Você está na página 1de 34

ALESSANDRA PILONETTO PALUMBO RGM: 26744279

BRUNA CRISTINA DA SILVA RGM: 21681864


MATHEUS CABRAL GARCEZ RGM: 26352788

CONSTRUÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO ESCOLAR

Caraguatatuba

2022
1

ALESSANDRA PILONETTO PALUMBO RGM: 26744279


BRUNA CRISTINA DA SILVA RGM: 21681864
MATHEUS CABRAL GARCEZ RGM: 26352788

CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO


Curso Superior de Arquitetura e Urbanismo

CONSTRUÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO ESCOLAR

Trabalho apresentado como exigência


parcial para a obtenção de aprovação na
matéria de Projeto Arquitetônico
Institucional.
Orientador: Prof. Antônio Cesar de Lima
Abboud

Caraguatatuba

2022
2

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Visita dos membros do grupo ao local................................................................4


Figura 2 - Locação do terreno e suas metragens...............................................................5
Figura 3 - Localização do terreno Imagem de Satélite......................................................6
Figura 4 - Vista aérea do terreno...........................................................................................6
Figura 5 - Gráfico da média da velocidade do vento em Caraguatatuba.......................7
Figura 6 - Ventilação de acordo com a Maritmidade.........................................................8
Figura 7 - Ventilação do terreno de acordo com a Maritmidade......................................8
Figura 9 - Caminho percorrido pelo Sol...............................................................................9
Figura 10 - Mapa topográfico macro da região do terreno..............................................10
Figura 12 - Chuva mensal média em Caraguatatuba......................................................11
Figura 13 - Identificação da vegetação local com base em levantamento do grupo..12
Figura 14 - Aspectos do sistema viário..............................................................................15
Figura 15 - Aspectos da Pavimentação.............................................................................16
Figura 16 - Aspectos do escoamento pluvial.....................................................................17
Figura 17 - Iluminação pública existente............................................................................18
Figura 18 - Rota da linha 102...............................................................................................18
Figura 19 - Rota da linha 103.............................................................................................18
Figura 20 - Rotas de passagem do transporte coletivo...................................................19
Figura 21 - Croki da disposição das construções existentes..........................................20
Figura 22 - Identificação do Zoneamento do terreno.......................................................24
Figura 23 - Foto detalhes das portas em madeira e vegetação.....................................27
Figura 25 - Detalhe escadaria e biofilia 2.........................................................................27
Figura 26 - Detalhes pátio inferior.......................................................................................28
Figura 28 - Colunas e datalhes do moveis em madeira..................................................28
Figura 30 - Detalhe biofílico no telhado..............................................................................29
Figura 31 - Vista do jardim no pavimento superior...........................................................29
Figura 32 - Biblioteca.............................................................................................................30
Figura 34 - Detalhe em revestimento colorido na quadra...............................................30
Figura 35 - Detalhe de abertura solar e coluna em formato de árvore.........................31
Figura 36 - Vista interna da abertura e colunas................................................................31
Figura 37 - Acesso lateral ao telhado.................................................................................32
Figura 39 - Detalhe fachada.................................................................................................32
3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
2. LEVANTAMENTO DE DADOS..............................................................................5
2.1.2. INSOLAÇÃO...............................................................................................8
2.1.3. TOPOGRAFIA...........................................................................................12
2.1.4. ÍNDICES PLUVIOMÉTRICOS..................................................................14
2.1.5. VEGETAÇÃO............................................................................................14
2.1.6. APP...........................................................................................................16
2.2. ASPECTOS ANTRÓPICOS........................................................................17
2.2.1. SISTEMA VIÁRIO.....................................................................................17
2.2.2. PAVIMENTAÇÃO......................................................................................18
2.2.3. INFRAESTRUTURA EXISTENTE............................................................19
2.2.4. ÁGUA PLUVIAIS.......................................................................................19
2.2.5. ILUMINAÇÃO PUBLICA...........................................................................20
2.2.6. TRANSPORTE PUBLICO.........................................................................21
2.2.7. CONSTRUÇÕES EXISTENTES...............................................................22
3. PROGRAMA DE NECESSIDADES.....................................................................23
3.1. METODOLOGIA DIDÁTICA ESCOLAR......................................................23
3.2. PROGRAMA DE NECESSIDADES.............................................................25
4. ESTUDO DA VIABILIDADE ARQUITETÔNICA..................................................26
4.1. PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO.............................................................26
4.2. CÓDIGO SANITÁRIO DO ESTADO............................................................27
5. ESTUDO PRELIMINAR DE ARQUITETURA......................................................29
5.1. REFERÊNCIA PROJETUAL.......................................................................29
5.2. PARTIDO ARQUITETÔNICO......................................................................38
5.3. JUSTIFICATIVA.......................................................................................... 38
6. REFERENCIAS....................................................................................................41
4

CAPITULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA DO PROJETO


5

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho trata-se de elaboração de um Projeto Institucional Escolar em


área pública de comunidade com demanda escolar reprimida, tem como objetivo
atender todas as necessidades da comunidade sejam educacionais ou sociais de
forma a proporcionar maior qualidade de vida e desenvolvimento à região, realizado
em terreno com proximidade à Área de Preservação Ambiental visa também a
integração com a natureza, educação e conscientização ambiental. O trabalho foi
desenvolvido conforme extensa pesquisa e trabalha com a integração sócio
ambiental desde o berçário ao ensino médio de modo a envolver toda as crianças,
suas famílias e sociedade em uma meta de construção de um mundo melhor.

Figura 1 - Visita dos membros do grupo ao local

Fonte: Alessandra Pilonetto Palumbo, 2022.


6

2. LEVANTAMENTO DE DADOS

Figura 2 - Locação do terreno e suas metragens

Fonte: Antonio Sergio Areco da Silva, 2022.

