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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE UMA

CONSTRUTORA E RESPONSABILIDADES
DO ENGENHEIRO CIVIL

O R G A N I Z A Ç Ã O D E O B R A S - 2 0 2 2 . 2
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DE UMA CONSTRUTURA
ORGANOGRAMA DE UMA CONSTRUTORA

O organograma se configura como uma representação gráfica


das funções e da estrutura de uma organização, no caso, uma
construtora.

Dentro de uma empresa de construção civil, esta ferramenta


pode auxiliar a esclarecer canais de comunicação e as áreas de
responsabilidade, tanto internamente quanto com os clientes.

A variedade de funções e responsabilidades torna essa estrutura


corporativa organizada de acordo com as funções ou áreas de
responsabilidade mais apropriadas para o design organizacional.
ORGANOGRAMA DE UMA CONSTRUTORA
POR QUE TER A EMPRESA ESTRUTURADA?

As construtoras seguem uma estrutura organizacional funcional,


que aumenta a eficiência operacional e promove o
desenvolvimento da experiência departamental.

Devido à terceirização, as empresas têm reformulado suas


estruturas organizacionais, sendo alguns setores reduzidos ou
eliminados. (Exemplo: Projetos, Contabilidade, Jurídico).

O Setor de Planejamento representa o elo entre os diversos


setores da construtora e, também, com outras empresas.
SETOR DE PLANEJAMENTO
RESPONSÁVEL POR:

Estudo de viabilidade técnico-econômica do


empreendimento. (1ª Fase)

Planejamento técnico-econômico das obras. (2ª Fase)

Controle técnico-econômico das obras em andamento. (3ª


Fase)

Obtenção e análise dos resultados técnico-econômicos das


obras. (4ª Fase)
SETOR DE PROJETOS
RESPONSÁVEL POR:

Determinação das especificações que serão adotadas nas


obras.

Compatibilização entre o projeto arquitetônico e os demais.

Busca de novos materiais e serviços, visando economia no


aspecto financeiro, porém, matendo a qualidade almejada.
SETOR FINANCEIRO
RESPONSÁVEL POR:

Fornecer informações acerca da viabilidade econômica do


empreendimento, em termos do custo de construção e
expectativa de despesas nos períodos analisados.

Agrupam as documentações necessárias para solicitação de


financiamento ou para participação em licitações.
SETOR CONTÁBIL
RESPONSÁVEL POR:

Deve fornecer as informações acerca das despesas reais da


construção, de modo que o Setor de Planejamento possa
avaliar, planejar e controlar os custos.

Pode realizar o ajuste das despesas codificando os itens


dentro de um sistema.

Receber dados do Setor de Planejamento.


SETOR DE TESOURARIA
RESPONSÁVEL POR:

Recebe as previsões de despesas analisadas pelos setores de


Obra e Planejamento.
SETOR JURÍDICO
RESPONSÁVEL POR:

Receber toda documentação técnica organizada pelo Setor de


Planejamento.

Juntamente com os setores Contábil e Financeiro é


responsável por documentações essenciais.
SETOR DE COMPRAS
RESPONSÁVEL POR:

Realizar orçamentos e encaminhá-los ao Setor de


Planejamento.

Juntamente com o Setor de Planejamento, determina o


sistema de concorrência para determinados serviços ou
materiais.
SETOR DE OBRAS
RESPONSÁVEL POR:

Deve fornecer informações acerca materiais, custos, locais de


utilização e quantidade em estoque, visando a alimentação
dos sistemas de controle de materiais e apropriação de
serviços.

Responsável por realizar a previsão de despesas.

Fornecer informações de obra, tais comoas produções


efetuadas em obra, gastos de materiais, etc.
SETOR DE OBRAS
RESPONSÁVEL POR:

Avaliar serviços, produtividade, empreiteiras, materiais,


equipamento, etc.

Responsável por fomentar e avaliar iniciativas de novos


materiais, novas técnicas de execução, entre outros aspectos.
DIAGNÓSTICO
DO SETOR

Foram analisadas 125 empresas, tendo a coleta de


dados duraço de oito meses, no período de
novembro de 2013 a julho de 2014.
DIAGNÓSTICO
DO SETOR

O valor 1 (um) corresponde a um estilo autocrático e


o valor 7 (sete) a um estilo democrático. As respostas
estão agrupadas entre os valores 2 e 5 da escala.
DIAGNÓSTICO
DO SETOR

Verifica-se que grande parte das organizações


pesquisadas apresentam um alto nível de integração
entre os processos.
DIAGNÓSTICO
DO SETOR

É possível observar que há uma queda abrupta da


autonomia a partir do valor 5. Isso mostra que há
autonomia, mas ela é limitada a um patamar.
DIAGNÓSTICO
DO SETOR

Observa-se que as empresas pertencentes à


construção civil possuem uma capacidade importante
de se adaptar a novas situações.
DIAGNÓSTICO
DO SETOR

