Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A importância do conhecimento sobre os riscos ocupacionais para a segurança, tanto do trabalhador que
executa o serviço quanto para a empresa, onde nesse caso, há proteção à sua imagem, produção e
investimento.
PROPÓSITO
Demonstrar ao engenheiro a importância de se reconhecer os benefícios mútuos (empresa -
trabalhador) das práticas de Gerenciamento de Riscos de saúde e segurança do trabalho.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
OS BENEFÍCIOS DO GERENCIAMENTO DE
RISCOS PARA EMPRESAS E TRABALHADORES
AVISO: orientações sobre unidades de medida.
AVISO
Em nosso material, unidades de medida e números são escritos juntos (ex.: 25km) por questões
de tecnologia e didáticas. No entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um espaço entre o
número e a unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios técnicos e demais materiais escritos por você
devem seguir o padrão internacional de separação dos números e das unidades.
MÓDULO 1
LIGANDO OS PONTOS
Foto: Adobe Stock
O estudo dos benefícios do Gerenciamento de Riscos é importante, pois será preciso citá-los e explicá-
los para a diretoria da sua empresa ao apresentar a proposta do projeto de Gerenciamento de Riscos
(gerencial ou ocupacional), ou os resultados da operação regular desse gerenciamento.
Você seria capaz de defender a importância desse gerenciamento frente à diretoria da sua
empresa?
Esse tipo de apresentação, e com essa defesa, é uma situação muito comum entre as equipes que
atuam com Gerenciamento de Riscos Ocupacionais: apresentar o que é o gerenciamento, como ele
funciona, quanto tempo levará, quanto custará e, por fim, os benefícios esperados e já alcançados.
Vai depender de sua habilidade em apresentar os benefícios. Como sempre ocorre, os benefícios
precisam justificar os gastos a efetuar ou já efetuados. Para entendermos como se pode identificar e
avaliar esses riscos na prática, vejamos o exemplo da empresa ZPK Logística.
A ZPK Logística é uma empresa brasileira legalmente estabelecida e que se instalou recentemente no
estado do Rio de Janeiro. Seus principais acionistas são grandes empresas de e-commerce brasileira.
Ela é especializada no transporte de cargas leves e apresenta como seus diferenciais o alto nível de
automação de suas operações.
A velocidade com que realiza o transporte de cargas é efetuada graças a parcerias com empresas de
aviação e de transporte rodoviário. A ZPK Logística mantém 5 centros regionais de distribuição junto a
grandes aeroportos brasileiros e inúmeras parcerias com empresas de logística locais, as quais fazem a
entrega aos clientes. Esses centros estão aparelhados com equipamentos de última geração.
São robôs fixos e móveis, drones de solo e voadores, bem como outros recursos de tecnologia de ponta
e que funcionam junto com suas equipes operacionais (humanas). Cada centro de distribuição possui
cerca de 2000 metros quadrados, opera 24 horas por dia e 7 dias por semana. Veja como são definidos
alguns aspectos na ZPK Logística:
Missão: Ser operador logístico e de transporte reconhecido pela excelência do seu atendimento e pela
automação de sua operação.
Visão: Ser o principal operador logístico atuando em todo o território nacional e com representações em
toda a América Latina, e com o maior índice de automação em centros de distribuição próprios.
Objetivos estratégicos para o próximo ano: Atingir 100% de automação na movimentação de carga;
atualizar sistema de rastreamento de frota; atingir 60% de frota própria; implementar programa de
treinamento em novas tecnologias para 50% da equipe; substituir sistemas de apoio ao cliente;
estabelecer parcerias estratégicas com operadores da América Latina; atingir 0% de ocorrências de
doenças ocupacionais e de acidentes de trabalho; atingir 100% de satisfação nas entregas de valor ao
cliente; atingir 90% de satisfação dos colaboradores.
Entregas e valor: Pleno atendimento das necessidades e das expectativas dos clientes.
Após a leitura do case , é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
GABARITO
1. Para que seja possível atingir 100% da satisfação das entregas de valor ao cliente, ou atingir
90% de satisfação dos colaboradores, qual a decisão mais adequada que a administração da
empresa deve adotar para atingir seus objetivos estratégicos?
2. A governança corporativa está sendo muito valorizada nas empresas e envolve a forma como a
administração se relaciona com stakeholders ou partes relacionadas. Qual grupo dentre as
partes relacionadas você indicaria para garantir a manutenção desses relacionamentos?
A governança corporativa age no relacionamento entre sócios, conselho administrativo, diretoria, órgãos
de fiscalização, clientes etc. Em suma, pela governança corporativa, dirige-se a empresa.
3. OS ADMINISTRADORES E OS GESTORES DA ZPK
LOGÍSTICA POSSUEM RESPONSABILIDADES EM RELAÇÃO
AO ATINGIMENTO DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E
TÁTICOS ESTABELECIDOS PARA A EMPRESA. EXPLIQUE
COMO CADA UM DELES SE ENVOLVE COM
RESPONSABILIDADES E/OU AÇÕES QUE LEVAM AO
ATINGIMENTO DESSES OBJETIVOS TÁTICOS E
ESTRATÉGICOS.
