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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL UNIPLAN

UNIDADE BATISTA
CURSO; BACHARELADO EM ENFERMAGEM
SALA;08

ANDRÉIA LINHARES, ELISÂNGELA CRISTINA, FRANCISCA CLERISMAR,


ISMAEL DIAS, KEILA SOUSA, LIVIA GOMES, MAURICIO BASTOS, MARIA DE
JESUS, PRISCILA DOURADO E VANDERLEIA DE SOUZA

SISTEMA PORTA HEPÁTICO E FISIOLOGIA DA DEFECAÇÃO

CODÓ-MA
2022
ANDRÉIA LINHARES, ELISÂNGELA CRISTINA, FRANCISCA CLERISMAR,
ISMAEL DIAS, KEILA SOUSA, LIVIA GOMES, MAURICIO BASTOS, MARIA DE
JESUS, PRISCILA DOURADO E VANDERLEIA DE SOUZA

SISTEMA PORTA HEPÁTICO E FISIOLOGIA DA DEFECAÇÃO

Trabalho apresentado para a disciplina;


Fisiologia, referente ao 2° período do curso;
Bacharel em Enfermagem do centro
universitário Uniplan

Prof.; Leila dos Santos Silva

CODÓ-MA
2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4

2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 5

3. VISÃO GERAL ...................................................................................................... 6

4. ARTÉRIA HEPÁTICA ........................................................................................... 6

5. VEIA PORTA HEPÁTICA ..................................................................................... 6

6. FUNÇÕES DA VEIA PORTA ................................................................................ 6

7. CIRCULAÇÃO PORTA HEPÁTICA ...................................................................... 7

7.1. Pâncreas ........................................................................................................ 8

7.2. Baço ............................................................................................................... 8

8. FATORES QUE PODEM ALTERAR O FLUXO DE SANGUE ATRAVÉS


DA VEIA PORTA ......................................................................................................... 9

9. FISIOLOGIA DA DEFECAÇÃO ............................................................................ 9

9.1. Reflexo intrínseco......................................................................................... 10

9.2. Reflexos parassimpáticos da defecação ...................................................... 10

9.3. Controle da defecação ................................................................................. 10

10. CONCLUSÃO .................................................................................................. 12

11. BIBLIOGRAFIA................................................................................................ 13
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda 2 temas; o Sistema porta hepático e a Fisiologia
da defecação. No primeiro tema é apontada uma visão geral da circulação do fígado
que é constituída pela artéria hepática que é de (20 a 25%) e a veia porta hepática
que é de (75 a 80%) do sangue. Após abordar sucintamente esse alicerce é discorrida
sobre funções, circulação e fatores que podem alterar o fluxo de sangue hepático. No
segundo tema é falado sobre a fisiologia da defecação abordando cada etapa desse
processo dês de Reflexo intrínseco a Controle da defecação.

A partir desse trabalho que deve ser priorizado a análise e estudo desses
sistemas circulatórios do fígado e também sobre os processos que ocorre na fisiologia
da defecação, buscando ampliar o conhecimento nessas áreas.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO
A circulação porta hepática é a circulação estabelecida entre o estômago,
baço, Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), pâncreas e intestino grosso com o
fígado. Os vasos sanguíneos que drenam esses órgãos se fundem formando uma
veia única denominada veia porta hepática, que acessa o fígado. No fígado, após o
metabolismo dos nutrientes provenientes do estômago, intestino delgado e estômago,
o sangue retorna para a grande circulação pelas veias hepáticas direita e esquerda
até a veia cava inferior, retornando então para a grande circulação.

Defecar é o ato de evacuar fezes do organismo através do relaxamento do


esfíncter e contrações do reto anal. Existem vários reflexos fisiológicos que estimulam
a defecação por meio do aumento do peristaltismo intestinal, entre eles estão o
ortocólico, que acontece quando a pessoa acorda e se levanta, e o gastrocólico, que
ocorre quando ingerimos algum alimento.

