Você está na página 1de 2

CONSÓRCIOS PÚBLICOS

1. Noções Gerais
- Lei 11.107/05.
- Parceria Público-Pública (na busca de um interesse comum);
- Parceria entre entes da federação.
- Art. 241, CF: “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por
meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes
federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a
transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à
continuidade dos serviços transferidos”.
- Possui personalidade jurídica própria.
- Pode constituir pessoa jurídica de direito público (associação pública – equipara-se
a autarquia) ou pessoa jurídica de direito privado.
- Quando for associação pública, integra a Adm. Indireta.
- Para que a União possa participar de consórcios celebrados entre Municípios, necessária
a participação dos Estados onde eles se encontram localizados.

2. Procedimento
a) Subscrição do Protocolo de intenções (art. 3º, Lei 11.107/05);
b) Autorização legislativa (art. 5º);
c) Contrato de Consórcio (art. 5º);
d) Personificação do consórcio (art. 6º):
Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das
leis de ratificação do protocolo de intenções;
II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.
§ 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a
administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.
§ 2º O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público ou privado,
observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à
celebração de contratos, à prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
e) Contrato de rateio (art. 8º):
Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante
contrato de rateio.
Obs.: prazo máximo de 1 (um) ano (§ 1º) – formalizado a cada exercício financeiro.
f) Contrato de Programa (art. 13):
Art. 13. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como condição
de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para com outro ente
da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão associada em que haja
a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços,
pessoal ou de bens necessários à continuidade dos serviços transferidos.

3. Responsabilidade
Art. 9o, do Decreto 6.017: “Os entes da Federação consorciados respondem
subsidiariamente pelas obrigações do consórcio público”.
Parágrafo único. “Os dirigentes do consórcio público responderão pessoalmente pelas
obrigações por ele contraídas caso pratiquem atos em desconformidade com a lei, os
estatutos ou decisão da assembleia geral”.

3. Objetivos
Art. 2º Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação
que se consorciarem, observados os limites constitucionais.
§ 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:
I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios,
contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do
governo;
II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e
instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou
interesse social, realizada pelo Poder Público; e
III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação
consorciados, dispensada a licitação.

Você também pode gostar