformar e harmonizar a superfície explorada com a topografia local, utilizando os solos
EMPREITEIRA
orgânicos resultantes da limpeza da jazida.
Executar cobertura vegetal e a instalação de dispositivos de drenagem para evitar erosões
EMPREITEIRA
nas superfícies remanescentes das jazidas.
Efetuar a extração de seixos, areia e outros materiais de construção dos leitos dos rios
somente após a liberação pela fiscalização e a observação de todos os demais trâmites de EMPREITEIRA
licenciamento.
Evitar a execução de valetões laterais, como caixa de empréstimos, em terrenos planos e
EMPREITEIRA
sujeitos a alargamentos, de escoamento muito lento e/ou nas proximidades de povoamentos.

8.2.3 - Pavimentação
Manejo Ambiental Competência
Adaptar os planos de trabalho das obras às condições locais, evitando ocasionar problemas
EMPREITEIRA
tais como ruído, poeira, fumaça, etc.
Estocar adequadamente os materiais empregados, inclusive os de remoção. EMPREITEIRA
Procurar reaproveitar, na própria obra, os excessos e as remoções dos materiais de
EMPREITEIRA
pavimentação, de forma direta ou através de reciclagem.
Depositar os excessos e/ou remoção de materiais de pavimentação em locais adequados
para o recebimento dos mesmos. No caso da utilização de jazidas abandonadas como local EMPREITEIRA
de deposição, proceder com o devido acabamento e recuperação da área remanescente.
No transporte de materiais asfálticos, obedecer às normas existentes para o transporte de
EMPREITEIRA
cargas perigosas.

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8.2.4 - Drenagem
Manejo Ambiental Competência
Respeitar a linha natural de drenagem, a fim de evitar obstruções e desvio das águas. EMPREITEIRA
Construir e desobstruir valetas de proteção de cortes e aterros, a fim de garantir o fluxo normal
EMPREITEIRA
das águas.
Executar sarjetas revestidas ou não, com objetivo de evitar danos à obra, tais como erosão,
EMPREITEIRA
etc.
Executar obras de drenagem, observando a integração de irrigação e reservatórios naturais
EMPREITEIRA
ou não, de forma que não ocorram assoreamentos e alterações da quantidade d’água.

8.2.5 - Sinalização
Manejo Ambiental Competência
Executar a sinalização adequada na fase de obras, visando a segurança dos trabalhadores
EMPREITEIRA
e da comunidade.
Comunicar a comunidade e usuários da via previamente sobre as interrupções totais no EMPREITEIRA E
trânsito e criar rotas alternativas. CONTRATANTE
No caso de obstrução de passeios e ciclovias, providenciar passagem alternativa para os
EMPREITEIRA
pedestres e ciclistas.

8.2.6 - Manutenção e Operação


Manejo Ambiental Competência
Evitar o emprego de herbicidas no controle de ervas daninhas. EMPREITEIRA
Exigir que os caminhões de transporte de materiais sejam equipados com lonas para evitar o
EMPREITEIRA
pó e a queda de materiais durante o transporte.
Exigir que os colaboradores estejam sempre utilizando uniforme,EPI´s e EPC´s necessários,
EMPREITEIRA
em todo o período de execução dos trabalhos.
Utilizar veículos em boas condições para evitar vazamento de óleo, combustível ou emissão
EMPREITEIRA
de fumaça preta.
Prever a aplicação de medidas transitórias e permanentes durante a execução da obra, para
EMPREITEIRA
controlar a erosão e minimizar o assoreamento de riachos, lagos e lagoas.
Depois de cada período de chuva, ou diariamente em caso de período prolongado,
inspecionar os dispositivos de drenagem, controle de erosão e assoreamento, para corrigir EMPREITEIRA
possíveis deficiências.
Diariamente deve ser realizada a limpeza de toda a extensão da obra, organizando conforme
EMPREITEIRA
necessidades locais e apontamentos da fiscalização

8.2.7 - Manutenção e Operação


Ainda assim, a fim de propor as medidas cabíveis aos possíveis impactos que possam ocorrer
durante as obras, segue nas Tabelas sequenciais, a prospecção dos possíveis impactos seguidos das
medidas mitigadoras e/ou compensatórias

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8.2.8 - Matrizes de Impactos e Medidas Preventivas, Mitigadoras e Compensatórias
Os impactos ambientais de possível ocorrência e as respectivas medidas preventivas, mitigadoras e/ou compensatórias estão apresentados nas tabelas a seguir, atendendo a cada impacto identificado.

Tabela 8.1 - Fase de Implantação - Meio Físico - Identificação dos impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, de controle ou compensação.

Impacto/dano Situação Influência Probabilidade


Atividade Aspecto/perigo Magnitude Importância Duração Medidas Mitigadoras
(positivo ou negativo) N A E D I frequência
Utilização de equipamentos capazes de minimizar os efeitos resultantes do processo de
preparo da massa asfáltica, além da regulagem das máquinas e equipamentos.
Aumento do material Contaminação do ar por
N X X Média Baixa Moderada Curta Dar preferência à massa asfáltica procedente de Usinas de Asfalto que já se encontrem
particulado e de gases material particulado
instaladas na região, devidamente regularizadas e licenciadas junto aos órgãos
ambientais.
Aumento do nível de * Operação dos equipamentos somente entre as 08:00 e 18:00 horas, obedecendo aos
Incômodo auditivo N X X Média Baixa Moderada Curta
ruídos valores legais máximos de ruídos externos.
Movimentação Contaminação do solo N X X Baixa Média Moderada Média * Todos os serviços de reabastecimento e lubrificação do maquinário deverão ser
de maquinário realizados há pelo menos 100 metros dos cursos d'água e terras úmidas. Os eventuais
derrames na pista e arredores da via deverão ser imediatamente removidos pelo
Vazamento de óleos e Alteração da qualidade executante da obra e levados para o local de deposição pertinente. No caso de Posto de
graxas das águas superficiais e N X X Baixa Média Significativa Média Abastecimento, Lavação e Reparos a serem instalados no canteiro de obras, estes
subterrâneas deverão apresentar condições adequadas e estar providos de dispositivos de captação e
armazenamento temporário de possíveis derramamentos.
Aumento do nível de Danificação de
N X X Baixa Média Moderada Longa * Operação dos equipamentos somente entre as 08:00 e 18:00 horas.
Vibrações edificações

Tabela 8.2 - Fase de Implantação - Meio Sócio Econômico - Identificação dos impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, de controle ou compensação.

Impacto/dano Situação Influência Probabilidade


Atividade Aspecto/perigo Magnitude Importância Duração Medidas Mitigadoras
(positivo ou negativo) N A E D I frequência
Aumento da renda local
Atividades Aumento da oferta de
e da arrecadação de P X X Média Média Moderada Curta * Priorizar a contratação de mão-de-obra local.
diversas postos de trabalho
impostos
Movimentação Aumento do tráfego de Alteração no nível atual * Instalar sinalização adequada e promover a constante manutenção da via (estabelecer
N X X Média Média Moderada Curta
de maquinário veículos e máquinas da taxa de acidentes contato constante com as Prefeituras locais e demais órgãos públicos).

Tabela 8.3 - Fase de Implantação - Meio Biótico - Identificação dos impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, de controle ou compensação.

Impacto/dano Situação Influência Probabilidade


Atividade Aspecto/perigo Magnitude Importância Duração Medidas Mitigadoras
(positivo ou negativo) N A E D I frequência

* Evitar o corte desnecessário de vegetação, principalmente em matas ciliares; recuperar


Não
Afugentamento da fauna N X X Média Baixa Curta as áreas após a execução das obras; aplicar programa de Educação Ambiental com
Geração de ruídos e Significativa
trabalhadores das obras.
Atividades Supressão de vegetação
diversas nativa Aumento no risco de * Aplicar programa de Ed. Ambiental com trabalhadores das obras; possuir equipe de
Não
acidentes com animais N X X Média Média Curta pronto atendimento de sobreaviso; orientar os trabalhadores das obras quanto aos
Significativa
peçonhentos procedimentos de segurança para evitar acidentes.
Proliferação de vetores Não * Realizar capacitação / orientação dos operadores e a destinação correta dos resíduos
Geração de resíduos N X X Média Média Curta
de doenças Significativa sólidos (reciclagem ou aterro licenciado).

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 8.0 - ESTUDO AMBIENTAL
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Tabela 8.4 - Fase de Operação - Meio Físico - Identificação dos impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, de controle ou compensação.

Impacto/dano Situação Influência Probabilidade


Atividade Aspecto/perigo Magnitude Importância Duração Medidas Mitigadoras
(positivo ou negativo) N A E D I frequência
Aumento do material Contaminação do ar por Não
N X X Média Baixa Curta
particulado e de gases material particulado Significativa * O Poder executivo deverá promover a fiscalização regular dos veículos que transitam na
Aumento do nível de Não Via, conforme legislação pertinente; bem como zelar pela boa manutenção da via.
Incômodo auditivo N X X Média Baixa Curta
ruídos Significativa
Contaminação do solo N X X Baixa Média Significativa Média * Instalar sinalização de orientação quanto a manutenção dos veículos. No caso de
Vazamento de óleos e Alteração da qualidade acidente que ocasionem grandes derramamentos, informar ao poder público para que este
Aumento do
graxas das águas superficiais e N X X Baixa Média Significativa Média acione o órgão competente para proceder com a contenção e remoção (órgãos municipais
tráfego de
subterrâneas competentes).
veículos
Aumento do nível de Danificação de * O Poder executivo deverá promover a adequada manutenção da via, principalmente no
N X X Baixa Média Moderada Longa
Vibrações edificações que tange a buracos, para evitar acidentes e maiores danificações à via.
Contaminação do solo,
Descarte irregular de lençol freático, barreira Não * Instalar sinalização de conscientização quanto ao correto descarte dos resíduos e
N X X Baixa Média Curta
resíduos das calhas de drenagem Significativa intensificar a fiscalização sobre as áreas mais afetadas.
e poluição visual
Alagamentos /
Obstrução das Obras de
Sistema de inundações decorrentes Não
Arte Correntes e/ou do N X X Média Baixa Curta * Promover a manutenção periódica dos sistemas de drenagem.
Drenagem do represamento de Significativa
sistema de drenagem
água

Tabela 8.5 - Fase de Operação - Meio Sócio econômico - Identificação dos impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, de controle ou compensação.

Impacto/dano Situação Influência Probabilidade


Atividade Aspecto/perigo Magnitude Importância Duração Medidas Mitigadoras
(positivo ou negativo) N A E D I frequência

Valorização dos imóveis P X X Média Média Moderada Média --------------------


Diminuição dos riscos
P X X Alta Alta Moderada Média --------------------
Melhora nas condições de acidentes
Melhorias e Melhoria de acessos
de tráfego P X X Alta Média Moderada Média --------------------
duplicação da vicinais
via Aumento do tráfego de Não * Instalar sinalização adequada quanto aos limites de velocidade e peso dos veículos, bem
N X X Média Média Curta
veículos e máquinas Significativa como promover a fiscalização.
Riscos de
Travessias de pedestres N X X Média Média Moderada Média * Implantação de dispositivos de alerta/sinalização.
atropelamentos

Tabela 8.6 - Fase de Operação - Meio Biótico - Identificação dos impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, de controle ou compensação.

Impacto/dano Situação Influência Probabilidade


Atividade Aspecto/perigo Magnitude Importância Duração Medidas Mitigadoras
(positivo ou negativo) N A E D I frequência
Proliferação de vetores Não
N X X Média Média Curta
de doenças Significativa
Aumento do
Obstrução dos sistemas Não
tráfego de Geração de resíduos N X X Média Baixa Curta
de drenagem Significativa * Instalar sinalização de conscientização quanto ao correto descarte dos resíduos. Aplicar,
veículos
Atração de fauna Não junto aos postos de combustíveis e de conveniências, programa de educação ambiental
N X X Média Baixa Média
sinantrópica Significativa destinado aos condutores.
Geração de Riscos de acidentes e
Atração de fauna
resíduos atropelamentos da fauna N X X Média Média Moderada Média
sinantrópica
(alimentares) silvestre

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 8.0 - ESTUDO AMBIENTAL
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9.0 - PROJETO GEOMÉTRICO

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9.0 - PROJETO GEOMÉTRICO

9.1 - Introdução

9.1.1 - Considerações
O trecho de projeto fica localizado no bairro Reta e tem como objetivo revitalizar as ruas no entorno
da Escola Dr. Franklin de Oliveira, com implantação de pavimentação nas pistas de rolamento,
estacionamento e passeios.
O projeto geométrico foi desenvolvido de forma a minimizar ao máximo o impacto com os imóveis
lindeiros, tendo como limitante o alinhamento predial.

Figura 9.1 - Trecho de projeto.

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Figura 9.2 - Trecho de projeto.

Figura 9.3 - Trecho de projeto.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 9.0 - PROJETO GEOMÉTRICO
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A velocidade diretriz máxima considerada é de 40km/h.
O projeto geométrico foi concebido de forma a atender as cotas das “soleiras” das edificações de
forma que a elevação do greide não prejudique as residências e ao mesmo tempo possibilite cotas para
o escoamento da drenagem e minimize as escavações. Desta forma ainda está sendo prevista uma faixa
de canteiro que pode funcionar como transição e acomodar ajustes de nível nos acessos quando
necessário.

9.2 - Elementos de projeto

9.2.1 - Veículo de Projeto


Os veículos utilizados para o dimensionamento geométrico das ruas seguem conforme padrão de
veículos que circulam na região, ou seja, caminhões simples e veículos de passeio.

9.2.2 - Seção transversal


A ruas de projeto possuem diferenciações na seção transversal conforme o trecho, distribuidos
conforme mostra a Tabela 9.1.

Tabela 9.1 - Dimensões das seções transversais da rua separada em segmentos.

Rua Esquerdo Direito

Grama Passeio Pista Pista Passeio Grama

A - 1,50m 3,00m 3,00m 1,35m -

B - 1,35m 4,00m 4,00m 1,45m -

A 0,65m 1,50m 4,00m 4,00m 1,50m 0,40m

As dimensões indicadas acima podem variar dependendo do local de projeto.


A declividade transversal, conforme mostram as seções transversais, é de 3% do eixo da pista em
direção aos bordos.
No momento da execução a empreiteira com apoio da fiscalização deve entrar em contato com os
proprietários dos imóveis lindeiros para confirmar o melhor posicionamento das entradas e realizar os
ajustes de forma a não prejudicar o acesso dos mesmos. Onde as edificações avançam sobre o
alinhamento, o passeio foi ajustado.

9.2.3 - Definição em planta


Com os dados obtidos no levantamento topográfico e com o emprego do software AutoCad Civil
3D® foram geradas as plantas planimétricas, que definiram o traçado da via com a determinação do eixo
de locação e a implantação do estaqueamento a cada 20m (Tabela 9.2).

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 9.0 - PROJETO GEOMÉTRICO
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Tabela 9.2 - Eixos de projeto.

Eixo Rua Início Fim Extensão


01 Rua João Paulo II 0+000 0+440 440,000m

9.2.4 - Definição do Perfil


Com o perfil do terreno gerado, dispondo-se das limitações dos níveis existentes, definiram-se as
rampas e concordâncias verticais do greide de terraplenagem e acabado de pavimentação. Este greide
forneceu subsídios ao desenvolvimento do projeto de terraplenagem.
Nas esquinas projetadas os greide de projeto e o greide das ruas perpendiculares existentes
devem ser ajustados e compatibilizados de forma a suavizar a interface entre os mesmos.

9.3 - Alinhamento geométrico


Em sequência são apresentados os relatórios de alinhamento horizontal e vertical do projeto.

9.3.1 - Relatório de alinhamento horizontal

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 9.0 - PROJETO GEOMÉTRICO
PÁGINA 69
PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
RELATÓRIO DE ALINHAMENTO HORIZONTAL - EIXO 01

Trecho: Rua João Paulo II - Bairro do Ubatuba Data: Fevereiro/2021


Município: São Francisco do Sul/SC Arquivo: RCV-9999-03-AL-01-A

TANGENTE
DESCRICAO ESTACAS N E
INICIO: 0.000 7,099,080,472 745,954,219
FIM: 11,569 7,099,072,854 745,962,926
TANGENTE
PARAMETRO VALOR PARAMETRO VALOR
COMPRIMENTO: 11,569 RUMO: S 48° 48' 54.6745" E

TANGENTE
DESCRICAO ESTACAS N E
INICIO: 11,569 7,099,072,854 745,962,926
FIM: 43,659 7,099,052,314 745,987,581
TANGENTE
PARAMETRO VALOR PARAMETRO VALOR
COMPRIMENTO: 32,090 RUMO: S 50° 12' 11.0690" E

TANGENTE
DESCRICAO ESTACAS N E
INICIO: 43,659 7,099,052,314 745,987,581
FIM: 97,900 7,099,015,791 746,027,683
TANGENTE
PARAMETRO VALOR PARAMETRO VALOR
COMPRIMENTO: 54,241 RUMO: S 47° 40' 26.9074" E

PONTOS NOTAVEIS DA CURVA CIRCULAR
DESCRICAO ESTACA N E
PC: 97,900 7,099,015,791 746,027,683
RP: 7,099,009,137 746,021,623
PT: 112,069 7,099,003,053 746,028,256
CURVA CIRCULAR
PARAMETRO VALOR PARAMETRO VALOR
AC: 90° 12' 12.5604" TIPO: DIREITA
RAIO: 9,000
COMPRIMENTO: 14,169 TANGENTE: 9,032
DESENVOLVIMENTO: 2,647 AFASTAMENTO: 3,751
COMPRIMENTO CORDA: 12,751 RUMO: S 02° 34' 20.6272" E

TANGENTE
DESCRICAO ESTACAS N E
INICIO: 112,069 7,099,003,053 746,028,256
FIM: 119,701 7,098,997,430 746,023,097

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PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
RELATÓRIO DE ALINHAMENTO HORIZONTAL - EIXO 01

Trecho: Rua João Paulo II - Bairro do Ubatuba Data: Fevereiro/2021


Município: São Francisco do Sul/SC Arquivo: RCV-9999-03-AL-01-A
TANGENTE
PARAMETRO VALOR PARAMETRO VALOR
COMPRIMENTO: 7,631 RUMO: S 42° 31' 45.6530" W

PONTOS NOTAVEIS DA CURVA CIRCULAR
DESCRICAO ESTACA N E
PC: 119,701 7,098,997,430 746,023,097
RP: 7,098,991,346 746,029,729
PT: 133,855 7,098,984,702 746,023,658
CURVA CIRCULAR
PARAMETRO VALOR PARAMETRO VALOR
AC: 90° 06' 19.9282" TIPO: ESQUERDA
RAIO: 9,000
COMPRIMENTO: 14,154 TANGENTE: 9,017
DESENVOLVIMENTO: 2,642 AFASTAMENTO: 3,740
COMPRIMENTO CORDA: 12,740 RUMO: S 02° 31' 24.3111" E

TANGENTE
DESCRICAO ESTACAS N E
INICIO: 133,855 7,098,984,702 746,023,658
FIM: 440,000 7,098,778,180 746,249,640
TANGENTE
PARAMETRO VALOR PARAMETRO VALOR
COMPRIMENTO: 306,145 RUMO: S 47° 34' 34.2752" E

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9.3.2 - Relatório de alinhamento vertical

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 9.0 - PROJETO GEOMÉTRICO
PÁGINA 72
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PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
RELATÓRIO DE ALINHAMENTO VERTICAL - EIXO 01
Trecho: Rua João Paulo II - Bairro do Ubatuba Data: Fevereiro/2021
Município: São Francisco do Sul/SC Arquivo:RCV-9999-03-CV-01-A
PIV - 01
ESTACA PIV: 0+000,0000 COTA: 6,734 m
PIV - 02
ESTACA PCV: 0+000 COTA: 5,887 m
ESTACA PIV: 0+010 COTA: 5,340 m
ESTACA PTV: 0+020 COTA: 5,178 m
PONTO BAIXO: 0+020 COTA: 5,178 m
i1 (%): -5.47% i2 (%): -1.62%
DIFERENÇA(%): 3.85% K: 5,201
DESENVOLVIMENTO: 20.000m RAIO: 520,100

PIV - 03

ESTACA PCV: 0+042.232 COTA: 4,817 m


ESTACA PIV: 0+052.232 COTA: 4,654 m
ESTACA PTV: 0+062.232 COTA: 4,643 m
PONTO BAIXO: 0+062.232 COTA: 4,643 m
i1 (%): -1.62% i2 (%): -0.12%
DIFERENÇA(%): 1.51% K: 13,264

DESENVOLVIMENTO: 20.000m RAIO: 1326,400

PIV - 04

ESTACA PCV: 0+150 COTA: 4,541 m


ESTACA PIV: 0+160 COTA: 4,529 m
ESTACA PTV: 0+170 COTA: 4,426 m
PONTO BAIXO: 0+150 COTA: 4,541 m
i1 (%): -0.12% i2 (%): -1.03%
DIFERENÇA(%): 0.92% K: 21,826

DESENVOLVIMENTO: 20.000m RAIO: 2182,600

PIV - 05

ESTACA PCV: 0+210 COTA: 4,013 m


ESTACA PIV: 0+240 COTA: 3,704 m
ESTACA PTV: 0+270 COTA: 3,653 m
PONTO BAIXO: 0+270 COTA: 3,653 m
i1 (%): -1.03% i2 (%): -0.17%
DIFERENÇA(%): 0.86% K: 69,539

DESENVOLVIMENTO: 60.000m RAIO: 6953,900

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10.0 - PROJETO DE TERRAPLENAGEM

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 10.0 - PROJETO DE TERRAPLENAGEM
PÁGINA 74
10.0 - PROJETO DE TERRAPLENAGEM

10.1 - Introdução
A concepção do projeto de terraplenagem tem como objetivo orientar os serviços de
terraplenagem e distribuição dos materiais, bem como visa à formulação de uma estrutura que possua
suficientes condições de suporte para o pavimento projetado.

10.2 - Metodologia

10.2.1 - Considerações
O projeto de terraplenagem tem como objetivo apresentar os elementos geométricos projetados e
as seções transversais de terraplenagem projetadas, bem como orientar os serviços de terraplenagem
quanto à distribuição dos materiais. Também inclui os locais onde haverá remoção da estrutura do
pavimento existente.

10.2.2 - Seções Transversais


Conforme as características técnicas do traçado foram definidas as plataformas de terraplenagem,
as seções são variadas, conforme seções transversais apresentadas no projeto geométrico e de
terraplenagem. O greide de projeto é o de terraplenagem.

10.2.3 - Inclinação dos Taludes


Os taludes recomendados são:
 Cortes: 1:1,0 (V:H);
 Aterros: 1:2 (V:H).

10.2.4 - Cálculo dos Volumes e Distribuição de Terraplenagem


Com apoio na geometria definida nas seções transversais, foram cubados os volumes de
escavação em corte e os volumes de aterro. Os volumes de corte já consideram a remoção do material
da estrutura de pavimentação existente.
Os fatores de empolamento utilizados foram:
 1,25 para material de 1ª categoria e 3ª categoria.
Como os aterros serão majoritariamente nos passeios e canteiros, está sendo previsto o
aproveitamento do material de corte para execução destes aterros e reaterros.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 10.0 - PROJETO DE TERRAPLENAGEM
PÁGINA 75
10.3 - Volumes de Terraplenagem
Definidas as características geométricas do projeto, são geradas superfícies de projeto e seções
transversais. Com as áreas calculadas, são geradas as planilhas de volumes. A Tabela 10.1 ilustra um
resumo dos volumes de terraplenagem separados por eixo e elementos.