RESPOSTA
Os administradores possuem preocupações mais estratégicas e se destacam por zelar pela governança
corporativa, identificando questões ou eventos que possam colocar em risco o atingimento dos objetivos
estratégicos, além de desenvolver e implantar medidas que evitem ou mitiguem esses riscos (Gerenciamento
de Riscos).
Agora, vamos estudar como as empresas e seus trabalhadores podem ser beneficiados pelo
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. Para compreendermos mais claramente a extensão e o
impacto desses benefícios, começaremos conversando um pouco sobre aspectos relacionados às
estruturas e aos processos de gestão das empresas.
I.
Gerar lucro
II.
III.
Elevar faturamento
IV.
Gerar empregos
V.
VI.
VII.
VIII.
Respeitar a diversidade
IX.
Pagar impostos
X.
A resposta “objeto social do contrato social” seria a definição mais correta tecnicamente. Esse
contrato social é um documento que define o que é e para que serve uma empresa sob o ponto de vista
legal. O “objeto social” desse contrato é o que a empresa se propõe a fazer no mercado, ou seja, a
sua finalidade.
Uma universidade tem por finalidade a prestação de serviços educacionais; um hospital tem por
finalidade a prestação de serviços médicos etc. Mas ambas as empresas, para continuarem existindo,
precisam desenvolver serviços que gerem lucro.
A verdade é que a finalidade da empresa é a atividade que ela se propõe a fazer no mercado e
que visa entregar valor ao cliente. Adiante, vamos detalhar melhor o que significa essa entrega. Mas,
por hora, apresentaremos dois conceitos importantes para o caminho de qualquer organização: a sua
missão e a sua visão.
MISSÃO
É uma declaração pública sobre sua finalidade ou objetivo e de como se pretende cumpri-lo, sendo de
costume indicar como ela fará a entrega de valor. As missões não citam o lucro como sua finalidade.
Imagem: Adobe Stock
VISÃO
Mostra o cenário futuro a ser atingido e para o qual forma definidos os objetivos estratégicos
necessários para seu atingimento.
O lucro pode ser um dos objetivos da empresa, a qual se desdobra para atingir várias metas visando o
êxito. O lucro é, também, um indicador que mede o sucesso da administração da empresa na gestão de
negócios e dos seus recursos.
VOLTANDO AO LEVANTAMENTO SUGERIDO NO
INÍCIO DESTE MÓDULO...
As outras respostas também podem ser finalidades da empresa, desdobradas em metas ou ainda em
outros objetivos. Esses objetivos podem fazer parte do conjunto de entregas de valor da empresa às
pessoas e a outras organizações com quem se relacione durante a operação. Por isso, para ficar mais
claro, vamos debater sobre entrega de valor.
ENTREGAS DE VALOR
EXEMPLO I
Foto: Shutterstock.com
Um cliente vai ao seu bar preferido e compra uma lata de cerveja gelada. O atendente, que o conhece e
o trata sempre muito bem, entrega a lata da marca que pediu, na temperatura adequada e com o preço
esperado. O cliente abre e toma a bebida e, assim, experimenta as sensações de prazer e de bem-estar
que esperava. A entrega de valor, que começou lá na cervejaria quando essa produziu a bebida dentro
das especificações do produto, e prosseguiu no bar, com a venda dentro da cordialidade, da
temperatura e dos preços esperados, atingiu o seu objetivo: satisfazer o cliente.
EXEMPLO II
Foto: Shutterstock.com
Um cliente foi a uma loja e comprou uma televisão, que será entregue dias depois. Esse cliente pode ter
recebido o produto dentro da especificação, das condições de venda e no prazo correto. No entanto,
pode ter ficado insatisfeito com a TV após ligá-la em casa, pois os seus controles não eram tão fáceis
quanto à amostra que apareceu na propaganda do produto. A entrega de valor, que começou na fábrica
que produziu a televisão e prosseguiu na loja que a vendeu, não funcionou porque a expectativa do
cliente sobre a imagem do televisor não foi satisfatória devido ao não atingimento de uma expectativa
formada pela propaganda.
Diversos são os tipos de valores que uma empresa pode fornecer a seus clientes e diversos são os tipos
de valores que uma empresa necessita entregar a seus clientes (seja intermediário ou final), devido à
exigência imposta pelo mercado.
PARTES RELACIONADAS
As chamadas partes relacionadas, também conhecidas pelo termo em inglês stakeholders, são pessoas,
empresas e outras organizações que mantêm algum tipo de interesse ou relacionamento com a
empresa. Essas partes incluem:
Acionistas
Investidores
Trabalhadores
Clientes
Parceiros comerciais
Prestadores de serviço
Órgãos reguladores
Muitos desses relacionamentos são formalizados por contratos, acordos e convênios, ou ainda,
estipulados por regulamentações setoriais ou nacionais, e que preveem diversos tipos de entregas de
valor.