O lote de terreno escolhido se localiza no bairro Golfinho no Município


Caraguatatuba - SP, é plano e sem muros, possui acesso pelas ruas: Avenida
Domingos Martins Cabeira onde faz frente com o Campo do Força Jovem F.C
(Arena Toca do Gato) medindo 140,67m segue pela Rua F1 medindo 71,15m, desce
pela Avenida Inácio Batista de Faria medindo 140,76m até a rua E1 que segue para
o outro lado do terreno por 67,29m, perfazendo uma área total do terreno
12.370,94m², possui dentro deste perímetro área de AAP de 4.859,87m² restando
portanto 7.511,07m² de área útil.
Sendo a área útil do terreno 7.511,07m² temos uma taxa de ocupação de 60%
de acordo com o Plano Diretor do Município de Caraguatatuba configurando uma
área de 4.506,64m² e taxa de aproveitamento 15.02,14m².
7

Figura 3 - Localização do terreno Imagem de Satélite.

Fonte: Compilação do Autor.

Figura 4 - Vista aérea do terreno.

Fonte: Compilação do Autor.


8

3. ‘
4.
5. PROGRAMA DE NECESSIDADES

5.1. Metodologia didática escolar

Utilizaremos para este projeto a abordagem no modelo pedagógico Reggio


Emilia se baseia nas seguintes ideias;
– A criança como protagonista, comunicadora e investigativa;
– Tem a arte como linguagem expressiva;
– Todo o ambiente é visto como o terceiro educador;
– O Educador é guia, parceiro, aprendiz e pesquisador;
– Cooperação é base do sistema pedagógico;
– Os pais como parceiros no processo de aprendizagem;
– Registro de imagens, objetos e experiências com textos, Documentação
pedagógica.
A criança é feita de cem. A criança tem cem mãos, cem
pensamentos, cem modos de pensar, de jogar e de falar. Cem,
sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar. Cem
alegrias para cantar e compreender. Cem mundos para
descobrir. Cem mundos para inventar. Cem mundos para
sonhar (…)
Trecho de “As Cem Linguagens da Criança”, de Loris
Malaguzzi

Esta metodologia educacional orienta, guia, cultiva o desenvolvimento


intelectual, emocional, social e moral das crianças. É baseada na crença de que as
crianças têm habilidades em potencial, e curiosidade e interesse na construção de
sua aprendizagem, encaixar-se em interações sociais (GAZETA DO POVO, 2022).
O foco está em cada criança, não isoladamente, mas em conjunto com outras
crianças, com a família, com os professores, com o ambiente da escola, da
comunidade e do resto da sociedade (BRASIL ESCOLA, 2022).
A respeito do protagonismo infantil, conclui-se que para a criança se torne
protagonista do seu conhecimento é preciso que esteja em um ambiente social, em
intercâmbio com outras crianças e adultos, participando de práticas sociais
historicamente construídos, internalizando experiências vividas que lhe propiciam
dominar conceitos, valores e formas de comportamento (GAZETA DO POVO, 2022).
9

O método não se trata de uma fórmula, mas de uma filosofia.  É uma


pedagogia focada em  desenvolver as habilidades da criança, criando um sujeito
independente, autônomo e confiante em sua capacidade de ser um grande líder,
independente dos caminhos que escolha na vida (BRASIL ESCOLA, 2022).
Para isso, todo o conteúdo é trabalhado de maneira interdisciplinar,
valorizando o esforço em equipe. O aluno é incentivado a buscar as informações,
refletir criticamente sobre o que lê e apresentar suas conclusões para a turma em
debates e assembleias (GAZETA DO POVO, 2022).
As dinâmicas são elaboradas de acordo com a faixa etária da criança. Nos
primeiros anos da escolarização, por exemplo, é comum que as brincadeiras sejam
adotadas como ferramenta de aprendizado.
Nos primeiros anos, os alunos também aprendem com atividades lúdicas e
brincadeiras (BRASIL ESCOLA, 2022).
Conforme os alunos crescem, outras possibilidades vão sendo incorporadas.
A tecnologia, o ensino de idiomas, os trabalhos manuais e as linguagens artísticas
são outros caminhos que podem ser adotados. Tudo para que crianças e
adolescentes tenham a oportunidade de descobrir a própria personalidade e
aprender a se movimentarem pelo mundo (GAZETA DO POVO, 2022).

5.2. Programa de necessidades

O programa de necessidades foi desenvolvido para criar um ambiente


funcional visando retirar o melhor do espaço utilizado.

Berçário (2 salas) Maternal (2 maternal) Pré escola - (2 salas)


 Lactário  Almoxarifado  Playground (pátio ao
 Espaço para  Banheiros (para ar livre)
amamentação banho, sanitários e  Sala de recreação
 Solarium escovação) (multiuso)
 Berçário (com 20  Playground +  Pátio com palco para
berços) Solarium (pátio ao ar apresentação
 Banheiro ¹ (para livre)  Banheiros para cada
banho)  Brinquedoteca (local sexo + 1 para
 Banheiro ² (para fechado) deficiente
funcionários  Refeitório (pátio
coberto)
 Cozinha + despensa
 Sala de soneca
10