Tabela 10.1 - Resumo dos volumes geométricos de terraplenagem (m³).


Eixo Local Corte (m³) Aterro (m³)
01 Rua João Paulo II 847,572 228,556
TOTAL 847,572 228,556

Nos quantitativos de orçamento ainda foi considerado o volume excedente necessário para o
reaterro dos passeios e dos canteiros conforme demonstrado no memorial de cálculo da terraplenagem
disponível no fim deste relatório.
Os relatórios completos com os volumes geométricos do projeto gerados pelo AutoCad Civil 3D,
são apresentados na sequência.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 10.0 - PROJETO DE TERRAPLENAGEM
PÁGINA 76
PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
CÁLCULO DE VOLUMES
EIXO 01
Trecho: Rua João Paulo II
Bairro: Ubatuba Data: Maio 2021
Município: São Francisco do Sul/SC Extensão: 0,440 km Arquivo: RCV-999-03-VL-01-B

Área de Aterro Volume de Corte Volume de Aterro Vol. Acumulado de Vol. Acumulado de
KM Área de Corte (m²)
(m²) (m³) (m³) Corte (m³) Aterro (m³)
0+000,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
0+010,000 2,410 0,030 12,050 0,150 12,050 0,150
0+011,569 2,170 0,050 3,593 0,063 15,643 0,213
0+020,000 2,000 0,250 17,579 1,265 33,222 1,477
0+030,000 1,840 0,000 19,200 1,250 52,422 2,727
0+040,000 1,710 0,080 17,750 0,400 70,172 3,127
0+043,659 1,930 0,120 6,659 0,366 76,831 3,493
0+050,000 2,190 0,070 13,062 0,602 89,893 4,096
0+060,000 2,080 0,780 21,350 4,250 111,243 8,346
0+070,000 1,660 1,940 18,700 13,600 129,943 21,946
0+080,000 1,990 0,510 18,250 12,250 148,193 34,196
0+090,000 2,060 0,170 20,250 3,400 168,443 37,596
0+097,900 2,430 0,240 17,736 1,620 186,179 39,215
0+100,000 2,480 0,270 5,155 0,535 191,334 39,751
0+104,985 2,030 0,240 11,241 1,271 202,576 41,022
0+110,000 2,210 0,150 10,632 0,978 213,207 42,000
0+112,069 2,620 0,110 4,997 0,269 218,204 42,269
0+119,701 2,470 0,200 19,423 1,183 237,628 43,452
0+120,000 2,430 0,030 0,733 0,034 238,360 43,486
0+126,778 2,990 0,000 18,368 0,102 256,728 43,588
0+130,000 2,930 0,000 9,537 0,000 266,266 43,588
0+133,855 3,080 0,000 11,584 0,000 277,850 43,588
0+140,000 3,160 0,000 19,172 0,000 297,022 43,588
0+150,000 2,830 0,040 29,950 0,200 326,972 43,788
0+160,000 2,560 0,070 26,950 0,550 353,922 44,338
0+170,000 2,410 0,040 24,850 0,550 378,772 44,888
0+180,000 2,220 0,130 23,150 0,850 401,922 45,738
0+190,000 2,060 0,290 21,400 2,100 423,322 47,838
0+200,000 1,950 0,390 20,050 3,400 443,372 51,238
0+210,000 1,930 0,430 19,400 4,100 462,772 55,338
0+220,000 2,210 0,320 20,700 3,750 483,472 59,088
0+230,000 2,390 0,150 23,000 2,350 506,472 61,438
0+240,000 2,520 0,030 24,550 0,900 531,022 62,338
0+250,000 2,880 0,070 27,000 0,500 558,022 62,838
0+260,000 2,480 0,200 26,800 1,350 584,822 64,188
0+270,000 2,110 0,230 22,950 2,150 607,772 66,338
0+280,000 1,890 0,210 20,000 2,200 627,772 68,538
0+290,000 1,640 0,270 17,650 2,400 645,422 70,938
0+300,000 2,500 0,030 20,700 1,500 666,122 72,438
0+310,000 2,700 0,000 26,000 0,150 692,122 72,588
0+320,000 1,370 0,350 20,350 1,750 712,472 74,338
0+330,000 1,790 4,700 15,800 25,250 728,272 99,588
0+340,000 0,810 0,830 13,000 27,650 741,272 127,238
0+350,000 1,220 0,270 10,150 5,500 751,422 132,738
0+360,000 0,750 0,630 9,850 4,500 761,272 137,238
0+370,000 0,550 3,610 6,500 21,200 767,772 158,438
0+380,000 0,520 2,970 5,350 32,900 773,122 191,338
0+390,000 1,170 0,470 8,450 17,200 781,572 208,538
0+400,000 0,470 0,690 8,200 5,800 789,772 214,338
0+410,000 0,690 3,200 5,800 19,450 795,572 233,788
0+420,000 1,510 0,140 11,000 16,700 806,572 250,488
0+430,000 2,310 0,150 19,100 1,450 825,672 251,938
0+440,000 2,070 0,480 21,900 3,150 847,572 255,088
TOTAL 847,572 255,088

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11.0 - PROJETO DE DRENAGEM

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 11.0 - PROJETO DE DRENAGEM
PÁGINA 78
11.0 - PROJETO DE DRENAGEM

11.1 - Considerações
O projeto de drenagem consiste da concepção, dimensionamento e detalhamento dos dispositivos
necessários à proteção dos terrenos contra a ação das águas. Os dispositivos de drenagem foram
concebidos para proteger os terrenos e garantir um eficiente escoamento das águas incidentes sobre os
terraplenos e adjacências e direcionamento para locais seguros de deságue. Os dispositivos de drenagem
considerados em projeto são para:
 Drenagem Superficial;
 Drenagem Urbana;
 Drenagem Profunda;

11.2 - Dispositivos de Drenagem Superficial

11.2.1 - Meio-fio simples


Estes são limitadores físicos da plataforma rodoviária, com diversas finalidades, entre as quais,
destaca-se a função de proteger o bordo da pista dos efeitos da erosão causada pelo escoamento das
águas precipitadas sobre a plataforma que, decorrentes da declividade transversal, tendem a verter sobre
os taludes dos aterros. Desta forma, os meios-fios têm a função de interceptar este fluxo, conduzindo os
deflúvios para os pontos previamente escolhidos para lançamento. Neste projeto estão previstos meio-
fios de 15cm de largura por 30cm de atura, pré-moldados, e assentados de forma que o espelho final seja
de 15cm, o detalhe e informações adicionais devem ser observados no projeto de pavimentação.

11.3 - Dispositivos de Drenagem Urbana

11.3.1 - Considerações
A drenagem urbana tem a função de interceptar as águas que escoam principalmente na superfície
de pavimentação, ou provenientes da drenagem superficial, e precisam ser captadas por bocas de lobo
ou outros dispositivos de captação, e posteriormente conduzidas por bueiros até suas saídas específicas,
evitando acumulo de água no pavimento e adjacências, prevendo também as ligações necessárias para
futuras instalações. A seguir são detalhados os dispositivos previstos nos projetos.

11.3.2 - Bocas-de-lobo simples - BLS


As bocas-de-lobo têm a função de captar as águas superficiais e direcioná-las aos bueiros
tubulares. Seus posicionamentos estão indicados nos projetos.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 11.0 - PROJETO DE DRENAGEM
PÁGINA 79
A capacidade de escoamento da boca de lobo, que depende basicamente do seu tipo, dimensões,
greide e vazão da sarjeta, foi levada em consideração a fim de que os caudais pluviais, previstos nos
cálculos de dimensionamento cheguem às galerias nas condições e nas situações devidas. Os tubos de
conexão constituem os condutos, que conduzem as águas captadas pelas bocas-de-lobo para as
galerias.
As bocas de lobo serão executadas em alvenaria de blocos de concreto, com o fundo em concreto
com fck maior ou igual a 20Mpa, as vigas superiores serão em concreto com fck maior ou igual a 25Mpa.
Os detalhes e informações adicionais devem ser observados no projeto de drenagem.

11.3.3 - Poços de visita - PV


Tem a função primordial de conectar bueiros tubulares nos pontos de mudanças de direção,
mudanças de declividade e mudança de diâmetro, permitindo também acesso para limpeza e inspeção.
Os poços de vista serão executados em concreto de fck maior ou igual a 20Mpa. A chaminé será em
alvenaria de blocos de concreto e tempão em ferro fundido. Os detalhes e informações adicionais devem
ser observados no projeto de drenagem.

11.3.4 - Caixas de Ligação e Passagem - CLP


As caixas de ligação e passagem tem a função de conectar os bueiros tubulares nos pontos de
mudanças de direção, mudanças de declividade e mudança de diâmetro. Seus posicionamentos estão
indicados em projeto. Ao contrário dos poços de visita, estas não permitem visita. As caixa de ligação e
passagem serão executados em concreto de fck maior ou igual a 20Mpa. Os detalhes e informações
adicionais devem ser observados no projeto de drenagem.

11.3.5 - Bueiros tubulares de concreto


Devem seguir os serviços descritos a seguir:
i. Escavação de Valas para Assentamento dos Bueiros
As valas, para receberem os bueiros, deverão ser escavadas respeitando o alinhamento e cotas
indicadas no projeto. A largura da vala será igual à dimensão externa do coletor, acrescido de metade da
sua dimensão para cada lado, sendo que essa dimensão poderá ser aumentada ou diminuída de acordo
com as condições do terreno ou em face de outros fatores que se apresentarem na ocasião.
ii. Embasamento do Dispositivo
O assentamento dos bueiros deverá seguir as especificações do projeto. Os bueiros simples
tubulares de concreto deverão ser assentados sobre lastro de brita com espessura mínima de 0,15m.
Esta base deverá ser distribuída uniformemente em toda largura da vala. O material que deverá ser
utilizado para o embasamento é a brita nº 3.
Os tubos de 40cm e 60cm de diâmetro poderão ser simples, os demais deverão ser armados (PA-
1).

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 11.0 - PROJETO DE DRENAGEM
PÁGINA 80
iii. Assentamento do Dispositivo
O assentamento deverá seguir rigorosamente a abertura de vala, observando-se o afastamento
da parede da mesma com o dispositivo, no sentido da jusante para a montante, com a bolsa voltada para
a montante. No assentamento deverá ser empregado o processo da cruzeta ou topográfico, para o
perfeito alinhamento das valas indicadas no projeto, ou seja, alinhamento em planta e perfil.
iv. Rejuntamento
Antes da execução de qualquer junta, deverá ser promovida a limpeza das extremidades dos
tubos, macho e fêmea, sendo que a ponta deverá ficar perfeitamente ajustada à bolsa. A tubulação
assentada deverá ter as juntas recobertas pelo processo: Rejuntamento com argamassa de cimento -
areia, no traço 1:4 (em volume), em tubos com diâmetro igual ou superior a 0,80 m deverá ser executado
internamente (na metade inferior do tubo) e externamente (na metade superior do tubo).
v. Reaterro
Antes da execução de qualquer junta, deverá ser promovida a limpeza das extremidades dos
tubos, macho e fêmea, sendo que a ponta deverá ficar perfeitamente ajustada à bolsa.
A tubulação assentada deverá ter as juntas recobertas pelo processo: Rejuntamento com
argamassa de cimento - areia, no traço 1:4 (em volume), em tubos com diâmetro igual ou superior a 0,80
m deverá ser executado internamente (na metade inferior do tubo) e externamente (na metade superior
do tubo). Nesses encontros deverá ser executada faixa de manta bidim RT-10 sobre as juntas, 0,25m
para cada lado da emenda, resultando em 0,50 m.
O reaterro da vala é obrigatoriamente manual até 0,50m acima da geratriz superior da tubulação
(inclusive camadas de pavimentação), e deve ser executado em camadas, utilizando-se soquete ou
equipamento equivalente.
A compactação acima de 0,50m da geratriz superior da tubulação pode ser executada por
processos mecânicos.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 11.0 - PROJETO DE DRENAGEM
PÁGINA 81
11.4 - Metodologia de cálculo

11.4.1 - Determinação da capacidade de escoamento dos bueiros

11.4.1.1 - Determinação da Seção do Canal Adotado (A)


É calculada conforme configuração geométrica da seção adotada, lembrando que 85% da altura
que corresponde à altura da superfície livre.
Seção Circular  A =  x r²

11.4.1.2 - Perímetro Molhado (P)


Perímetro da seção em contato com a parede, com exclusão da superfície livre.
Seção Circular  P = 2 X π X r

11.4.1.3 - Raio Hidráulico (RH)


Relação entre a área da seção e o respectivo perímetro molhado RH = A/P

11.4.1.4 - Coeficiente (C)


Fórmula de Manning  C = (RH) 1/6/ 
 = coeficiente de rugosidade que depende da natureza das paredes do canal ou conduto.
Empregou-se  = 0,017 para galerias em concreto armado pré-moldadas, com superfície interna bem
acabada e juntas bem tomadas.

11.4.1.5 - Velocidade (V)


Fórmula de Chézy  V  C. RH .I 
I = declividade do canal no ponto considerado;
RH = raio hidráulico.

11.4.1.6 - Capacidade de Escoamento da Seção do Canal (Qp)


Equação da continuidade  Qp = A.V

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 11.0 - PROJETO DE DRENAGEM
PÁGINA 82
11.4.2 - Determinação das vazões dos trechos urbanizados
Para o cálculo das vazões de dimensionamento das estruturas de drenagem adotou-se o Método
Racional, tendo em vista que as bacias de contribuição são menores que 10 km².
O conceito básico do método presume que a máxima vazão em uma determinada seção é função
do tempo de concentração. Supõe-se que as condições de permeabilidade da bacia permaneçam
constantes durante a ocorrência da chuva. O cálculo das vazões é dado pela fórmula:

Q = C . i . A/1000

Onde:
 Q = pico de vazão em m³/s;
 C = coeficiente de deflúvio superficial;
 i = intensidade da chuva em l/s/h;
 A = área drenada em ha.
O método racional se baseia no princípio que a vazão máxima, provocada por uma chuva de
intensidade uniforme, ocorre quando todas as partes da bacia passam a contribuir para seção de
drenagem. O tempo necessário para que isto aconteça, medido a partir da chuva, é o que se denomina
tempo de concentração (tc).
Coeficiente de deflúvio (C): a sua determinação depende de uma série de fatores como: tipo de
solo e do uso da terra, não uniformidade da distribuição de chuva, condições de umidade do solo no início
da precipitação, etc. Tempo de concentração (tc): Definido como sendo o tempo que leva uma gota d’água
teórica para ir do ponto mais afastado da bacia até o ponto de projeto considerado.

tc = te + tp

Onde:
 te = tempo de entrada, como se trata de pequenas bacias adotaremos o valor te=10,0 min;
 tp = tempo de percurso, calculado pela fórmula:
 tp = L / 60 . V (min)
 Em que:
 L = comprimento do trecho de galeria;
 V = velocidade média (m/s).
Período de retorno (TR): a determinação do período de retorno varia com a segurança que se
deseja dar ao projeto e define-se como sendo o número médio de anos que uma precipitação é igualada
ou excedida.
Intensidade média de precipitação (i): a intensidade é obtida em função do tempo de recorrência
e da duração, considerada igual ao tempo de concentração da bacia.
Área da bacia (A): obtida com base na delimitação da bacia e visita técnica ao local da obra.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 11.0 - PROJETO DE DRENAGEM
PÁGINA 83
Dimensionamentos das redes: os cálculos foram desenvolvidos com a utilização da fórmula de
Manning, empregada para o dimensionamento em regimes uniformes e definida pela expressão:
2 1
1
Q   (R) 3  I 2  A 2
Onde:
n
 Q = descarga em m³/s;
 A = área da seção molhada em m²;
 n = coeficiente de rugosidade, n = 0,017 para o concreto;
 R = raio hidráulico da seção em m;
 I = declividade do fundo da galeria em m/m.
O projeto de galerias de águas pluviais pelo método racional, do mesmo modo que por qualquer
outro método, adota os seguintes princípios:
 Numa galeria de águas pluviais temos as condições de escoamento como conduto livre, em
regime permanente e uniforme;
 Quando a seção tem a forma circular deve-se garantir a condição de conduto livre, admitindo
uma lâmina d’água de 82% do diâmetro;
 O diâmetro ou a dimensão mínima é de 40 cm, para evitar entupimentos;
 A velocidade mínima à plena seção é de 0,70 m/s;
 A velocidade máxima permissível será de 5,50 m/s para evitar erosão excessiva;
 As dimensões não devem decrescer na direção de jusante, mesmo que, com o aumento da
declividade, um conduto de menores dimensões tenha capacidade adequada.

11.4.3 - Planilhas de cálculo dos dispositivos

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 11.0 - PROJETO DE DRENAGEM
PÁGINA 84
PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA

LOCAL: RUA JOÃO PAULO II - BAIRRO UBATUBA - MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC

PLANILHA DE DIMENSIONAMENTO - MÉTODO RACIONAL

ÁREA DE
DADOS HIDROLÓGICOS COTAS TOPOGRÁFICAS
CONTRIBUIÇÃO

PROFUNDIDADE
O.A.C

Tempo de GERATRIZ INFERIOR DA COTA DO


Trecho ∑  A Decliv. Seção V Q Relação V G.I. EM RELAÇÃO ESCAVAÇÃO COBRIMENTO
Coefic. Concentração Deflúvio TUBULAÇÃO ACABADO
K TR i (mm/h) Tubo V/VP Q/Qp À COTA ACABADA
de Esc. Q (m³/s)
Mont. Trecho Ø (cm)
(ha) (ha) Total(m) (m/m) TIPO PLENA PLENA (h/D) (m/s) M J Difer. M J M J M J M J
(min.) (min.) ou H (m)

BSTC
A.11 0,900 0,900 0,50 10,00 0,15 3,00 10,00 146,728 0,294 20,00 0,0166 BSTC 60 2,425 0,737 0,943 0,399 0,439 2,288 3,987 3,656 0,331 5,247 4,916 1,260 1,260 1,150 1,150 0,600 0,600
Lastro
BSTC
A.10 0,120 1,020 0,50 10,15 0,34 3,00 10,00 145,986 0,327 35,00 0,0073 BSTC 60 1,612 0,490 1,071 0,668 0,597 1,726 3,656 3,400 0,256 4,916 4,660 1,260 1,260 1,150 1,150 0,600 0,600
Lastro
BSTC
A.09 0,210 1,230 0,50 10,48 0,31 3,00 10,00 144,287 0,383 31,00 0,0063 BSTC 60 1,495 0,454 1,121 0,842 0,703 1,675 3,400 3,205 0,195 4,660 4,465 1,260 1,260 1,150 1,150 0,600 0,600
Lastro
BSTC
A.08 0,093 1,323 0,50 10,79 0,07 3,00 10,00 142,766 0,404 9,00 0,0099 BSTC 60 1,874 0,570 1,085 0,710 0,622 2,034 3,205 3,116 0,089 4,465 4,376 1,260 1,260 1,150 1,150 0,600 0,600
Lastro
BSTC
A.07 0,027 1,350 0,50 10,87 0,19 3,00 10,00 142,406 0,411 18,00 0,0055 BSTC 60 1,398 0,425 1,139 0,967 0,791 1,592 3,116 3,017 0,099 4,376 4,572 1,260 1,555 1,150 1,445 0,600 0,895
Lastro
BSTC
A.06 0,054 1,404 0,50 11,05 0,14 3,00 10,00 141,495 0,423 13,00 0,0055 BSTC 60 1,398 0,425 1,140 0,995 0,815 1,593 3,017 2,946 0,071 4,572 4,459 1,555 1,514 1,445 1,404 0,895 0,853
Lastro
BSTC
A.05 0,078 1,482 0,50 11,19 1,13 3,00 10,00 140,844 0,442 96,00 0,0035 BSTC 80 1,351 0,730 1,047 0,605 0,561 1,414 2,796 2,460 0,336 4,459 3,862 1,664 1,403 1,554 1,293 0,783 0,523
Lastro
BSTC
A.04 0,576 2,058 0,50 12,32 1,18 3,00 10,00 135,640 0,572 106,00 0,0035 BSTC 80 1,351 0,730 1,107 0,783 0,666 1,495 2,460 2,089 0,371 3,862 3,447 1,403 1,359 1,293 1,249 0,523 0,479
Lastro
BSTC
A.03 0,636 2,694 0,50 13,50 1,03 3,00 10,00 130,600 0,701 95,00 0,0035 BSTC 80 1,351 0,730 1,139 0,961 0,786 1,538 2,089 1,756 0,333 3,447 3,284 1,359 1,528 1,249 1,418 0,479 0,648
Lastro
BSTC
A.02 0,570 3,264 0,50 14,53 1,26 3,00 10,00 126,523 0,808 100,00 0,0020 BSTC 100 1,185 1,000 1,113 0,807 0,681 1,318 1,606 1,406 0,200 3,284 3,219 1,678 1,813 1,568 1,703 0,578 0,713
Lastro
BSTC
A.01 0,600 3,864 0,50 15,80 0,07 3,00 10,00 121,882 0,906 6,00 0,0020 BSTC 100 1,185 1,000 1,132 0,905 0,745 1,342 1,406 1,394 0,012 3,219 1,607 1,813 0,213 1,703 0,103 0,713 -0,887
Lastro
11.5 - Especificações de serviço
 DNIT 020/2006-ES - Meios-fios e guias - drenagem;
 DNIT 026/2004-ES - Caixas coletoras - drenagem;
 DNIT 023/2006-ES - Bueiros tubulares de concreto;
 DNIT-027/2004-ES - Demolição de dispositivo concreto;
 DNIT 030/2004-ES - Dispositivos de drenagem pluvial urbana - drenagem.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 11.0 - PROJETO DE DRENAGEM
PÁGINA 86
12.0 - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 12.0 - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
PÁGINA 87
12.0 - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

12.1 - Introdução
O pavimento é uma estrutura com uma ou mais camadas, com características para receber as
cargas aplicadas na superfície e distribuí-las de maneira que as tensões resultantes fiquem abaixo das
tensões admissíveis dos materiais que constituem a estrutura.
Todas as camadas têm a função de resistir e distribuir os esforços verticais, com a exceção do
subleito que deve absorver definitivamente esses esforços. Quanto mais superior estiver a camada,
maiores serão as suas características tecnológicas na medida em que maiores serão as solicitações
incidentes. Subleitos de boa qualidade exigem pavimentos menos espessos e poderão dispensar a
construção de camada de reforço.

12.2 - Considerações

12.2.1 - Tráfego
Conforme mencionado no capítulo relacionado ao estudo de tráfego, o parâmetro a ser utilizado
no dimensionamento, é:
 Número N = 5,0 x 105 (fatores USACE);

12.2.2 - Estudo Geotécnico


Conforme mencionado no capítulo relacionado ao estudo geotécnico, o parâmetro a ser utilizado
no dimensionamento, é:
 CBRp = 5,5%;

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 12.0 - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
PÁGINA 88
12.3 - Dimensionamento

12.3.1 - Considerações
O dimensionamento da estrutura de pavimento do projeto alicerçou-se nas “Especificações para
Projeto e Execução de Pavimentação a Paralelepípedo e Lajota/Paver” aprovada pela resolução nº CA
539/81, publicada no D.O. Nº 11.824 do dia 08/10/81 do Departamento de Estradas de Rodagem
(DER/SC).
Por ser um pavimento de blocos rígidos de concreto de dimensões médias e com ligações
precárias entre si, o pavimento de lajota pode ser considerado como sendo semiflexível.
A aplicação de uma carga em um bloco, faz com que esse o transmita inteiramente ao subleito,
através da base, pois a interdependência do conjunto praticamente impede a transmissão lateral.
As saliências e reentrâncias das faces laterais assim como o atrito pelo rejuntamento não são
considerados para o cálculo, no que se refere ao alívio de pressão que podem ocasionar no subleito, logo
abaixo do bloco carregado.