Note que os riscos relacionados ao atendimento desses interesses estão presentes no gerenciamento
de riscos corporativos e que os riscos das entregas para a empresa também são considerados. Esses
processos de avaliação de riscos precisam, portanto, definir ações que possam tratar essa problemática,
de forma a garantir o atingimento dos objetivos.
SAIBA MAIS
O mesmo ocorre com o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais: é preciso atender aos interesses e às
expectativas dos trabalhadores e terceiros que atuam no ambiente da empresa quanto à segurança do
trabalho. Isso inclui conformidade com regulamentações do trabalho até disponibilização de orientações
e equipamentos de proteção individual e coletiva (EPIs e EPCs).
Note que faz parte de suas responsabilidades identificar questões ou eventos que possam colocar em
risco o atingimento dos objetivos e das metas, bem como desenvolver e implantar medidas que evitem
ou mitiguem esses riscos. O gerenciamento de riscos corporativos é, portanto, uma de suas
obrigações. E conta-se com toda a estrutura organizacional da empresa para auxiliar esse
gerenciamento.
ATENÇÃO
Vale esclarecer que cabe aos conselheiros fazer a condução do planejamento estratégico da empresa, e
aos diretores executivos o planejamento e a aplicação das ações táticas necessárias para se
implementar as metas e os objetivos desse planejamento. Essas ações vão formar o conjunto das
operações e os projetos da empresa, além de compor o orçamento corporativo.
Cabe ainda ao gestor, com o apoio de sua equipe, estabelecer as ações e os objetivos táticos que serão
necessários para o atingimento dos objetivos estratégicos. Também cabe ao gestor, junto de sua equipe,
identificar e tratar os riscos que possam comprometer o atingimento de todos esses objetivos.
A GOVERNANÇA CORPORATIVA
Rossetti e Andrade (2019) esclarecem que a governança nas empresas está presente há séculos, desde
que as primeiras empresas surgiram. Ao longo do tempo, a governança vinha sendo praticada de várias
formas nas empresas, sendo definida mediante acordo ou ordem direta de investidores para
administradores.
VOCÊ SABIA
Em 1992, um comitê criado pelo Banco da Inglaterra lançou o primeiro código de boas práticas de
governança corporativa do mundo. Ele acabou inspirando a criação de códigos semelhantes em
empresas de todo o mundo ao longo dos anos 1990. A versão brasileira desse código foi lançada em
1995 pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
De início, esse código estava focado exclusivamente na garantia do bom relacionamento entre
acionistas e administradores, buscando antecipar e tratar situações de conflito de interesses,
desalinhamento de decisões ou falhas de comunicação. A partir dos anos 2000, a governança passou a
abranger todas as partes interessadas, incluindo os trabalhadores das empresas. Ao longo do tempo,
foram sendo incluídos ou associados outros temas de alcance mundial, como a responsabilidade social,
a sustentabilidade corporativa e as questões sociais.
IBGC, 2015, p. 20
Esse sistema está baseado em quatro princípios ou valores propostos pelo Código das Melhores
Práticas de Governança Corporativa. Os quatro valores podem ser resumidos da seguinte forma:
RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Também conhecido pela denominação em inglês compliance. Esse valor representa a responsabilidade
da administração pelo cumprimento de leis, regulamentações, normas técnicas ou normas internas que
definem desde a estrutura da empresa até os mínimos aspectos de sua operação. Inclui-se aqui a
preservação de recursos e a monitoria das operações.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Representa a responsabilidade da administração pela apresentação de resultados da empresa que
sejam reais, fidedignos e tempestivos.
EQUIDADE
Envolve o tratamento igualitário ou isonômico das partes interessadas.
TRANSPARÊNCIA
É o desejo de informar às partes interessadas e ao mercado mais do que o meramente obrigado pela
regulamentação. Envolve a apresentação clara sobre ações e as decisões da empresa.
Esses valores inspiram e orientam a introdução e a operação de boas práticas de governança, que são
áreas, sistemas, processos e outros mecanismos usados para transformar esses valores em ações
práticas. A implantação dessas ações de uma forma consistente e baseada em um efetivo
Gerenciamento de Riscos corporativo permite a prevenção de desvios em relação ao esperado ou dos
objetivos, ou ainda, a ação rápida para correção de rumos em casos de falha desses controles ou dos
efeitos de fatos novos que surjam, prevenindo, assim, a ocorrência ou o agravamento de perdas para a
empresa.