Ensino Fundamental 2 -
Ensino Fundamental 1 - (1º (roxo) (6º a 9º - 8 salas) +
Administração
a 5º - 1 sala p/ cada) Ensino Médio (1º a 3º - 6
salas)
 Banheiros (para  Banheiros (para  Sala de professores
banho, sanitários e banho, sanitários e  Secretaria
escovação) escovação)  Coordenação (para 3
 Banheiro para cada  Biblioteca e coordenadores)
sexo + 1 para enfermaria geral  Diretoria (com
deficiente  Laboratório de banheiro)
 Laboratório para ciências / biologia/  Vestiário para
informática química/ física funcionários (com
 Laboratório de  Laboratório de armários)
ciências informática  Copa
 Ateliê de artes  Pátio coberto  Sala de reunião
 Sala multimídia  Sala de música geral  Recepção da escola
 Auditório para 100  Sala de dança geral (entrada e saída de
pessoas  Refeitório (coberto) alunos)
 Refeitório (Pré-escola  Cozinha + dispensa  Espaço para
+ Fundamental) descompressão (sala
 Cozinha + despensa de descanso)
 Lugar de descanso
dos funcionários
 Almoxarifado (1 para
cada)
Serviços Esportes OUTROS
 Bicicletário  Quadra  Viveiro
 Estacionamento  Ginásio  Horta
 Enfermaria  Artes marciais  Piscina semiolímpica
 Lavanderia (1 banheiro)
 Oficina mecânica

6. ESTUDO DA VIABILIDADE ARQUITETÔNICA

6.1. Plano Diretor do Município

O Plano Diretor do Município de Caraguatatuba, Lei Complementar nº 42, de


24 de Novembro de 2011, regulamenta as construções dentro do Município,
podemos encontrar através do endereço do terreno e das tabelas “ANEXO I –
PARTE II QUADRO DO ZONEAMENTO MUNICIPAL” e “ANEXO I – PARTE I – B”
 “QUADRO DAS CATEGORIAS DE USOS PERMITIDOS”  “INSTITUCIONAL” a
regulamentação necessária para a execução de um Projeto Institucional Público.
11

Figura 5 - Identificação do Zoneamento do terreno.

Fonte: site da prefeitura de Caraguatatuba, 2022.

O Zoneamento identificado para o terreno em questão foi o “ZMV-6” (Zona


Mista Vertical) e a identificação de Projetos Institucionais Púbicos é a “IS1” onde
segue a descrição:

Artigo 202 Nas áreas classificadas como de Uso Institucional e de Serviços


- IS, caracterizadas pelo uso específico de estabelecimentos voltados às
atividades de uso institucional e serviços especiais, tais como:
I - Uso Institucional e de Serviços Públicos- IS1, caracterizadas pelo uso
especifico de estabelecimentos públicos, como Unidades de Saúde,
Secretarias, creches, escolas, postos de atendimentos e outros. Para esta
categoria devem-se adotar critérios da zona inserida, ficando estabelecido:
1) características gerais do lote (mínimo de 500,00m²):
a) frente mínima: 20m;
b) deverá ser realizado estudo prévio de impacto de vizinhança.
2) coeficiente de aproveitamento: máximo = 2,0
3) taxa de ocupação: 60% (sessenta por cento);
4) recuos mínimos do pavimento térreo:
a) fundos: 3,0m (três metros);
b) frente: 6,0m (seis metros);
c) laterais: 3,0m (três metros).

6.2. Código Sanitário do Estado

O Código Sanitário do Estado de São Paulo - Decreto 12.342, de 27/09/1978,


TTULO III, CAPÍTULO VI, dispõe sobre Edificações Destinadas a Ensino - Escolas.
12

Artigo 102 - A área das salas de aula corresponderá no mínimo a 1,00 m²


por aluno lotado em carteira dupla e de 1,20 m², quando em carteira
individual.
Artigo 103 - Os auditórios ou salas de grande capacidade das escolas, ficam
sujeitos também às seguintes exigências:
I - área útil não inferior a 0,80 m² por pessoa;
II - ventilação natural, ou renovação mecãnica de 50 m³ de ar por pessoa,
no mínimo, no período de 1 hora.
Artigo 104 - A área de ventilação natural das salas de aula deverá ser no
mínimo igual à metade da superficie iluminante, a qual será igual ou
superior a 1,5 da área do piso.
§ 1.º - Será obrigatória e iluminação natural unilateral esquerda, sendo
admitida a iluminação zenital, quando prevenido o ofuscamento.
§ 2.º - A iluminação artificial, para que possa ser adotada em substituição à
natural, deverá ser justificada e aceita pela autoridade sanitária e atender as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Artigo 105 - Os corredores não poderão ter larguras inferiores a:
I - 1,50 m para servir a até 200 alunos;
II - 1,50 m acrescidos de:
a) 0,007 m (sete milimetros) por aluno, de 200 a 500;
b) 0,005 m (cinco milimetros) por aluno, de 501 a 1,000;
c) 0,003 m (três milimetros), por aluno excedente de 1.000.
Artigo 106 - As escadas e rampas deverão ter em sua totalidade, largura
não inferior à resultante a aplicação dos critérios de dimensionamento dos
corredores, para a lotação do pavimento a que servem, acrescida da
metade daquela necessária para a lotação do pavimento imediatamente
superior.
§ 1.º - Para os efeitos deste artigo serão considerados os dois pavimentos
que resultem no maior valor.
§ 2.º - As escadas não poderão apresentar trechos em leque; os lances
serão retos, não ultrapassarão a 16 degraus e estes não terão espelhos
com mais de 0,16 m, nem piso com menos de 0,30 m, e os patamares terão
extensão não inferior a 1,50 m.
§ 3.º - As escadas deverão ser dotadas obrigatoriamente de corrimão.
§ 4.º - O número de escadas será de 2 no mínimo, dirigidas para saidas
autônomas.
§ 5.º - As rampas não poderão apresentar declividade superior a 12% e
serão revestidas de material não escorregadio, sempre que acima de 6%.
Artigo 107 - As escolas deverão ter compartimentos sanitários, devidamente
separados para uso de cada sexo.
§ 1.º - Esses compartimentos em cada pavimento, deverão ser dotados de
bacias sanitárias em número correspondente, no mínimo, a uma para cada
25 alunas; uma para cada 40 alunos; um mictório para cada 40 alunos; e um
lavatório para cada 40 alunos ou alunas.
§ 2.º - As portas das celas em que estiverem situadas as bacias sanitárias
deverão ser colocadas de forma a deixar vãos livres de 0,15 m de altura na
parte inferior e de 0,30 m, no mínimo, na parte superior.
§ 3.º - Deverão, também, ser previstas instalações sanitárias para
professores que deverão atender, para cada sexo, à proporção mínima de
uma bacia sanitária para cada 10 salas de aula; e os lavatórios serão em
número não inferior a um para cada 6 salas de aula.
§ 4.º - É obrigatória a existência de instalações sanitárias nas áreas de
recreação, na proporção mínima de 1 bacia sanitária e 1 mictório para cada
200 alunos; uma bacia sanitária para cada 100 alunas e um lavatório para
cada 200 alunos ou alunas.Quando for prevista a prática de esportes ou
educação fisica, deverá haver também chuveiros, na proporção de um para
cada 100 alunos ou alunas e vestiários separados, com 5,00 m², para cada
100 alunos ou alunas, no mínimo.
13

