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SÃO LOURENÇO/MG
LOJÃO CHALÉ LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional
de Pessoas Jurídicas sob o nº xxx, endereço eletrônico xxx, com sede em São Lourenço/MG,
na Rua Brasil, nº 200, Bairro Centro, CEP xxx, na pessoa de seu representante legal e
preposto Fabriciano Murta, estado civil xxx, profissão xxx, inscrito no Cadastro de Pessoas
Físicas sob nº xxx, endereço eletrônico xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, nº xxx,
Bairro xxx, São Lourenço/MG, CEP xxx, por sua representante judicial signatária, vem, à
presença de Vossa Excelência, ajuizar
AÇÃO MONITÓRIA
PEÇANHA, estado civil xxx, profissão xxx, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº
xxx, endereço eletrônico xxx, residente e domiciliado na Rua Buenos Aires, nº 100, Bairro
xxx, São Lourenço/MG, CEP xxx, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
I - DOS FATOS
No entanto, a obrigação não restou adimplida, bem como as tentativas de cobrança amigável
resultaram infrutíferas, razão pela qual o autor ajuíza a presente ação, a fim de cobrar
judicialmente o valor atualizado e com consectários legais que, até o presente momento,
perfaz o montante de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta
mil reais).
II – DOS FUNDAMENTOS
Ou seja: o documento hábil a ensejar a ação monitória é, conforme o art. 700 do CPC/2015, a
prova escrita sem eficácia de título executivo. Documento escrito, pelos ensinamentos de
Nery Junior, é “qualquer documento que seja merecedor de fé quanto à sua autenticidade e
eficácia probatória”.
“In casu”, a ação está sendo proposta tempestivamente, visto que em consonância com o art.
206, § 5º, I, do Código Civil (prazo quinquenal) e “pari passu” à Súmula 504 do STJ,
considerando que o vencimento ocorreu em 25/01/2013 e não decorreram 5 (cinco) anos.
Acerca do tema, vejamos o entendimento do TJRS, “ad litteram”:
Portanto, conclui-se que a prescrição da eficácia executiva do título não atinge o direito ao
crédito, que poderá ser perseguido por ação monitória, razão pela qual não há de se falar em
prescrição na cobrança da nota promissória objeto da lide, visto que respeitado o prazo
quinquenal.
Na clássica definição de Soriano Neto, novação “é a extinção de uma obrigação porque outra
a substitui, devendo-se distinguir a posterior da anterior pela mudança das pessoas (devedor
ou credor) ou da substância, isto é, do conteúdo ou da causa debendi” (cf. Soriano de Souza
Neto, Da novação, 2. Ed., 1937, n. 1).
Conforme mencionado, foi emitida uma nota promissória em caráter “pro solvendo”, “i.e.”, a
simples entrega do título não dá ensejo à efetivação do pagamento, razão pela qual salienta,
desde já, que não houve novação na emissão da nota promissória em relação ao crédito por
ter sido emitida na referida forma.
III – PEDIDOS
IV - VALOR DA CAUSA
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Local e data
Advogado - OAB/UF