SAIBA MAIS
Note que as empresas que seguem a governança corporativa apresentam características comuns e
representam as chamadas boas práticas de governança. Essas práticas começam em suas estruturas
acionárias, de gestão e de monitoramento das operações, e continuam pelos vários mecanismos de
monitoramento das operações e de proteção de seus recursos e reputação que dispõe. E ainda, passam
pelo acionamento de auditorias externas independentes e inspeções de órgãos reguladores de mercado,
que buscam avaliar e aferir a existência e a eficácia de suas práticas de governança. Tudo isso pode ser
acompanhado pelos stakeholders, por diversos meios ou canais internos e externos que a empresa
disponibiliza (transparência das ações).
Claro que essas estruturas, auditorias e controles são bem-vistos pelas partes interessadas, em
especial, os investidores, os acionistas e os trabalhadores, justamente pelas reduções de perdas que
possibilitam. E essas perdas afetam negativamente resultados, reduzindo os lucros e o próprio valor de
mercado da empresa.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) de administradores e gestores.
B) de administradores ou de gestores.
C) de gestores apenas.
D) de administradores.
A) Compliance
B) Equidade
C) Responsabilidade corporativa
D) Transparência
E) Prestação de contas
GABARITO
MÓDULO 2
Identificar os impactos operacionais e financeiros dos riscos ocupacionais
LIGANDO OS PONTOS
Um dos fatores que justificam o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais está nos impactos operacionais
e financeiros dos riscos ocupacionais.
Para entendermos como se pode identificar e avaliar esses ricos na prática, vejamos o exemplo da
empresa ZPK Logística, que já conhecemos no módulo 1. Como vimos, ela possui 5 centros regionais
de distribuição junto a grandes aeroportos brasileiros, além de inúmeras parcerias com empresas locais
de logística, que fazem a entrega aos clientes. Esses centros estão aparelhados com equipamentos de
última geração (robôs fixos e móveis, drones de solo e voadores, e outros recursos de tecnologia de
ponta, os quais funcionam junto com suas equipes operacionais – humanas).
Cada centro de distribuição possui cerca de 2000 metros quadrados, opera 24 horas por dia e 7 dias por
semana. O trânsito de veículos e drones de solo é tão grande que se pensa em instalar semáforos de
trânsito, mas pistas de rolamento, faixas de pedestres e sinalizações de trânsito já existem. Importante
observar que os robôs e drones são programados para parar seus movimentos se os seres humanos
que circulam no ambiente chegarem muito perto. A aproximação permitida varia conforme o movimento
previsto para a máquina.
Cada centro de distribuição é dirigido a partir de um centro de comando e controle instalado junto à
produção. A estrutura não possui paredes, o que permite que seus controladores acompanhem a
operação apenas levantando a cabeça. Controla-se por telemetria toda a movimentação de robôs e
drones.
Principal
Fontes de risco Planos de ação
risco
Implantar
equipamentos de
proteção que limitem a
aproximação da zona
1. Diversos equipamentos eletrônicos em
de perigo.
operação, os quais são fontes de energia Físico
Revisar os isolamentos
calorífica ou elétrica.
elétricos.
Colocar sinalizações de
risco de choque
elétrico.
Implantar equipamento
de proteção que limitem
4. Veículos transitando constantemente junto ao a aproximação.
ambiente analisado, liberando monóxido de Implantar faixas de
carbono. O ambiente é parcialmente fechado e há rolamento de carros e
Físico
concentração dessa substância junto às equipes, de trânsito de
exigindo ventilação mecânica, que se encontra pedestres.
instalada e em funcionamento. Colocar sinalizações de
perigo – máquinas em
movimento.
Instalar proteções
5. No ambiente acima, junto aos caminhões, o acústicas.
nível de ruído mostrou-se elevado e próximo aos Físico Distribuir abafadores de
85db limítrofes para jornada de 8 horas diárias. som para a equipe que
atua na área.
Nos exercícios, você vai ajudar os engenheiros a indicar os benefícios da aplicação do Gerenciamento
de Riscos.
Após a leitura do case , é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
B) “Não. As fontes de riscos podem até ser eliminadas, mas os riscos permanecem.”
C) Aos gestores
E) Aos trabalhadores
GABARITO
2. Normas de segurança do trabalho devem ser implantadas em toda a ZPK Logística para evitar
acidentes e adoecimentos, a fim de se preservar a produção e todos os seus colaboradores.
Essas normas são delineadas e delimitadas pela NR-1. Você, então, fica responsável por expor as
novas regras de segurança que se tornaram obrigatórias na empresa e, ao final da exposição, em
uma reunião, uma pessoa lhe pergunta a quem deve ser atribuída a responsabilidade pelas
normas de segurança. Para que a dúvida seja sanada de forma clara e satisfatória, qual resposta
você daria?
RESPOSTA
Essas ocorrências levam as empresas a efetuarem gastos não previstos ou orçados com tratamentos
médicos e fisioterápicos, e até com a manutenção de trabalhadores licenciados do trabalho. Elas ainda
podem sofrer perdas com processos judiciais, penalizações da fiscalização trabalhista, e ainda, de qualidade
da produção devido à alocação ao trabalho de profissionais substitutos dos afastados, que também
precisavam ser treinados e preparados para o trabalho. Há ainda os prejuízos à reputação da empresa no
mercado, o que pode afetar seus relacionamentos com as partes interessadas e o seu valor de mercado.