12.3.2 - Cálculo da Espessura (Metodologia DER/SC - 1981)


Para a definição das espessuras a serem utilizadas, usa-se a equação de PELTIER, aplicável ao
método de dimensionamento pelo Índice de Suporte Califórnia (ISC), que é preconizado para os
dimensionamentos envolvendo pavimentações com poliedros e blocos de concreto.
A equação de PELTIER é dada pela seguinte expressão:

T
100  150 P x10
E To
IS  5

 E = Espessura total do pavimento, em cm;


 P = Carga por roda, em tf, igual a 8,2tf e multiplicada pelo coeficiente de impacto 1,20;
 S = CBR do subleito, em porcentagem;
 T = Tráfego real por ano e por metro de largura, em toneladas (ton./ano/m de largura);
 To = Tráfego de referência = 100.000 ton/ano/m de largura.

Tendo em vista não se dispor de uma contagem de tráfego muito rigorosa, utilizou-se da
భబ ்
substituição do termo ට por um coeficiente de segurança (K) variando de 1,0 até 1,20.
் బ

Conforme a caracterização do local foi adotado o K=1,0. Dessa maneira atribui-se a tabela
subseqüente para dimensionamento do projeto.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 12.0 - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
PÁGINA 89
12.4 - Solução de Projeto

12.4.1 - Considerações
O projeto consiste nas estruturas de pavimentação descritas adiante, que incluem pavimento semi-
flexível (lajota sextavada) para a faixa de rolamento e concreto simples para os passeios. Sendo assim
são previstas as seguintes estruturas de pavimentação, sendo:
 E01 - Estrutura 01: Pista de rolamento;
 E02 - Estrutura 02: Passeio.

Tabela 7.9 - E-01 - Estrutura 01 - Pista de rolamento.


Camada Material / Serviço Espessura Especificação
Lajota (Piso intertravado sextavada 25x25) – Fck ≥
Revestimento 8,0 cm NBR 15953:2011
35Mpa
Assentamento Pó de pedra 5,0 cm NBR 15953:2011
Base Rachão 30 cm DNIT-138/2010
Subleito Terreno/Aterro existente - -

Tabela 7.10 - E-02 - Estrutura 02 - Passeio.


Camada Material / Serviço Espessura Especificação
Revestimento Concreto fck ≥ 20 Mpa 5 cm -
Base Lastro de brita 5 cm -
Fundação Aterro/corte (verif. projeto de terraplenagem) - -

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 12.0 - PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
PÁGINA 90
13.0 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 13.0 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO
PÁGINA 91
13.0 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO

13.1 - Introdução

13.1.1 - Considerações
O Projeto de Sinalização e Segurança Viária foi elaborado de acordo com as recomendações do
CONTRAN, sendo:
 Sinalização Horizontal - Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, edição 2007.
 Sinalização Vertical de Regulamentação - Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, edição
2007;
 Sinalização Vertical de Advertência - Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, Edição
2007;
 Manual de Sinalização Rodoviária (DNIT, 2010) e demais especificações e procedimentos da
ABNT e DNIT.
O projeto tem como objetivo apresentar todos os dispositivos necessários à boa e segura utilização
do local por parte do usuário.
Este projeto apresenta o detalhamento dos dispositivos principais ou auxiliares a serem adotados,
seja no que diz respeito.

13.1.2 - Velocidades Máximas Consideradas


A via possui uma velocidade diretriz de 40km/h.

13.2 - Sinalização Horizontal

13.2.1 - Considerações
A sinalização horizontal é o conjunto de sinais constituído de linhas, marcações, sinais, símbolos
e legendas colocados sobre o pavimento, com a função de regulamentar, advertir ou indicar o modo
seguro de transitar na via. O projeto deve compreender linha geral e interseções.
O projeto de sinalização definiu os dispositivos empregados na sinalização horizontal, dimensão
de largura e extensões de faixas, tachas e tachões, localização e necessidade de intervenções.
A sinalização horizontal é composta de:
 Faixa de divisão de fluxos de sentidos opostos;
 Faixa de travessia de pedestres;
 Faixa de retenção;
 Legenda.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 13.0 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO
PÁGINA 92
As demarcações em pista serão realizadas com aplicação de tinta acrílica branca com
microesferas de vidro, espessura 0,6mm (DNIT 100/2009 ES). As linhas de estimulo a redução de
velocidades, zebrados, legendas, entre outros, a aplicação da pintura termoplástica aplicada por
aspersão, espessura de 1,5mm (DNIT 100/2009 ES).

13.3 - Sinalização Vertical


A sinalização vertical tem por finalidade controlar o trânsito através da comunicação visual pela
aplicação de placas e painéis, sobre as faixas de trânsito ou em pontos laterais à rodovia. A função da
sinalização vertical é de:
 Informar sobre as obrigações, limitações, proibições ou restrições que regulamentam o uso
da via;
 Advertir sobre os riscos ou mudanças de condições da via, presença de escolas, passagem
de pedestres ou travessias urbanas;
 Indicar direções, distâncias, serviços e pontos de interesse;
 Educar.
Quanto à sinalização vertical é composta de:
 Placas de regulamentação;
 Placas de advertência.
Quanto à estrutura das placas:
 Placas: suporte de aço galvanizado Ø2;
 Chapas de regulamentação: chapas de aço n. 16 com película totalmente refletiva tipo I.
Letras, Tarjas, Orlas e setas também com película totalmente refletiva tipo I.

13.4 - Sinalização por Condução Ótica


A sinalização por condução ótica constitui-se de elementos aplicados ao pavimento da via, ou
junto a ela, como reforço da sinalização convencional. Alertam os motoristas sobre as situações de perigo
potencial ou lhes servem de referência para seu posicionamento na pista.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 13.0 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO
PÁGINA 93
13.4.1 - Tachões
Elementos refletores em plástico injetado fixados ao pavimento por meio químico-mecânico com
dois pinos. Devem ser empregados onde se deseja imprimir resistência aos deslocamentos que
impliquem a sua transposição (mudança de faixa ou ultrapassagem), proporcionando desconforto ao fazê-
lo. Em trechos próximos às esquinas com parada obrigatório e travessias de pedestres tachões a cada
2,0m.

Figura 13.1 - Tachões.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 13.0 - PROJETO DE SINALIZAÇÃO
PÁGINA 94
14.0 - PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 14.0 - PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES
PÁGINA 95
14.0 - PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES

14.1 - Considerações
O Projeto de obras complementares apresentado neste relatório contempla o detalhamento das
estruturas e/ou elementos necessários para a implantação das melhorias propostas e que não fazem
parte de uma disciplina específica. Sendo para este caso:
 Detalhamento construtivo dos passeios rebaixados;
 Rampas de acesso de cadeirantes e portadores de necessidades especiais;
 Rebaixos para acessos residenciais (veículos);
 Cerca de arame.

14.2 - Componentes

14.2.1 - Passeios
É prevista a implantação de passeios em concreto simples para possibilitar a locomoção segura
de pedestres. Os passeios serão executados em concreto com fck mínimo = 20Mpa, com espessura de
5,0cm, sobre uma camada de lastro de brita de 5,0 cm.
A estrutura do passeio projetado é demonstrada no capítulo referente ao projeto de pavimentação.

14.2.2 - Acessos e rebaixos


Estão previstos rebaixos em concreto para acessibilidade de portadores de necessidades
especiais, obedecendo às prerrogativas da norma de acessibilidade ABNT NBR 9050.

14.2.3 - Táteis
Estão previstos podotáteis para auxílio na acessibilidade, obedecendo às prerrogativas da norma
de acessibilidade ABNT NBR 9050 e ABNT NBR 16537. Os podotáteis serão em pisos de concreto com
as dimensões 25x25x2,5cm (largura x comprimento x espessura).

14.2.4 - Rebaixo para acessos residenciais


Nas entradas residenciais é prevista a implantação de rebaixo para acesso de veículos. No
momento da execução a empreiteira com apoio da fiscalização deve entrar em contato com os
proprietários dos imóveis lindeiros para confirmar o melhor posicionamento das entradas e realizar os
ajustes de forma a não prejudicar o acesso dos mesmos.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 14.0 - PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES
PÁGINA 96
14.2.5 - Viga de travamento nos passeios
As vigas de travamento deverão ser implantadas nos locais onde não houver elemento de
contenção lateral existente, como muros, vigas baldrade. Estas vigas terão dimensões de 10cm de largura
por 20cm de altura e serão em concreto moldado in loco com fck maior ou igual a 20Mpa.

14.2.6 - Cerca de arame


Foi prevista cerca de arame para divisa de imóvel lindeiro atingido pelo projeto, sendo constituída
de fios de arame apoiados em suportes rígidos e fixos no solo.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 14.0 - PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES
PÁGINA 97
15.0 - PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 15.0 - PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA
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15.0 - PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA

15.1 - Introdução
O plano de execução foi desenvolvido com base no projeto e consiste na elucidação de todas as
fases executivas do empreendimento no que tange:
 Serviços Iniciais;
 Terraplenagem;
 Drenagem;
 Pavimentação;
 Sinalização Viária;
 Obras Complementares.

15.2 - Serviços Iniciais

15.2.1 - Placa de obras


A placa de obras terá as dimensões de 3,20m x 1,60m conforme proporção 8X x 4X, definida pelo
manual de uso de marca, que serve como referência para utilização nesta obra.

Figura 15.1 - Exemplo de layout e dimensões de placa de obra.

15.2.2 - Mobilização, desmobilização e implantação do canteiro de obras


Compreende o planejamento para o início das atividades inerentes à obra e instalação do canteiro
de obras. Deverá levar em consideração a presença do tráfego local e a necessidade de mantê-lo com
fluidez e segurança.
A instalação do canteiro de obras, compreende as instalações de administração, depósitos de
insumos e equipamentos, oficina, pátio de maquinário, laboratórios e alojamentos. Deve-se verificar as

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 15.0 - PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA
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instalações de britagem comerciais e das usinas necessárias para a execução da obra. O canteiro de
obras será instalado, preferencialmente, em terreno lindeiro ao trecho de projeto, a localização exata
deverá ser negociada e definida na fase de obras com a prefeitura do município.
Ao final das obras, a desmobilização compreende a desmontagem do canteiro de obras e
consequente retirada do local de todo o efetivo, além dos equipamentos e materiais de propriedade
exclusiva da contratada, entregando a área das instalações devidamente limpa e recuperada.
Na instalação e desmobilização do canteiro de obras deverão ser observados os seguintes itens:
 Disposição dos esgotos sanitários em fossas sépticas, instaladas a distâncias seguras de
poços de abastecimento d’água e de talvegues naturais;
 Existência de dispositivos de filtragem e contenção de óleos e graxas oriundas da
lavagem/limpeza/manutenção de equipamentos na oficina;
 As áreas usadas para estoque de materiais e agregados devem ser totalmente limpas,
inclusive do material derramado durante as operações. Em locais definidos em acordo entre
a empreiteira e a prefeitura do município. Os materiais tornados inservíveis devem ser
recolhidos e dispostos em lixeiras pré-selecionadas;
 Em toda área do canteiro de obras deverá ser executada uma drenagem que encaminhe as
águas superficiais para uma bacia de decantação de forma que as mesmas, ao saírem desta
para os talvegues naturais, estejam livres de materiais em suspensão.
As áreas de bota fora e bota espera serão definidas em conjunto com a prefeitura, a qual indicará
as áreas disponíveis para utilização.
O canteiro de obras deve conter no mínimo, os itens listados:
 Um container para administração da obra, com mobiliário adequado para leitura de projetos,
documentos de obras, diários, etc;
 Um container para ferramentas, depósitos, etc.
 Dois banheiros químicos;
 Demais instalações necessárias em conformidade com as solicitações da prefeitura.
Os custos relacionados ao canteiro de obras são de encargo da empreiteira, pois fazem partes
dos valores embutidos no BDI, mobilização e desmobilização das obras.

15.2.3 - Sinalização e Desvio de Obras


Durante a execução das obras será necessária a implantação de desvios no transito municipal,
sendo realizados através da utilização das vias paralelas e próximas existentes. A sinalização de obras é
de responsabilidade da empreiteira contratada e deve ser feita em conformidade com o manual de
sinalização de obras e emergências do DNIT, sendo que a empresa contratada deve apresentar à
fiscalização o croqui da sinalização de obras e desvios sugerido, para obter a aprovação do mesmo, e
assim promover a sua implementação em campo.

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15.2.4 - Notas de Serviço para Locação da obra
Locação da obra com auxílio das notas de serviço e demais elementos. As notas de serviço são
apresentadas na sequência.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 15.0 - PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA
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PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
NOTA DE SERVIÇO - EIXO 01
Trecho: Rua João Paulo II - Bairro do Ubatuba Data: Maio/2021
Município: São Francisco do Sul/SC Arquivo: RCV-9999-03-NS-01-B
Desenho Esquemático:

PONTOS 
TALUDE CANTEIRO VIGA PASSEIO MEIO‐FIO PISTA EIXO PISTA MEIO‐FIO PASSEIO VIGA CANTEIRO TALUDE
NOTÁVEIS
Estaca: 0+010
Dist.eixo(m) -4.366m -3.013m -3.000m 0.000m 2.807m 2.820m 4.289m
Cota (m) 5.473m 5.446m 5.346m 5.436m 5.352m 5.452m 5.481m
E 745.964,6202 745.963,7293 745.963,7206 745.961,7451 745.959,8969 745.959,8882 745.958,9211
N 7.099.077,1731 7.099.076,1550 7.099.076,1450 7.099.073,8872 7.099.071,7749 7.099.071,7649 7.099.070,6596
Estaca: 0+012
Dist.eixo(m) -4.338m -3.012m -2.999m 0.000m 2.866m 2.880m 4.310m
Cota (m) 5.419m 5.393m 5.293m 5.383m 5.297m 5.397m 5.425m
E 745.965,7833 745.964,9101 745.964,9013 745.962,9258 745.961,0383 745.961,0295 745.960,0878
N 7.099.076,1199 7.099.075,1219 7.099.075,1119 7.099.072,8541 7.099.070,6969 7.099.070,6868 7.099.069,6106
Estaca: 0+020
Dist.eixo(m) -5.468m -4.504m -4.504m -3.013m -3.000m 0.000m 3.000m 3.013m 4.580m
Cota (m) 5.018m 5.007m 5.107m 5.188m 5.088m 5.178m 5.088m 5.188m 5.219m
E 745.972,9032 745.972,2867 745.972,2867 745.971,3323 745.971,3238 745.969,4036 745.967,4834 745.967,4749 745.966,4721
N 7.099.071,6584 7.099.070,9184 7.099.070,9184 7.099.069,7728 7.099.069,7626 7.099.067,4576 7.099.065,1527 7.099.065,1424 7.099.063,9387
Estaca: 0+030
Dist.eixo(m) -5.160m -4.504m -4.504m -3.013m -3.000m 0.000m 3.000m 3.013m 4.805m 4.805m
Cota (m) 5.077m 4.845m 4.945m 5.025m 4.925m 5.015m 4.925m 5.025m 5.061m 4.961m
E 745.980,3892 745.979,9698 745.979,9698 745.979,0155 745.979,0070 745.977,0868 745.975,1666 745.975,1580 745.974,0111 745.974,0111
N 7.099.065,0211 7.099.064,5177 7.099.064,5177 7.099.063,3721 7.099.063,3619 7.099.061,0569 7.099.058,7520 7.099.058,7417 7.099.057,3650 7.099.057,3650
Estaca: 0+040
Dist.eixo(m) -4.829m -4.504m -4.504m -3.013m -3.000m 0.000m 3.000m 3.013m 4.552m 4.552m 4.768m
Cota (m) 4.745m 4.683m 4.783m 4.863m 4.763m 4.853m 4.763m 4.863m 4.894m 4.794m 5.000m
E 745.987,8609 745.987,6530 745.987,6530 745.986,6987 745.986,6902 745.984,7700 745.982,8497 745.982,8412 745.981,8564 745.981,8564 745.981,7182
N 7.099.058,3665 7.099.058,1170 7.099.058,1170 7.099.056,9714 7.099.056,9612 7.099.054,6562 7.099.052,3513 7.099.052,3411 7.099.051,1590 7.099.051,1590 7.099.050,9931
Estaca: 0+044
Dist.eixo(m) -4.684m -4.504m -4.504m -3.013m -3.000m 0.000m 2.997m 3.010m 4.350m 4.350m 4.545m
Cota (m) 4.726m 4.624m 4.724m 4.804m 4.704m 4.794m 4.704m 4.804m 4.831m 4.731m 4.916m
E 745.990,5795 745.990,4645 745.990,4645 745.989,5102 745.989,5016 745.987,5814 745.985,6612 745.985,6527 745.984,7943 745.984,7943 745.984,6696
N 7.099.055,9129 7.099.055,7748 7.099.055,7748 7.099.054,6293 7.099.054,6190 7.099.052,3141 7.099.050,0091 7.099.049,9989 7.099.048,9686 7.099.048,9686 7.099.048,8189
Estaca: 0+050
Dist.eixo(m) -4.683m -4.683m -3.013m -3.000m 0.000m 3.000m 3.013m 4.353m 4.353m 4.357m
Cota (m) 4.547m 4.647m 4.723m 4.623m 4.713m 4.623m 4.723m 4.750m 4.650m 4.640m
E 745.995,4227 745.995,4227 745.994,2983 745.994,2894 745.992,2693 745.990,2493 745.990,2403 745.989,3383 745.989,3383 745.989,3357
N 7.099.051,5069 7.099.051,5069 7.099.050,2724 7.099.050,2625 7.099.048,0446 7.099.045,8266 7.099.045,8167 7.099.044,8264 7.099.044,8264 7.099.044,8235
Estaca: 0+060
Dist.eixo(m) -6,631m -4.649m -4.645m -3.013m -3.000m 0.000m 3.000m 3.013m 4.332m 4.336m 4.362m
Cota (m) 4,540m 4.580m 4.690m 4.657m 4.557m 4.647m 4.557m 4.657m 4.683m 4.574m 4.600m
E 746.004,1278 746.002,7928 746.002,7901 746.001,6916 746.001,6826 745.999,6626 745.997,6425 745.997,6336 745.996,7456 745.996,7429 745.996,7257
N 7.099.046,2138 7.099.044,7480 7.099.044,7451 7.099.043,5389 7.099.043,5291 7.099.041,3111 7.099.039,0931 7.099.039,0833 7.099.038,1083 7.099.038,1054 7.099.038,0864

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NOTA DE SERVIÇO - EIXO 01
Trecho: Rua João Paulo II - Bairro do Ubatuba Data: Maio/2021
Município: São Francisco do Sul/SC Arquivo: RCV-9999-03-NS-01-B
Desenho Esquemático:

PONTOS 
TALUDE CANTEIRO VIGA PASSEIO MEIO‐FIO PISTA EIXO PISTA MEIO‐FIO PASSEIO VIGA CANTEIRO TALUDE
NOTÁVEIS
Estaca: 0+070
Dist.eixo(m) -7,520m -4.614m -4.614m -3.013m -3.000m 0.000m 3.000m 3.013m 4.320m 4.320m 4.449m
Cota (m) 4,508m 4.466m 4.566m 4.644m 4.544m 4.634m 4.544m 4.644m 4.670m 4.56m 4.498m
E 746.012,1192 746.010,1629 746.010,1629 746.009,0849 746.009,0759 746.007,0559 746.005,0358 746.005,0268 746.004,1470 746.004,1470 746.004,0604
N 7.099.040,1371 7.099.037,9891 7.099.037,9891 7.099.036,8055 7.099.036,7956 7.099.034,5776 7.099.032,3597 7.099.032,3498 7.099.031,3837 7.099.031,3837 7.099.031,2887
Estaca: 0+080
Dist.eixo(m) -8,343m -4.580m -4.580m -3.013m -3.000m 0.000m 3.000m 3.013m 4.278m 4.278m 4.455m
Cota (m) 4,478m 4.453m 4.553m 4.632m 4.532m 4.622m 4.532m 4.632m 4.657m 4,547m 4.461m
E 746.020,067 746.017,5330 746.017,5330 746.016,4781 746.016,4692 746.014,4491 746.012,4291 746.012,4201 746.011,5683 746.011,5683 746.011,4491
N 7.099.034,012 7.099.031,2303 7.099.031,2303 7.099.030,0720 7.099.030,0622 7.099.027,8442 7.099.025,6262 7.099.025,6163 7.099.024,6811 7.099.024,6811 7.099.024,5501
Estaca: 0+090
Dist.eixo(m) -4,656m -4,548m -4,544m -3,013m -3,000m 0,000m 3,000m 3,013m 4,269m 4,269m 4,422m
Cota (m) 4,487m 4,541m 4,651m 4,620m 4,520m 4,610m 4,520m 4,620m 4,646m 4,536m 4,461m
E 746.024,9776 746.024,9047 746.024,9020 746.023,8714 746.023,8624 746.021,8424 746.019,8224 746.019,8134 746.018,9681 746.018,9681 746.018,8648
N 7.099.024,5531 7.099.024,4731 7.099.024,4701 7.099.023,3385 7.099.023,3287 7.099.021,1107 7.099.018,8927 7.099.018,8829 7.099.017,9548 7.099.017,9548 7.099.017,8413
Estaca: 0+098
Dist.eixo(m) -4,522m -4,522m -3,013m -3,000m 0,000m 3,084m 3,097m 4,569m 4,569m 4,889m
Cota (m) 4,420m 4,530m 4,611m 4,511m 4,601m 4,509m 4,609m 4,638m 4,528m 4,370m
E 746.030,7282 746.030,7282 746.029,7124 746.029,7034 746.027,6833 746.025,6068 746.025,5978 746.024,6070 746.024,6070 746.024,3917
N 7.099.019,1343 7.099.019,1343 7.099.018,0189 7.099.018,0090 7.099.015,7910 7.099.013,5110 7.099.013,5012 7.099.012,4133 7.099.012,4133 7.099.012,1768
Estaca: 0+100
Dist.eixo(m) -4,968m -4,884m -4,884m -3,347m -3,334m 0,000m 3,311m 3,324m 4,870m 4,870m 5,223m
Cota (m) 4,478m 4,41m 4,520m 4,599m 4,499m 4,599m 4,500m 4,600m 4,631m 4,521m 4,346m
E 746.033,1609 746.033,0914 746.033,0914 746.031,8226 746.031,8115 746.029,0575 746.026,3228 746.026,3118 746.025,0346 746.025,0346 746.024,7433
N 7.099.017,0098 7.099.016,9623 7.099.016,9623 7.099.016,0965 7.099.016,0890 7.099.014,2098 7.099.012,3438 7.099.012,3363 7.099.011,4648 7.099.011,4648 7.099.011,2660
Estaca: 0+105
Dist.eixo(m) -3,712m 0,000m 3,750m 3,763m 5,363m 5,367m 5,692m
Cota (m) 4,482m 4,593m 4,481m 4,581m 4,613m 4,503m 4,341m
E 746.034,32 746.030,61 746.026,87 746.026,85 746.025,26 746.025,25 746.024,93
N 7.099.009,71 7.099.009,54 7.099.009,37 7.099.009,37 7.099.009,30 7.099.009,30 7.099.009,29
Estaca: 0+110
Dist.eixo(m) -3,905m 0,000m 3,979m 3,992m 5,523m 5,527m 5,752m
Cota (m) 4,470m 4,587m 4,468m 4,568m 4,599m 4,489m 4,376m
E 746.032,87 746.029,47 746.026,00 746.025,99 746.024,65 746.024,65 746.024,45
N 7.099.002,81 7.099.004,73 7.099.006,68 7.099.006,68 7.099.007,43 7.099.007,43 7.099.007,54