O setor se caracteriza por organizações bem centralizadas, com cargos e funções bem
formalizados, elevados níveis de formalização de atividades e processos e bem
hierarquizadas. Porém, a execução das atividades apresenta um alto grau de autonomia e
de interação. Os funcionários possuem baixa qualificação, mas apresentam um alto grau
de polivalência para enfrentar as variabilidades inerentes a atividade.
PORTE DAS EMPRESAS
CONSTRUTORAS
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
DEFINIÇÃO

Pode ser definidas com valores em dinheiro, espaço físico, ou


quantidade de colaboradores;

Porte x Tipo;

Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) e


Microempresa.
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
COMO DEFINIR O PORTE DAS EMPRESAS

Faturamento anual é o indicador mais utilizado;

Previsão de faturamento anual;

Informação no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;

Cada instituição com a qual seu negócio estiver dialogando


poderá definir o porte por uma ótica diferente;

Importância em manter os dados atualizados.


PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
O QUE É REGIME DE TRIBUTAÇÃO?

Sistema que estabelece a cobrança de imposto de cada CNPJ;

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social


sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social e
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
(PIS/PASEP), Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (COFINS), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Prestação de Serviços (ICMS), e o Imposto Sobre Serviços (ISS).

Lucro Presumido, Lucro Real e Simples Nacional.


PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
LUCRO REAL
Forma de tributação simplificada para determinação da base de
cálculo do Imposto de Renda - IRPJ, e da Contribuição Social Sobre
o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas;

As alíquotas podem variar de 8% para atividades que envolvam a


indústria e comércio, e de 32% nos casos de prestações de serviço;

Empresas que faturam até R$ 78 milhões anual, ou com lucro


elevado e que não apresentam obrigatoriedade de se enquadrar
no Lucro Real;

Vantagens x Desvantagem.
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
LUCRO REAL

Bem como o Lucro Presumido, é um regime tributário que


mensura o IRPJ e CSLL, mas com taxas respectivamente de
15% e 9%. Além disso, há a mensuração do PIS e COFINS que,
dependendo da situação, variam de 0,65% a 7,60%;

Definido pelo lucro contábil, é considerado um regime mais


complexo e melhor para empresas que têm margem lucrativa
inferior a 32%.
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
LUCRO REAL

É obrigatório para negócios como:


Instituições bancárias;
Sociedades de crédito, financiamento e investimento;
Sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e
câmbio;
Caixas econômicas;
Empresas de arrendamento mercantil;
Cooperativas de crédito;
Empresas de seguros privados e de capitalização;
Entidades de previdência privada, aberta, entre outras.
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
SIMPLES NACIONAL

Regime tributário com a finalidade de simplificar o


pagamento de tributos por Microempresas (ME) e Empresas
de Pequeno Porte (EPP). Suas alíquotas variam de 4% a
22,90%.

Costuma ser adequada para empresas com faturamento de


até R$4,8 milhões.
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
CLASSIFICAÇÕES DE PORTE DAS EMPRESAS

As empresas são divididas entre 5 principais portes:


Microempreendedor Individual (MEI);
Microempresa (ME);
Empresa de Pequeno Porte (EPP);
Empresa de Médio Porte;
Grande Empresa.
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
CLASSIFICAÇÕES DE PORTE DAS EMPRESAS

Microempreendedor Individual (MEI): É um porte de empresa


para abarcar atividades com faturamento até R$81 mil por
ano;

Microempresa (ME): O porte de Microempresa permite atingir


até R$360 mil por ano;

Empresa de Pequeno Porte (EPP): Uma Empresa de Pequeno


Porte pode faturar até R$4,8 milhões por ano;

Empresa Sem Enquadramento: Não se encaixarem em


nenhum dos portes, com características bem peculiares.
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
COMO OS ÓGÃOS CLASSIFICAM OS PORTES DAS
EMPRESAS?
ANVISA: No caso da ANVISA, o porte da empresa refere-se à
capacidade econômica. A tabela de classificação utilizada
nesta agência considera o faturamento anual bruto, somando
matriz e filiais.
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
COMO OS ÓGÃOS CLASSIFICAM OS PORTES DAS
EMPRESAS?
ANVISA:
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
COMO OS ÓGÃOS CLASSIFICAM OS PORTES DAS
EMPRESAS?
O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), apresenta
uma classificação das empresas conforme Receita
Operacional Bruta ou Renda Anual.
Como o banco é de fomento, a segmentação é utilizada para
oferecer linhas de crédito e programas específicos para cada
porte.
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
COMO OS ÓGÃOS CLASSIFICAM OS PORTES DAS
EMPRESAS?
BNDES:
PORTE DAS EMPRESAS CONSTRUTORAS
COMO OS ÓGÃOS CLASSIFICAM OS PORTES DAS
EMPRESAS?
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
relaciona nos seus resultados de pesquisa o porte das
empresas conforme o número de pessoas empregadas.
ESTUDO DE CASO DA
ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
DEFINIÇÃO
O estudo de caso baseia-se nos conceitos descritos pelo
modelo de Mintzberg:
Núcleo Operacional (participantes ou operadores que
produzem o trabalho básico);