CONCEITOS INICIAIS
Inicialmente, considere um aspecto básico: a segurança do trabalho envolve a definição de ações de
prevenção para os riscos ocupacionais, que são definidos pela NR-1 como sendo a:
Esses riscos são, portanto, perigos para a saúde, para a segurança e para a própria vida de
trabalhadores e de prestadores de serviços que atuam nas instalações da empresa. Eles são partes
interessadas na empresa, cujo relacionamento deve ser preservado, segundo os princípios da
governança corporativa. Dessa forma, ao atuar sobre a segurança desses trabalhadores, a empresa
está a preservar esse relacionamento.
As empresas ainda podem sofrer perdas com processos judiciais, penalizações da fiscalização
trabalhista, e de qualidade da produção devido à alocação ao trabalho de profissionais substitutos dos
afastados, que também precisavam ser treinados e preparados para as atividades laborais. Além disso,
há os prejuízos à reputação da empresa no mercado, que pode afetar seus relacionamentos com as
partes interessadas e seu valor de mercado. Vamos, então, aprofundar nosso entendimento sobre essas
possíveis perdas.
OS PREJUÍZOS CAUSADOS AOS
TRABALHADORES POR DOENÇAS E
ACIDENTES DE TRABALHO
Apesar do nosso conteúdo não se propor a detalhar ou analisar os efeitos desses perigos no corpo
humano e, considerando a definição de riscos ocupacionais oferecida pela NR-1 (vide item 1), podemos
entender que as atividades, os eventos e/ou os agentes que representem perigos para o empregado
podem e devem ser previamente identificados, analisados e tratados. Afinal, a sua integridade física
precisa ser preservada.
Por outro lado, o empregado também é responsável pela sua segurança, devendo seguir as orientações
recebidas, usar os equipamentos de proteção disponibilizados, evitar correr riscos desnecessários à sua
segurança, e apontar perigos ainda não tratados. Eis, portanto, a importância da realização de
campanhas de conscientização e de prevenção de riscos.
A nova redação da NR-1, no seu item 1.4 – Direitos e Deveres, contribui para a conscientização de
empresas e de trabalhadores sobre essas e outras responsabilidades acerca da segurança do trabalho.
Vejamos a redação da NR-1:
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
Auditorias internas e externas
ATENÇÃO
Uma realidade a qual devemos nos acostumar é que as doenças ocupacionais e os acidentes podem
ocorrer em qualquer empresa, mesmo que essa se empenhe profundamente em sua prevenção. Parece
estranho, não é? Se a empresa fez corretamente o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais,
implementou adequadamente os tratamentos para esses riscos, treinou bem as suas equipes e essas
cumprem seu papel na prevenção de riscos, eles não deveriam ocorrer, não é mesmo?
VOCÊ SABIA
Acontece que as fontes de risco ou perigos permanecem tratados ou mitigados. Se algum evento ou
desvio do esperado ocorrer e esses tratamentos forem reduzidos ou anulados, o perigo pode se fazer
presente e causar os danos que se esperava evitar. Claro que algumas fontes de riscos ou perigos
podem ter sido eliminadas como parte das ações de prevenção, mas várias outras devem ter ficado lá.
Observe que a eventual ausência ou a insuficiência de tratamentos adequados para tratar os perigos do
ambiente de trabalho pode incrementar a probabilidade de sua ocorrência e poderá agravar as suas
consequências. Como nosso enfoque neste tópico são as empresas, vamos estudar a seguir as
consequências a que estão expostas pela desatenção com esses riscos.
Eles podem e devem ser incluídos em um cálculo dos gastos com segurança do trabalho de uma
empresa, lembrando que são obrigatórios. Isso os torna previsíveis, podendo ser considerado nos
planejamentos estratégico e tático, além do orçamento. Com ou sem eventos perigosos para o
trabalhador, há a certeza de que esses gastos ocorrerão. Mas, no dia a dia, podem ocorrer acidentes de
trabalho ou serem identificadas doenças ocupacionais.
EXEMPLO
Para entender isso, imagine um evento perigoso qualquer, como um acidente de trabalho em uma
fábrica, e considere alguns gastos possíveis que a empresa poderá contrair:
O custo do atendimento médico ao acidentado prestado por uma equipe própria ou contratada e no
ambiente de trabalho, logo após o acidente.
O custo do tempo de parada da linha de produção enquanto o acidentado é atendido. Esse tipo de
parada significa que a linha deixou de produzir, o que representa um prejuízo.