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PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
NOTA DE SERVIÇO - EIXO 01
Trecho: Rua João Paulo II - Bairro do Ubatuba Data: Maio/2021
Município: São Francisco do Sul/SC Arquivo: RCV-9999-03-NS-01-B
Desenho Esquemático:

PONTOS 
TALUDE CANTEIRO VIGA PASSEIO MEIO‐FIO PISTA EIXO PISTA MEIO‐FIO PASSEIO VIGA CANTEIRO TALUDE
NOTÁVEIS
Estaca: 0+112
Dist.eixo(m) -5,496m -4,013m -4,000m 0,000m 4,000m 4,013m 5,483m 5,487m 5,731m
Cota (m) 4,595m 4,565m 4,465m 4,585m 4,465m 4,565m 4,594m 4,484m 4,363m
E 746.032,31 746.031,21 746.031,20 746.028,26 746.025,31 746.025,30 746.024,22 746.024,21 746.024,03
N 7.098.999,34 7.099.000,34 7.099.000,35 7.099.003,05 7.099.005,76 7.099.005,77 7.099.006,76 7.099.006,76 7.099.006,93
Estaca: 0+120
Dist.eixo(m) -5.681m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.418m 5.739m
Cota (m) 4.589m 4.556m 4.456m 4.576m 4.456m 4.556m 4.584m 4.316m
E 746.027,2832 746.026,0545 746.026,0447 746.023,0970 746.020,1492 746.020,1394 746.019,1040 746.018,8669
N 7.098.993,5896 7.098.994,7166 7.098.994,7256 7.098.997,4295 7.099.000,1334 7.099.000,1424 7.099.001,0922 7.099.001,3096
Estaca: 0+127
Dist.eixo(m) -5.887m -5.552m -5.552m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m
Cota (m) 4.608m 4.369m 4.469m 4.548m 4.448m 4.568m 4.448m
E 746.026,6190 746.026,2843 746.026,2843 746.024,7475 746.024,7342 746.020,7381 746.016,7420
N 7.098.991,2087 7.098.991,1940 7.098.991,1940 7.098.991,1262 7.098.991,1257 7.098.990,9495 7.098.990,7734
Estaca: 0+130
Dist.eixo(m) -6.088m -5.528m -5.528m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m
Cota (m) 4.572m 4.365m 4.465m 4.544m 4.444m 4.564m 4.444m
E 746.027,0492 746.026,5344 746.026,5344 746.025,1403 746.025,1281 746.021,4470 746.017,7660
N 7.098.990,2061 7.098.989,9872 7.098.989,9872 7.098.989,3944 7.098.989,3892 7.098.987,8240 7.098.986,2587
Estaca: 0+134
Dist.eixo(m) -5.945m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.235m
Cota (m) 4.510m 4.360m 4.460m 4.540m 4.440m 4.560m 4.440m 4.540m 4.569m 4.469m 4.473m
E 746.027,6685 746.027,3712 746.027,3712 746.026,3652 746.026,3562 746.023,6579 746.020,9594 746.020,9504 746.019,9473 746.019,9473 746.019,4517
N 7.098.989,0909 7.098.988,7655 7.098.988,7655 7.098.987,6648 7.098.987,6550 7.098.984,7022 7.098.981,7495 7.098.981,7397 7.098.980,6420 7.098.980,6420 7.098.980,0997
Estaca: 0+140
Dist.eixo(m) -5.922m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.185m
Cota (m) 4.462m 4.353m 4.453m 4.533m 4.433m 4.553m 4.433m 4.533m 4.562m 4.462m 4.484m
E 746.032,1890 746.031,9074 746.031,9074 746.030,9016 746.030,8926 746.028,1942 746.025,4957 746.025,4867 746.024,4836 746.024,4836 746.024,0215
N 7.098.984,9278 7.098.984,6197 7.098.984,6197 7.098.983,5191 7.098.983,5092 7.098.980,5565 7.098.977,6038 7.098.977,5940 7.098.976,4963 7.098.976,4963 7.098.975,9907
Estaca: 0+150
Dist.eixo(m) -5.852m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.118m
Cota (m) 4.435m 4,341 4.441m 4.521m 4.421m 4.541m 4.421m 4.521m 4.551m 4.451m 4.509m
E 746.039,5237 746.039,2892 746.039,2892 746.038,2834 746.038,2744 746.035,5759 746.032,8775 746.032,8685 746.031,8654 746.031,8654 746.031,4485
N 7.098.978,1303 7.098.977,8736 7.098.977,8736 7.098.976,7730 7.098.976,7632 7.098.973,8105 7.098.970,8578 7.098.970,8479 7.098.969,7502 7.098.969,7502 7.098.969,2941
Estaca: 0+160
Dist.eixo(m) -5.846m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.126m
Cota (m) 4.357m 4.306m 4.406m 4.487m 4.387m 4.507m 4.387m 4.487m 4.516m 4.416m 4.431m
E 746.046,9014 746.046,6709 746.046,6709 746.045,6651 746.045,6561 746.042,9577 746.040,2592 746.040,2502 746.039,2471 746.039,2471 746.038,8253
N 7.098.971,3797 7.098.971,1275 7.098.971,1275 7.098.970,0269 7.098.970,0171 7.098.967,0644 7.098.964,1117 7.098.964,1018 7.098.963,0042 7.098.963,0042 7.098.962,5426

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PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
NOTA DE SERVIÇO - EIXO 01
Trecho: Rua João Paulo II - Bairro do Ubatuba Data: Maio/2021
Município: São Francisco do Sul/SC Arquivo: RCV-9999-03-NS-01-B
Desenho Esquemático:

PONTOS 
TALUDE CANTEIRO VIGA PASSEIO MEIO‐FIO PISTA EIXO PISTA MEIO‐FIO PASSEIO VIGA CANTEIRO TALUDE
NOTÁVEIS
Estaca: 0+170
Dist.eixo(m) -6.514m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.178m
Cota (m) 4.418m 4.226m 4.326m 4.406m 4.306m 4.426m 4.306m 4.406m 4.436m 4.336m 4.270m
E 746.054,7340 746.054,0527 746.054,0527 746.053,0469 746.053,0379 746.050,3394 746.047,6410 746.047,6320 746.046,6289 746.046,6289 746.046,1716
N 7.098.965,1269 7.098.964,3814 7.098.964,3814 7.098.963,2808 7.098.963,2710 7.098.960,3183 7.098.957,3656 7.098.957,3557 7.098.956,2581 7.098.956,2581 7.098.955,7578
Estaca: 0+180
Dist.eixo(m) -6.728m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.121m
Cota (m) 4.198m 4.123m 4.223m 4.303m 4.203m 4.323m 4.203m 4.303m 4.333m 4.233m 4.156m
E 746.062,2602 746.061,4344 746.061,4344 746.060,4286 746.060,4196 746.057,7212 746.055,0227 746.055,0137 746.054,0106 746.054,0106 746.053,5920
N 7.098.958,5389 7.098.957,6353 7.098.957,6353 7.098.956,5347 7.098.956,5249 7.098.953,5722 7.098.950,6195 7.098.950,6096 7.098.949,5120 7.098.949,5120 7.098.949,0539
Estaca: 0+190
Dist.eixo(m) -6.788m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.160m
Cota (m) 3.998m 4.020m 4.120m 4.200m 4.100m 4.220m 4.100m 4.200m 4.230m 4.130m 4.087m
E 746.069,6820 746.068,8162 746.068,8162 746.067,8104 746.067,8014 746.065,1029 746.062,4045 746.062,3955 746.061,3924 746.061,3924 746.060,9474
N 7.098.951,8367 7.098.950,8892 7.098.950,8892 7.098.949,7886 7.098.949,7788 7.098.946,8261 7.098.943,8734 7.098.943,8635 7.098.942,7659 7.098.942,7659 7.098.942,2789
Estaca: 0+200
Dist.eixo(m) -6.801m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.129m
Cota (m) 3.785m 3.917m 4.017m 4.097m 3.997m 4.117m 3.997m 4.097m 4.126m 4.026m 3.898m
E 746.077,0729 746.076,1979 746.076,1979 746.075,1921 746.075,1831 746.072,4847 746.069,7862 746.069,7772 746.068,7741 746.068,7741 746.068,3501
N 7.098.945,1006 7.098.944,1431 7.098.944,1431 7.098.943,0425 7.098.943,0327 7.098.940,0800 7.098.937,1273 7.098.937,1175 7.098.936,0198 7.098.936,0198 7.098.935,5558
Estaca: 0+210
Dist.eixo(m) -6.867m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.154m
Cota (m) 3.671m 3.813m 3.913m 3.993m 3.893m 4.013m 3.893m 3.993m 4.023m 3.923m 3.768m
E 746.084,4987 746.083,5797 746.083,5797 746.082,5739 746.082,5649 746.079,8664 746.077,1680 746.077,1590 746.076,1559 746.076,1559 746.075,7152
N 7.098.938,4027 7.098.937,3970 7.098.937,3970 7.098.936,2964 7.098.936,2866 7.098.933,3339 7.098.930,3812 7.098.930,3714 7.098.929,2737 7.098.929,2737 7.098.928,7915
Estaca: 0+220
Dist.eixo(m) -6.127m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.105m
Cota (m) 3.384m 3.717m 3.817m 3.897m 3.797m 3.917m 3.797m 3.897m 3.927m 3.827m 3.870m
E 746.091,3815 746.090,9614 746.090,9614 746.089,9556 746.089,9466 746.087,2482 746.084,5497 746.084,5407 746.083,5376 746.083,5376 746.083,1298
N 7.098.931,1106 7.098.930,6509 7.098.930,6509 7.098.929,5504 7.098.929,5405 7.098.926,5878 7.098.923,6351 7.098.923,6253 7.098.922,5276 7.098.922,5276 7.098.922,0814
Estaca: 0+230
Dist.eixo(m) -6.182m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.090m
Cota (m) 3.503m 3.636m 3.736m 3.816m 3.716m 3.836m 3.716m 3.816m 3.845m 3.745m 3.838m
E 746.098,8005 746.098,3432 746.098,3432 746.097,3374 746.097,3284 746.094,6299 746.091,9315 746.091,9225 746.090,9194 746.090,9194 746.090,5218
N 7.098.924,4053 7.098.923,9049 7.098.923,9049 7.098.922,8043 7.098.922,7944 7.098.919,8417 7.098.916,8890 7.098.916,8792 7.098.915,7815 7.098.915,7815 7.098.915,3465

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PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
NOTA DE SERVIÇO - EIXO 01
Trecho: Rua João Paulo II - Bairro do Ubatuba Data: Maio/2021
Município: São Francisco do Sul/SC Arquivo: RCV-9999-03-NS-01-B
Desenho Esquemático:

PONTOS 
TALUDE CANTEIRO VIGA PASSEIO MEIO‐FIO PISTA EIXO PISTA MEIO‐FIO PASSEIO VIGA CANTEIRO TALUDE
NOTÁVEIS
Estaca: 0+240
Dist.eixo(m) -6.201m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.010m
Cota (m) 3.640m 3.568m 3.668m 3.748m 3.648m 3.768m 3.648m 3.748m 3.778m 3.678m 3.799m
E 746.106,1951 746.105,7249 746.105,7249 746.104,7191 746.104,7101 746.102,0117 746.099,3132 746.099,3042 746.098,3011 746.098,3011 746.097,9571
N 7.098.917,6732 7.098.917,1588 7.098.917,1588 7.098.916,0582 7.098.916,0483 7.098.913,0956 7.098.910,1429 7.098.910,1331 7.098.909,0354 7.098.909,0354 7.098.908,6590
Estaca: 0+250
Dist.eixo(m) -6.190m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.014m
Cota (m) 3.465m 3.515m 3.615m 3.696m 3.596m 3.716m 3.596m 3.696m 3.725m 3.625m 3.838m
E 746.113,5694 746.113,1067 746.113,1067 746.112,1009 746.112,0919 746.109,3934 746.106,6950 746.106,6860 746.105,6829 746.105,6829 746.105,3362
N 7.098.910,9190 7.098.910,4127 7.098.910,4127 7.098.909,3121 7.098.909,3022 7.098.906,3495 7.098.903,3968 7.098.903,3870 7.098.902,2893 7.098.902,2893 7.098.901,9100
Estaca: 0+260
Dist.eixo(m) -7.045m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.002m
Cota (m) 3.677m 3.477m 3.577m 3.657m 3.557m 3.677m 3.557m 3.657m 3.687m 3.587m 3.472m
E 746.121,5278 746.120,4884 746.120,4884 746.119,4826 746.119,4736 746.116,7752 746.114,0767 746.114,0678 746.113,0646 746.113,0646 746.112,7259
N 7.098.904,8038 7.098.903,6666 7.098.903,6666 7.098.902,5660 7.098.902,5561 7.098.899,6034 7.098.896,6507 7.098.896,6409 7.098.895,5432 7.098.895,5432 7.098.895,1726
Estaca: 0+270
Dist.eixo(m) -5.975m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 5.994m
Cota (m) 3.694m 3.453m 3.553m 3.633m 3.533m 3.653m 3.533m 3.633m 3.663m 3.563m 3.328m
E 746.128,1877 746.127,8702 746.127,8702 746.126,8644 746.126,8554 746.124,1569 746.121,4585 746.121,4495 746.120,4464 746.120,4464 746.120,1134
N 7.098.897,2679 7.098.896,9205 7.098.896,9205 7.098.895,8199 7.098.895,8100 7.098.892,8573 7.098.889,9046 7.098.889,8948 7.098.888,7971 7.098.888,7971 7.098.888,4328
Estaca: 0+280
Dist.eixo(m) -5.897m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 5.985m
Cota (m) 3.719m 3.436m 3.536m 3.616m 3.516m 3.636m 3.516m 3.616m 3.646m 3.546m 3.337m
E 746.135,5168 746.135,2519 746.135,2519 746.134,2461 746.134,2371 746.131,5387 746.128,8402 746.128,8313 746.127,8281 746.127,8281 746.127,5010
N 7.098.890,4642 7.098.890,1744 7.098.890,1744 7.098.889,0738 7.098.889,0640 7.098.886,1113 7.098.883,1586 7.098.883,1487 7.098.882,0510 7.098.882,0510 7.098.881,6931
Estaca: 0+290
Dist.eixo(m) -5.835m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 5.977m
Cota (m) 3.424m 3.419m 3.519m 3.599m 3.499m 3.619m 3.499m 3.599m 3.629m 3.529m 3.379m
E 746.142,8570 746.142,6337 746.142,6337 746.141,6279 746.141,6189 746.138,9204 746.136,2220 746.136,2130 746.135,2099 746.135,2099 746.134,8885
N 7.098.883,6727 7.098.883,4283 7.098.883,4283 7.098.882,3277 7.098.882,3179 7.098.879,3652 7.098.876,4125 7.098.876,4026 7.098.875,3050 7.098.875,3050 7.098.874,9534
Estaca: 0+300
Dist.eixo(m) -5.796m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 5.968m
Cota (m) 3.667m 3.402m 3.502m 3.582m 3.482m 3.602m 3.482m 3.582m 3.612m 3.512m 3.497m
E 746.150,2122 746.150,0154 746.150,0154 746.149,0096 746.149,0006 746.146,3022 746.143,6037 746.143,5948 746.142,5916 746.142,5916 746.142,2761
N 7.098.876,8975 7.098.876,6822 7.098.876,6822 7.098.875,5816 7.098.875,5718 7.098.872,6191 7.098.869,6664 7.098.869,6565 7.098.868,5589 7.098.868,5589 7.098.868,2136
Estaca: 0+310
Dist.eixo(m) -5.773m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 5.928m
Cota (m) 3.939m 3.385m 3.485m 3.565m 3.465m 3.585m 3.465m 3.565m 3.595m 3.495m 3.568m
E 746.157,5783 746.157,3972 746.157,3972 746.156,3914 746.156,3824 746.153,6839 746.150,9855 746.150,9765 746.149,9734 746.149,9734 746.149,6846
N 7.098.870,1342 7.098.869,9361 7.098.869,9361 7.098.868,8355 7.098.868,8257 7.098.865,8730 7.098.862,9203 7.098.862,9104 7.098.861,8128 7.098.861,8128 7.098.861,4968

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PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
NOTA DE SERVIÇO - EIXO 01
Trecho: Rua João Paulo II - Bairro do Ubatuba Data: Maio/2021
Município: São Francisco do Sul/SC Arquivo: RCV-9999-03-NS-01-B
Desenho Esquemático:

PONTOS 
TALUDE CANTEIRO VIGA PASSEIO MEIO‐FIO PISTA EIXO PISTA MEIO‐FIO PASSEIO VIGA CANTEIRO TALUDE
NOTÁVEIS
Estaca: 0+320
Dist.eixo(m) -6,462m -5.873m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 5.906m
Cota (m) 3,284m 3.431m 3.368m 3.468m 3.548m 3.448m 3.568m 3.448m 3.548m 3.578m 3.478m 3.451m
E 746.165,42 746.165,0275 746.164,7789 746.164,7789 746.163,7731 746.163,7641 746.161,0657 746.158,3672 746.158,3583 746.157,3551 746.157,3551 746.157,0815
N 7.098.863,90 7.098.863,4620 7.098.863,1900 7.098.863,1900 7.098.862,0894 7.098.862,0796 7.098.859,1269 7.098.856,1742 7.098.856,1643 7.098.855,0667 7.098.855,0667 7.098.854,7673
Estaca: 0+330
Dist.eixo(m) -8,343m -6.068m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 5.927m
Cota (m) 2,826m 3.395m 3.351m 3.451m 3.531m 3.431m 3.551m 3.431m 3.531m 3.561m 3.461m 3.457m
E 746.174,08 746.172,5411 746.172,1607 746.172,1607 746.171,1549 746.171,1459 746.168,4474 746.165,7490 746.165,7400 746.164,7369 746.164,7369 746.164,4492
N 7.098.858,54 7.098.856,8602 7.098.856,4439 7.098.856,4439 7.098.855,3433 7.098.855,3335 7.098.852,3808 7.098.849,4281 7.098.849,4183 7.098.848,3206 7.098.848,3206 7.098.848,0059
Estaca: 0+340
Dist.eixo(m) -7,565m -6.264m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m
Cota (m) 3,098m 3.358m 3.334m 3.434m 3.514m 3.414m 3.534m 3.414m
E 746.180,9324 746.180,0547 746.179,5424 746.179,5424 746.178,5366 746.178,5276 746.175,8292 746.173,1307
N 7.098.851,2188 7.098.850,2584 7.098.849,6978 7.098.849,6978 7.098.848,5972 7.098.848,5874 7.098.845,6347 7.098.842,6820
Estaca: 0+350
Dist.eixo(m) -6.400m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.004m 6.181m
Cota (m) 3.406m 3.317m 3.417m 3.498m 3.398m 3.518m 3.398m 3.498m 3.527m 3.427m 3.367m 3.279m
E 746.187,5285 746.186,9242 746.186,9242 746.185,9184 746.185,9094 746.183,2109 746.180,5125 746.180,5035 746.179,5004 746.179,5004 746.179,1604 746.179,0408
N 7.098.843,6130 7.098.842,9517 7.098.842,9517 7.098.841,8512 7.098.841,8413 7.098.838,8886 7.098.835,9359 7.098.835,9261 7.098.834,8284 7.098.834,8284 7.098.834,4564 7.098.834,3256
Estaca: 0+360
Dist.eixo(m) -6.497m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.004m 7,115m
Cota (m) 3.319m 3.301m 3.401m 3.481m 3.381m 3.501m 3.381m 3.481m 3.510m 3.410m 3.351m 2,980m
E 746.194,9757 746.194,3059 746.194,3059 746.193,3001 746.193,2911 746.190,5927 746.187,8942 746.187,8853 746.186,8821 746.186,8821 746.186,5421 746.185,7928
N 7.098.836,9385 7.098.836,2057 7.098.836,2057 7.098.835,1051 7.098.835,0952 7.098.832,1425 7.098.829,1898 7.098.829,1800 7.098.828,0823 7.098.828,0823 7.098.827,7103 7.098.826,8903
Estaca: 0+370
Dist.eixo(m) -6.496m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.004m 7,821m
Cota (m) 3.162m 3.284m 3.384m 3.464m 3.364m 3.484m 3.364m 3.464m 3.493m 3.393m 3.334m 2,728m
E 746.202,3569 746.201,6877 746.201,6877 746.200,6819 746.200,6729 746.197,9744 746.195,2760 746.195,2670 746.194,2639 746.194,2639 746.193,9239 746.192,6986
N 7.098.830,1918 7.098.829,4596 7.098.829,4596 7.098.828,3590 7.098.828,3491 7.098.825,3964 7.098.822,4437 7.098.822,4339 7.098.821,3362 7.098.821,3362 7.098.820,9642 7.098.819,6235
Estaca: 0+380
Dist.eixo(m) -6.337m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.004m 6,761m
Cota (m) 3.186m 3.267m 3.367m 3.447m 3.347m 3.467m 3.347m 3.447m 3.476m 3.376m 3.317m 3,064m
E 746.209,6313 746.209,0694 746.209,0694 746.208,0636 746.208,0546 746.205,3562 746.202,6577 746.202,6488 746.201,6456 746.201,6456 746.201,3056 746.200,7949
N 7.098.823,3283 7.098.822,7135 7.098.822,7135 7.098.821,6129 7.098.821,6030 7.098.818,6503 7.098.815,6976 7.098.815,6878 7.098.814,5901 7.098.814,5901 7.098.814,2181 7.098.813,6592

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PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
NOTA DE SERVIÇO - EIXO 01
Trecho: Rua João Paulo II - Bairro do Ubatuba Data: Maio/2021
Município: São Francisco do Sul/SC Arquivo: RCV-9999-03-NS-01-B
Desenho Esquemático:

PONTOS 
TALUDE CANTEIRO VIGA PASSEIO MEIO‐FIO PISTA EIXO PISTA MEIO‐FIO PASSEIO VIGA CANTEIRO TALUDE
NOTÁVEIS
Estaca: 0+390
Dist.eixo(m) -6.216m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.709m
Cota (m) 3.043m 3.250m 3.350m 3.430m 3.330m 3.450m 3.330m 3.430m 3.460m 3.360m 3.454m
E 746.216,9311 746.216,4512 746.216,4512 746.215,4454 746.215,4364 746.212,7379 746.210,0395 746.210,0305 746.209,0274 746.209,0274 746.208,2119
N 7.098.816,4925 7.098.815,9674 7.098.815,9674 7.098.814,8668 7.098.814,8569 7.098.811,9042 7.098.808,9515 7.098.808,9417 7.098.807,8440 7.098.807,8440 7.098.806,9517
Estaca: 0+400
Dist.eixo(m) -6.108m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.674m
Cota (m) 3.145m 3.233m 3.333m 3.413m 3.313m 3.433m 3.313m 3.413m 3.443m 3.343m 3.287m
E 746.224,2403 746.223,8329 746.223,8329 746.222,8271 746.222,8181 746.220,1197 746.217,4212 746.217,4123 746.216,4091 746.216,4091 746.215,6174
N 7.098.809,6670 7.098.809,2213 7.098.809,2213 7.098.808,1207 7.098.808,1108 7.098.805,1581 7.098.802,2054 7.098.802,1956 7.098.801,0979 7.098.801,0979 7.098.800,2316
Estaca: 0+410
Dist.eixo(m) -5.902m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.481m 8,126m
Cota (m) 3.409m 3.216m 3.316m 3.396m 3.296m 3.416m 3.296m 3.396m 3.426m 3.326m 3.218m 2,670m
E 746.231,4829 746.231,2147 746.231,2147 746.230,2089 746.230,1999 746.227,5014 746.224,8030 746.224,7940 746.223,7909 746.223,7909 746.223,1293 746.222,0193
N 7.098.802,7687 7.098.802,4752 7.098.802,4752 7.098.801,3746 7.098.801,3648 7.098.798,4121 7.098.795,4594 7.098.795,4495 7.098.794,3518 7.098.794,3518 7.098.793,6280 7.098.792,4134
Estaca: 0+420
Dist.eixo(m) -5.689m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.378m
Cota (m) 3.387m 3.199m 3.299m 3.379m 3.279m 3.399m 3.279m 3.379m 3.409m 3.309m 3.351m
E 746.238,7210 746.238,5964 746.238,5964 746.237,5906 746.237,5816 746.234,8832 746.232,1848 746.232,1758 746.231,1726 746.231,1726 746.230,5808
N 7.098.795,8654 7.098.795,7291 7.098.795,7291 7.098.794,6285 7.098.794,6187 7.098.791,6660 7.098.788,7133 7.098.788,7034 7.098.787,6058 7.098.787,6058 7.098.786,9582
Estaca: 0+430
Dist.eixo(m) -5.684m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.272m
Cota (m) 3.494m 3.182m 3.282m 3.362m 3.262m 3.382m 3.262m 3.362m 3.392m 3.292m 3.149m
E 746.246,0997 746.245,9782 746.245,9782 746.244,9724 746.244,9634 746.242,2649 746.239,5665 746.239,5575 746.238,5544 746.238,5544 746.238,0335
N 7.098.789,1159 7.098.788,9830 7.098.788,9830 7.098.787,8824 7.098.787,8726 7.098.784,9199 7.098.781,9672 7.098.781,9573 7.098.780,8597 7.098.780,8597 7.098.780,2897
Estaca: 0+440
Dist.eixo(m) -5.670m -5.504m -5.504m -4.013m -4.000m 0.000m 4.000m 4.013m 5.500m 5.500m 6.210m
Cota (m) 3.248m 3.165m 3.265m 3.345m 3.245m 3.365m 3.245m 3.345m 3.375m 3.275m 2.992m
E 746.253,4718 746.253,3599 746.253,3599 746.252,3541 746.252,3451 746.249,6467 746.246,9483 746.246,9393 746.245,9361 746.245,9361 746.245,4572
N 7.098.782,3594 7.098.782,2369 7.098.782,2369 7.098.781,1363 7.098.781,1265 7.098.778,1738 7.098.775,2211 7.098.775,2112 7.098.774,1136 7.098.774,1136 7.098.773,5895

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15.2.5 - Fonecimento de materiais
A Figura abaixo ilustra os locais dos principais pontos de fornecimento de matérias, jazidas e
usinas, que foram utilizados como referência no projeto. Se a sua utilização não limitada aos pontos
indicados na figura. Desde que esteja de acordo com a fiscalização da obra.