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3. VISÃO GERAL
O fígado recebe sangue através de dois vasos sanguíneos, a artéria
hepática (20 a 25%) e a veia porta (75 a 80%). O sangue que circula pela artéria
hepática vem indiretamente do coração, trazendo os nutrientes e a oxigenação para
o fígado. O sangue da veia porta é proveniente do intestino, pâncreas e do baço,
levando todos os produtos que são absorvidos pelo intestino. Após o sangue passar
pelas células do fígado, o sangue sai do mesmo através das veias hepáticas,
desemboca na veia cava e leva o sangue para o coração.

4. ARTÉRIA HEPÁTICA
O tronco celíaco emerge da aorta abdominal ao nível da décima segunda
vértebra torácica e dá origem à artéria gástrica esquerda, à artéria esplênica e à artéria
hepática comum. A artéria hepática comum se inclina retroperitonealmente para a
direita e entra no ligamento hepatoduodenal do fígado. Ela então se divide em artérias
gastroduodenal e hepática própria, que fornecem sangue ao estômago e duodeno, e
ao fígado, respectivamente.

5. VEIA PORTA HEPÁTICA


A veia porta hepática (às vezes chamada simplesmente de veia porta) é a
maior veia do corpo humano, com diâmetro médio de 10,2 mm. É formada pela união
da veia mesentérica superior, que drena o intestino delgado, estômago e parte
do cólon, e a veia mesentérica inferior, que drena o intestino grosso e se divide em
ramos direito e esquerdo antes de penetrar no fígado.

A veia mesentérica inferior reúne-se com a veia esplênica, oriunda


do baço, antes de se juntar à veia mesentérica superior que, por sua vez, recebe a
veia gástrica e a pré-pilórica, oriundas do estômago e adjacências, pouco antes de
atingir o hilo hepático.

Depois de entrar no interior do fígado, a veia porta divide-se em ramo


direito e ramo esquerdo e se ramifica em vênulas (pequeninas veias) e capilares, que
levam até aquele órgão o produto da absorção de alimentos.

6. FUNÇÕES DA VEIA PORTA


A função do sistema venoso portal hepático é o de receber todo
o sangue proveniente do trato digestivo, do baço, do pâncreas e da vesícula biliar e
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transportá-lo para o fígado. Ou seja, o sangue que circula por ela está carregado de
substâncias que foram ingeridas recentemente. Apesar de ser um sistema formado
por várias veias tributárias, o sistema porta leva também oxigênio para o fígado.
O fígado atua então como um “laboratório” destinado a fazer a metabolização e
filtragem dessas substâncias, antes de lançá-las de volta para a circulação sistêmica.

7. CIRCULAÇÃO PORTA HEPÁTICA


A circulação porta hepática é a circulação estabelecida entre o estômago,
baço, Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), pâncreas e intestino grosso com o
fígado. Os vasos sanguíneos que drenam esses órgãos se fundem formando uma
veia única denominada veia porta hepática, que acessa o fígado.

No fígado, após o metabolismo dos nutrientes provenientes do estômago,


intestino delgado e estômago, o sangue retorna para a grande circulação pelas veias
hepáticas direita e esquerda até a veia cava inferior, retornando então para a grande
circulação.

O estômago, intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) e o intestino


grosso (cécum, cólon ascendente, flexura cólica direita, cólon transverso, flexura
cólica esquerda, cólon descendente, cólon sigmoide, reto e ânus) são estruturas que
compõem o tubo digestivo.

O estômago, a pesar de mínima capacidade de absorção de nutrientes,


assim como todas as porções do tubo digestivo, possui alguma capacidade.

Já os intestinos são os grandes responsáveis pelo processo de absorção,


sendo as porções mais proximais as principais responsáveis pelo processo de troca,
tanto por possuir uma mucosa mais sensível quanto por serem as primeiras a receber
o bolo alimentar já devidamente digerido e com possibilidade de difusão.