Artigo 108 - É obrigatória a instalação de bebedouros de jato inclinado e


guarda protetora na proporção mínima de 1(um) para cada 200 alunos,
vedada sua localização em instalações sanitárias, nos recreios, a proporção
será 1(um) bebedouro para cada 100 alunos.
Parágrafo único - Nos bebedouros, a extremidade do local de suprimento de
água deverá estar acima do nível de transbordamento do receptáculo.
Artigo 109 - Os compartimentos ou locais destinados à preparação, venda
ou distribuição de alimentos ou bebidas, deverão satisfazer às exigências
para estabelecimentos comerciais de gêneros alimentícios, no que lhes
forem aplicáveis.
Artigo 110 - As áreas destinadas à administração e ao pessoal de serviço,
deverão atender às prescrições para locais de trabalho, no que aplicáveis.
Artigo 111 - Nos internatos, além das disposições referentes a escolas,
serão observadas as referentes às habitações, aos dormitórios coletivos,
quando houver, e aos locais de preparo, manipulação e consumo de
alimentos, no que lhes forem aplicaveis.
Paragráfo único - Deverá haver, também, nos internatos, local para
consultório médico, com leitos anexos.
Artigo 112 - Nas escolas de 1.º grau é obrigatória a exitência de local
coberto para recreio, com área, no mínimo, igual a 1/3 (um terço) da soma
das áreas das salas de aula.
Artigo 113 - As áreas de recreação deverão ter comunicação com o
logradouro público, que permita escoamento rápido dos alunos, em caso de
emergência: para tal fim, as passagens não poderão ter largura total inferior
a correspondente a 1 cm por aluno, nem vãos interiores a 2 metros.
Artigo 114 - Às escolas ao ar livre, parques infantis e congêneres,
obedecerão às exigências deste Regulamento no que aplicáveis.
Artigo 115 - Os reservatórios de água potável das escolas terão capacidade,
adicional à que for exigida para combate a incêndio, não inferior à
correspondente a 50 litros por aluno.
Parágrafo único - Esse mínimo será de 100 litros por aluno, nos semi-
internatos e de 150 litros por aluno nos internatos.

7. ESTUDO PRELIMINAR DE ARQUITETURA

7.1. Referência Projetual

Como referência projetual temos como base o projeto “CAMB- Escola


Caminho Aberto” de Fernanda Dabbur Arquitetura + Carolina Penna Arquitetos que
trás a biofilia dos ambientes escolares de forma muito natural e integrada.
14

Figura 6 - Foto detalhes das portas em madeira e vegetação.

Fonte: Archdaily, 2022.

Figura 7 - Detalhe escadaria e biofilia 2.

Fonte: Archdaily, 2022.

Pode-se notar no projeto a incorporação também da preferência por cores


terrosas e aspecto de concreto cru, assim como a utilização de materiais naturais
como madeira e pedra.
15

Figura 8 - Detalhes pátio inferior.

Fonte: Archdaily, 2022.

O verde está presente em todos os lugares, existe vegetação desde o


pavimento térreo até mesmo na cobertura do edifício. O que é um fator importante
para o desenvolvimento cognitivo da crianças, além de reduzir o estresse. Isto
também ajuda em outras questões como a qualidade do ar.

Figura 9 - Detalhe biofílico no telhado.

Fonte: Archdaily, 2022.


16

Figura 10 - Vista do jardim no pavimento superior

Fonte: Archdaily, 2022.

Apesar do foco em cores terrosas em todo o projeto é possível observar que


existem diversos elementos coloridos, tanto nas partes internas quanto nas partes
externas no edifício, a cor está presente em boa parte dos detalhes desta escola.

Figura 11 - Detalhe em revestimento colorido na quadra.

Fonte: Archdaily, 2022.


17

A iluminação e ventilação natural também são fatores que não passam batido
neste projeto, é possível notar que existem diversos ambientes abertos na escola,
tornando assim todo o projeto mais claro e mais arejado.

Figura 12 - Detalhe de abertura solar e coluna em formato de árvore.

Fonte: Archdaily, 2022.

Figura 13 - Vista interna da abertura e colunas.

Fonte: Archdaily, 2022.


18

Figura 14 - Acesso lateral ao telhado.

Fonte: Archdaily, 2022.

7.2. Partido arquitetônico

Para partido arquitetônico escolhemos como exemplo a Escola Redbrige em


Lisboa, Portugal.
Figura 15 - Detalhe fachada.

Fonte: Archdaily, 2022.