Figura 14.1 - Referência de fontes de materiais, usinas e jazidas.

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PÁGINA 109
15.3 - Terraplenagem

15.3.1 - Serviços Preliminares


Compreendem os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza. Este processo deverá ser
orientado segundo a definição adotada no projeto geométrico, utilizando equipamentos de corte tipo
escavadeiras hidráulicas, tratores de esteira, motoniveladoras e caminhões basculantes para o transporte
de materiais. Deverão ser executados em conformidade com a especificação DNIT-ES 104/2009
(Terraplenagem - Serviços Preliminares). Especialmente no trecho próximo à área de atracamento das
balsas e região do belvedere.

15.3.2 - Cortes
Deverão ser executados de acordo com a especificação DNIT-ES 106/2009 (Terraplenagem -
Cortes) e/ou DNIT-ES 107/2009 (Terraplenagem - Empréstimos). Será executada a escavação dos
materiais constituintes do terreno natural para atender a plataforma de terraplenagem. Sempre que
houver necessidade de escavação, será precedida da execução dos serviços preliminares.
Os materiais de cortes serão empregados na confecção dos aterros, desde que apresentem as
qualidades geotécnicas previstas: CBR  5,5% no proctor normal para camada final de terraplenagem e
expansibilidade deverá ser menor ou igual a 2%. Em caso contrário, o material de corte deverá ser
depositado em áreas de bota-fora, definidas em comum acordo com a prefeitura.

15.3.3 - Aterros
Deverão ser executados de acordo com a especificação DNIT-ES 108/2009 (Terraplenagem -
Aterros). Os aterros serão compactados a 95% do grau de compactação do proctor normal para o corpo
de aterro e a 100% do proctor normal para a camada final de terraplenagem.
O aterro deverá ser executado em camadas sucessivas que permitam o seu umedecimento e
compactação e a espessura da camada não deverá ser maior que 30cm. No caso de aterros de pequenas
alturas assentes sobre o terreno existente, deverá ser executada a escarificação do leito natural na
profundidade de 0,20m.
Como os aterros serão majoritariamente nos passeios e canteiros, está sendo previsto o
aproveitamento do material de corte para execução destes aterros e reaterros.

15.3.4 - Controle tecnológico


Indica-se a execução de controle tecnológico através de ensaios, descrito a seguir. As Tabelas
em sequência mostram os ensaios (mínimos) para o controle tecnológico das obras de terraplenagem.
Deve ser consultada a fiscalização para a verificação da necessidade de ensaios adicionais.

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Tabela 15.1 - Material para a camada final de terraplenagem.
Descrição Observação Qtde Norma
Curva de Compactação Proctor normal 1
Umidade ótima Proctor normal 1 DNER-ME 129/94
Massa específica aparente seca Proctor normal 1
Índice de Suporte Califórnia Proctor normal 1
DNER-ME 049/94
Expansão Proctor normal 1
Granulometria 1 DNER-ME 080/94
Limite de liquidez 1 DNER-ME 122/94
Limite de plasticidade 1 DNER-ME 082/94

Os materiais que forem empregados na camada final de terraplenagem deverão possuir no mínimo
as características: CBR ≥ 5,5% e expansão < 2%.
O controle do grau de compactação ou compacidade para liberação das camadas será feito
através dos resultados de ensaios a cargo da contratada, auxiliado pelo controle do número de passadas
do equipamento e de inspeção visual.
O ensaio de controle de compactação será executado pelo método frasco de areia que deverá ser
executado de acordo com o método de ensaio DNER-ME 092/94 - Solo - determinação da massa
específica aparente, “in situ”, com emprego do frasco de areia, conforme a necessidade, a cada camada.
Caso o material compactado se apresente mais grosseiro do que aquele passante na peneira no
4, deverá ser levantada a curva granulométrica e peso específico do material grosseiro para permitir a
correção dos valores associados aos ensaios de controle de compactação.
Com o desenvolvimento das obras, em função da homogeneidade dos valores obtidos com os
materiais destinados à compactação e também das condições climáticas do local, a fiscalização poderá
reduzir a frequência dos ensaios de controle de compactação. Poderá, também, caso se verifiquem
grandes variações nas características dos materiais, incrementar o volume de ensaios.

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PÁGINA 111
15.4 - Pavimentação

15.4.1 - Regularização do subleito


Depois de concluídas as obras de terraplenagem e devidamente verificados os níveis do greide e
offsets, iniciam-se as operações de regularização do subleito nas áreas que vão receber as estruturas de
pavimentação. Esta operação tem como objetivo conformar o subleito, no sentido transversal e
longitudinal, compreendendo áreas em corte e aterro, conforme indicados no projeto. As Tabelas em
sequência mostram a indicação de ensaios (mínimos) a serem realizados para o controle tecnológico da
regularização do subleito.

Tabela 10.2 - Execução da camada final do subleito.


Ensaio Observação Qtde Norma
In situ (antes da DNER-ME 052/94 ou
Umidade natural 1
compactação) DNER-ME 088/94
Índice de Suporte Califórnia - CBR Proctor normal DNER-ME 049/94
DNER-ME 092/94 ou
Massa específica aparente seca In situ 1
DNER-ME 037/94
Grau de compactação ou
Proctor normal 1 Calcular
compacidade

Quando o subleito for totalmente formado por aterro com espessura maior que 30cm, o controle
tecnológico da camada final de terraplenagem já é suficiente. Os serviços não devem ser executados em
dias de chuva. Os materiais que forem empregados na regularização deverão possuir no mínimo as
características do material especificado para a camada final de terraplenagem.
Após a execução da regularização do subleito, deve se proceder a relocação e o nivelamento do
eixo e bordos. Os serviços devem ser executados em conformidade com a especificação DNIT 137/2010-
ES (Pavimentação - Regularização do subleito), assim como os limites e tolerâncias para aceitação dos
serviços.
Para a superfície regularizada do subleito é indicado o controle deflectométrico, conforme indicado
no item “controle deflectométrico”. A liberação da camada será feita após a aprovação dos requisitos
(ensaios e deflexão), através de ficha de liberação assinada pelo engenheiro responsável pela obra,
técnico responsável pela topografia, encarregado e laboratorista.

15.4.2 - Base
O projeto prevê a execução de base em rachão conforme as espessuras indicadas no projeto. A
camada de base somente poderá ser executada após a liberação e aceite dos serviços de regularização
do subleito. As tabelas em sequência mostram a relação de ensaios (mínimos) que devem ser realizados
para o controle tecnológico.

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PÁGINA 112
Tabela 15.2 - Material para a base em macadame seco.
Ensaio Observação Qtde Norma
Análise granulométrica Agregado graúdo 1 DNER-ME 083/98
Análise granulométrica Material de bloqueio 1 DNER-ME 083/98
Equivalente de areia Mistura 1 DNER-ME-054/97
Durabilidade Agregados 1 DNER-ME 089
Los Angeles Agregados 1 DNER-ME-035/98

Os serviços devem ser executados em conformidade com a especificação DNIT 141/2010-ES


(Pavimentação - Base estabilizada granulometricamente) assim como os limites e tolerâncias para
aceitação dos serviços.
Para a superfície regularizada da base é indicado o controle deflectométrico, conforme indicado
no item “controle deflectométrico”. A liberação da camada será feita após a aprovação dos requisitos
(ensaios e deflexão), através de ficha de liberação assinada pelo engenheiro responsável pela obra,
técnico responsável pela topografia, encarregado e laboratorista.

15.4.3 - Revestimento em lajota

15.4.3.1 - Exigências e Dimensões


A via será pavimentada em bloco intertravado de concreto, conforme projeto geométrico. Alguns
recortes nos blocos deverão ocorrer nas terminações horizontais dos pisos e nas curvas estabelecidas
ao longo do trecho.
 Lajota 25x25cm, esp.: 8,00cm, fck=35 MPa, cor cinza natural, a ser empregado na pista de
rolamento;

Os blocos de concreto devem estar em conformidade com as Normas Brasileiras NBR-9780 e


NBR-9781. As peças devem ser o mais uniforme possível, suas medidas não podem ultrapassar ± 3mm
na espessura e comprimento e ± 2mm na largura. Sua superfície deve ter cor uniforme e sem lascas ou
trincas, e suas arestas devem ter cantos vivos e sem distorções.
Devem ser utilizados blocos que possuam produção industrial com certificação PSQ/PBQP-H, ou
de outros institutos (a exemplo do INMETRO), e que não estejam indicadas como “não conforme” pela
certificação PSQ/PBQP-H.

Dados técnicos:
- Especificações conforme norma NBR9781 da ABNT
- Dimensões modulares
- Resistência à compressão de 35,0 MPa

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PÁGINA 113
Figura 15.2 - Tipo de Lajota utilizada:

Figura 15.3 - Assentamento

15.4.3.2 - Transporte, Armazenamento e Manuseio


O transporte deve ser feito de maneira organizada e o manuseio semelhante à dos tijolos de barro,
para evitar quebras ou fissuras.

15.4.3.3 - Equipamentos Necessários


 rolo compactador;
 sistema de nivelamento;
 réguas de madeira ou alumínio com 3,0m de comprimento e 4,0cm de espessura;
 tábuas de madeira;
 peneira de malha quadrada;
 linhas para controle de alinhamento;
 colher de pedreiro;
 cunha ou talhadeira;
 cortadora de piso com motor 4 tempos a gasolina, potência de 13 hp, com disco de corte
diamantado segmentado para concreto, diâmetro de 350 mm, furo de 1" (14 x 1");
 outras ferramentas: vassouras, pás, picaretas, carrinhos de mão, régua, nível de pedreiro,
ponteiras de aço, alavanca de ferro, soquetes manuais ou mecânicos.

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15.4.3.4 - Subleito e Base
Deverão estar concluídas antes do início da pavimentação todas as obras de drenagem e
terraplenagem que possam existir. Todas as caixas e poços de visita existentes devem estar com as
alturas ajustadas. A superfície do subleito deverá ser regularizada e compactada, assim como a camada
de base em macadame seco.

15.4.3.5 - Assentamento
A camada de assentamento deverá ser constituída por pó de pedra na espessura de 5,0cm
(compactada por rolo compactador).
O assentamento será executado partindo-se de um meio-fio lateral. Na via a lajota deve ser
assentada garantindo-se uma inclinação de 3,0% do eixo em direção aos bordos.
Para evitar irregularidades na superfície, não se deve transitar, após a compactação, sobre a base.
Para o acabamento do piso intertravado junto aos confinamentos internos, não se deve usar pedaços de
blocos com menos de ¼ do seu tamanho original, nessas situações o acabamento deve ser feito com
argamassa seca.

Figura 15.4 - Sequência do assentamento.

Durante a colocação e antes que os blocos sejam compactados, é preciso proteger o piso com
tábuas ou chapas grossas de madeira para a circulação dos operários e transporte dos materiais.
As peças deverão ser colocadas sobre a camada de base, acertadas no ato do assentamento de
cada peça, de modo que sua face superior fique pouco acima do cordel. Para tanto, o calceteiro deve
pressionar a peça, ao mesmo tempo em que acerta a sua posição. Assentada a primeira peça, a segunda
será encaixada da mesma forma que a primeira.
Imediatamente após o assentamento da peça, processar o acerto das juntas com o auxílio da
alavanca de ferro própria, igualando-se a distância entre elas. Esta operação deve ser feita antes da
distribuição do material para o rejuntamento, pois o acomodamento desta nas juntas prejudicará o acerto.
Na colocação das peças, o calceteiro deverá de preferência trabalhar de frente para a fileira que
está assentando, ou seja, de frente para a área pavimentada. O nivelamento, bem como o alinhamento
do pavimento, poderá ser controlado por meio de sistema de nivelamento/alinhamento a laser. O cuidado

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PÁGINA 115
na colocação permite que se tenha a junta com abertura mínima: em média de 2,5 mm. Como os blocos
são colocados à mão, o colocador deverá usar apenas luvas de proteção.

15.4.3.6 - Compactação
As atividades de compactação são realizadas com o uso de rolo compactador para a pista de
rolamento.
A compactação deve ocorre pelo menos duas vezes e em direções opostas: primeiro completa-
se o circuito num sentido e depois no sentido contrário, com sobreposição dos percursos para evitar a
formação de degraus. Caso haja quebra de peças na primeira etapa de compactação, será preciso retirá-
las com duas colheres de pedreiro ou chaves de fenda e substituí-las antes das fases de rejunte e
compactação final.

Figura 15.5 - Substituição de peça.

15.4.3.7 - Rejuntamento com areia fina


A areia fina funciona como agente do intertravamento entre as laotas ao penetrar pelas juntas
entre suas faces laterais. O rejunte exige areia fina - com grãos menores que 2,5 mm - do tipo utilizado
para preparar cal-fino de paredes.
O uso de peneira de malha quadrada permite retirar os grãos maiores que 2,5 mm, contaminantes
e corpos estranhos, além de soltar a areia para que seque mais facilmente. Na hora da colocação, a areia
precisa estar seca, sem cimento ou cal: nunca se utiliza argamassa porque isso tornaria o rejunte
quebradiço.
Quando a areia estiver muito molhada, pode-se estendê-la em camadas finas para secar ao sol
ou em área coberta. Deve-se evitar o contato da areia com o solo e remexê-la com frequência. Em média,
é preciso utilizar em torno de 3,5 litros de areia por m², ou seja, 1 m³ serve para selar 285 m² de pavimento.
A areia é posta sobre as lajotas em camadas finas para evitar que sejam totalmente cobertos. O
espalhamento é feito com vassoura até que as juntas sejam completamente preenchidas.
A varrição poderá ser alternada com a compactação final. Pequenos espaços existentes entre os
blocos de arremate e as bordas de acabamento do pavimento, tais como a sarjeta, devem ser
completados com areia, ou argamassa de cimento e areia, se forem frestas mais largas do que 1
centímetro.

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PÁGINA 116
15.4.3.8 - Compactação Final
A compactação final tem a função de dar firmeza ao pavimento, devendo ser executada da mesma
forma que o indicado para primeira etapa dessa atividade.
Em caso de chuva deverá ser feita a varrição final e a abertura da via para o tráfego. Uma ou duas
semanas depois o empreiteiro volta à obra para refazer a selagem e nova varrição. Não se deve jogar
água sobre o piso antes de completar um mês de assentamento.

15.4.3.9 - Aceitação
O pavimento com lajota, após sua compactação, deverá ter forma definida pelos alinhamentos,
perfis, dimensões e seção transversal estabelecida em projeto, com as seguintes tolerâncias:
a) Acabamento da superfície: A face do calçamento não deverá apresentar, sob uma régua de 3
metros de comprimento, disposta em qualquer direção, qualquer depressão superior a 10 mm.
b) Tolerância de espessura: A altura da base de areia mais a da lajota depois de compactado,
medida por sondagens diretas, não poderá diferir em mais de 5% da espessura fixada pelo projeto.
c) Tolerância das dimensões das juntas: A abertura das juntas deverá estar compreendida entre
5 a 10 mm, salvo nos arremates, a critério da fiscalização. Não serão tolerados desníveis superiores a 5
mm entre os bordos das juntas.

15.4.4 - Controle deflectométrico


Indica-se a execução de controle deflectométrico com emprego de viga Benkelman (ou Fwd) sobre
a superfície acabada das camadas do pavimento e da camada final de terraplenagem. Deverá ser
executado trecho inicial de aproximadamente 100m de extensão no início das obras para aferição dos
valores estabelecidos. A Tabela 15.3 mostra o controle deflectométrico por camadas de pavimentação
que deverá ser utilizado durante a execução da obra.

Tabela 15.3 - Controle deflectométrico sugerido - Pavimento semo-flexível (lajota).


Superfície Material Espessura Módulo Poisson Deflexão Admissível
Revestimento Lajota 8,0 cm - - -
Assentamento Pó de pedra 5,0 cm - - -
Base Rachão 30,0 cm 2.000 kgf/cm² 0,35 94 x(0,01mm)
Fundação Solo não laterítico - 536 kgf/cm² 0,40 155 x(0,01mm)

Realizar as leituras a cada 20,0m de pista, para cada faixa de rolamento, cada trilha de roda e
cada camada.

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PÁGINA 117
15.5 - Drenagem e obras de arte correntes
Execução de dispositivos para direcionar o fluxo das águas precipitadas para regiões de deságue,
composto de dispositivos de drenagem dimensionados para tal situação, conforme consta em detalhes
no projeto de drenagem (volume 02).
Os dispositivos de drenagem considerados em projeto são para:
Drenagem Superficial:
 Meio fio.
Drenagem Urbana:
 Poço de visita
 Caixa de ligação e passagem
 Bocas de lobo
 Bueiros de concreto
 Escavação de valas para assentamento do bueiro
 Embasamento do bueiro
 Assentamento do bueiro
 Rejuntamento
 Reaterro
A seguir, são apresentadas as especificações técnicas:
 DNIT 020/2006-ES - Meios-fios e guias - Drenagem;
 DNIT 023/2006-ES - Bueiros tubulares de concreto - Drenagem;
 DNIT 027/2004-ES - Demolição de dispositivos de concreto - Drenagem;
 DNIT 028/2004-ES - Limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem - Drenagem;
 DNIT 030/2004-ES - Dispositivos de drenagem pluvial urbana - Drenagem.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 15.0 - PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA
PÁGINA 118
15.6 - Sinalização viária
Este plano trata da execução dos serviços necessários à implantação da sinalização viária - pintura
das faixas, legendas, instalação de tachas e tachões e colocação de placas.
Depois de concluídas a execução das obras de Terraplenagem, de Drenagem Pluvial e de
Pavimentação, pode-se dar início a etapa de implantação da Sinalização Rodoviária. Tanto as
sinalizações verticais e quanto as sinalizações horizontais deverão ser executadas de acordo com o
disposto no Projeto de Sinalização (Volume 2), obedecendo às premissas do Anexo II do Código de
Trânsito Brasileiro (CTB), das normas brasileiras (ABNT) e do CONTRAN. Também devem seguir as
especificações do DNIT e da ABNT, quanto ao controle, execução e materiais a serem empregados.
Caso algum serviço não possa atender o especificado em projeto, deverá ser comunicado o fato
à fiscalização com antecedência suficiente para que esta possa dirigir a solução da questão sem prejuízo
ao bom andamento da obra.
 DNIT-100/2009-ES - Segurança no tráfego rodoviário - sinalização horizontal;
 DNIT-101/2009-ES - Segurança no tráfego rodoviário - sinalização vertical.
O projeto prevê pinturas com microesferas de vidro, com espessuras de 0,6mm e 1,5mm conforme
indicado no projeto. A medição da espessura da película deve ser executada sem adição de microesferas
de vidro e deve ser feita por meio da massa do material sobre uma área previamente conhecida e sua
massa específica, ou por meio de um paquímetro.
Na eventualidade de haver remoções e/ou relocações de placas e demais dispositivos de
sinalização, a empreiteira fica responsável pelo adequado descarte do material não aproveitado.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 15.0 - PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA
PÁGINA 119
15.7 - Obras complementares

15.7.1 - Considerações
Consiste dos seguintes itens:
 Detalhamento construtivo dos passeios;
 Rampas de acesso de cadeirantes e portadores de necessidades especiais;
 Travessia elevada para pedestres;
 Cerca de arame.
Devem ser executados conforme as recomendações indicadas nos desenhos do projeto,
apresentado no relatório volume 2.

15.7.2 - Passeio
A execução dos passeios está representada longitudinalmente no projeto geométrico e nas seções
transversais de pavimentação, informando larguras e camadas de composição. A execução terá início
após o nivelamento da área de implantação do passeio e será empregado material de aterro com
granulometria heterogênea e de boa compactação. A compactação mecanizada será feita através de
compactador tipo placa e/ou tipo “sapo”. O lastro de brita será colocado somente após a compactação do
material de base do passeio.
Para não haver fuga de material (brita) no lado onde não haverá meio-fio e/ou alinhamento predial
definido, será utilizado fôrma de madeira (viga de travamento), que também servirá de apoio para o
nivelamento do passeio. O passeio de concreto terá inclinação de 2% para a pista.
Após a cura do concreto, a fôrma deverá ser removida com cuidado, evitando quebra da quina,
deverão ser empregadas juntas de dilatação que serão de madeira com largura de 2,0cm e altura igual à
espessura da camada de concreto, espaçadas no máximo de 2,00m. O concreto a ser utilizado terá
Fck=20Mpa, respeitando as condições mínimas de transporte, segregação, plasticidade e
trabalhabilidade. Após a concretagem, ainda na fase de cura do concreto, será realizado o desempeno
da superfície com desempenadeira de madeira, de modo que torne a superfície homogênea e tenha um
acabamento padrão. Para fazer a cura de maneira adequada hidratando a superfície nos primeiros dias,
sugere-se que sejam executados em panos alternados. Deverão ser respeitadas as dimensões e
espessuras previstas em projeto.