Cúpula Estratégica (trabalham de maneira a garantir que


a construtora cumpra sua missão de maneira eficaz);

Linha intermediária (gerentes que ligam a Cúpula


Estratégica ao Núcleo Operacional);
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
DEFINIÇÃO
O estudo de caso baseia-se nos conceitos descritos pelo
modelo de Mintzberg:
Tecnoestrutura (analistas que encontram-se fora do fluxo
operacional mas precisam planejar e treinar os
colaboradores em função do exercício das atividades);

Assessoria de Apoio (agentes especializados e prontos


para dar assistências aos demais agentes da organização).
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
GESTÃO DE QUALIDADE
QUALIHAB - CDHU;

Sistema de Qualidade exige modificação na cultura


organizacional decorrente do processo de certificação;
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
EMPRESA A
Empresa Paulista, focada na construção de casas e edifícios
para órgãos públicos;

Participa de um programa de capacitação em gestão de


qualidade;

Utiliza apenas mão de obra subempreitada em seus canteiros


de obra, com exceção dos mestres de obra e almoxarifes.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
EMPRESA A
Estrutura tradicional, departamentalizada funcionalmente,
com uma Diretoria Administrativa e Financeira e três
gerências: de Planejamento, de Contratos e de Obras;

Nas unidades organizacionais, o Comitê da Qualidade e as


Gerências de Planejamento e de Contratos pertencem à
tecnoestrutura; e a Diretoria Administrativa Financeira e o
Setor de Suprimentos pertencentes à assessoria de apoio.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
EMPRESA B
Sediada no interior de São Paulo, focada na construção de
casas e edifícios para órgãos públicos, atuando somente em
seu estado;

Participa de um programa de capacitação em gestão de


qualidade;

A empresa possui equipes próprias de produção, que


trabalham juntas há vários anos.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
EMPRESA B
Seu organograma retrata uma estrutura tradicional de
departamentalização funcional;

Nas unidades organizacionais, o Comitê de Qualidade e o


setor de Planejamento de Custos pertencem a
tecnoestrutura; a Assessoria de Informática e o setor de
Recursos Humanos pertencentes à Assessoria de apoio.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
EMPRESA C
Empresa de estrutura familiar, sediada em São Paulo. Atua
em todo o território nacional em diversos segmentos da
Construção Civil, como o de edificações habitacionais,
comerciais, industriais e agroindustriais;

A empresa Não participa de um programa de capacitação de


empresas em gestão de qualidade. Mas utiliza a ajuda de
consultores externos para a implantação do seu Sistema de
Qualidade;

A empresa somente emprega mão de obra subempreitada na


produção, por parceiros de mercado.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
EMPRESA C
O organograma da empresa revela uma estrutura tradicional,
departamentalizada funcionalmente com três grandes
unidades organizacionais: Comercial, Técnica e de
Administração, e Finanças;

Nas unidades organizacionais, o Comitê de Qualidade e o


setor de Planejamento pertencem à tecnoestrutura; a
Assessoria Jurídica, Recursos Humanos, Vigilância, Secretaria,
Recepção/Telefonia/Expediente e Contabilidade/Tesouraria
pertencem a assessoria de apoio.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
EMPRESA D
Empresa no município de São Paulo, que atua principalmente
na construção de edificações para o setor público, e também
na construção de edifícios no setor privado;

A empresa participa de um programa de capacitação em


gestão de qualidade para o setor de construção civil;

A empresa utiliza apenas mão de obra subempreitada em


seus canteiros de obra, com exceção de mestres de obra e
almoxarifes.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
EMPRESA D
O organograma da empresa revela uma estrutura tradicional,
departamentalizada funcionalmente com três principais
áreas: Técnica, Administrativa e Desenvolvimento Comercial;

Nas unidades organizacionais, temos o Comitê da Qualidade


e a Gerência do Planejamento pertencentes à tecnoestrutura;
e o Atendimento ao Cliente e a Gerência administrativa
pertencentes à assessoria de apoio.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
EMPRESA E
Estrutura familiar, no estado de São Paulo, que atua no setor
de obras públicas;

Participa de capacitação em gestão de qualidade;

Estrutura que emprega, simultaneamente, as formas de


departamentalização funcional e matricial;

Comitê de Qualidade e os Times da Qualidade e a Gerência


de Planejamento pertencem à tecnoestrutura, e a Auditoria, a
Assessoria Jurídica e as unidades da Gerência Administrativa
e Financeira percentes à assessoria de apoio.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
EMPRESA F
Empresa fundada há 15 anos, sediada no município de São
Paulo, atua na construção de obras habitacionais, industriais,
comerciais e estações de tratamento de água e esgotos, em
obras no seu estado;