O gasto com a alocação e o treinamento de um profissional substituto do acidentado, enquanto
esse estiver afastado. O profissional substituto precisará cumprir um tempo de aprendizado ao
substituir o acidentado, durante o qual a qualidade de sua produção poderá ser inferior à do
acidentado.
O pagamento de complemento salarial caso o orientado fique afastado um tempo longo e passe a
ser remunerado pelo INSS, mas que é limitado. Esse complemento é um benefício que algumas
empresas fornecem, e compensa um pouco a redução da remuneração.
Gasto com o pagamento de penalização, caso a fiscalização do trabalho venha analisar o caso e
concluir que houve falha da empresa.
Como se pode observar, a lista dos gastos potenciais só com esse acidente é longa. Considere ainda
que recursos materiais também podem ser danificados no acidente, provocando mais perdas.
Agora, imagine os gastos de uma empresa com alto volume de produção e com milhares de
trabalhadores...
Imagine que uma fração deles, talvez algumas dezenas, podem precisar ser afastados devido a
acidentes ou doenças ocupacionais anualmente. Deve sair caro, não é? E sai mesmo.
SAIBA MAIS
Os gastos podem ser tão altos que poderão afetar significativamente o resultado anual. É por isso que
eles precisam ser computados e analisados na empresa, com o objetivo de entender as suas causas, e
assim, evitá-las. E o custo da prevenção poderá ser menor do que o dos acidentes e não impactar tanto
os resultados, o que justifica o investimento em segurança.
Essa imagem atrai clientes, acionistas e outras empresas que tenham interesse em fazer negócios.
Vejamos um exemplo:
EXEMPLO
Suponha determinada empresa sobre a qual começam a circular muitas notícias de reclamações sobre
o excesso de acidentes e doenças do trabalho. Nesse momento, muitos podem pensar que se trata de
fake news, mas surgem confirmações de fontes fidedignas, atingindo mais ainda a imagem ou a
reputação. Essa reputação que já está ruim, pode levar clientes mais preocupados a questionar a
continuidade de seus negócios com essa empresa, ao passo que a saída de clientes piora a reputação.
Considerando o agravamento dessa reputação, acionistas podem decidir vender suas posições
acionárias, com medo da desvalorização e/ou de serem contaminados por essa reputação. Essa saída
de acionistas pode levar mais acionistas a deixar a empresa. Nesse ponto, o preço das suas ações na
bolsa, ou seu valor de mercado, já pode estar desabando.
O exemplo acima parece dramático, mas não é incomum. Empresas podem ser muito desvalorizadas
por esse tipo de situação. E nem falamos dos efeitos que teriam eventuais protestos de funcionários,
reportagens da mídia, ações de sindicatos, saída de bons funcionários incomodados com a insegurança
etc. Claro que as administrações acompanham esse tipo de escalada de informações negativas e busca
contorná-las, o que não é fácil. É por isso que tratar preventivamente dessas questões é sempre melhor!
Vale dizer que apenas a escalada de gastos com acidentes de trabalho e doenças ocupacionais já é
muito preocupante para acionistas e, é claro, para os trabalhadores e prestadores de serviços. Essa
preocupação pode levá-los a rever seu relacionamento com a empresa, ou seja, sair dela. E esse tipo de
movimento pode afetar o seu valor de mercado, reduzindo-o.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
C) Não, já que todos os gastos com essas ocorrências são transferidos para o SUS – Sistema Único de
Saúde do Governo Federal.
E) Sim, ambos podem afetar os resultados e a reputação das empresas, por exemplo.
GABARITO
III – Acionistas preocupam-se com notícias sobre aumento de acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais, pois elas podem afetar negativamente a reputação, o que pode empurrar para
baixo o valor da empresa.
As afirmativas II e III estão corretas. A afirmativa I está incorreta, pois o aumento ou decréscimo de
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais pode afetar positiva ou negativamente o valor da
empresa.
2. Ocorrências como doenças ocupacionais e acidentes podem trazer danos aos trabalhadores,
mas será que podem também afetar a empresa?
MÓDULO 3
LIGANDO OS PONTOS
Foto: Adobe Stock
A equipe passou a preparar uma apresentação sobre o trabalho para a diretoria. Nela, foram citados os
principais benefícios trazidos pelo Gerenciamento de Riscos para essa empresa, destacando os que
estão ligados aos planos de ação do caso do módulo 2 apresentados:
A) Deve ser dito que a não avaliação periódica pode permitir inconformidades que produzirão multas da
fiscalização do trabalho em valores muitos mais altos do que o valor anual investido na avaliação de
segurança.
B) Deve ser dito que a não avaliação periódica pode permitir inconformidades que produzirão multas da
receita federal em valores muitos mais altos do que o valor anual investido na avaliação de segurança.
C) Deve ser dito que a não avaliação periódica pode permitir inconformidades que causarão acidentes
de trabalho e maior gasto com despesas médicas.
D) Deve ser dito que a não avaliação periódica pode permitir inconformidades que produzirão riscos
ergonômicos e maior gasto com fisioterapia dos trabalhadores.