Como os nutrientes absorvidos pelo tubo digestivo ainda não estão prontos
para serem disponibilizados para as células, desta forma, há a necessidade desse
sangue proveniente destes tecidos passarem pelo fígado, onde vai ocorrer o
metabolismo (transformação) de carboidratos, açucares, gorduras e proteínas, em
glicose, para posteriormente ser disponibilizado para a grande circulação somente
como glicose, que é o que as células precisam para o seu metabolismo.

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7.1. Pâncreas
O pâncreas, assim como o duodeno, manda o sangue drenado através da
veia pancreática para a veia mesentérica superior que, por sua vez, se funde com as
demais veias do estômago, baço e intestino grosso para formar a veia porta hepática.

Apesar de o pâncreas não ter relação com o processo de absorção, e


participar como órgão anexo do tubo digestivo na produção do suco pancreático, a
função do pâncreas na circulação porta hepática está relacionada à sua função
endócrina, uma vez que é responsável pela secreção da insulina, hormônio facilitador
da entrada de glicose nas células (difusão facilitada de glicose por insulina na
membrana plasmática).

7.2. Baço
O baço, por sua vez, é um órgão linfático, localizado na cavidade abdominal
na região superior e esquerda, posteriormente ao estômago. Assim como o pâncreas,
não possui relação com a absorção de nutrientes do tubo digestivo, e sua relação com
a circulação porta hepática ocorre por conta da sua atuação no metabolismo da
bilirrubina.

Uma das principais funções do baço é a remoção de hemácias senis da


circulação sanguínea, estimulando a hematopoese (produção de células sanguíneas
na medula óssea vermelha), pois como essas células são as responsáveis pelo
transporte de oxigênio, a manutenção de células mais novas na circulação torna o
transporte mais eficiente.

Com a degradação da hemácia no baço, ocorre a liberação da


hemoglobina. Ainda no baço, a hemoglobina é degradada em complexo “hemo” e
complexo globina”. O complexo globina é degradado para reutilização na conversão
de novas proteínas, enquanto o complexo “hemo” é transformado ainda no baço em
bilirrubina insolúvel (não conjugada) para posteriormente ser convertida no fígado.

Após esses processos no baço, a bilirrubina insolúvel e as proteínas


derivadas da globina são conduzidas para o fígado, primeiramente pela veia esplênica
e posteriormente pela veia porta hepática.

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Desta forma, a presença do baço e da veia esplênica na circulação porta
hepática se justifica pela sua função relacionada ao metabolismo da bilirrubina, assim
como a presença do pâncreas se justificou pela função de secreção de insulina.

8. FATORES QUE PODEM ALTERAR O FLUXO DE SANGUE ATRAVÉS


DA VEIA PORTA
O aumento da pressão sanguínea nos vasos sanguíneos portais: (1) um
aumento do volume de sangue fluindo pelos vasos ou (2) uma resistência aumentada
ao fluxo de sangue.

A cirrose hepática, um dos possíveis fatores desse segundo grupo de


causas, é a razão mais frequente para que isso ocorra. Outro motivo possível é
a trombose da veia porta, que pode ocorrer por várias outras causas:
cirurgia abdominal, doenças pancreáticas, infecção intra-abdominal
como diverticulite e apendicite, pacientes com coagulabilidade aumentada, etc.
Dá-se então uma condição conhecida como hipertensão porta, que é definida como
um aumento anormal da pressão sanguínea no sistema venoso portal (veia porta e
suas ramificações). A pressão sanguínea aumentada no sistema porta pode ocorrer
também em outras doenças do fígado que dificultem o fluxo sanguíneo naquele
sistema.