A empresa participa de um programa de capacitação em


gestão de qualidade para o setor da construção civil;

Apesar da empresa possuir quadros próprios, a maior parte


da mão de obra empregada na produção é subempreitada.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
EMPRESA F
Pelo organograma da empresa, há a presença de estrutura
que emprega simultaneamente as formas de
departamentalização funcional e matricial;

Nas unidades organizacionais, o Comitê da Qualidade e os


Times de Qualidade da Gerência de Planejamento e Custos
pertencem à tecnoestrutura; e somente a unidade de
Segurança pertence a assessoria de Apoio.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
RESUMO

4 empresas caracterizam estruturas organizacionais


tradicionais, com departamentalização funcional e 2
apresentam uma estrutura funcional empregada em
conjunto com a matricial.
ESTUDO DE CASO DA ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
RESUMO

Em relação às unidades organizacionais, temos :


RESPONSABILIDADES DO
ENG. CIVIL E LEI 5.194
A Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que
regulamenta as profissões de engenheiro, arquiteto e agrônomo.

Caracterização e Exercício das Profissões

a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;


b) meios de locomoção e comunicações;
LEI 5.194 c) edificações, serviços e equipamento urbanos, rurais e regionais,
nos seus aspectos técnicos e artísticos;
d) instalações e meios de acesso a costas, cursos e massas de
d'água e extensões terrestres;
e) desenvolvimento industrial e agropecuário.
Engenharia consultiva e de Engenharia de Construções
Projetos e Montagens

Elaboração de planos
diretores e estudos de Execução e conservação
viabilidade; de obras;
Elaboração de todas as fases Construção, demolição e
de projeto, equipamentos e reparo de edificações,
estradas e pontes;
LEI 5.194 processos de produção;
Sistemas de
Fiscalização, supervisão,
consultorias e laudos abastecimento de água;
técnicos; Instalações hidráulicas,
Desenvolvimento de técnicas elétricas e sanitárias .
relacionadas a informática Fiscalização quanto ao
com aplicação em serviços cumprimento das NR's.
de engenharia.
CAPACITAÇÃO DO PROFISSIONAL

Art. 2º O exercício, no País, da profissão de engenheiro, arquiteto ou


engenheiro agrônomo, observadas as condições de capacidade e
demais exigências legais, é assegurado...

Possuir o diploma de conclusão de curso;

LEI 5.194 Diploma e registro validado no CREA;

Igualmente se for formado no exterior;

Títulos registrados temporariamente quando estrangeiro.


DENOMINAÇÃO DE ENGENHEIRO É RESERVADO

(art. 3º, 4º e 5º) São reservadas exclusivamente aos profissionais


referidos nesta Lei as denominações de engenheiro, arquiteto ou
engenheiro-agrônomo, acrescidas obrigatoriamente, das
características de sua formação básica...

Deve possuir formação, não apenas curso técnico ou


LEI 5.194 experiência na área;

Pessoa Jurídica só poderá usar os termos engenharia,


arquitetura ou agronomia quando a maioria de seus diretores
forem credenciados.
EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO

Art. 6º Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou


engenheiro agrônomo...

A pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços


público ou privado como profissional sem possuir o CREA ;

LEI 5.194 O profissional que realizar atividades de caráter suspeito


discriminadas em seu registro.

Emprestar seu nome a pessoas ou organizações sem sua real


participação.
ATIVIDADES E ATRIBUIÇÕES

(art. 7º, 8º e 9º) As atividades e atribuições profissionais do engenheiro,


do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em...

Desempenho de cargos, funções e comissões em entidades


estatais;
Planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades,
LEI 5.194 obras, estruturas, transportes, etc.;
Estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias,
pareceres e divulgação técnica;
Ensino, pesquisas, experimentação e ensaios;
Fiscalização de obras e serviços técnicos;
Direção de obras e serviços técnicos;
Execução de obras e serviços técnicos;
Produção técnica especializada, industrial ou agro-pecuária.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 10. Cabe às Congregações das escolas e faculdades de engenharia,


arquitetura e agronomia indicar, ao Conselho Federal, em função dos
títulos apreciados através da formação profissional, em termos
genéricos, as características dos profissionais por ela diplomados...