15.7.3 - Acessos e rebaixos


Execução de rampas de acessibilidade, em concreto moldado no local, fck 20Mpa, esp.: 5,0cm,
assentado sobre lastro de brita, com medidas dispostas no Projeto de Obras Complementares. O
posicionamento das rampas segue Norma NBR-9050:2020 com variações de desenho apresentadas em
projeto anexo. Considerado padrões tais como, respeitar as distâncias das rampas das esquinas,

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 15.0 - PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA
PÁGINA 120
canteiros, postes, tampas e bueiros, evitando a sobreposição dos elementos. Também evitar rampas em
frente a bocas de lobo.

15.7.4 - Meio-fio de concreto pré-moldado


Foram concebidos como elemento separador entre pista e passeio. Em pontos pré-definidos estes
serão rebaixados para permitir acessibilidade e também no acesso a garagem de veículos. Para o projeto
em questão está sendo previsto um espelho de 3,0cm (máximo) nas entrada de veículos, 0,0cm nos
rebaixos de pedestres e 10,0cm nos demais locais. Caso haja alguma necessidade adicional, em
decorrência de compatibilização com lindeiros, esta altura poderá ser ajustada, desde que esteja em
consonância com a fiscalização. As dimensões são as constantes da Figura a seguir.

Figura 15.6 - Meio-Fio Pré-moldado.

15.7.4.1 - Processo Executivo


a) Escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, cotas e
dimensões indicado no projeto;
b) Instalação e assentamento dos meios-fios pré-moldados, de forma compatível com o projeto-
tipo considerado;
c) Rejuntamento com argamassa cimento areia, traço 1:3, em massa.
d) Os meios-fios serão pré-moldados em fôrmas metálicas ou de madeira revestida que conduza
a igual acabamento, sendo submetidos a adensamento por vibração. As peças deverão ter no máximo
1,0m, devendo esta dimensão ser reduzida para segmentos em curva.

15.7.4.2 - Equipamentos
Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de instalação
das obras, atendendo ao que dispõem as prescrições específicas para os serviços similares.
Recomendam-se, como mínimo, os seguintes equipamentos:
a) caminhão basculante;
b) caminhão de carroceria fixa;

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 15.0 - PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA
PÁGINA 121
c) pá-carregadeira;
d) retroescavadeira ou valetadeira.

15.7.5 - Plantio de grama


Estão previsto neste projeto o plantio de grama nos canteiros, localizados conforme indicação no
projeto geométrico.
Antes de iniciar o plantio da grama devem ser removidos todos os resíduos indesejados do local
a ser gramado como por exemplo, entulhos, pedras, madeiras, pragas e ervas daninhas. O
descarregamento deve ser feito na área mais próxima possível do local onde será plantada a grama.
Este material não deve ser armazenado por mais de 15 dias antes do plantio.
Para a colocação da grame deve-se manter uma fresta de 5 cm entre uma fileira e outra.
A irrigação deve ser feita a cada 100 metros quadrados de grama plantados. Este processo deverá
ser repetido duas vezes por semana pelo período de 30 dias.

15.7.6 - Cerca de arame


Está prevista a implantação de cerca, sendo constituída de fios de arame apoiados em suportes
rígidos e fixos no solo.
Os mourões de suporte são peças fixadas no solo que se destinam a sustentar e a manter
suficientemente indeslocáveis as fiadas de arame. Para garantir o esticamento são inseridos em alguns
lugares mourões esticadores, que servem para que o arame o arame não seja deslocável.
A cerca também é composta pelos mourões de escora que são peças utilizadas como reforço aos
mourões esticadores. O arame é do tipo farpado, ou seja, uma cordoalha formada por dois fios de aço
zincado do mesmo diâmetro, enrolados em hélice, provida de farpas de quatro pontas, espaçados
regularmente.
O detalhamento da cerca é apresentado no Projeto de Obras Complementares, e a execução
deverá seguir a especificação DNIT 099/2009 - ES.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 15.0 - PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA
PÁGINA 122
16.0 - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 16.0 - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO
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16.0 - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO

16.1 - Considerações
Todos os serviços a serem realizados para a execução da obra de implantação das melhorias,
deverão seguir as especificações de serviço indicadas no projeto, sendo as elaboradas pelo DNIT, ABNT
e demais.
As especificações de serviço do DNIT e ABNT neste relatório, são apenas listadas, por serem de
domínio público. Além de seguir as especificações indicadas, a empreiteira deverá, no desenvolvimento
dos serviços, atender a outros manuais e procedimentos do DNIT e/ou aqueles indicados pela supervisão
da obra, principalmente os relacionados ao componente ambiental e segurança viária.
Na sequência, relacionamos as especificações de serviço do DNIT, Normas da ABNT e outras.

16.2 - Especificações de Serviço - DNIT

16.2.1 - ES - Terraplenagem
 DNIT 104/2009 - ES - Terraplenagem - Serviços preliminares;
 DNIT 106/2009 - ES - Terraplenagem - Cortes;
 DNIT 107/2009 - ES - Terraplenagem - Empréstimos;
 DNIT 108/2009 - ES - Terraplenagem - Aterros;

16.2.2 - ES - Drenagem Pluvial, Subsuperficial e Profunda


 DNIT 020/2006-ES - Meios-fios e guias - Drenagem;
 DNIT 023/2006-ES - Bueiros tubulares de concreto;
 DNIT-027/2004-ES - Demolição de dispositivo concreto;
 DNIT 030/2004-ES - Dispositivos de drenagem pluvial urbana - Drenagem.

16.2.3 - ES - Pavimentação
 DNIT 141/2010-ES - Pavimentação - Base estabilizada granulometricamente;
 DNIT 137/2010-ES - Pavimentação - Regularização do subleito;

16.2.4 - ES - Sinalização Rodoviária


 DNIT 100/2018-ES - Segurança no tráfego rodoviário - Sinalização horizontal;
 DNIT 101/2009-ES - Segurança no tráfego rodoviário - Sinalização vertical.

16.2.5 - ES – Obras Complementares


 DNIT 099/2009 – ES – Obras complementares – Cercas de arame farpado.

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16.2.6 - ES - Componente Ambiental
 DNIT 102/2009 - ES - Proteção vegetal;

16.3 - Normas - ABNT e outras

16.3.1 - Obras Complementares


 ABNT NBR 9050:2020 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
 ABNT NBR 16537:2016 - Acessibilidade - Sinalização tátil no piso - Diretrizes para elaboração
de projetos e instalação

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17.0 - QUADRO DE QUANTIDADES E ORÇAMENTO ESTIMATIVO

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17.0 - QUADRO DE QUANTIDADES E ORÇAMENTO ESTIMATIVO

17.1 - Determinação do BDI


A composição das Bonificações e Despesas Indiretas (BDI), intervalos admissíveis e formula de
cálculo utilizado no orçamento da obra, citada na sequência, foi determinada de acordo com os termos
do acórdão 2622/2013 do TCU.

ሺ1 ൅ ‫ ܥܣ‬൅ ܵ‫ ܩ‬൅ ܴሻ ൈ ሺ1 ൅ ‫ܨܦ‬ሻ ൈ ሺ1 ൅ ‫ܮ‬ሻ


‫ ܫܦܤ‬ൌ െ1
ሺ1 െ ‫ܫ‬ሻ

Para a definição dos parâmetros foram adotados os referencias para o tipo de obra: rodovias e
ferrovias. O valor da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) adotado é o indicado para
orçamentos “sem desoneração”, ou seja, alíquota de 0%. O cálculo do BDI segue conforme demonstrado
na página a seguir.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 17.0 - QUADRO DE QUANTIDADES E ORÇAMENTO ESTIMATIVO
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Quadro de Composição do BDI Grau de Sigilo
#PUBLICO

Nº OPERAÇÃO Nº SICONV PROPONENTE / TOMADOR


1067515-97 892589/2019 Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul

APELIDO DO EMPREENDIMENTO / DESCRIÇÃO DO LOTE

Pavimentação Reta / PAVIMENTAÇÃO DE VIAS no bairro reta dentro do perímetro urbano do município

Conforme legislação tributária municipal, definir estimativa de percentual da base de cálculo para o ISS: 100,00%
Sobre a base de cálculo, definir a respectiva alíquota do ISS (entre 2% e 5%): 3,00%

BDI 1

TIPO DE OBRA
Construção de Praças Urbanas, Rodovias, Ferrovias e recapeamento e pavimentação de vias urbanas

%
Itens Siglas
Adotado
Administração Central AC 3,80%
Seguro e Garantia SG 0,32%
Risco R 0,50%
Despesas Financeiras DF 1,02%
Lucro L 6,64%
Tributos (impostos COFINS 3%, e PIS 0,65%) CP 3,65%
Tributos (ISS, variável de acordo com o município) ISS 3,00%
Tributos (Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - 0% ou 4,5% - Desoneração) CPRB 0,00%
BDI SEM desoneração (Fórmula Acórdão TCU) BDI PAD 20,73%
BDI COM desoneração BDI DES 20,73%

Os valores de BDI foram calculados com o emprego da fórmula:


_
(1+AC + S + R + G)*(1 + DF)*(1+L)
BDI = -1
(1-CP-ISS-CRPB)

Declaro para os devidos fins que, conforme legislação tributária municipal, a base de cálculo deste tipo de obra corresponde à 100%, com a respectiva
alíquota de 3%.

Declaro para os devidos fins que o regime de Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta adotado para elaboração do orçamento foi SEM
Desoneração, e que esta é a alternativa mais adequada para a Administração Pública.

Observações:

São Francisco do Sul segunda-feira, 22 de março de 2021


Local Data

Responsável Técnico
Nome: Lucas Boege Ramuski
CREA/CAU: 152226-3
ART/RRT: 7716671-9

PMv3.0.4 1/1
17.2 - Frentes de obra
Para a elaboração da planilha de levantamento de eventos (planlhas CAIXA), o projeto foi ainda
dividido por frentes de obra por rua, conforme ilustrado na imagem abaixo.

Figura 17.1 - Frentes de Obra.

17.3 - Memória de cálculo dos quantitativos


Na sequência é apresentada a memória de cálculo dos quantitativos.

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VOLUME 01 - CAPÍTULO 17.0 - QUADRO DE QUANTIDADES E ORÇAMENTO ESTIMATIVO
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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA PARA PAVIMENTAÇÃO
BAIRRO UBATUBA
MEMORIAL DE CÁLCULO DOS QUANTITATIVOS

ITEM CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO UNID.

1.0 SERVIÇOS INICIAIS TOTAL OBSERVAÇÕES


1.2 COMP-01 Placa de obra em chapa de aço galvanizado m³ Largura 3,20 Altura 1,60 Quant. 1,00 5,12

2.0 TERRAPLENAGEM TOTAL OBSERVAÇÕES

Limpeza mecanizada de camada vegetal, vegetação e pequenas árvores (diâmetro


2.1 98525 m2 Extensão 440,00 Largura média 2,00 880,00
de tronco menor que 0,20 m), com trator de esteiras.af_05/2018

Execução e compactação de aterro com solo predominantemente argiloso -


2.2 96385 m3 Volume de aterro, referente a Planilha de Terraplenagem 255,09
exclusive solo, escavação, carga e transporte. af_11/2019

Extensão de meio-fio 892,00 Área de reaterro na seção 0,17 Volume 151,60


2.3 4915671 Reaterro e compactação com soquete vibratório m³ 269,40 Volume de reaterro dos canteiros e passeios
Área de canteiro 471,00 Espessura 0,25 Volume 117,80
Escavação vertical a céu aberto, em obras de infraestrutura, incluindo carga,
descarga e transporte, em solo de 1ª categoria com escavadeira hidráulica
2.4 101230 m3 Volume gerado de corte para implantação da Via 848,00
(caçamba: 0,8 m³ / 111 hp), frota de 3 caminhões basculantes de 14 m³, dmt até 1
km e velocidade média14km/h. af_05/2020
BOTA FORA
Volume de aterro (planilha de Volume de reaterro dos Volume de aterro
318,90 336,80 655,70
Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada, dmt terraplenagem) canteiros e passeios necessário Volume de corte - volume aproveitado para aterro (empolamento
2.5 95875 m3xkm 192,30
até 30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020 Volume de corte (planilha de de 1,25)
848,00
terraplenagem)

3.0 PAVIMENTAÇÃO TOTAL OBSERVAÇÕES

Área de pavimento flexível 3.484,00


Regularização e compactação de subleito de solo predominantemente arenoso.
3.1 100577 m2 3.867,60
af_11/2019
Extensão de meio fio onde Largura adicional obtida na
892,00 0,43 Área 383,60
haverá pavimentação nova seção de pavimentação

Área de pavimento flexível 3.484,00 Espessura 0,30 Volume de rachão 1.045,20


Execução e compactação de base e ou sub base para pavimentação de pedra
3.2 96399 m3 Extensão de meio fio onde Área adicional obtida na 1.116,60
rachão - exclusive carga e transporte. af_11/2019 892,00 0,08 Volume de rachão 71,40
haverá pavimentação nova seção de pavimentação

Carga, manobra e descarga de solos e materiais granulares em caminhão


Volume de rachão
3.3 100978 basculante 10 m³ - carga com escavadeira hidráulica (caçamba de 1,20 m³ / 155 m3 1.451,60 1.451,60
(para transporte, +30%)
hp) e descarga livre (unidade: m3). af_07/2020

Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada, dmt


3.4 95875 m3xkm Volume 1.451,60 DMT 10,00 14.516,00
até 30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020
Execução de pavimento em piso intertravado, com bloco sextavado cor natural de
3.5 COMP-08 m² Área de pavimento flexível 3.484,00 3.484,00
25 x 25 cm, espessura 8 cm

4.0 DRENAGEM EXTENSÃO Ø TUBO LARGURA ALTURA MÉDIA TOTAL TOTAL OBSERVAÇÃO
Escavação mecanizada de vala com profundidade até 1,5 m (média entre montante 107,00 0,40 0,80 1,19 101,90
e jusante/uma composição por trecho) com retroescavadeira (capacidade da
4.1 90106 m3 335,40
caçamba da retro: 0,26 m3 / potência: 88 hp), largura de 0,8 m a 1,5 m, em solo de
1a categoria, locaiscom baixo nível de interferência. af_01/2015 138,00 0,60 1,20 1,41 233,50

Escavação mecanizada de vala com prof. maior que 1,5 m até 3,0 m (média entre 297,00 0,80 1,60 1,63 774,60
montante e jusante/uma composição por trecho), com escavadeira hidráulica (0,8
4.2 90093 m3 1329,50
m3/111 hp), larg. de 1,5 m a 2,5 m, em solo de 1a categoria, locais com baixo nível 107,00 1,00 2,00 1,85 395,90
de interferência. af_01/2015 32,00 1,20 2,40 2,07 159,00

Reaterro mecanizado de vala com retroescavadeira (capacidade da caçamba da 107,00 0,40 0,80 1,04 75,58
4.3 93379 retro: 0,26 m³ / potência: 88 hp), largura de 0,8 a 1,5 m, profundidade até 1,5 m, m3 245,20
com solo de 1ª categoria em locais com baixo nível de interferência. af_04/2016
138,00 0,60 1,20 1,26 169,64

297,00 0,80 1,60 1,48 554,01


Reaterro mecanizado de vala com escavadeira hidráulica (capacidade da caçamba:
0,8 m³ / potência: 111 hp), largura de 1,5 a 2,5 m, profundidade de 1,5 a 3,0 m, 107,00 1,00 2,00 1,70 279,76
4.4 93369 m3 945,00
com solo (sem substituição) de 1ª categoria em locais com baixo nível de
interferência. af_04/2016 32,00 1,20 2,40 1,92 111,26

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA PARA PAVIMENTAÇÃO
BAIRRO UBATUBA
MEMORIAL DE CÁLCULO DOS QUANTITATIVOS

ITEM CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO UNID.

107,00 0,40 0,80 0,15 12,80


138,00 0,60 1,20 0,15 24,80
Extensão de tubos multiplicado pela largura e espessura do lastro
4.5 2003850 Lastro de brita comercial m³ 297,00 0,80 1,60 0,15 71,30 152,50
de brita
107,00 1,00 2,00 0,15 32,10
32,00 1,20 2,40 0,15 11,50

Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada,


4.6 93590 m3xkm Volume 152,50 DMT 10,00 1.525,00
adicional para dmt excedente a 30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020

Tubo de concreto (simples) para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de


4.7 95568 400 mm, junta rígida, instalado em local com baixo nível de interferências - m 107,00
fornecimento e assentamento. af_12/2015
Tubo de concreto (simples) para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de
4.8 COMP-12 600 mm, junta rígida, instalado em local com baixo nível de interferências - m 138,00
fornecimento e assentamento
Tubo de concreto para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 800 mm,
4.9 92214 junta rígida, instalado em local com baixo nível de interferências - fornecimento e m 297,00
assentamento. af_12/2015
Tubo de concreto para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 1000 mm,
4.10 92216 junta rígida, instalado em local com baixo nível de interferências - fornecimento e m 107,00
assentamento. af_12/2015
Tubo de concreto para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 1200 mm,
4.11 92816 junta rígida, instalado em local com baixo nível de interferências - fornecimento e m 32,00
assentamento. af_12/2015

4.12 804425 Boca BDTC D = 1,20 m - esconsidade 0° - areia e brita comerciais - alas esconsas un 2,00

4.13 2003682 Poço de visita - PVI 03 - areia e brita comerciais un 3,00


4.14 2003684 Poço de visita - PVI 04 - areia e brita comerciais un 2,00
4.15 2003714 Chaminé dos poços de visita - CPV 01 - areia e brita comerciais un 5,00
4.16 2003618 Boca de lobo simples - BLS 01 - areia e brita comerciais un 27,00
4.17 2003620 Boca de lobo simples - BLS 02 - areia e brita comerciais un 1,00
4.18 1600401 Remoção de tubos de concreto em valas e bueiros - D = 400 mm m 11,50
4.19 1600402 Remoção de tubos de concreto em valas e bueiros - D = 600 mm m 25,50

5.0 OBRAS COMPLEMENTARES TOTAL OBSERVAÇÕES


Consideradas as áreas de passeio existentes em concreto que
5.1 COMP-04 Demolição de concreto simples m³ Área 151,00 Espessura 0,10 Total 15,10 15,10
serão removidas.
Carga, manobra e descarga de entulho em caminhão basculante 14 m³ - carga
5.2 100983 com escavadeira hidráulica (caçamba de 0,80 m³ / 111 hp) e descarga livre m3 15,10
(unidade: m3). af_07/2020

Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada,


5.3 93590 m3xkm Volume 15,10 DMT 10,00 151,00
adicional para dmt excedente a 30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020

Assentamento de guia (meio-fio) em trecho reto, confeccionada em concreto pré-


5.4 94273 fabricado, dimensões 100x15x13x30 cm (comprimento x base inferior x base m 892,00
superior x altura), para vias urbanas (uso viário). af_06/2016

5.5 1600966 Remoção de cerca com mourões de concreto m 43,37

Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de concreto de seção quadrada de


5.6 3713610 m 36,15
11 cm a cada 2,5 m e esticador de 15 cm a cada 50 m - areia e brita comerciais

5.7 4413200 Plantio de grama comercial em placas m² 471,00 Canteiro de conformação e taludes
PASSEIO EM CONCRETO

Execução de passeio (calçada) ou piso de concreto com concreto moldado in loco,


5.8 94991 m3 Área 1.394,63 Espessura 0,05 Volume 69,70 69,70
usinado, acabamento convencional, não armado. af_07/2016

5.9 2003850 Lastro de brita comercial m³ Área 1.394,63 Espessura 0,05 Volume 69,70 69,70
Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada, dmt
5.10 95875 m3xkm Volume 69,70 DMT 10,00 697,00
até 30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020
Descrição Extensão Área/und/esp Quantidade
Piso tátil direcional e/ou alerta, de concreto, colorido, p/deficientes visuais,
5.11 COMP-09 m Alerta 42,31 0,25 10,58 885,28
dimensões 25x25cm, aplicado com argamassa industrializada ac-iii
Direcional 842,97 0,25 210,74

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA PARA PAVIMENTAÇÃO
BAIRRO UBATUBA
MEMORIAL DE CÁLCULO DOS QUANTITATIVOS

ITEM CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO UNID.