E) Deve ser dito que a não avaliação periódica pode permitir inconformidades que produzirão perda de
produtividade e insatisfação dos trabalhadores.
GABARITO
1. Ao conversar com os engenheiros de segurança, foi dito que um dos benefícios que se espera
obter do processo de Gerenciamento de Riscos está na avaliação constante da conformidade das
práticas de segurança do trabalho em uso na empresa com as disposições das legislações e da
regulamentação do trabalho. No entanto, um dos investidores começou a achar que as
constantes avaliações são dispendiosas para os cofres da ZPK Logística, e quer cortar essa
prática, a fim de reduzir custo. Diante disso, você se viu na necessidade de defender a prática
das constantes avaliações. Visando somente ao custo, o que deve ser dito ao investidor, de
maneira correta e alinhada com a legislação vigente, para explicá-lo que se forem encontradas
inconformidades no setor de segurança, custos maiores existirão?
Para verificar se uma produção está sendo lucrativa, é feita uma análise percentual através da razão
entre o valor adquirido devido à produção total, e o valor total de gastos daquela produção, ou seja:
çã o
V alor total da produ
Gastos totais da produçã o
RESPOSTA
Você deve citar 4 das opções de escolha abaixo para a sua apresentação:
A identificação de atividades e/ou áreas com maior concentração de acidentes e/ou doenças.
Subsidiar o cálculo do prêmio de seguro do plano de saúde que atende aos empregados da empresa.
OS BENEFÍCIOS DO GERENCIAMENTO DE
RISCOS CORPORATIVOS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Os estudos que já desenvolvemos neste conteúdo nos ensinaram que o Gerenciamento de Riscos é
uma boa prática de governança e que faz parte das responsabilidades de administradores e gestores.
Vimos que essa prática viabiliza o atingimento dos objetivos da empresa, já que permite antecipar e
tratar as circunstâncias ou eventos que possam representar obstáculos ao atingimento desses objetivos.
Por outro lado, ao focarmos nosso estudo nos riscos ocupacionais, entendemos que os acidentes de
trabalho e as doenças ocupacionais geram danos, tanto para o empregado quanto para a empresa.
Também vimos que o Gerenciamento do Risco Ocupacional é do interesse de trabalhadores e
empresas, e permite que as circunstâncias que levam à ocorrência de acidentes e de doenças sejam
percebidas, analisadas e tratadas antes que possam causar tais danos.
Muitas das boas práticas de governança das quais falamos estão diretamente ligadas a aspectos
relacionados à segurança do trabalho, beneficiando e valorizando a implantação de medidas
preventivas, e preservando a reputação e o valor da empresa no mercado, além de suas equipes.
As boas práticas de governança envolvem ações objetivas, como alocação de recursos, estruturas e
mecanismos de prevenção, proteção ou de monitoramento que antecipem e tratem eventos perigosos.
São práticas como essa que permitem o atingimento dos objetivos que estamos conhecendo.
Para entendermos sua aplicação prática, seguem alguns exemplos comuns nas empresas:
Introdução de padrões éticos sobre a saúde e a segurança do trabalhador no código de ética. Com isso,
ficam claras as ações e as decisões esperadas de todos sobre o tema.
Desenvolver ações e projetos voltados para a preservação da saúde e da segurança dos trabalhadores.
Um exemplo é o programa interno de prevenção de acidentes e de doenças ocupacionais. Outro
exemplo está na manutenção de canais de comunicação, treinamento e orientação dos trabalhadores
sobre o tema.
Manter registros detalhados em bases de dados sistêmicas sobre riscos identificados, tratamentos
aplicados, avaliações da eficácia dos tratamentos, acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Pode
ser a base do inventário de riscos definido pelo PGR (NR-1) ou para a informação para o Cadastro de
Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT, mantido pelo sistema de Previdência Social do Governo
Federal.
O peso desses impactos leva muitas empresas a classificar a redução dos acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais como um objetivo estratégico. Ele é ainda debatido, tanto em eventos que
abordam os direitos do trabalhador, a Medicina do Trabalho ou a preservação da saúde no trabalho
quanto naqueles onde se discutem as estratégias empresariais, a gestão de resultados corporativos ou
as melhorias operacionais corporativas.
Note que grandes esforços têm sido desenvolvidos no mundo todo para definir ações e objetivos que
reduzam os riscos ocupacionais. No Brasil, há uma preocupação nacional com esses riscos, situação
que tem levado poder público, justiça, empresariado, meio acadêmico, entidades de Medicina do
Trabalho e associações de trabalhadores a se debruçarem e estudarem o tema profundamente.
Esforços, como as normas regulamentadoras ou as normas técnicas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) correlacionadas à segurança, são bons exemplos de resultados alcançados.