LEI 5.194 As faculdades devem submeter suas grades curriculares ao


Conselho Regional para avaliação;

A grade capacitará profissionalmente o estudante?;

Diploma válido.
VALOR JURÍDICO DE DOCUMENTOS DE ENGENHARIA

Art. 13. Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro


trabalho de engenharia, de arquitetura e de agronomia, quer público,
quer particular, somente poderão ser submetidos ao julgamento das
autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus
autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei...
LEI 5.194
O projeto ou estudo só terá valor jurídico se este for elaborado
por um profissional credenciado;

É obrigatório a assinatura, nome da empresa e número de


registro em todo trabalho gráfico, orçamentário e pareceres.
VALOR JURÍDICO DE DOCUMENTOS DE ENGENHARIA

Art. 15. São nulos de pleno direito os contratos referentes a qualquer


ramo da engenharia, arquitetura ou da agronomia, inclusive a
elaboração de projeto, direção ou execução de obras, quando
firmados por entidade pública ou particular com pessoa física ou
jurídica não legalmente habilitada a praticar a atividade nos termos
LEI 5.194 desta Lei...

Contratos, projetou ou até mesmo orçamentos são nulos de


direitos quando não elaborado por um profissional;

Válido mesmo quando ambas as partes já tiverem assinado


um contrato constando uma clausula de taxa de
cancelamento.
ART. 17 A 23 RESPONSABILIDADE E AUTORIA

Os direitos autorais de projetos e/ou planos diretores são


pertencentes exclusivamente a quem os elaborou;
Alterações nestes documentos deverão ser realizadas por
quem os elaborou, caso não seja possível, deve-se comprovar
a solicitação;
LEI 5.194 Quando é elaborado por um conjunto de profissionais, todos
estes são considerados coautores do projeto;
Quando um profissional ou empresa realizar apenas uma
parte daquele documento, deverá está explicito qual é a parte
correspondente;
O autor tem o direito de ir verificar a execução para fins de
averiguação quanto ao que foi projetado.
ART. 24 A 54 ORGÃOS FISCALIZADORES

Câmaras especializadas, Conselho Regional e Federal;

Julgar em última instância os recursos sobre registros;

Julgar, em grau de recurso, as infrações do Código de Ética


LEI 5.194 Profissional do engenheiro;

Examinar os requerimentos e processos de registro em geral;

Expedir as carteiras profissionais ou documentos de registro;

Organizar sistemas de fiscalizações, entre outros.


ART. 55 A 62 DO REGISTRO E FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL

Profissionais só podem atuar nos lugares dentro de sua


jurisdição;

LEI 5.194 Solicitar a vigência de atuação ao Conselho caso necessite


atuar fora de sua jurisdição;

Comprovado o processo de emissão do diploma e registro, o


profissional já pode assumir o cargo.
ART 63 A 70 DAS ANUIDADES, EMOLUMENTOS E TAXAS

Todos os profissionais devem custear com a taxa de anuidade


(em Pernambuco 2022 custa R$ 577,11);

Após 2 anos de recusa de quitação da taxa a pessoa física ou


jurídica terá seu registro suspenso por 2 anos consecutivos;

LEI 5.194 Exercer a profissão com ausência do registro acarreta em


multas, ou até mesmo, na suspensão definitiva do registro;

Mesmo antes dos 2 anos, exercer a profissão só é legitimo se a


anuidade estiver em dia;

Entidades públicas e privadas só devem aceitar laudos e


projetos se o elaborador estiver em dia com a anuidade.
ART 63 A 70 ART 71 A 79 DAS PENALIDADES

Art. 71. As penalidades aplicáveis por infração da presente Lei são as


seguintes, de acordo com a gravidade da falta...

a) advertência reservada;
b) censura pública;
LEI 5.194 c) multa;
d) suspensão temporária do exercício profissional;
e) cancelamento definitivo do registro.

As multas são aplicadas pelas câmaras especializadas ou, na


ausência delas, pelo Conselho Regional.
ART 63 A 70 ART 71 A 79 DAS PENALIDADES

LEI 5.194

Se voltar a acontecer os itens c), d) e e), haverá suspensão de 6


meses a 2 anos do registro.
O profissional terá um prazo de 60 dias a partir da notificação
para interpor.
CÓDIGO DE ÉTICA
PROFISSIONAL
RESOLUÇÃO CONFEA Nº 1.002 DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002

CÓDIGO DE Adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da

ÉTICA Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá


outras providências.

Este código é elaborado pelos conselhos que representam e


fiscalizam o exercício da profissão.
PREÂMBULO

Art. 1º, 2º e 3º

CÓDIGO DE O código de Ética enuncia os fundamentos éticos e as condutas


ÉTICA necessárias à boa e honesta prática das profissões;

Têm alcance sobre os profissionais em geral, independente do


nível de formação, modalidades ou especializações;

As modalidades e especializações profissionais poderão


estabelecer, preceitos próprios de conduta atinentes às suas
peculiaridades e especificidades.
IDENTIDADE DAS PROFISSÕES E DOS PROFISSIONAIS

CÓDIGO DE Art. 4º, 5º, 6º e 7º

ÉTICA Os profissionais são os detentores do saber especializado de


suas profissões e os sujeitos proativos do desenvolvimento;

O objetivo das profissões e a ação dos profissionais volta-se


para o bem-estar e o desenvolvimento do homem, em seu
ambiente e em suas diversas dimensões.
DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS

Art. 8. A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios

CÓDIGO DE éticos aos quais o profissional deve pautar sua conduta:

ÉTICA I) Do objetivo da profissão;


II) Da natureza da profissão;
III) Da honradez da profissão;
IV) Da eficácia profissional;
V) Do relacionamento profissional;
VI) Da intervenção profissional sobre o meio;
VII) Da liberdade e segurança profissionais.
DOS DEVERES

Art. 9. No exercício da profissão são deveres do profissional:

CÓDIGO DE I) Ante o ser humano e a seus valores:


ÉTICA
oferecer seu saber para o bem da humanidade;
harmonizar os interesses pessoais aos coletivos;

II) Ante a profissão:

identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;


conservar e desenvolver a cultura da profissão;
preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;
DOS DEVERES

III) Nas relações com os clientes, empregadores e

CÓDIGO DE colaboradores:

ÉTICA fornecer informação certa, precisa e objetiva em publicidade e


propaganda pessoal;
atuar com imparcialidade e impessoalidade em atos arbitrais e
periciais;
adequar sua forma de expressão técnica às necessidades do
cliente e às normas vigentes aplicáveis.
DOS DEVERES

CÓDIGO DE IV) Nas relações com os demais profissionais:

ÉTICA atuar com lealdade no mercado de trabalho, observando o


princípio da igualdade de condições;
manter-se informado sobre as normas que regulamentam o
exercício da profissão;
preservar e defender os direitos profissionais.
DOS DEVERES

CÓDIGO DE V) Ante ao meio:

ÉTICA orientar o exercício das atividades profissionais pelos preceitos


do desenvolvimento sustentável;
considerar em todos os planos, projetos e serviços as diretrizes
e disposições concernentes à preservação e ao
desenvolvimento dos patrimônios sociocultural e ambiental.
DAS CONDUTAS VEDADAS

Art. 10. No exercício da profissão são condutas vedadas ao

CÓDIGO DE profissional:

ÉTICA I) Ante o ser humano e a seus valores:

descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres do


ofício;
prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou
qualquer ato profissional que possa resultar em dano às
pessoas ou a seus bens patrimoniais;
DAS CONDUTAS VEDADAS

CÓDIGO DE II) Ante à profissão:

ÉTICA aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os


quais não tenha efetiva qualificação;
utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de
exclusividade de direito profissional;
omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida à
ética profissional;
DAS CONDUTAS VEDADAS

III) Nas relações com os clientes, empregadores e


CÓDIGO DE colaboradores:

ÉTICA formular proposta de salários inferiores ao mínimo


profissional legal;
descuidar com as medidas de segurança e saúde do trabalho
sob sua coordenação;
impor ritmo de trabalho excessivo ou exercer pressão
psicológica ou assédio moral sobre os colaboradores.
DAS CONDUTAS VEDADAS

IV) Nas relações com os demais profissionais:


CÓDIGO DE
ÉTICA intervir em trabalho de outro profissional sem a devida
autorização de seu titular, salvo no exercício do dever legal;
referir-se preconceituosamente a outro profissional ou
profissão;
atentar contra a liberdade do exercício da profissão ou contra
os direitos de outro profissional.
DAS CONDUTAS VEDADAS

CÓDIGO DE V) Ante ao meio:


ÉTICA
prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou
qualquer ato profissional que possa resultar em dano ao
ambiente natural, à saúde humana ou ao patrimônio cultural.
DOS DIREITOS

Art. 11. São reconhecidos os direitos coletivos universais inerentes


CÓDIGO DE às
.
profissões, suas modalidades e especializações,

ÉTICA destacadamente:
à livre associação e organização em corporações profissionais;
ao gozo da exclusividade do exercício profissional;
ao reconhecimento legal;
à representação institucional.
DOS DIREITOS

CÓDIGO DE Art. 12. São reconhecidos os direitos individuais universais


.inerentes aos profissionais, facultados para o pleno exercício de
ÉTICA sua profissão, destacadamente:
à liberdade de escolha de especialização;
à liberdade de escolha de métodos, procedimentos e formas
de expressão;
à competição honesta no mercado de trabalho;
à liberdade de associar-se a corporações profissionais.
DA INFRAÇÃO ÉTICA

CÓDIGO DE Art. 13. Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo
.
ÉTICA profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra os
deveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas ou
lese direitos reconhecidos de outrem.