9. FISIOLOGIA DA DEFECAÇÃO
Fisiologicamente a defecação é iniciada por reflexos (reflexo intrínseco e
reflexo parassimpático). O enchimento das porções finais do intestino grosso estimula
terminações nervosas presentes em sua parede através de sua distensão. Impulsos
nervosos são, então, em intensidade e frequência cada vez maior, dirigidos a um
segmento da medula espinhal (sacral) e acabam por desencadear uma importante
resposta motora que vai provocar um aumento significativo e intenso nas ondas
peristálticas por todo o intestino grosso, ao mesmo tempo em que ocorre um
relaxamento no esfíncter interno do ânus. Dessa forma, ocorre o reflexo da defecação.
Se durante esse momento o esfíncter externo do ânus também estiver relaxado, as
fezes serão eliminadas para o exterior do corpo. Caso contrário, as fezes permanecem
retidas no interior do reto e o reflexo volta mais tarde, retornando alguns minutos ou
horas mais tarde (o esfíncter externo é formado por músculo estriado e pode, portanto,
ser controlado voluntariamente, de acordo com a nossa vontade).
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9.1. Reflexo intrínseco
É mediado pelo sistema entérico local na parede do reto. Quando as fezes
chegam ao reto, a distensão da parede retal desencadeia sinais aferentes que se
propagam pelo plexo mioentérico para iniciar ondas peristálticas no cólon
descendente, sigmoide e reto, forçando as fezes na direção anal. À medida que as
ondas peristálticas se aproximam do ânus, o esfíncter anal interno se relaxa por
impulsos inibitórios provenientes do plexo mioentérico, caso ao mesmo tempo o
esfíncter anal externo esteja aberto ocorrera à defecação. Entretanto, o reflexo
mioentérico intrínseco sozinho que funciona por si só é relativamente fraco.

9.2. Reflexos parassimpáticos da defecação


Envolvem os segmentos sacrais da medula espinhal. Estímulos
parassimpáticos intensificam acentuadamente as ondas peristálticas, e o estímulo
para o relaxamento do esfíncter anal interno de fraco passa para poderoso.

9.3. Controle da defecação


As vias aferentes do reflexo de defecação seguem os nervos
parassimpáticos, através do nervo pélvico. O reflexo é aumentado pelo estímulo táctil
ao nível do ânus, assim a passagem de fezes, pelo canal anal, potencializa o reflexo.
O controle e a coordenação da defecação ocorrem no centro da defecação, situado
no bulbo perto do centro do vômito. O centro de defecação está associado com sua
zona estimulatória quimiorreceptora específica, localizada no assoalho do quarto
ventrículo. A estimulação dessa zona ou do próprio centro por certas substâncias
químicas, toxinas ou drogas pode causar a defecação.

A defecação, também, pode ser desencadeada por estímulo de certas


zonas do diencéfalo. A transecção da medula, acima de L1 geralmente, determina
incontinência fecal. O tono esfincteriano é preservado e a defecação continua,
automaticamente, embora sem percepção consciente do seu início. Após certo tempo,
o reflexo de defecação se restabelece. O estímulo dos gânglios basais no cérebro,
também, pode ser a causa de defecação involuntária. Por outro lado, a defecação
pode ser inibida pela dor, pelo medo, pela elevação da temperatura e vários
mecanismos inibitórios psicogênicos ou neurogênicos. A destruição da inervação
simpática do cólon não afeta o ato da defecação.
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O controle voluntário da defecação, incorporado no esfíncter externo,
devolve ao homem o privilégio de controle das funções gastrointestinais, perdido no
momento em que o bolo alimentar toca os receptores tácteis da faringe e do palato
mole. A existência do controle voluntário no início e no fim da digestão é uma astúcia
da natureza que dá ao homem, um domínio sobre seu trato digestivo e sobre o
processo de digestão.

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10. CONCLUSÃO
Diante do exposto é possível afirmar que a partir desse trabalho que deve
ser priorizado a análise e estudo desse sistema circulatório hepático do fígado, e os
processos que ocorre na fisiologia da defecação, buscando ampliar o conhecimento
nessas áreas.

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11. BIBLIOGRAFIA
CLINIC, M. Defecação. WebMD, 2022. Disponivel em:
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<https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-
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2022.

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MD, R. L. D. C. Suprimento Sanguineo do Figado. KEN HUB, 2022. Disponivel em:


<https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/suprimento-sanguineo-e-inervacao-do-
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THOMAZ, D. Fisiologi do Sistema Digetivo. BEDUKA, 2019. Disponivel em:


<https://beduka.com/blog/materias/biologia/fisiologia-do-sistema-digestivo/>. Acesso
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