VIGA DE TRAVAMENTO

Concretagem de blocos de coroamento e vigas baldrames, fck 30 mpa, com uso


5.12 96557 m3 Extensão 733,00 Largura 0,10 Altura 0,20 14,70
de bomba lançamento, adensamento e acabamento. af_06/2017

Fabricação, montagem e desmontagem de fôrma para viga baldrame, em madeira


5.13 96536 m2 Extensão 733,00 Área 0,40 293,20
serrada, e=25 mm, 4 utilizações. af_06/2017
5.14 COMP-10 REMANEJAMENTO DE POSTES UNID 2,00

6.0 SINALIZAÇÃO VIÁRIA Descrição Unidade Largura/Área Extensão/Quant. Total TOTAL OBSERVAÇÕES

Linha de eixo/bordo amarela ml 0,10 401 40,10


6.1 5213401 Pintura de faixa - tinta base acrílica - espessura de 0,6 mm m² 42,00 Obtido graficamente
Faixa Seccionada amarela
und 0,10 21,00 2,10
1x1x1m
Pare und 2,27 2,00 4,54
6.2 5213405 Pintura de setas e zebrados - tinta base acrílica - espessura de 0,6 mm m² Faixa de Retenção ml 0,50 20,00 10,00 73,00 Obtido graficamente
FTP m² 58,00 58,00
Fornecimento e implantação de placa de regulamentação em aço, R1 lado 0,248 m
6.3 5213444 un 3,00 Obtido graficamente
- película retrorrefletiva tipo I + SI
Descrição Unidade Área/und/esp Quant. Total
Circular 0,20 4,00 0,79 Obtido graficamente
6.4 5213570 Fornecimento e implantação de placa em aço - película I + I m² 2,00
Quadrada 0,25 2,00 0,50
Retangular 0,45x0,25m 0,11 4,00 0,45 Obtido graficamente
Fornecimento e implantação de suporte metálico galvanizado para placa de
6.5 5213851 un 11,00 Obtido graficamente
regulamentação - D = 0,60 m

6.6 5213362 Tachão refletivo em plástico injetado - bidirecional - fornecimento e colocação un 18,00 18,00 Obtido graficamente

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17.4 - Quadro de quantidades
Na sequência é apresentado o quadro de quantidades.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 17.0 - QUADRO DE QUANTIDADES E ORÇAMENTO ESTIMATIVO
PÁGINA 133
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA PARA PAVIMENTAÇÃO
BAIRRO UBATUBA
QUADRO DE QUANTIDADES
REFERENCIAIS DE PREÇOS: BDI (SERVIÇOS): 20,73%
Trecho: Rua João Paulo II SINAPI - SC (Janeiro/2021) - Desonerado
Município: São Francisco do Sul / SC DNIT/ SC (Julho/2020)
Data do orçamento: Maio de 2021

Custo Preço Unitário % do Sub- % do


Item Código Referencial Descrição do Serviço Unidade Quantidade BDI Preço Total
(S/ BDI) (com BDI) item Item
1.0 SERVIÇOS INICIAIS
1.2 COMP-01 AZIMUTE Placa de obra em chapa de aço galvanizado m³ 5,12
CUSTO TOTAL DA SERVIÇOS INICIAIS =>

2.0 TERRAPLENAGEM
Limpeza mecanizada de camada vegetal, vegetação e pequenas árvores (diâmetro de tronco menor que 0,20
2.1 98525 SINAPI m2 880,00
m), com trator de esteiras.af_05/2018
Execução e compactação de aterro com solo predominantemente argiloso - exclusive solo, escavação, carga e
2.2 96385 SINAPI m3 255,09
transporte. af_11/2019
2.3 4915671 SICRO Reaterro e compactação com soquete vibratório m³ 269,40
Escavação vertical a céu aberto, em obras de infraestrutura, incluindo carga, descarga e transporte, em solo
2.4 101230 SINAPI de 1ª categoria com escavadeira hidráulica (caçamba: 0,8 m³ / 111 hp), frota de 3 caminhões basculantes de m3 848,00
14 m³, dmt até 1 km e velocidade média14km/h. af_05/2020
BOTA FORA
Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada, dmt até 30 km (unidade: m3xkm).
2.5 95875 SINAPI m3xkm 192,30
af_07/2020
CUSTO TOTAL DA TERRAPLENAGEM =>

3.0 PAVIMENTAÇÃO
3.1 100577 SINAPI Regularização e compactação de subleito de solo predominantemente arenoso. af_11/2019 m2 3.867,60
Execução e compactação de base e ou sub base para pavimentação de pedra rachão - exclusive carga e
3.2 96399 SINAPI m3 1.116,60
transporte. af_11/2019

Carga, manobra e descarga de solos e materiais granulares em caminhão basculante 10 m³ - carga com
3.3 100978 SINAPI m3 1.451,60
escavadeira hidráulica (caçamba de 1,20 m³ / 155 hp) e descarga livre (unidade: m3). af_07/2020

Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada, dmt até 30 km (unidade: m3xkm).
3.4 95875 SINAPI m3xkm 14.516,00
af_07/2020
3.5 COMP-08 AZIMUTE Execução de pavimento em piso intertravado, com bloco sextavado cor natural de 25 x 25 cm, espessura 8 cm m² 3.484,00

CUSTO TOTAL DA PAVIMENTAÇÃO =>

4.0 DRENAGEM
Escavação mecanizada de vala com profundidade até 1,5 m (média entre montante e jusante/uma
4.1 90106 SINAPI composição por trecho) com retroescavadeira (capacidade da caçamba da retro: 0,26 m3 / potência: 88 hp), m3 335,40
largura de 0,8 m a 1,5 m, em solo de 1a categoria, locaiscom baixo nível de interferência. af_01/2015

Escavação mecanizada de vala com prof. maior que 1,5 m até 3,0 m (média entre montante e jusante/uma
4.2 90093 SINAPI composição por trecho), com escavadeira hidráulica (0,8 m3/111 hp), larg. de 1,5 m a 2,5 m, em solo de 1a m3 1.329,50
categoria, locais com baixo nível de interferência. af_01/2015
Reaterro mecanizado de vala com retroescavadeira (capacidade da caçamba da retro: 0,26 m³ / potência: 88
4.3 93379 SINAPI hp), largura de 0,8 a 1,5 m, profundidade até 1,5 m, com solo de 1ª categoria em locais com baixo nível de m3 245,20
interferência. af_04/2016
Reaterro mecanizado de vala com escavadeira hidráulica (capacidade da caçamba: 0,8 m³ / potência: 111 hp),
4.4 93369 SINAPI largura de 1,5 a 2,5 m, profundidade de 1,5 a 3,0 m, com solo (sem substituição) de 1ª categoria em locais m3 945,00
com baixo nível de interferência. af_04/2016
4.5 2003850 SICRO Lastro de brita comercial m³ 152,50
Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada, adicional para dmt excedente a
4.6 93590 SINAPI m3xkm 1.525,00
30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020

Tubo de concreto (simples) para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 400 mm, junta rígida, instalado
4.7 95568 SINAPI m 107,00
em local com baixo nível de interferências - fornecimento e assentamento. af_12/2015

Tubo de concreto (simples) para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 600 mm, junta rígida, instalado
4.8 COMP-12 AZIMUTE m 138,00
em local com baixo nível de interferências - fornecimento e assentamento
Tubo de concreto para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 800 mm, junta rígida, instalado em local
4.9 92214 SINAPI m 297,00
com baixo nível de interferências - fornecimento e assentamento. af_12/2015

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA PARA PAVIMENTAÇÃO
BAIRRO UBATUBA
QUADRO DE QUANTIDADES
REFERENCIAIS DE PREÇOS: BDI (SERVIÇOS): 20,73%
Trecho: Rua João Paulo II SINAPI - SC (Janeiro/2021) - Desonerado
Município: São Francisco do Sul / SC DNIT/ SC (Julho/2020)
Data do orçamento: Maio de 2021

Custo Preço Unitário % do Sub- % do


Item Código Referencial Descrição do Serviço Unidade Quantidade BDI Preço Total
(S/ BDI) (com BDI) item Item
Tubo de concreto para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 1000 mm, junta rígida, instalado em
4.10 92216 SINAPI m 107,00
local com baixo nível de interferências - fornecimento e assentamento. af_12/2015
Tubo de concreto para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 1200 mm, junta rígida, instalado em
4.11 92816 SINAPI m 32,00
local com baixo nível de interferências - fornecimento e assentamento. af_12/2015
4.12 804425 SICRO Boca BDTC D = 1,20 m - esconsidade 0° - areia e brita comerciais - alas esconsas un 2,00
4.13 2003682 SICRO Poço de visita - PVI 03 - areia e brita comerciais un 3,00
4.14 2003684 SICRO Poço de visita - PVI 04 - areia e brita comerciais un 2,00
4.15 2003714 SICRO Chaminé dos poços de visita - CPV 01 - areia e brita comerciais un 5,00
4.16 2003618 SICRO Boca de lobo simples - BLS 01 - areia e brita comerciais un 27,00
4.17 2003620 SICRO Boca de lobo simples - BLS 02 - areia e brita comerciais un 1,00
4.18 1600401 SICRO Remoção de tubos de concreto em valas e bueiros - D = 400 mm m 11,50
4.19 1600402 SICRO Remoção de tubos de concreto em valas e bueiros - D = 600 mm m 25,50
CUSTO TOTAL DA DRENAGEM =>

5.0 OBRAS COMPLEMENTARES


5.1 COMP-04 AZIMUTE Demolição de concreto simples m³ 15,10
Carga, manobra e descarga de entulho em caminhão basculante 14 m³ - carga com escavadeira hidráulica
5.2 100983 SINAPI m3 15,10
(caçamba de 0,80 m³ / 111 hp) e descarga livre (unidade: m3). af_07/2020
Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada, adicional para dmt excedente a
5.3 93590 SINAPI m3xkm 151,00
30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020
Assentamento de guia (meio-fio) em trecho reto, confeccionada em concreto pré-fabricado, dimensões
5.4 94273 SINAPI 100x15x13x30 cm (comprimento x base inferior x base superior x altura), para vias urbanas (uso viário). m 892,00
af_06/2016
5.5 1600966 SICRO Remoção de cerca com mourões de concreto m 43,37
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de concreto de seção quadrada de 11 cm a cada 2,5 m e
5.6 3713610 SICRO m 36,15
esticador de 15 cm a cada 50 m - areia e brita comerciais
5.7 4413200 SICRO Plantio de grama comercial em placas m² 471,00
PASSEIO EM CONCRETO
Execução de passeio (calçada) ou piso de concreto com concreto moldado in loco, usinado, acabamento
5.8 94991 SINAPI m3 69,70
convencional, não armado. af_07/2016
5.9 2003850 SICRO Lastro de brita comercial m³ 69,70
Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada, dmt até 30 km (unidade: m3xkm).
5.10 95875 SINAPI m3xkm 697,00
af_07/2020
Piso tátil direcional e/ou alerta, de concreto, colorido, p/deficientes visuais, dimensões 25x25cm, aplicado com
5.11 COMP-09 AZIMUTE m 885,28
argamassa industrializada ac-iii
VIGA DE TRAVAMENTO
Concretagem de blocos de coroamento e vigas baldrames, fck 30 mpa, com uso de bomba lançamento,
5.12 96557 SINAPI m3 14,70
adensamento e acabamento. af_06/2017
Fabricação, montagem e desmontagem de fôrma para viga baldrame, em madeira serrada, e=25 mm, 4
5.13 96536 SINAPI m2 293,20
utilizações. af_06/2017
5.14 COMP-10 AZIMUTE REMANEJAMENTO DE POSTES
CUSTO TOTAL DA OBRAS COMPLEMENTARES =>

6.0 SINALIZAÇÃO VIÁRIA


6.1 5213401 SICRO Pintura de faixa - tinta base acrílica - espessura de 0,6 mm m² 42,00
6.2 5213405 SICRO Pintura de setas e zebrados - tinta base acrílica - espessura de 0,6 mm m² 73,00
Fornecimento e implantação de placa de regulamentação em aço, R1 lado 0,248 m - película retrorrefletiva
6.3 5213444 SICRO un 3,00
tipo I + SI
6.4 5213570 SICRO Fornecimento e implantação de placa em aço - película I + I m² 2,00

6.5 5213851 SICRO Fornecimento e implantação de suporte metálico galvanizado para placa de regulamentação - D = 0,60 m un 11,00

6.6 5213362 SICRO Tachão refletivo em plástico injetado - bidirecional - fornecimento e colocação un 18,00
CUSTO TOTAL DAS SINALIZAÇÃO VIÁRIA =>

VALOR GLOBAL DA OBRA =>

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17.5 - Orçamento estimativo
Na sequência é apresentado o orçamento estimativo da obra.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 17.0 - QUADRO DE QUANTIDADES E ORÇAMENTO ESTIMATIVO
PÁGINA 136
PO - PLANILHA ORÇAMENTÁRIA Grau de Sigilo
Orçamento Base para Licitação - OGU I #PUBLICO

Nº OPERAÇÃO Nº SICONV PROPONENTE / TOMADOR APELIDO DO EMPREENDIMENTO


1068654-35 893752/2019 Prefeitura Municiapl de São Francisco do Sul Pavimentação Urbana
LOCALIDADE SINAPI DATA BASE DESCRIÇÃO DO LOTE MUNICÍPIO / UF BDI 1 BDI 2 BDI 3
(N/D: 'Referência 01-2021.xls) 01-21 (N DES.) Pavimentação de Rua no perímetro urbano do Município de São Francisco do São Francisco do Sul 20,73% 0,00% 0,00%

RECURSO
Custo Unitário BDI Preço Unitário Preço Total
Item Fonte Código Descrição Unidade Quantidade ↓
(sem BDI) (R$) (%) (com BDI) (R$) (R$)
Pavimentação de Rua no perímetro urbano do Município de São Francisco do Sul, bairro Ubatuba 795.318,41
1. SINAPI PAVIMENTAÇÃO DE VIAS no bairro Ubatuba - - BDI 1 - 795.318,41 RA
1.1. SINAPI SERVIÇOS INICIAIS - - BDI 1 - 1.803,21 RA
1.1.1. Composição COMP-01 Placa de obra em chapa de aço galvanizado m³ 5,12 291,72 BDI 1 352,19 1.803,21 RA
1.2. SINAPI TERRAPLENAGEM - - BDI 1 - 14.012,54 RA
Limpeza mecanizada de camada vegetal, vegetação e pequenas árvores
1.2.1. SINAPI 98525 m2 880,00 0,30 BDI 1 0,36 316,80 RA
(diâmetro de tronco menor que 0,20 m), com trator de esteiras.af_05/2018
Execução e compactação de aterro com solo predominantemente argiloso -
1.2.2. SINAPI 96385 m3 255,09 7,16 BDI 1 8,64 2.203,98 RA
exclusive solo, escavação, carga e transporte. af_11/2019
1.2.3. SICRO 4915671 Reaterro e compactação com soquete vibratório m³ 269,40 15,11 BDI 1 18,24 4.913,86 RA
Escavação vertical a céu aberto, em obras de infraestrutura, incluindo carga,
descarga e transporte, em solo de 1ª categoria com escavadeira hidráulica
1.2.4. SINAPI 101230 m3 848,00 6,14 BDI 1 7,41 6.283,68 RA
(caçamba: 0,8 m³ / 111 hp), frota de 3 caminhões basculantes de 14 m³, dmt até
1 km e velocidade média14km/h. af_05/2020
Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada,
1.2.5. SINAPI 95875 m3xkm 192,30 1,27 BDI 1 1,53 294,22 RA
dmt até 30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020
1.3. SINAPI PAVIMENTAÇÃO - - BDI 1 - 346.349,17 RA
Regularização e compactação de subleito de solo predominantemente arenoso.
1.3.1. SINAPI 100577 m2 3.867,60 0,70 BDI 1 0,85 3.287,46 RA
Af_11/2019
Execução e compactação de base e ou sub base para pavimentação de pedra
1.3.2. SINAPI 96399 m3 1.116,60 65,87 BDI 1 79,52 88.792,03 RA
rachão - exclusive carga e transporte. af_11/2019
Carga, manobra e descarga de solos e materiais granulares em caminhão
1.3.3. SINAPI 100978 basculante 10 m³ - carga com escavadeira hidráulica (caçamba de 1,20 m³ / 155 m3 1.451,60 4,15 BDI 1 5,01 7.272,52 RA
hp) e descarga livre (unidade: m3). af_07/2020
Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada,
1.3.4. SINAPI 95875 m3xkm 14.516,00 1,27 BDI 1 1,53 22.209,48 RA
dmt até 30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020
Execução de pavimento em piso intertravado, com bloco sextavado cor natural
1.3.5. Composição COMP-08 m² 3.484,00 53,44 BDI 1 64,52 224.787,68 RA
de 25 x 25 cm, espessura 8 cm
1.4. SINAPI DRENAGEM - - BDI 1 - 259.671,37 RA
Escavação mecanizada de vala com prof. até 1,5 m (média entre montante e
jusante/uma composição por trecho), com retroescavadeira (0,26 m3/88 hp),
1.4.1. SINAPI 90106 m3 335,40 5,20 BDI 1 6,28 2.106,31 RA
larg. de 0,8 m a 1,5 m, em solo de 1a categoria, em locais com baixo nível de
interferência. af_01/2015
Escavação mecanizada de vala com prof. maior que 1,5 m até 3,0 m (média
entre montante e jusante/uma composição por trecho), com escavadeira
1.4.2. SINAPI 90093 m3 1.329,50 4,43 BDI 1 5,35 7.112,83 RA
hidráulica (0,8 m3/111 hp), larg. de 1,5 m a 2,5 m, em solo de 1a categoria,
locais com baixo nível de interferência. af_01/2015
Reaterro mecanizado de vala com retroescavadeira (capacidade da caçamba da
1.4.3. SINAPI 93379 retro: 0,26 m³ / potência: 88 hp), largura de 0,8 a 1,5 m, profundidade até 1,5 m, m3 245,20 13,60 BDI 1 16,42 4.026,18 RA
com solo de 1ª categoria em locais com baixo nível de interferência. af_04/2016
Reaterro mecanizado de vala com escavadeira hidráulica (capacidade da
caçamba: 0,8 m³ / potência: 111 hp), largura de 1,5 a 2,5 m, profundidade de 1,5
1.4.4. SINAPI 93369 m3 945,00 7,96 BDI 1 9,61 9.081,45 RA
a 3,0 m, com solo (sem substituição) de 1ª categoria em locais com baixo nível
de interferência. af_04/2016

PMv3.0.4 1/3
PO - PLANILHA ORÇAMENTÁRIA Grau de Sigilo
Orçamento Base para Licitação - OGU I #PUBLICO

Nº OPERAÇÃO Nº SICONV PROPONENTE / TOMADOR APELIDO DO EMPREENDIMENTO


1068654-35 893752/2019 Prefeitura Municiapl de São Francisco do Sul Pavimentação Urbana
LOCALIDADE SINAPI DATA BASE DESCRIÇÃO DO LOTE MUNICÍPIO / UF BDI 1 BDI 2 BDI 3
(N/D: 'Referência 01-2021.xls) 01-21 (N DES.) Pavimentação de Rua no perímetro urbano do Município de São Francisco do São Francisco do Sul 20,73% 0,00% 0,00%

RECURSO
Custo Unitário BDI Preço Unitário Preço Total
Item Fonte Código Descrição Unidade Quantidade ↓
(sem BDI) (R$) (%) (com BDI) (R$) (R$)
Pavimentação de Rua no perímetro urbano do Município de São Francisco do Sul, bairro Ubatuba 795.318,41
1.4.5. SICRO 2003850 Lastro de brita comercial m³ 152,50 67,36 BDI 1 81,32 12.401,30 RA
Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada,
1.4.6. SINAPI 93590 m3xkm 1.525,00 0,50 BDI 1 0,60 915,00 RA
adicional para dmt excedente a 30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020
Tubo de concreto (simples) para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de
1.4.7. SINAPI 95568 400 mm, junta rígida, instalado em local com baixo nível de interferências - m 107,00 73,64 BDI 1 88,91 9.513,37 RA
fornecimento e assentamento. af_12/2015
Tubo de concreto (simples) para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de
1.4.8. Composição COMP-12 600 mm, junta rígida, instalado em local com baixo nível de interferências - m 138,00 117,19 BDI 1 141,48 19.524,24 RA
fornecimento e assentamento
Tubo de concreto para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 800 mm,
1.4.9. SINAPI 92214 junta rígida, instalado em local com baixo nível de interferências - fornecimento e m 297,00 254,04 BDI 1 306,70 91.089,90 RA
assentamento. af_12/2015
Tubo de concreto para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 1000 mm,
1.4.10. SINAPI 92216 junta rígida, instalado em local com baixo nível de interferências - fornecimento e m 107,00 305,75 BDI 1 369,13 39.496,91 RA
assentamento. af_12/2015
Tubo de concreto para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 1200 mm,
1.4.11. SINAPI 92816 junta rígida, instalado em local com baixo nível de interferências - fornecimento e m 32,00 435,32 BDI 1 525,56 16.817,92 RA
assentamento. af_12/2015
Boca BDTC D = 1,20 m - esconsidade 0° - areia e brita comerciais - alas
1.4.12. SICRO 804425 un 2,00 3.650,76 BDI 1 4.407,56 8.815,12 RA
esconsas
1.4.13. SICRO 2003682 Poço de visita - PVI 03 - areia e brita comerciais un 3,00 1.631,33 BDI 1 1.969,50 5.908,50 RA
1.4.14. SICRO 2003684 Poço de visita - PVI 04 - areia e brita comerciais un 2,00 1.949,84 BDI 1 2.354,04 4.708,08 RA
1.4.15. SICRO 2003714 Chaminé dos poços de visita - CPV 01 - areia e brita comerciais un 5,00 897,18 BDI 1 1.083,17 5.415,85 RA
1.4.16. SICRO 2003618 Boca de lobo simples - BLS 01 - areia e brita comerciais un 27,00 659,34 BDI 1 796,02 21.492,54 RA
1.4.17. SICRO 2003620 Boca de lobo simples - BLS 02 - areia e brita comerciais un 1,00 799,64 BDI 1 965,41 965,41 RA
1.4.18. SICRO 1600401 Remoção de tubos de concreto em valas e bueiros - D = 400 mm m 11,50 6,28 BDI 1 7,58 87,17 RA
1.4.19. SICRO 1600402 Remoção de tubos de concreto em valas e bueiros - D = 600 mm m 25,50 6,28 BDI 1 7,58 193,29 RA
1.5. SINAPI OBRAS COMPLEMENTARES - - BDI 1 - 163.376,11 RA
1.5.1. Composição COMP-04 Demolição de concreto simples m³ 15,10 105,60 BDI 1 127,49 1.925,10 RA
Carga, manobra e descarga de entulho em caminhão basculante 14 m³ - carga
1.5.2. SINAPI 100983 com escavadeira hidráulica (caçamba de 0,80 m³ / 111 hp) e descarga livre m³ 15,10 5,58 BDI 1 6,74 101,77 RA
(unidade: m3). af_07/2020
Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada,
1.5.3. SINAPI 93590 m3 151,00 0,50 BDI 1 0,60 90,60 RA
adicional para dmt excedente a 30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020
Assentamento de guia (meio-fio) em trecho reto, confeccionada em concreto pré-
1.5.4. SINAPI 94273 fabricado, dimensões 100x15x13x30 cm (comprimento x base inferior x base m3xkm 892,00 33,41 BDI 1 40,34 35.983,28 RA
superior x altura), para vias urbanas (uso viário). af_06/2016
1.5.5. SICRO 1600966 Remoção de cerca com mourões de concreto und 43,37 0,62 BDI 1 0,75 32,53 RA
Cerca com 4 fios de arame farpado e mourão de concreto de seção quadrada de
1.5.6. SICRO 3713610 m 36,15 24,62 BDI 1 29,72 1.074,38 RA
11 cm a cada 2,5 m e esticador de 15 cm a cada 50 m - areia e brita comerciais
1.5.7. SICRO 4413200 Plantio de grama comercial em placas m² 471,00 10,16 BDI 1 12,27 5.779,17 RA
Execução de passeio (calçada) ou piso de concreto com concreto moldado in
1.5.8. SINAPI 94991 m3 69,70 431,34 BDI 1 520,76 36.296,97 RA
loco, usinado, acabamento convencional, não armado. af_07/2016

PMv3.0.4 2/3
PO - PLANILHA ORÇAMENTÁRIA Grau de Sigilo
Orçamento Base para Licitação - OGU I #PUBLICO

Nº OPERAÇÃO Nº SICONV PROPONENTE / TOMADOR APELIDO DO EMPREENDIMENTO


1068654-35 893752/2019 Prefeitura Municiapl de São Francisco do Sul Pavimentação Urbana
LOCALIDADE SINAPI DATA BASE DESCRIÇÃO DO LOTE MUNICÍPIO / UF BDI 1 BDI 2 BDI 3
(N/D: 'Referência 01-2021.xls) 01-21 (N DES.) Pavimentação de Rua no perímetro urbano do Município de São Francisco do São Francisco do Sul 20,73% 0,00% 0,00%

RECURSO
Custo Unitário BDI Preço Unitário Preço Total
Item Fonte Código Descrição Unidade Quantidade ↓
(sem BDI) (R$) (%) (com BDI) (R$) (R$)
Pavimentação de Rua no perímetro urbano do Município de São Francisco do Sul, bairro Ubatuba 795.318,41
1.5.9. SICRO 2003850 Lastro de brita comercial m³ 69,70 67,36 BDI 1 81,32 5.668,00 RA
Transporte com caminhão basculante de 10 m³, em via urbana pavimentada,
1.5.10. SINAPI 95875 m3xkm 697,00 1,27 BDI 1 1,53 1.066,41 RA
dmt até 30 km (unidade: m3xkm). af_07/2020
Piso tátil direcional e/ou alerta, de concreto, colorido, p/deficientes visuais,
1.5.11. Composição COMP-09 m² 885,28 30,51 BDI 1 36,83 32.604,86 RA
dimensões 25x25cm, aplicado com argamassa industrializada ac-ii
Concretagem de blocos de coroamento e vigas baldrames, fck 30 mpa, com uso
1.5.12. SINAPI 96557 m3 14,70 371,54 BDI 1 448,56 6.593,83 RA
de bomba lançamento, adensamento e acabamento. af_06/2017
Fabricação, montagem e desmontagem de fôrma para viga baldrame, em
1.5.13. SINAPI 96536 m2 293,20 67,58 BDI 1 81,59 23.922,19 RA
madeira serrada, e=25 mm, 4 utilizações. af_06/2017
1.5.14. Composição COMP-09 Remanejamento de postes und. 2,00 5.067,93 BDI 1 6.118,51 12.237,02 RA
1.6. SINAPI SINALIZAÇÃO - - BDI 1 - 10.106,01 RA
1.6.1. SICRO 5213401 Pintura de faixa - tinta base acrílica - espessura de 0,6 mm m² 42,00 24,45 BDI 1 29,52 1.239,84 RA
1.6.2. SICRO 5214003 Pintura de setas e zebrados - termoplástico por aspersão - espessura de 1,5 mm m² 73,00 36,16 BDI 1 43,66 3.187,18 RA
Fornecimento e implantação de placa de regulamentação em aço, R1 lado 0,248
1.6.3. SICRO 5213444 un 3,00 162,13 BDI 1 195,74 587,22 RA
m - película retrorrefletiva tipo I + SI
1.6.4. SICRO 5213570 Fornecimento e implantação de placa em aço - película I + I m² 2,00 296,59 BDI 1 358,07 716,14 RA
Fornecimento e implantação de suporte metálico galvanizado para placa de
1.6.5. SICRO 5213851 un 11,00 225,77 BDI 1 272,57 2.998,27 RA
regulamentação - D = 0,60 m
1.6.6. SICRO 5213362 Tachão refletivo em plástico injetado - bidirecional - fornecimento e colocação un 18,00 63,38 BDI 1 76,52 1.377,36 RA

Encargos sociais: Para elaboração deste orçamento, foram utilizados os encargos sociais do SINAPI para a Unidade da Federação indicada.