 AMBIENTE ACOLHEDOR, MENSAGEM SUSTENTÁVEL;


19

Uso de madeira laminada colada

 VOLUME SÓLIDO X VOLUME LIVRE;

Diferença volumétrica

7.3. Justificativa

Localização, acessos e estacionamento.


O terreno é bem localizado e tem três ruas de acesso, aproveitamos então
esta vantagem para criar áreas de estacionamento ao seu redor, de forma a
distribuir a demanda entre os usuários de cada bloco, facilitando assim o acesso e
diminuindo o impacto de manobra.

Bloco 1 – Berçário, Pré-escola e Maternal.


O bloco se encontra na face do terreno virada para a rua Avenida Inácio
Batista de Faria, caracterizada por ser uma rua muito tranquila e agradável desta
forma beneficiando o silencio e quietude para lidarmos com a faixa etária deste
bloco.
Podemos observar ainda que neste bloco apenas será utilizado o pavimento
térreo para a maior segurança da baixa faixa etária dos usuários ali presentes, foi
feita ainda a melhor utilização do espaço através de cômodos de utilização mutua
pelos funcionários e utilização da mesma cozinha.
São características ainda grandes aberturas em faixa na parte central do
bloco, para entrada da luz solar aumentando assim a ventilação natural dos recintos
e a desinfecção natural pela luz solar dos mesmos, estes ambientes foram utilizados
ainda para a criação de jardins centrais que trazem bem estar aos ambientes
através da biofilia.

Bloco 2 – Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio e Administração.


Este bloco possui entrada principal pela Avenida Domingos Martins Cabeira,
caracterizada por maior movimento, também possui maior pavimentação e
mobilidade urbana, suportando o maior fluxo necessário para o atendimento deste
bloco.
20

Decidimos pela utilização de apenas um bloco para a alocação destes três


públicos, pois eles compartilham de diversas necessidades como, por exemplo, os
laboratórios e o rápido acesso á quadra, biblioteca e salas sociais do bloco 3.
Pode-se observar que foi criado um bloco de dois pavimentos com abertura
grande central onde existe um grande jardim com árvores, bancos e mesas para que
os usuários possam fazer grande utilização da área entre seus períodos de aula e
até durante suas aulas á gosto do professor.
A Administração é interligada ao bloco 2 porém pode-se ver que trata-se de
um pequeno bloco agregado penas pela conveniência dos acessos.

Bloco 3 - Social/ Esportes


Este bloco foi criado pensando na integração escola / sociedade, de forma
que ele contém acesso através de todos os blocos e uma entrada para visitantes
que passa diretamente pela Administração da escola, este bloco contém as
bibliotecas infantil e convencional, a área de esportes com quadra poliesportiva,
tatames de artes marciais e vestiários, contém ainda espaço para festas e auditório.

Todos os cômodos desta escola possuem grandes janelas de forma a semi-


integrar as salas com o exterior e trazer o beneficio de uma boa ventilação e
iluminação.

Identificação do porque
Poque do formato?
Insolação ventilação
Terraço jardim
Prédio 1 mais baixo q o outro
Blocos elevados
Estacionamento
Comércio
Institucional – creche
Biblioteca (a ver)
Cobogó
Fachada
Passarelas
21

Escadas e elevadores
Custo
Tipologia moderna 5 pontos
Metodologia de construção - blocos pre moldado
Com vedações de concreto
22

CAPITULO 2 - PRANCHAS DE ESTUDO PRELIMINAR


23

CAPITULO 3 - PRANCHAS DE PROJETO


24

CAPITULO 4 - HISTÓRICO DE DESENVOLVIMENTO


25

CAPITULO 5 – MEMORIAL DESCRITIVO


26

MEMORIAL DESCRITIVO / ESPECIFICAÇÕES TÉCNICA OBRA


Construção de Escola

LOCAL: Avenida Domingos Martins Cabeira, Balneário dos Golfinhos, Caraguatatuba


- SP
PROP: PREFEITURA MUNICIPAL DE CARAGUATATUBA
ÁREA: 1.643,59 m2

DESCRIÇÃO

1. SERVIÇOS PRELIMINARES
Escavação e carga de terra, utilizando trator sobre esteiras e pá carregadeira
sobre pneus, para nivelamento do terreno, obedecendo aos cortes e aterros dos
taludes do terreno, conforme indicação do projeto. Construção do alambrado, que
será da seguinte forma: será executado com tela, malha 2 ½”, fio 12, com altura de
2,00 metros, a cada 2,00 metros serão assentados postes de concreto armado para
alambrado, será executada também uma canaleta de concreto para fixação da tela, e
(três) portões de ferro, sendo um de correr, nas dimensões 1,00x2,00m e outros dois,
nas dimensões de 2,00 x 2,00 metros, também de correr, conforme indicação em
planta. O muro de arrimo, será executado da seguinte forma: será em blocos de
concreto, com altura de 2,00 metros e comprimento de 30,0 metros entre si. O muro
divisório será executado em blocos de concreto, com altura de 2,00 metros , onde
serão abertas valas, com fundo nivelado e fortemente compactado, serão executadas
sapatas corridas em concreto armado, controle tipo “C”, FCK = 18 MPA, no mínimo,
sobre as quais será executado o alicerce em forma de viga baldrame, em concreto
armado, com 4 barras de aço CA 50 de 3/8”, estribadas a cada 15 cm, com aço CA 50
3/16”. Serão executadas colunas em concreto armado, com 4 barras de aço CA 50
3/8”, estribadas a cada 15 cm com aço CA 50 de 3/16”, com espaçamento de no
mínimo 2,00, conforme o projeto de implantação. Instalação de canteiro com
demarcação da obra, por meio de gabarito e construção provisória de depósito e
guarda de materiais. A empresa vencedora deverá garantir uma sala de 2x2m,
independente, para a fiscalização da Prefeitura.

2. FUNDAÇÕES
O terreno deverá ser limpo, serão abertos valas, com fundo nivelado e
fortemente compactado. Seguindo os eixos dos cruzamentos das paredes serão
executadas brocas em concreto armado, controle tipo “C”, FCK = 15,0 ou 18,0 MPA
no mínimo em conformidade com o projeto estrutural. OBS.: O projeto arquitetônico,
foi elaborado a partir de módulos fornecidos pelo FNDE – Fundação Desenvolvimento
da Educação.

3. CONCRETO ARMADO
Para pilares e vigas em conformidade com o projeto estrutural. O concreto a
ser utilizado deverá ter fck 20,0 MPA no mínimo.
As formas utilizadas deverão ser de boa qualidade, pois os pilares e vigas ficarão
aparentes na parte externa do prédio, conforme especificações do projeto estrutural
em anexo.

4. IMPERMEABILIZAÇÃO
27

Das fundações com argamassa contendo hidrófugos até 15 cm lateralmente


de cada lado dos alicerces e sobre as quais deverá ser passado uma tintura
impermeável. A argamassa hidrofugante só pode ser feita após a cura de concreto
das fundações. As primeiras três camadas da alvenaria devem ser assentadas com
argamassa contendo hidrófugos.

5. SUPER ESTRUTURA
Toda parte estrutural da obra será executada conforme projeto estrutural em
anexo, e de acordo com as normas estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas), sendo que em todos os cruzamentos das paredes e em vãos
superiores a 2,00 metros serão executados pilares de sustentação em concreto
armado conforme projeto estrutural anexo.

6. ALVENARIA DE ELEVAÇÃO E PAINÉIS


Em painéis pré fabricados de concreto armado e blocos cerâmicos na
espessura de 14 cm, assentados com argamassa mista de cal hidratada e areia no
traço 1:5:8, mais 50kg de cimento por m3 de argamassa, de acordo com o projeto
estrutural anexo. Sendo que as instalações elétricas e hidráulicas serão embutidas e
revestidas de argamassa em ambas as faces.
Serão instaladas divisórias em granilite em todos os sanitários, conforme indicação do
projeto, na espessura de 3 cm e altura de 1,95m , assentadas com argamassa no
traço 1:3, sendo que as junções entre placa e alvenaria, deverão ser embutidas e
devidamente aprumadas.

7. FORRO
Será de laje pré moldada, espessura de 12 cm, do tipo treliçada, executada
conforme especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

8. COBERTURA

ESTRUTURA DE JARDIM
Para o funcionamento perfeito do telhado verde, ele precisa ser composto por
7 camadas de materiais distintos.
1 – A primeira camada é a própria laje, que fará a cobertura da construção.
2 – Logo após a laje, vem a segunda camada, que é feita de material
impermeável, cuja função é proteger o telhado e a construção de possíveis
infiltrações.
3 – A terceira camada é feita para criar uma barragem contra as raízes,
impedindo que cresçam demasiadamente e danifiquem o telhado.
4 – A quarta possui a função de drenar a água do sistema.
5 – A quinta é feita por um tecido permeável, responsável por acomodar a
terra.
6 – A sexta camada é a terra para plantar a vegetação.
7 – E por fim a sétima e ultima camada é a própria vegetação.

GUARDA-CORPO
Visando garantir a segurança, a norma NBR 14.718 - Guarda-corpo afirma
que os guarda-corpos sejam feitos de vidro laminado classe de segurança 1. Isso
porque a sua instalação tem como objetivo garantir maior segurança ao usuário.
28

O guarda-corpo será feito de tubos de aço galvanizado, a estrutura será


composta por montantes verticais (conforme projeto), feitos por tubos de 2” de
diâmetro e altura de 1,20m. Acima dos montantes verticais serão soldados os
montantes horizontais produzidos por tubos de 2” de diâmetro (conforme o projeto).

9. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E PÁRA-RAIOS


Durante a construção civil todas as tubulações deverão ter suas extremidades
protegidas apropriadamente.
Antes de se proceder a enfiação, toda tubulação, caixas de ligação e de
passagem deverão ser convenientemente limpas. Toda emenda de fios deverá ser
executada através de solda de conectores devidamente isolada e somente dentro das
caixas de passagem, não sendo admitido, sob qualquer hipótese, emendas ou
derivações no interior do eletroduto. Os fios não deverão sofrer torções nem
curvaturas de raio menor que vinte (20) vezes o seu diâmetro externo. Terminada
toda a instalação da fiação, deverá ser feito um teste de isolação em todos os
circuitos e o valor não deverá ser inferior aos valores especificados pelas normas
brasileiras. Todo o material deverá ser de ótima qualidade e qualquer peça e ou
serviço considerado em desacordo com as especificações do projeto, deverá ser
substituído. Todas as instalações elétricas e pára-raio devem obedecer aos projetos
anexo e deverão ser ligadas as redes de iluminação pública, obedecendo as normas
e especificações da CPFL, concessionária local.

10. PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO


As instalações de prevenção e combate a incêndios serão executadas de
acordo com o projeto anexo e com as normas técnicas da ABNT.

11. INSTALAÇOES HIDRÁULICAS


REDE DE ESGOTO: Serão executados com tubos de PVC branco ponta e bolsa, com
diâmetros de 4”, 2” e 11/2”, de acordo com o projeto hidro-sanitário, com conexões de
boa qualidade e conforme especificações da ABNT e projeto de rede de esgoto em
anexo.

DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA: Será toda executada em tubos de PVC, marrom ponta e


bolsa, com diâmetros de ¾”, 1”, 1 ½” e 2”, de acordo com o projeto hidrosanitário,
com conexões de boa qualidade, sendo que as caixas d’águas, serão apoiadas em
vigotas de madeira de peroba de 6 x 16 cm, sendo que as caixas d’água tipo taça
terão capacidades de 15.000 litros e 30.000 litros, conforme normas da
concessionária local, ABNT e projeto em anexo.

REDE DE AGUAS PLUVIAIS: Será executada em forma de grelhas, sob as quais,


serão executadas canaletas em tijolo comum, assentados com argamassa de cal,
areia e cimento no traço de 1:2:8, sendo que nas paredes internas da canaleta será
executada revestimento com impermeabilizante, os detalhes estão no projeto de
instalações hidro-sanitárias e pluviais. Todas as instalações de esgoto, água potável e
águas pluviais, serão ligadas a rede pública, obedecendo as especificações da
SABESP,concessionária local.

12. REVESTIMENTOS
Todas as paredes internas da construção que recebem azulejos deverão ser
chapiscadas com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3. Após o chapisco
29

haverá um emboço com argamassa mista de cimento, cal virgem e areia no traço
1:1,5:9. Todos os sanitários e cozinha receberão azulejo branco 15x15, até a altura de
2,15 metros, que terão seus rejuntes vedados com argamassa própria para rejunte.

13. PISO
Toda área de piso, tanto interna como externa (ver indicação em planta –
fl.01) deverá receber lastro de concreto desempenado com consumo de 250 kg de
cimento/m3 , com aditivo impermeabilizante, em quantidade solicitada pelo fabricante
do produto, tendo espessura mínima de 6 cm para as áreas de recreação, calçamento
externo ao prédio, refeitório , galpão, passeio publico e nas áreas onde existir piso
granilite. No estacionamento externo deverá ser executado piso de concreto
Fck=15Mpa, controle tipo B, espessura= 8cm, sobre lastro de brita 3 (espessura=3cm)
e armado com tela de aço. A guia de concreto referente a este local deverá ser
rebaixada. Para execução do lastro, o solo deverá estar perfeitamente nivelado e
apiloado, posteriormente será espalhado um lastro de brita ao solo, que deverá ser
umedecido para favorecer a cura do concreto, bem como já deverão ter sido
colocadas as canalizações que devem passar por baixo do piso. Deverá ser feito
regularização de base para execução de piso cerâmico PEI4, sendo que a cor deste
deverá ser definida posteriormente pela Prefeitura, em todas as dependências
indicadas em planta. Rodapé em piso cerâmico PEI-4, com 10cm, na mesma cor do
piso, em todo perímetro da creche.

14. ESQUADRIAS DE FERRO


Janelas de ferro basculante, janelas de ferro de correr com grade de
proteção, modelo quadriculado, porta de ferro de abrir com uma e duas folhas,
modelo quadriculado, conforme indicação do projeto, sendo em chapas dobradas na
espessura de 16 MSG, nas dimensões apresentadas em planta. Esses caixilhos
serão utilizados para todas as dependências. O espaçamento entre os ferros, para
colocação de vidro, das esquadrias, deverão ser o mínimo possível por medida de
segurança. As emendas com soldas não poderão apresentar saliências, devendo ser
esmerilhados ou limados, assim como os ferros devem ter suas bordas escoreadas e
limadas. Todas as esquadrias antes de serem assentadas deverão receber duas
demãos de zarcão ou similar antiferruginosa.

15. ESQUADRIAS DE MADEIRAS


Portas de madeira de imbuía e compensado, do tipo lisa com espessura de
3,5 cm, com dimensões apresentadas no projeto do pavimento térreo. As portas
devem ser de 1ª qualidade, encabeçadas, sem nós e deverão ser acompanhadas das
respectivas ferragens e guarnições.

16. VIDROS
Do tipo liso em todas as dependências, desempenado, sem bolhas, manchas
ou outros defeitos, na espessura mínima de 3 mm, em todas as esquadrias metálicas.
Os vidros deverão ser assentados em leito elástico, obtidos com aplicação de massa
dupla (gesso e óleo de linhaça). A aplicação da massa deverá ser a espátula, de
modo a resultar em superfícies acabadas e lisas

17. PINTURA
17.1. Pintura látex acrílico, duas demãos, nas paredes internas, paredes externas,
inclusive forro.
30

17.2. As pinturas das esquadrias metálicas e de madeira, serão em esmalte, em duas


demãos.
17.3. Resina acrílica incolor, em duas demãos para concreto aparente.
17.4. A calçada externa ao prédio, toda a entrada, passeio público e todo piso que for
cimentado, receberão duas demãos de tinta grafite.
17.4. Barrado à óleo até a altura 1.50m, nas paredes internas e externas.
17.5. Tratamento em verniz em rodameio de madeira. As cores a pintar, serão
definidas posteriormente, e todo material citado acima para a pintura, deverá ser de
marca que tenha o certificado ISO 9001.

18. SERVIÇOS COMPLEMENTARES


18.1. Quadro negro - Na sala de aula, será executado quadro negro, com moldura
em torno do mesmo e porta giz, nas medidas indicadas no projeto.
18.2. Limpeza dos vidros – Todos os vidros das esquadrias metálicas deverão ser
limpos.
18.3. Plantio de grama – Será plantado gramas do tipo São Carlos, em placas
conforme indicação do projeto de implantação.
18.4. Instalação de bebedouro – Será construída dois bebedouros em alvenaria
revestidos com azulejo branco de 15 x 15 cm, demais dados ver projeto de
implantação.
18.5. Sinalização – Será em forma de letras, números e símbolos adesivos, aplicado
nas portas de todos os compartimentos (dimensão 0,30x0,30 cada um ) e deverá ser
indicado a voltagem de todas as tomadas, com a orientação e detalhes fornecidos
pela Prefeitura posteriormente.
18.6. Instalação de mural – Serão instalados murais de cortiça, com moldura em
madeira, nas dimensões 1.30X1.20 – no Hall de entrada e nas Salas de Aula.
18.7. Faixa de proteção – Será instalada em torno das salas de aula, faixas de
proteção (FP-1 e FP-2) em madeira de lei, conforme corte da sala de aula.
18.8. Instalação de fogão industrial - Será instalada e executado em forma de tubo
de cobre até a entrada de gás.
18.9. Instalação de mastro de bandeira – Serão executados três mastros de
bandeira em tubos de ferro galvanizados com diâmetros de 2 ½” e 3”, com guias para
colocação de cordas, cada mastro deverá ser pintado em tinta esmalte nas cores das
bandeiras que forem receber, será construída uma mureta para fixação dos mastros,
demais detalhes, ver o projeto de implantação.
18.10. Construção de abrigo para gás – Será executado em forma de alvenaria de
tijolos comuns, assentados com argamassa de cal, areia e cimento no traço de 1:2:8,
e receberá cobertura em concreto não estrutural, deverá ser devidamente chapiscado
e rebocado, sua dimensão deverá ser suficiente para conter 4 cilindros de gás e
deverá ser instalado um portão de ferro com porta cadeado para o fechamento.
18.11. Soleiras – Deverão ser executadas em todos os compartimentos soleiras em
rampa de acordo com detalhe -ver folha 05.
18.12. Prateleira de granilite – Deverá ser instalada, na dispensa prateleiras de
granilite com seus devidos apoios em ferro, de acordo com as medidas do projeto.
18.13. Guichê na secretaria – deverá ser em granito, de acordo com as medidas do
projeto.
18.14. Bancada c/ cubas em inox e bancada passa pratos (Cozinha)– deverá ser
em granito, de acordo com detalhes e medidas do projeto.
31

18.15.Bebedouro – deverá ser executado em alvenaria, revestido com cerâmica


branca 15x15 cm, deverá ser instalado um filtro, de acordo com projeto de instalações
hidro-sanitárias.
32

8. REFERENCIAS

ARCHDAILY. CAMB Escola Caminho Aberto / Fernanda Dabbur Arquitetura +


Carolina Penna Arquitetos. Disponível em: <
https://www.archdaily.com.br/br/983050/camb-escola-caminho-aberto-fernanda-
dabbur-arquitetura-plus-carolina-penna-arquitetos>. Acesso em: 11 set. 2022.

ARCHDAILY. Escola Redbridge / ARX PORTUGAL. Disponível em:


<https://www.archdaily.com.br/br/935449/escola-redbridge-arx-portugal-arquitetos>.
Acesso em: 10 set. 2022.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO. DECRETO Nº 12.342,


DE 27 DE SETEMBRO DE 1978. Disponível em:
<https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1978/decreto-12342-
27.09.1978.html>. Acesso em: 10 març. 2022.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR: 10520: informação e


documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. Disponível
em: <http://www.coenge.ufcg.edu.br/arquivos/Arquivo_39.pdf>. Acesso em 3 mar. 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR: 14724: informação e


documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR: 6023: informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR: 6028: informação e


documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

BLOG DO BRINQUEDO. O modelo pedagógico Reggio Emilia. Disponível em:


<https://blog.dedobrinquedo.com.br/2019/12/11/o-modelo-pedagogico-reggio-
emilia/>. Acesso em: 10 set. 2022.

BRASIL ESCOLA. EDUCAÇÃO INFANTIL: REGGIO EMILIA UM NOVO OLHAR


PARA A EDUCAÇÃO. Disponível em:
<https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-infantil-reggio-emilia-
um-novo-olhar-para-educacao.htm>. Acesso em: 21 set. 2022.
33

GAZETA DO POVO. Reggio Emilia: conheça a proposta pedagógica que


revoluciona a educação. Disponível em:
<https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/colegio-amplacao/reggio-
emilia-conheca-a-proposta-pedagogica-que-revoluciona-a-educacao/>. Acesso em:
10 set. 2022.

MANUCCI ADVOGADOS. Área de preservação permanente? Saiba o que é e o


que pode ser feito. Disponível em: < https://manucciadv.com.br/area-de-
preservacao-permanente/#:~:text=Basicamente%2C%20ser%C3%A3o
%20consideradas%20%C3%81reas%20de,com%20superf%C3%ADcie%20superior
%20a%2020ha >. Acesso em: 09 novembro. 2022.

POLICIA MILITAR DE MINAS GERAIS. Dinâmica Climática. Disponível em: <


https://policiamilitar.mg.gov.br/conteudoportal/uploadFCK/ctpmbarbacena/
06092018072941290.pdf>. Acesso em: 10 set. 2022.

PREFEITURA DE CARAGUATATUBA. Plano diretor de Caraguatatuba.


Disponível em: <https://www.caraguatatuba.sp.gov.br/planodiretor/>. Acesso em: 10
març. 2022.

TOPOGRAPHICMAP.COM. Caraguatatuba. Disponível em: <https://pt-


br.topographic-map.com/maps/g5ar/Caraguatatuba/>. Acesso em: 10 març. 2022.

WEATHER SPARK. Clima e condições meteorológicas médias em Caragua no


ano todo. Disponível em: <https://pt.weatherspark.com/y/30395/Clima-caracter
%C3%ADstico-em-Caragua-Brasil-durante-o-ano>. Acesso em: 10 març. 2022.

WIND.APP. Caraguatatuba - Gui: estatísticas meteorológicas e história do


vento. Disponível em: <https://windy.app/pt/forecast2/spot/881144/Caraguatatuba+-
+Gui/statistics>. Acesso em: 09 novembro. 2022.

Você também pode gostar