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LOJÃO CHALÉ LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas sob o nº xxx, endereço eletrônico xxx, com sede em São Lourenço/MG, na
Rua Brasil, nº 200, Bairro Centro, CEP xxx, na pessoa de seu representante legal e preposto
Camilo Silva, estado civil xxx, profissão xxx, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob
nº xxx, endereço eletrônico xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, nº xxx, Bairro xxx,
São Lourenço/MG, CEP xxx, por sua representante judicial signatária, vem, à presença de
Vossa Excelência, ajuizar
AÇÃO MONITÓRIA
com fulcro nos artigos 700 e 701 do Código de Processo Civil e 206, § 5º, I, do Código Civil, em
face de: RODRIGO PEÇANHA, estado civil xxx, profissão xxx, inscrito no Cadastro de Pessoas
Físicas sob nº xxx, endereço eletrônico xxx, residente e domiciliado na Rua Buenos Aires,
nº 100, Bairro xxx, São Lourenço/MG, CEP xxx, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a
expor:
I - DOS FATOS
II – DOS FUNDAMENTOS
Todavia, é cabível a sua cobrança por via de Ação Monitória, como assim se faz, nos termos do
art. 700, I, do Código de Processo Civil, in verbis: “Art. 700. A ação monitória pode ser
proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro.”
Ou seja: o documento hábil a ensejar a ação monitória é, conforme o art. 700 do CPC/2015, a
prova escrita sem eficácia de título executivo. Documento escrito, pelos ensinamentos de
Nery Junior, é “qualquer documento que seja merecedor de fé quanto à sua autenticidade e
eficácia probatória”.
“In casu”, a ação está sendo proposta tempestivamente, visto que em consonância com o art.
206, § 5º, I, do Código Civil (prazo quinquenal) e “pari passu” à Súmula 504 do STJ,
considerando que o vencimento ocorreu em 25/01/2013 e não decorreram 5 (cinco) anos.
Portanto, conclui-se que a prescrição da eficácia executiva do título não atinge o direito ao
crédito, que poderá ser perseguido por ação monitória, razão pela qual não há de se falar em
prescrição na cobrança da nota promissória objeto da lide, visto que respeitado o prazo
quinquenal.
Na clássica definição de Soriano Neto, novação “é a extinção de uma obrigação porque outra
a substitui, devendo-se distinguir a posterior da anterior pela mudança das pessoas (devedor
ou credor) ou da substância, isto é, do conteúdo ou da causa debendi” (cf. Soriano de Souza
Neto, Da novação, 2. Ed., 1937, n. 1).
Conforme mencionado, foi emitida uma nota promissória em caráter “pro solvendo”, “i.e.”, a
simples entrega do título não dá ensejo à efetivação do pagamento, razão pela qual salienta,
desde já, que não houve novação na emissão da nota promissória em relação ao crédito
por ter sido emitida na referida forma.
III – PEDIDOS
Por todo exposto e com base na legislação supracitada, o autor requer: a) a expedição de
mandado de citação e de pagamento contra o réu, a ser cumprido no prazo de 15 dias, nos
termos do art. 701 do CPC/15; b) a condenação do réu ao pagamento de honorários
advocatícios de 5% (cinco por cento) do valor atribuído à causa (R$ 280.000,00) e das custas
processuais em caso de descumprimento do mandado monitório, em consonância com o art.
701, § 1º, do CPC/15; c) a procedência do pedido para decretar a constituição, de pleno
direito, de título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, se não
realizado o pagamento e não apresentados embargos pelo réu (art. 701, § 2º, do CPC/15); d) a
juntada da memória de cálculo, constando a importância devida (art. 700, § 2º, I, do CPC/15);
e) a realização de audiência para tentativa de conciliação, na forma prevista no art. 319, VII,
do CPC/15.
VALOR DA CAUSA: R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais).