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ANOTAÇÕES — A ELITE POLÍTICA NACIONAL: DEFINIÇÕES

— Quem mandava? Quem tinha poder? Aqueles que ocupavam cargos políticos?
Sociedades organizadas? Elites com bufunfa?

— Um exemplo de organização “não-política” que exercia sua influência foi a


Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, que possuía um caráter técnico e
científico voltado à produção agrícola, mas que contava com a participação
simbólica e honorífica de políticos.

— “Isto não significa que a Sociedade fosse um órgão totalmente inútil do ponto de
vista da formulação e implementação de políticas. Ela servia de fórum no qual os
elementos mais progressistas defendiam seus pontos de vista e se esforçavam de
vários modos — inclusive distribuindo sementes, fornecendo máquinas para
demonstração, publicando manuais — por introduzir reformas”.

— Já a Associação Comercial — que começou com o nome de Corpo do Comércio


— não teve tantos políticos em sua composição, porém, contou com participantes do
Banco do Brasil e, com certeza, influenciava a política monetária do país.

— Essa associação não costumava defender abertamente embates políticos, com


poucas exceções. Na questão da abolição da escravidão, não conseguiam entrar em
consenso, mas a maioria era a favor da escravidão (ou, pelo menos, de sua abolição
lenta e gradual).

— Outra instituição de grande importância foi a Imprensa, que teve seu período mais
“livre” durante o Império. Claro, associada em sua maioria a partidos e políticos, com
raras exceções que normalmente duravam pouco tempo.

— Outras instituições que também foram relevantes (com suas nuances), foram a
magistratura, o clero, os militares e o corpo civil.

— “No que se refere ao topo da burocracia, ele se identificava na quase totalidade


com a elite política como a definimos”.
— Positivismo, fontes históricas, segundo escalão da burocracia.

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