Art. 14. A tipificação da infração ética para efeito de processo


disciplinar será estabelecida, a partir das disposições deste Código
de Ética Profissional, na forma que a lei determinar.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
DE ENGENHARIA
NBR 5679
ELABORAÇÃO DE PROJETOS

DE OBRAS DE ENGENHARIA

E ARQUITETURA

DEFINIÇÃO:
"...o trabalho, segundo as determinações do projeto
e as normas adequadas, destinado a modificar,
adaptar, recuperar ou criar um 'bem', ou que 'tenha
como resultado qualquer transformação,
preservação ou recuperação do ambiente natural'."
ENGENHARIA
ENGENHARIA DE

CONSULTIVA E
CONSTRUÇÕES E

DE PROJETOS MONTAGENS
Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos
organizacionais e outros relacionados com obras e serviços de
engenharia.
Elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos
executivos de obras, equipamentos, instrumentos e processos
de produção em geral.
Fiscalização, supervisão, acompanhamento técnico e
PROJETOS gerenciamento de obras e serviços, ou de montagens industriais
e controle tecnológico de materiais e produtos;
Vistorias, elaboração de laudos técnicos, consultorias
especializadas, avaliações e pareceres referentes a obras de
engenharia;
Desenvolvimento de técnicas relacionadas com a informática e
outras, para aplicação em serviços de engenharia.
Execução de obras de construção civil em geral e sua
conservação (ou, eventualmente, sua demolição);
Construção, demolição, reforma ou reparação de prédios ou
edificações;
Construção e reparação de estradas de ferro e de rodagem,
inclusive os trabalhos concernentes a super e infraestrutura de
estradas e obras-de-arte;
Construção e reparação de túneis, pontes, viadutos, logradouros
EXECUÇÃO públicos e outras obras de urbanismo;
Construção de sistemas de abastecimento de águas e de
saneamento;
Execução de obras de terraplenagem, pavimentação em geral,
hidráulica, marítimas ou fluviais;
Execução de instalações hidráulicas e elétricas e montagens
industriais;
Execução de obras de eletrificação e hidrelétricas;
Exploração, conservação e recuperação de recursos naturais
PROJETOS

MODALIDADE A: forma de fixação de preços dos serviços de


Engenharia com base no custo estimado da obra ou do
elemento objeto da proposta. O custo deve ser o mais próximo
MODALIDADES
da realidade. Entretanto, muitas vezes, são tomados como
referencia valores convencionais, de acordo com as
DE FIXAÇÃO
características da obra ou dos serviços. O preço dos serviços é
DOS PREÇOS fixado aplicando-se um percentual sobre o custo estimado, o
qual deverá contemplar todas as despesas na realização do
serviço, acrescidas da margem desejada.
PROJETOS

MODALIDADE B: forma de fixação dos preços com base na


previsão de produtos a serem apresentados ao cliente, tais
como desenhos, memoriais, relatórios, etc. Esta modalidade tem
MODALIDADES
sido utilizada mais para pequenos projetos, ou projetos de
reformas, casos em que os serviços, às vezes, têm valores
DE FIXAÇÃO
percentualmente muito elevados em relação à obra.
DOS PREÇOS MODALIDADE C: forma de cobrar os serviços a partir de
medições das horas gastas no trabalho. Pode-se estabelecer um
determinado valor para o preço horário de cada categoria. O
preço final deve contemplar todos os custos diretos, encargos
sociais, todas as despesas indiretas e o lucro.
EXECUÇÃO

MODALIDADE A: empreitada por preço unitário. Custo Direto


mais BDI. O Custo Direto é composto pela soma de todos os
custos unitários mais todos os custos diretamente relacionados
MODALIDADES
com a produção. O Custo Unitário de cada serviço é o resultado
do produto Quantidade x Preço Unitário de cada um dos
DE FIXAÇÃO
insumos, os quais, multiplicados pelo BDI, viram Preço Unitário.
DOS PREÇOS O preço total é a soma de todos os resultados parciais dos
serviços envolvidos. O pagamento é feito através da medição no
campo dos quantitativos dos serviços realizados a cada período.
EXECUÇÃO

MODALIDADE B: empreitada global. Custo Direto global mais


BDI. Neste caso as quantidades dos serviços são previamente
determinadas, arcando o construtor com os riscos de um
MODALIDADES
eventual erro na quantificação de cada serviço. A medição no
campo dos serviços realizados normalmente se faz pela
DE FIXAÇÃO
determinação do percentual executado de cada serviço, até o
DOS PREÇOS limite do valor proposto. As eventuais modificações de projetos,
ou a existência de situações imprevisíveis e que venham a
alterar os quantitativos previstos, são pagas à parte
EXECUÇÃO

MODALIDADE C: empreitada integral. Trata-se de uma variante


da Empreitada Global que pode ser chamada de "turn-key", em
que o construtor assume todas as despesas do início ao fim, até
MODALIDADES
a entrega das chaves ou do empreendimento, funcionando para
início da operação.
DE FIXAÇÃO

DOS PREÇOS MODALIDADE D: por administração contratada. Taxa de


Administração sobre os custos gerais da obra. Neste caso é
cobrada uma taxa, previamente estabelecida, a ser aplicada
mensalmente sobre os gastos da obra.
EXECUÇÃO