Nesse contexto, podemos afirmar que a possibilidade de redução de acidentes de trabalho e de doenças
ocupacionais a serem alcançadas compõe o principal benefício a ser alcançado pela aplicação do
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais – abrange tanto os trabalhadores das empresas quanto os
prestadores de serviços atuando em suas instalações.
As fontes de dados internas vêm do cadastramento dos dados desses eventos, enquanto os dados
externos podem vir da Previdência Social (CAT), entidades setoriais, associações de pesquisa etc. Essa
base de dados deve ser a mais completa possível, o suficiente, por exemplo, para subsidiar:
A identificação de atividades e/ou de áreas com maior concentração de acidentes e/ou doenças.
O cálculo do prêmio de seguro do plano de saúde que atende aos trabalhadores da empresa.
Claro que o objetivo acima, que está em linha com a necessidade de prevenção de perdas para os
trabalhadores e as empresas que já estudamos, já justifica a implantação dessas disposições e de
outros meios de prevenção que a empresa considere necessários. Mas há também o risco de não
conformidade, envolvendo o descumprimento, proposital ou não, de algumas dessas disposições
obrigatórias.
Esse tipo de avaliação de conformidade é muito utilizado entre auditores internos, externos e da
fiscalização do trabalho. Note que esses últimos exercem uma função que os habilita a aplicar sanções
contra a empresa, como multas ou até interrupção da produção. Assim, a efetiva conformidade com a
regulamentação reduz o risco de multas e outras penalizações de fiscalização.
Também há risco de penalizações da justiça, movidas por trabalhadores que se sintam prejudicados
pela indisponibilidade de recursos de segurança citados na regulamentação. O Gerenciamento dos
Riscos Ocupacionais estabelece mecanismos de monitoria e avaliação que identifica desvios da
regulamentação, permitindo a ação da empresa sobre ele.
Por outro lado, já vimos que o tratamento dos riscos reduz diversas perdas decorrentes do tratamento
dos acidentados e doentes, e de danos à reputação da empresa no mercado. E ainda, há as perdas
decorrentes da redução da qualidade na produção, em decorrência do afastamento do trabalho de
empregados bem-preparados e experientes.
Todas essas entregas são importantes para a manutenção da motivação e da satisfação do empregado,
o que afeta diretamente a sua produtividade e reduz sua exposição a acidentes. O próprio clima
organizacional da empresa melhora com elas, sendo esses grandes benefícios para a empresa, uma
vez que afetam positivamente sua produção e reputação.
Note que essas entregas são feitas não só por força da legislação trabalhista ou a busca do aumento da
produtividade, mas pela vontade da administração que atua dentro dos padrões de governança
corporativa. Afinal, o empregado é uma das partes interessadas na empresa e seu tratamento é
acompanhado por outras partes, com destaque para clientes e acionistas, que se preocupam quando
essa entrega falha.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Ela não afeta, já que produtividade nada tem a ver com riscos ocupacionais.
B) O GRO viabiliza a aumento dos gastos de produção, reduzindo a produtividade.
GABARITO
1. Marque a opção que revela uma boa prática de aplicação da base de dados dos riscos
ocupacionais para a empresa:
Por se tratar de uma base de dados construída com dados históricos e detalhados de acidentes e
doenças do trabalho, é possível calcular a probabilidade de ocorrência de um risco, assim como as
consequências que ele traz. As outras opções, ou falam de uma impossibilidade – que é o impedimento
dos riscos (salvo se o fator de risco deixa de existir) –, ou de aplicações que não fazem sentido para
essa base de dados ou o nosso contexto de estudo.
2. Marque a resposta que esclarece como a produtividade corporativa pode ser afetada pelo
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais – GRO.
Gerenciar os riscos ocupacionais traz benefícios à empresa, reduzindo acidentes e perdas, o que, por
fim, reduz gastos com segurança.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste conteúdo, conhecemos o papel e as responsabilidades de administradores, gestores e
trabalhadores. Também vimos que esse papel envolve o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, a
aplicação de gestão e a operação dos tratamentos necessários para evitá-los ou mitigá-los. Estudamos
os prejuízos que os riscos ocupacionais podem trazer para as empresas, aprofundando o entendimento
sobre as perdas financeiras de qualidade e de reputação.
Abordamos a importância de se ter bases de dados históricos sobre acidentes de trabalho e doenças
corporativas, permitindo o cálculo das probabilidades e dos impactos dos riscos, subsidiando, assim, o
Gerenciamento de Riscos. Por fim, vimos detalhadamente os principais benefícios que a empresa obtém
com o Gerenciamentos de Riscos Ocupacionais.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
BRASIL. Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978. Norma Regulamentadora nº 01 (NR-1) -
Disposições gerais e gerenciamento de riscos. Aprova as normas regulamentadoras que consolidam as
leis do trabalho, relativas à segurança e medicina do trabalho. Brasília: Diário Oficial da União, 1978.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos explorados neste conteúdo, pesquise:
CONTEUDISTA
Ronaldo Augusto Granha