Observações:

Foi considerado arredondamento de duas casas decimais para Quantidade; Custo Unitário; BDI; Preço Unitário; Preço Total.
Siglas da Composição do Investimento: RA - Rateio proporcional entre Repasse e Contrapartida; RP - 100% Repasse; CP - 100% Contrapartida; OU - 100% Outros.

São Francisco do Sul


Local Responsável Técnico
Nome: Lucas Boege Ramuski
segunda-feira, 14 de junho de 2021 CREA/CAU: 152226-3
Data ART/RRT: 7716671-9

PMv3.0.4 3/3
17.6 - Composições Unitárias

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 17.0 - QUADRO DE QUANTIDADES E ORÇAMENTO ESTIMATIVO
PÁGINA 140
Composições unitárias

COMP-01 Placa de obra em chapa de aço galvanizado Unidade: m³

(A) Equipamento Código Origem Quantidade Ut. Pr Ut. Impr Vl. Hr. Prod Vl. Hr. Imp Custo horário

Total (A) -

(B) Mão de obra Código Origem Consumo Sal/hora Custo horário


Carpinteiro de formas com encargos
88262 SINAPI 1,0000 28,19 28,19
complementares
Servente com encargos
88316 SINAPI 2,0000 17,61 35,22
complementares
Total (B) 63,41

Custo horário da execução (A + B) 63,41


Produção da equipe 1,00
Custo unitário da execução 63,41

(C) Materiais Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário
Sarrafo nao aparelhado *2,5 x 7* cm,
em macaranduba, angelim ou 4417 SINAPI m 7,53 1,00 7,53
equivalente da regiao - bruta
Pontalete *7,5 x 7,5* cm em pinus,
mista ou equivalente da regiao - 4491 SINAPI m 4,03 4,00 16,12
bruta
Placa de obra (para construcao civil)
em chapa galvanizada *n. 22*, 4813 SINAPI m2 200 1,00 200,00
adesivada, de *2,0 x 1,125* m
Prego de aco polido com cabeca 18
5075 SINAPI kg 14,24 0,11 1,57
x 30 (2 3/4 x 10)
Total (C) 225,22

(D) Atividades Auxiliares Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário
Concreto magro para lastro, traço
1:4,5:4,5 (cimento/ areia média/ brita
94962 SINAPI m3 309,37 0,01 3,09
1) - preparo mecânico com
betoneira 400 l. af_07/2016

Total (D) 3,09

(E) Tempo Fixo Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário

Total (E) -

(F) Momento de transporte Quantidade LN RP P Custo unitário

Total (F) -

Custo direto total 291,72

Composição de referência: SINAPI 94962 ( 01/2020)

Observação:
Composições unitárias

COMP-04 Demolição de concreto simples Unidade: m³

(A) Equipamento Código Origem Quantidade Ut. Pr Ut. Impr Vl. Hr. Prod Vl. Hr. Imp Custo horário
Martelete ou rompedor pneumático
manual, 28 kg, com silenciador - chp 5795 SINAPI 1,5562 1,0000 - 21,77 33,88
diurno. af_07/2016
Martelete ou rompedor pneumático
manual, 28 kg, com silenciador - chi 5952 SINAPI 0,4411 1,0000 - 20,49 9,04
diurno. af_07/2016
Total (A) 42,92

(B) Mão de obra Código Origem Consumo Sal/hora Custo horário


Servente com encargos
88316 SINAPI 3,1530 17,61 55,52
complementares
Pedreiro com encargos
88309 SINAPI 0,3051 23,46 7,16
complementares
Total (B) 62,68

Custo horário da execução (A + B) 105,60


Produção da equipe 1,00
Custo unitário da execução 105,60

(C) Materiais Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário

Total (C) -

(D) Atividades Auxiliares Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário

Total (D) -

(E) Tempo Fixo Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário

Total (E) -

(F) Momento de transporte Quantidade LN RP P Custo unitário

Total (F) -

Custo direto total 105,60

Composição de referência: SINAPI 97629 ( 01/2020)

Observação:
Composições unitárias

Execução de pavimento em piso intertravado, com bloco sextavado cor natural de 25 x 25 cm,
COMP-08 Unidade: m²
espessura 8 cm

(A) Equipamento Código Origem Quantidade Ut. Pr Ut. Impr Vl. Hr. Prod Vl. Hr. Imp Custo horário
Placa vibratória reversível com motor
4 tempos a gasolina, força centrífuga
91277 SINAPI 0,0055 1,0000 - 7,51 7,51 0,04
de 25 kn (2500 kgf), potência 5,5 cv -
chp diurno. af_08/2015

Placa vibratória reversível com motor


4 tempos a gasolina, força centrífuga
91278 SINAPI 0,08720 - 1,00000 0,54 0,54 0,05
de 25 kn (2500 kgf), potência 5,5 cv -
chi diurno. af_08/2015

Cortadora de piso com motor 4


tempos a gasolina, potência de 13
hp, com disco de corte diamantado
91283 SINAPI 0,0135 1,0000 - 16,87 16,87 0,23
segmentado para concreto, diâmetro
de 350 mm, furo de 1" (14 x 1") - chp
diurno. af_08/2015

Cortadora de piso com motor 4


tempos a gasolina, potência de 13
hp, com disco de corte diamantado
91285 SINAPI 0,07920 - 1,00000 0,76 0,76 0,06
segmentado para concreto, diâmetro
de 350 mm, furo de 1" (14 x 1") - chi
diurno. af_08/2015
Total (A) 0,38

(B) Mão de obra Código Origem Consumo Sal/hora Custo horário


Calceteiro com encargos
88260 SINAPI 0,1853 23,32 4,32
complementares
Servente com encargos
88316 SINAPI 0,1853 17,61 3,26
complementares
Total (B) 7,58

Custo horário da execução (A + B) 7,96


Produção da equipe 1,00
Custo unitário da execução 7,96

(C) Materiais Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário
Areia media - posto jazida/fornecedor
370 SINAPI m3 90,8 0,0064 0,58
(retirado na jazida, sem transporte)
Po de pedra (posto
4741 SINAPI m3 62,01 0,0568 3,52
pedreira/fornecedor, sem frete)
Bloquete/piso intertravado de
concreto - modelo sextavado /
hexagonal, 25 cm x 25 cm, e = 8 cm, 712 SINAPI m2 40,67 1,0174 41,38
resistencia de 35 mpa (nbr 9781), cor
natural
Total (C) 45,48

Custo direto total 53,44

Composição de referência: SINAPI 92399 ( 01/2021)

Observação:
Composições unitárias

Piso tátil direcional e/ou alerta, de concreto, colorido, p/deficientes visuais, dimensões
COMP-09 Unidade: m
25x25cm, aplicado com argamassa industrializada ac-iii

(A) Equipamento Código Origem Quantidade Ut. Pr Ut. Impr Vl. Hr. Prod Vl. Hr. Imp Custo horário

Total (A) -

(B) Mão de obra Código Origem Consumo Sal/hora Custo horário


Pedreiro com encargos
88309 SINAPI 0,4370 23,46 10,25
complementares
Servente com encargos
88316 SINAPI 0,2180 17,61 3,83
complementares
Total (B) 14,08

Custo horário da execução (A + B) 14,08


Produção da equipe 1,00
Custo unitário da execução 14,08

(C) Materiais Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário
Piso Podotátil de concreto vermelho -
COT-03 COTAÇÃO und 3,69 4,0000 14,76
25 x 25 x 2,5cm
Argamassa colante tipo ac iii 37595 SINAPI kg 1,38 1,2150 1,67

Total (C) 16,43

(D) Atividades Auxiliares Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário

Total (D) -

(E) Tempo Fixo Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário

Total (E) -

(F) Momento de transporte Quantidade LN RP P Custo unitário

Total (F) -

Custo direto total 30,51

Composição de referência: ORSE 7324

Na composição de referência o consumo do Insumo "piso tátil" está por m², já para esse projeto fora utilizado por unidade, em
Observação:
decorrência das cotações obtidas.

COMP-10 REMANEJAMENTO DE POSTES Unidade: UNID

(A) Equipamento Código Origem Quantidade Ut. Pr Ut. Impr Vl. Hr. Prod Vl. Hr. Imp Custo horário
Caminhão carroceria com guindauto
E9041 1,0000 1,0000 - 238,74580 88,3744 238,75
com capacidade de 45 t.m - 188 Kw

Total (A) 238,75

(B) Mão de obra Código Origem Consumo Sal/hora Custo horário


Engenheiro Eletricista Com Encargos
91677 1,0000 104,1100 104,1100
Complementares
Servente com encargos
88316 4,0000 17,6100 70,4400
complementares
Topografo Com Encargos
90781 1,0000 22,2200 22,2200
Complementares
Auxiliar de topografo Com Encargos
88253 2,0000 9,7700 19,5400
Complementares
Total (B) 216,31
Composições unitárias

(C) Itens de incidência Código % M.O. Equip. Mat. Custo


Ferramentas Manuais 29990 50,00 X 108,16

Total (C) 108,16

Custo horário da execução (A + B + C) 563,2108


(D) Produção da equipe 0,14
(E) Custo unitário da execução (A + B + C) / D 4.022,93

(F) Materiais Código Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário


POSTE DE CONCRETO CIRCULAR,
00005035 un. 1.736,08 1,00 1.736,0800
400 KG, H = 11 M (NBR 8451)

Total (F) 1.736,08

(G) Serviços Código Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário


-

Total (G) -

(H) Tempo Fixo Código Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário
-

Total (G) -

(I) Itens de transporte Código Unid. LN RP P Custo Consumo Custo unitário


-
Total (I) -

Custo direto total (E + F + G + H + I) 5.759,01

Composição de referência: DER/PR 844000


Composições unitárias

Tubo de concreto (simples) para redes coletoras de águas pluviais, diâmetro de 600 mm,
COMP-12 junta rígida, instalado em local com baixo nível de interferências - fornecimento e Unidade: m
assentamento

(A) Equipamento Código Origem Quantidade Ut. Pr Ut. Impr Vl. Hr. Prod Vl. Hr. Imp Custo horário
Escavadeira hidráulica sobre
esteiras, caçamba 0,80 m3, peso
5631 SINAPI 1,0000 0,1050 - 138,53 138,53 14,55
operacional 17 t, potencia bruta 111
hp - chp diurno. af_06/2014
Escavadeira hidráulica sobre
esteiras, caçamba 0,80 m3, peso
5632 SINAPI 1,0000 - 0,2210 60,25 60,25 13,32
operacional 17 t, potencia bruta 111
hp - chi diurno. af_06/2014
Total (A) 27,87

(B) Mão de obra Código Origem Consumo Sal/hora Custo horário


Assentador de tubos com encargos
88246 SINAPI 0,4930 21,1 10,40
complementares
Servente com encargos
88316 SINAPI 0,9860 17,61 17,36
complementares
Total (B) 27,76

Custo horário da execução (A + B) 55,63


Produção da equipe 1,00
Custo unitário da execução 55,63

(C) Materiais Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário
Tubo de concreto simples para
aguas pluviais, classe ps1, com
7791 SINAPI m 57,16 1,03 58,87
encaixe ponta e bolsa, diametro
nominal de 600 mm

Total (C) 58,87

(D) Atividades Auxiliares Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário
Argamassa traço 1:3 (em volume de
cimento e areia média úmida), 88629 SINAPI m3 537,83 0,005 2,69
preparo manual. af_08/2019

Total (D) 2,69

(E) Tempo Fixo Código Origem Unid. Custo Unitário Consumo Custo unitário

Total (E) -

(F) Momento de transporte Quantidade LN RP P Custo unitário

Total (F) -

Custo direto total 117,19

Composição de referência: SINAPI 92212 ( 01/2021)

Observação:
17.7 - Cotações

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 17.0 - QUADRO DE QUANTIDADES E ORÇAMENTO ESTIMATIVO
PÁGINA 146
Quadro resumo das cotações

Código Item Unid. Cotação 01 Cotação 02 Cotação 03 Mediana Mediana

GME Formas (16) Rei da Oferta (11) Pec Formas (11) Valor adotado (com
Empresas Mediana
992138312 26152150 37192934 reajuste)

COT-01 Forma Plástica para pingadeira 80x23x5 und R$ 109,90 R$ 79,90 R$ 36,43 R$ 79,90 R$ 105,05

Pavi Systems (12) Creth Stone Valor adotado (com


Empresas Mediana
39534109 (12) 39528920 reajuste)

COT-02 Desmoldante kg R$ 32,67 R$ 27,50 R$ 30,08 R$ 40,50

WRS Acessibilidade Valor adotado (com


Empresas
(47) 3801.4256 reajuste)

COT-03 Piso Podotátil de concreto vermelho - 25 x 25 x 2,5cm und R$ 3,69 R$ 3,69 R$ 3,69

ORC-9999-03-PL-01-D QUADRO RESUMO DAS COTAÇÕES PÁGINA 1 DE 1


17.8 - Resumo do Orçamento
Na sequência é apresentado o resumo do orçamento estimativo da obra.

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 17.0 - QUADRO DE QUANTIDADES E ORÇAMENTO ESTIMATIVO
PÁGINA 148
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO SUL
PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA PARA PAVIMENTAÇÃO
BAIRRO UBATUBA

RESUMO DO ORÇAMENTO
REFERENCIAIS DE PREÇOS: BDI (SERVIÇOS): 20,73%
Trecho: Rua João Paulo II SINAPI - SC (Janeiro/2021) - Desonerado
Município: São Francisco do Sul / SC DNIT/ SC (Julho/2020)
Data do orçamento: Maio de 2021

Item Descrição Total % do item

1.0 SERVIÇOS INICIAIS R$ 1.803,21 0,23%


2.0 TERRAPLENAGEM R$ 14.012,54 1,76%
3.0 PAVIMENTAÇÃO R$ 346.349,17 43,55%
4.0 DRENAGEM R$ 259.671,37 32,65%
5.0 OBRAS COMPLEMENTARES R$ 163.376,10 20,54%
6.0 SINALIZAÇÃO VIÁRIA R$ 10.106,02 1,27%

TOTAL GERAL DA OBRA R$ 795.318,41 100,00%

400.000

300.000

200.000

100.000

0
Serviços Iniciais Terraplenagem Pavimentação Pavimentação Obras complementares Sinalização viária
AGRUPADORES DE EVENTOS

1. Selecione abaixo a forma de definição dos agrupadores de eventos:

Definir Manualmente

Nº do Evento Título do Evento Valor Total dos Eventos (R$)


1 Administração Local -
2 Serviços Preliminares e Terraplenagem 15.815,75
3 Meio-fio e viga de contenção 31.590,40
4 Pavimentação 346.349,17
5 Drenagem 259.671,37
6 Obras Complementares 131.785,71
7 Sinalização 10.106,01

PMv3.0.4 1/1
_ I
QCI - Quadro de Composição do Investimento

Nº OPERAÇÃO Nº SICONV PROPONENTE / TOMADOR MUNICÍPIO / UF


1068654-35 893752/2019 Prefeitura Municiapl de São Francisco do Sul São Francisco do Sul VALORES CONTRATADOS (R$):
APELIDO DO EMPREENDIMENTO RECURSO REPASSE CONTRAPARTIDA INVESTIMENTO
Pavimentação Urbana OGU 764.000,00 31.531,25 795.531,25

Saldo a Repasse (R$) Contrapartida (R$)


Reprogramar - 212,84

Item de Lote de Licitação Contrapartida


Meta Subitem de Investimento Descrição da Meta Situação Quantidade Unid. Repasse (R$) Outros (R$) Investimento (R$)
Investimento / nº do CTEF Financeira (R$)
PAVIMENTAÇÃO DE VIAS no bairro
1. Pavimentação Pavimentação de vias Em Análise 24.385,00 m² LOTE 1 764.000,00 31.318,41 - 795.318,41
Ubatuba
764.000,00 31.318,41 - 795.318,41
TOTAL
( 96,06% ) ( 3,94% ) ( 0,00% ) ( 100,00% )

Observações:

São Francisco do Sul


Local Representante Tomador
Nome: Godofredo Gomes Moreira Filho
segunda-feira, 14 de junho de 2021 Cargo: Prefeito Municipal
Data

PMv3.0.4 1/1
17.9 - Cronograma Físico Financeiro

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 17.0 - QUADRO DE QUANTIDADES E ORÇAMENTO ESTIMATIVO
PÁGINA 152
I
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO Grau de Sigilo
OGU #PUBLICO

Nº OPERAÇÃO Nº SICONV PROPONENTE TOMADOR APELIDO EMPREENDIMENTO DESCRIÇÃO DO LOTE


1068654-35 893752/2019 Prefeitura Municiapl de São Francisco doPavimentação Urbana Pavimentação de Rua no perímetro urbano do Município de São Francisco do Sul,

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Item Descrição Valor (R$) Parcelas:
02/00 03/00 04/00 05/00 06/00 07/00 08/00 09/00 10/00 11/00 12/00
1. PAVIMENTAÇÃO DE VIAS no bairro Ubatub 795.318,41 % Período: 5,87% 13,23% 28,45% 26,38% 20,02% 6,06% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

1.1. SERVIÇOS INICIAIS 1.803,21 % Período: 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

1.2. TERRAPLENAGEM 14.012,54 % Período: 78,65% 21,35% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

1.3. PAVIMENTAÇÃO 346.349,17 % Período: 0,00% 0,00% 27,44% 48,30% 24,26% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

1.4. DRENAGEM 259.671,37 % Período: 13,03% 39,36% 47,61% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

1.5. OBRAS COMPLEMENTARES 163.376,11 % Período: 0,00% 0,00% 4,63% 26,00% 46,05% 23,32% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

1.6. SINALIZAÇÃO 10.106,01 % Período: 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

% Período: #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR!

% Período: #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR!

% Período: #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR!

% Período: #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR!

% Período: #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR! #VALOR!

Total: R$ 795.318,41 %: 5,87% 13,23% 28,45% 26,38% 20,02% 6,06% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Repasse: 44.825,96 101.049,10 217.334,53 201.515,39 152.975,20 46.299,82 - - - - - -
Período: Contrapartida: 1.837,54 4.142,27 8.909,13 8.260,65 6.270,87 1.897,95 - - - - - -
Outros: - - - - - - - - - - - -
Investimento: 46.663,50 105.191,37 226.243,65 209.776,05 159.246,07 48.197,77 - - - - - -
%: 5,87% 19,09% 47,54% 73,92% 93,94% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Repasse: 44.825,96 145.875,06 363.209,59 564.724,98 717.700,18 764.000,00 764.000,00 764.000,00 764.000,00 764.000,00 764.000,00 764.000,00
Acumulado: Contrapartida: 1.837,54 5.979,81 14.888,94 23.149,59 29.420,46 31.318,41 31.318,41 31.318,41 31.318,41 31.318,41 31.318,41 31.318,41
Outros: - - - - - - - - - - - -
Investimento: 46.663,50 151.854,87 378.098,52 587.874,57 747.120,64 795.318,41 795.318,41 795.318,41 795.318,41 795.318,41 795.318,41 795.318,41

São Francisco do Sul


Local Responsável Técnico
Nome: Lucas Boege Ramuski
segunda-feira, 14 de junho de 2021 CREA/CAU: 152226-3
Data ART/RRT: 7716671-9

PMv3.0.4 1/1
_ I
CRONOGRAMA PREVISTO PLE

1. Digite nas células em amarelo o número do período em que os eventos serão concluídos:

VOLTAR ATUALIZAR LINHAS

Trecho 01

Trecho 02

Trecho 03
Nº do 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Evento Título dos Eventos Informe abaixo o NÚMERO DO PERÍODO em que os eventos serão concluídos

1 Administração Local A administração local será proporcional a execução dos demais eventos, independente de frentes de obra.
F 2 Serviços Preliminares e Terraplenagem 1 1 2
F 3 Meio-fio e viga de contenção 3 4 5
F 4 Pavimentação 3 4 5
F 5 Drenagem 1 2 3
F 6 Obras Complementares 4 5 6
F 7 Sinalização 6 6 6

PMv3.0.4 1/1
I
PLE - PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE EVENTOS Grau de Sigilo
OGU #PUBLICO

Nº OPERAÇÃO Nº SICONV PROPONENTE TOMADOR APELIDO EMPREENDIMENTO DESCRIÇÃO DO LOTE


1068654-35 893752/2019 Prefeitura Municiapl de São Francisco do Sul Pavimentação Urbana Pavimentação de Rua no perímetro urbano do Município de São

Medição: 1 Período: 00/01/1900 a 00/01/1900 % Realizado Período.: 5,87% % Realizado Acum.: 5,87%

ALTERE O TIPO DE ORÇAMENTO


NA ABA 'MENU' PARA LICITADO.

Trecho 01

Trecho 02

Trecho 03
Nº do 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Evento Título dos Eventos Informe abaixo o NÚMERO DA MEDIÇÃO em que os eventos foram concluídos
1 Administração Local A administração local será proporcional a execução dos demais eventos, independente de frentes de obra.
2 Serviços Preliminares e Terraplenagem 1 1 2
3 Meio-fio e viga de contenção 3 4 5
4 Pavimentação 3 4 5
5 Drenagem 1 2 3
6 Obras Complementares 4 5 6
7 Sinalização 6 6 6

Data das Medições

Medições Medição 1 Medição 2 Medição 3 Medição 4 Medição 5 Medição 6 Medição 7 Medição 8 Medição 9 Medição 10 Medição 11 Medição 12
% 5,87% 13,23% 28,45% 26,38% 20,02% 6,06% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Período:
R$ 46.663,50 105.191,37 226.243,65 209.776,05 159.246,07 48.197,77 - - - - - -
% 5,87% 19,09% 47,54% 73,92% 93,94% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Acumulado:
R$ 46.663,50 151.854,87 378.098,52 587.874,57 747.120,64 795.318,41 795.318,41 795.318,41 795.318,41 795.318,41 795.318,41 795.318,41

São Francisco do Sul


Local Responsável Técnico pela Fiscalização
Nome: 0
segunda-feira, 14 de junho de 2021 Profissão: 0
Data CREA/CAU: 0
ART/RRT: 0

PMv3.0.4 1/1
18.0 - DOCUMENTOS

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 18.0 - DOCUMENTOS
PÁGINA 154
18.0 - DOCUMENTOS

18.1 - ART - Anotação de Responsabilidade Técnica

REL-9999-01-EX-01-D - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA DE PAVIMENTAÇÃO URBANA


VOLUME 01 - CAPÍTULO 18.0 - DOCUMENTOS
PÁGINA 155

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