MODALIDADE E: sistema misto. Trata-se de um sistema misto,


onde parte é paga por preços unitários e as demais por
administração ou pelo sistema de reembolso. Nesta modalidade
MODALIDADES
pode-se estabelecer metas de prazos e de gastos, com o
estabelecimento de prêmios e multas pelos alcances das metas
DE FIXAÇÃO
e pelos atrasos.
DOS PREÇOS MODALIDADE F: por tarefa. Destinados em geral para serviços
de pequena monta.
SELEÇÃO DA EMPRESA OU DO

PROFISSIONAL
Iniciativa privada
Consulta ao mercado;
Indicação ou recomendação;
CONTRATAÇÃO
Anúncios e propaganda em revistas técnicas;
DOS SERVIÇOS Conhecimento de obras já realizadas;
Experiência profissional comprovada;
Análise técnica e econômica da empresa;
Análise da proposta de preços;
Negociação;
Outras.
SELEÇÃO DA EMPRESA OU DO

PROFISSIONAL
Administração pública
Publicação de editais;
Divulgação via Internet;
CONTRATAÇÃO
Atendimento às condições do Edital;
Não há negociação;
DOS SERVIÇOS
Decisão pelo menor preço.
OBS.: No caso de contratação por DL (Dispensa de Licitação) para
valores inferiores a um décimo do valor-limite para convite, os
serviços podem ser contratados diretamente, sem muitas
formalidades. Quando o órgão contratante da administração for uma
"Agência Executora", o limite para o DL passa para 20% do valor do
convite.
TIPOS DE CONTRATAÇÃO
Projetos
Percentual sobre o valor da obra;
Determinação das quantidades de horas;
Contagem dos documentos a serem produzidos;
CONTRATAÇÃO
Importância do serviço no empreendimento;
Preço de serviços semelhantes;
DOS SERVIÇOS Taxa de administração.
Execução
Empreitada por preços unitários;
Empreitada por preço global;
Empreitada integral;
Contrato por administração;
Por tarefa.
REFERENTE AOS PROJETOS
Entrega
Em geral os pagamentos são feitos mediante a entrega dos
projetos, ou até em 7 dias úteis, tempo suficiente para o
processamento administrativo das faturas. Até esse prazo o
PAGAMENTO
pagamento pode ser considerado à vista. Para períodos de
execução mais longos, os pagamentos podem ser feitos por
DOS SERVIÇOS
etapas de entrega das partes dos serviços.
Projetos repetidos
Os projetos repetidos devem ser devidamente pagos. Trata-se
não apenas de pagamento dos direitos autorais do projetista, mas
também da compensação pelo aumento da responsabilidade.
REFERENTE AOS PROJETOS

Execução parcial

Se for necessário apenas um anteprojeto que venha orientar a


elaboração do projeto definitivo, este executado por terceiros, o
PAGAMENTO
autor do anteprojeto terá direito a uma remuneração
DOS SERVIÇOS correspondente a 40% do valor do projeto, salvo por
determinação em contrário de tabelas existentes de áreas
especializadas que compõem esta publicação.

REFERENTE AOS PROJETOS

Adiantamento ou interrupção dos serviços

Uma vez autorizado o início de um projeto, seu adiamento


causará prejuízos ao contratado que estava preparado para
PAGAMENTO
cumprir os prazos contratuais, o mesmo acontecendo se houver
DOS SERVIÇOS interrupção dos serviços depois de começados. Os contratos
deverão estipular uma compensação adequada para essas

eventualidades, recomendando-se uma taxa de 20% do valor total

do projeto, a título de indenização.


REFERENTE AOS PROJETOS

Retomada dos serviços


Havendo a retomada dos serviços após uma interrupção

prolongada, o projetista terá um gasto adicional para


PAGAMENTO
recomposição e análise das partes executadas. Para compensar
DOS SERVIÇOS esse gasto, recomenda-se a cobrança de uma taxa adicional de

20% do valor total do projeto.


REFERENTE À EXECUÇÃO

Pagamento das medições

Em geral, o pagamento da execução dos serviços é feito através


de medições mensais, no fechamento de um período de 30 dias,
PAGAMENTO
normalmente no final do mês. No final do período, levanta-se a
DOS SERVIÇOS quantidade dos serviços executados, faz-se a medição e depois de
aprovado pela fiscalização é preparada a fatura de serviços,
documento essencial para o processamento do pagamento. As

faturas pagas dentro do prazo de sete dias são consideradas à

vista. Porém, se o prazo de pagamento for maior, incidem juros


na composição do BDI.
REFERENTE À EXECUÇÃO

Pagamento por etapas de conclusão


A outra forma de pagamento, geralmente utilizada no setor
privado, é pela conclusão das etapas de execução. Do mesmo
PAGAMENTO
modo, o pagamento é feito mediante apresentação da fatura de
DOS SERVIÇOS serviços.

OBRIGADO

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