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ANOTAÇÕES — A ERA DAS REVOLUÇÕES

A revolução francesa

— A economia do mundo do século XIX foi formada pela Revolução Industrial


britânica, a política e a ideologia, pela revolução francesa.

— A França deu o primeiro grande exemplo, o conceito e o vocabulário do


nacionalismo.

— O século XVIII foi repleto de agitações políticas, a era das revoluções, sendo a
francesa uma delas e a de maior alcance e repercussão.

— Ela se difere da maioria das revoluções por: a) ter ocorrido em um populoso e


poderoso Estado da Europa; b) por seu caráter social e radical (sendo o americano
mais extremista considerado moderado com os padrões da revolução francesa); c)
por fim, porque sua influência direta é universal, pois ela forneceu o padrão para
todos os movimentos revolucionários subsequentes, suas lições tendo sido
incorporadas ao socialismo e ao comunismo modernos.

— Ela é a revolução de seu tempo.

— A situação da França estava uma tristeza, até para os nobres. Esses, por sua vez,
utilizam de seus privilégios pra tentar sair da merda.

— A nobreza não só exasperava a classe média mas também o campesinato.

— Não era raro camponeses possuírem terras, mas a grande maioria não as tinha,
ou as tinha em insuficiência.

— Os tributos feudais, os dízimos e as taxas tiravam uma grande e cada vez maior
proporção da renda do camponês, e a inflação reduzia o valor do resto.
— A França se envolve na guerra da independência americana, e apesar da vitória
contra a Inglaterra, a guerra e a dívida partiram a espinha da monarquia.

— A Revolução não contou com líderes propriamente ditos, mas com um grupo
razoavelmente coeso de ideais similares: a burguesia.

— Uma monarquia constitucional baseada em uma oligarquia possuidora de terras


era mais adequada à maioria dos liberais burgueses do que a república democrática
que poderia ter parecido uma expressão mais lógica de suas aspirações teóricas,
embora alguns também advogassem esta causa. Mas no geral, o burguês liberal
clássico de 1789 (e o liberal de 1789 – 1848) não era um democrata mas sim um
devoto do constitucionalismo, um estado secular com liberdades civis e garantias
para a empresa privada e um governo de contribuintes e proprietários.

— A situação crítica em que vivia o campesinato tornou viável que as agitações de


propaganda e eleição despertassem no povo uma perspetiva política, uma saída,
uma libertação da opressão.

— A queda da Bastilha em 14 de julho e o GRANDE MEDO.

— Os Jacobinos: Depois de 1794, ficaria claro para os moderados que o regime


jacobino tinha levado a revolução longe demais para os objetivos e comidades
burgueses.

— Entre 1789 e 1991, a burguesia moderada, na Assembleia Constituinte, defendia


ideias liberais: foda-se o campesinato, viva os empresários rurais!

— A fuga do rei selou a insatisfação popular com a monarquia.

— O caráter ecumênico da revolução e a missão francesa: Havia entre os


revolucionários, moderados e extremistas, uma paixão generosa e genuinamente
exaltada em difundir a liberdade; uma inabilidade genuína para separara a causa da
nação francesa daquela de toda a humanidade escravizada.
— Não entendi porra nenhuma, mas chega a República Jabonina.

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