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Ensaios de proficiência por comparações
interlaboratoriais
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Parte 2:
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Seleção e uso de programas de ensaios de
proficiência por organismos de
credenciamento de laboratórios
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4 páginas
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Sumário
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1 Objetivo ....................................................................................................................................................................... 1
2 Referências ................................................................................................................................................................. 2
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3 Definições ................................................................................................................................................................... 2
4 Seleção dos programas de ensaios de proficiência .................................................................................................. 2
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5 Políticas quanto à participação em programas de ensaios de proficiência .............................................................. 2
6 Uso de resultados por organismos de credenciamento de laboratórios ................................................................... 3
7 Ação e retroalimentação por laboratórios .................................................................................................................. 4
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ABNT ISO/IEC GUIA 43-2:1999
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Parte 2:
Seleção e uso de programas de ensaios de proficiência por organismos de credenciamento
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de laboratórios
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Prefácio ção das capacidades específicas dos laboratórios por
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avaliadores técnicos independentes que julgam tanto a
O ABNT ISO/IEC Guia 43-2:1999 é uma tradução equiva- competência técnica quanto a conformidade dos labora-
lente do ISO/IEC Guide 43-2:1997 e foi preparado pelo tórios com os critérios apropriados, técnicos e relativos a
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ABNT/CB-25 - Comitê Brasileiro da Qualidade. sistemas da qualidade, tais como aqueles descritos no
ABNT ISO/IEC Guia 25.
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As partes 1 e 2 do ABNT ISO/IEC Guia 43 cancelam e
substituem a primeira edição (ABNT ISO/IEC Guia 43:1993). A maioria dos organismos de credenciamento de labora-
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tórios complementa suas avaliações in loco, com várias
O ABNT ISO/IEC Guia 43 consiste nas seguintes partes, formas de ensaios práticos, para julgar se os dados do
sob o título geral Ensaios de proficiência por comparações laboratório são comparáveis a dados de referência ou a
interlaboratoriais: dados fornecidos por um laboratório ou laboratórios já de-
finidos como competentes nos ensaios ou medições apli-
- Parte 1: Desenvolvimento e operação de programas de cáveis.
ensaios de proficiência
Alguns dos ensaios práticos ou ensaios de auditoria
podem ser de natureza ad hoc, envolvendo um único la-
- Parte 2: Seleção e uso de programas de ensaios de pro-
boratório, como através da submissão a este laboratório
ficiência por organismos de credenciamento de laborató-
de um material de referência certificado ou um artefa-
rios
to de calibração de referência. Esta parte do
ABNT ISO/IEC Guia 43 não pretende cobrir esta técnica de
Introdução avaliar o desempenho de um único laboratório.
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proficiência.
a) estabelecer princípios para a seleção de programas de
ensaios de proficiência para uso em programas de
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várias localizações.
Como os resultados de programas de ensaios de profi-
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Os programas de ensaios de proficiência podem ser ope- ciência podem ser usados em decisões relativas a creden-
rados tanto por organismos de credenciamento de labo- ciamento, é importante que os organismos de credencia-
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ratórios como por outras organizações. Como os resulta- mento e os laboratórios participantes tenham confiança no
dos do desempenho dos laboratórios são utilizados no jul- projeto e operação dos programas.
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ABNT ISO/IEC GUIA 43-2:1999
Convém que seja reconhecido, entretanto, que organis- credenciamento, ou os já credenciados, cuja participa-
mos de credenciamento de laboratórios e seus avaliado- ção é proposta;
res podem levar em consideração a adequação de dados
de ensaios produzidos por outras atividades, além de pro- b) com a concordância de seus laboratórios credenciados,
gramas de ensaios de proficiência. Isto inclui resultados convém que o organismo de credenciamento tenha
de procedimentos internos próprios de controle da qua- acesso aos resultados dos laboratórios participantes
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lidade do laboratório com amostras de controle, com- credenciados e a detalhes do projeto do programa, dos
paração com dados de partidas de amostras de outros procedimentos para estabelecimento de valores de-
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laboratórios, realização de ensaios de auditoria com ma- signados, instruções aos participantes, do tratamento
teriais de referência certificados, etc. A utilização de da- estatístico de dados e do relatório final de cada ensaio
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acompanhamento de desempenho insatisfatório, pode- programa, tais como adequação quanto ao tempo, lo-
riam também ser aplicados a essas atividades. calização, considerações quanto à estabilidade das
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ABNT ISO/IEC Guia 25:1993, Requisitos gerais para a propostos para o programa;
competência de laboratórios de ensaio e calibração.
e) a disponibilidade de critérios de aceitação para os
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ABNT ISO/IEC Guia 43-1:1999, Ensaios de proficiência laboratórios participantes (por exemplo, para o julga-
mento de desempenho bem-sucedido nos ensaios de
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4.3 Se o programa de ensaios de proficiência utilizado por 4.5 Convém que a seleção de um programa específico de
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um organismo de credenciamento de laboratórios for ope- ensaios de proficiência feita por um organismo de creden-
rado por outra organização, convém que o organismo de ciamento de laboratórios seja autorizada e supervisiona-
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4.4 Na seleção do programa de ensaios de proficiência, 5.1 Convém que os organismos de credenciamento de la-
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convém que os seguintes fatores sejam considerados pe- boratórios documentem suas políticas para participação
lo organismo de credenciamento de laboratórios: em programas de ensaios de proficiência, por laboratórios
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correspondam aos tipos de ensaios, medições ou cali- mente disponíveis aos laboratórios e a outras partes in-
brações realizados pelos laboratórios solicitantes ao teressadas.
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ABNT ISO/IEC GUIA 43-2:1999
5.2 Convém que aspectos abordados nas políticas de par- presentar um desvio aleatório de um estado de competên-
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ticipação mencionem: cia normal de um laboratório. Por essas razões, não
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convém que o ensaio de proficiência por si só seja utilizado
por organismos de credenciamento de laboratórios em
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a) se a participação em programas específicos de ensaios
de proficiência é compulsória ou voluntária; seus processos de credenciamento.
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b) a freqüência segundo a qual espera-se que os labora- 6.2 Convém que o organismo de credenciamento de la-
boratórios tenha procedimentos para agir caso um labo-
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tórios participem em programas de ensaios de pro-
ficiência, ou sejam convidados a fazê-lo; ratório submeta resultado(s) que não esteja(m) de acordo
com os critérios de aceitação para um programa especí-
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fico.
c) os critérios utilizados pelo organismo de credencia-
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mento de laboratórios, para julgar desempenho bem-
sucedido ou insatisfatório em um programa específico; 6.3 Convém que tais procedimentos incluam, primeira-
mente, o relato de seus resultados ao laboratório e uma
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solicitação para que este investigue e comente o seu de-
d) se pode ser exigido que os laboratórios participem em sempenho.
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programas de acompanhamento, se o seu desempe-
nho for julgado insatisfatório em um programa especí-
fico; NOTA - Alguns programas de ensaios de proficiência demandam
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tempo considerável até sua conclusão, particularmente nos ca-
sos em que o mesmo item de ensaio é fornecido seqüencialmente
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e) como os resultados de ensaios de proficiência serão aos participantes para ser ensaiado, medido ou calibrado. Nes-
utilizados em decisões sobre credenciamento; e ses casos, é desejável que os laboratórios recebam relatórios
intermediários sobre seus desempenhos, particularmente se
f) detalhes da política do organismo de credenciamento seus resultados, conforme relatados, forem insatisfatórios. Isso
de laboratórios sobre preservação da confidencialidade permitirá pronta investigação e tomada de qualquer ação cor-
dos participantes. retiva subseqüente, sem que se tenha que esperar pela publica-
ção do relatório final do programa.
NOTAS
6.4 Convém que o organismo de credenciamento de labo-
1) Em alguns casos, organismos de credenciamento de labora-
ratórios tenha políticas aplicáveis ao caso de apresenta-
tórios podem ter políticas que requeiram participação compulsó-
ção de resultados insatisfatórios por laboratórios, para:
ria em um número mínimo de programas aprovados de ensaios
de proficiência e aceitem participação voluntária em programas a) fazer com que o laboratório investigue e comente o seu
adicionais que possam estar disponíveis. desempenho em um período de tempo acordado;
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2) Os projetos de programas de ensaios de proficiência variam b) quando necessário, fazer com que o laboratório sub-
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dependendo das tecnologias envolvidas, e os critérios de aceita- meta-se a algum ensaio de proficiência subseqüente
ção podem também variar de programa para programa. Em que possa estar disponível, para confirmar que as
ações corretivas tomadas pelo laboratório são efica-
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Em tais casos, convém que os organismos de credenciamento c) quando necessário, fazer com que avaliadores téc-
de laboratórios forneçam aos laboratórios participantes os deta- nicos apropriados avaliem o laboratório in loco para
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lhes sobre os princípios segundo os quais se basearão os cri- confirmar que as ações corretivas são eficazes.
térios de aceitação.
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6.1 Os resultados de programas de ensaios de proficiência riar da manutenção do credenciamento sujeito a atendi-
são úteis tanto para os laboratórios participantes como pa- mento bem-sucedido a ações corretivas dentro do período
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ra os organismos de credenciamento. Há, entretanto, limi- de tempo acordado, passando por suspensão temporária
tações quanto ao uso de tais resultados para a determina- do credenciamento para ensaios pertinentes (sujeito a
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ABNT ISO/IEC GUIA 43-2:1999
6.6 Convém que o organismo de credenciamento de labo- 7.2 Convém que os laboratórios tirem suas próprias con-
ratórios tenha procedimentos para assegurar que regis- clusões sobre seus desempenhos, a partir da avaliação da
tros de desempenho dos laboratórios em programas de organização e projeto dos ensaios de proficiência. Con-
ensaios de proficiência sejam mantidos (em arquivos ou vém que a informação que seja levada em consideração
registros de credenciamento) à disposição dos laborató- inclua:
rios participantes e estejam disponíveis aos avaliadores
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boratórios credenciados sobre ações tomadas a partir de seja possível, a atribuição dos resultados a métodos
resultados de programas de ensaios de proficiência, par- particulares;
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7 Ação e retroalimentação por laboratórios plo: o modelo estatístico, o número de réplicas, o parâ-
7.1 Convém requerer que os laboratórios credenciados metro a ser medido e a maneira de execução);
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investigações de resultados insatisfatórios e quaisquer proficiência para avaliar o desempenho dos partici-
ações corretivas e preventivas subseqüentes. pantes.
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