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Projeção
de um vetor. Produto escalar de dois vetores. Produto vetorial
de dois vetores.
Grandezas Vetoriais:
◦ Representam quantidades para as quais a indicação de
um simples número não é suficiente para as descrever,
como por exemplo: Posição, Velocidade, Aceleração,
Força, etc.
A direcção do vector é definida pela recta
suporte, ou linha de acção, que é colinear com o
próprio vector;
O sentido é o que vai da origem para a
extremidade do vector;
O módulo do vector é o número positivo que
mede o comprimento do segmento de recta
orientado, representando-se por a ou a
◦ Se o módulo de um vector for igual a zero, o vector
diz-se um vector nulo e representa-se por 0
b
a
b
c ab
b
a a
b
c ab
b
a a
a
c b a
b
b
c ab
b
a a
c ab
a
c b a
b b
a
Seja k um número real e vv um vector.
Mesma direcção de v
Mesmo sentido de v se k > 0
w kv Sentido oposto ao de v se k < 0
w k v
k 2
v k 0,5
w kv
w kv
a
b
a a
b b
a a
b b
a
b
b
a a
b b
a a
b b
c ab
b b
Um vector cujo módulo é igual à unidade
chama-se vector unitário, ou versor;
Um versor é utilizado para indicar uma
orientação (direcção) e sentido positivo
no espaço.
v
vˆ û
v
v̂
v v x ˆi v y ˆj v z kˆ
u u x ˆi u y ˆj uz kˆ
w v u
w x ˆi w y ˆj w z kˆ
v x u x ˆi v y u y ˆj v z uz kˆ
v v x ˆi v y ˆj v z kˆ
u u x ˆi u y ˆj uz kˆ
w v u
w x ˆi w y ˆj w z kˆ
v x u x ˆi v y u y ˆj v z uz kˆ
v v x ˆi v y ˆj v z kˆ
escalar
w v w x ˆi w y ˆj w z kˆ
= v x ˆi v y ˆj v z kˆ
v x ˆi v y ˆj v z kˆ
Num sistema de eixos ortogonal,
o módulo do vector
v v x ˆi v y ˆj v z kˆ
é dado por
v v x2 v y2 v z2
O produto escalar entre os vectores u e v é
um escalar dado por
u v u v cos u v
u u x ˆi u y ˆj uz kˆ
v v x ˆi v y ˆj v z kˆ
u u x ˆi u y ˆj uz kˆ
v v x ˆi v y ˆj v z kˆ
teremos
u v u x ˆi uy ˆj uz kˆ v x ˆi v y ˆj v z kˆ
Aplicando a propriedade distributiva do produto
escalar em relação à adição, vem
u v u x ˆi u y ˆj uz kˆ v x ˆi v y ˆj v z kˆ
u x v x ˆi ˆi u x v y ˆi ˆj u x v z ˆi kˆ
u y v x ˆj ˆi u y v y ˆj ˆj u y v z ˆj kˆ
uz v x kˆ ˆi uz v y kˆ ˆj uz v z kˆ kˆ
Aplicando a propriedade comutativa do
produto escalar e reagrupando os termos, vem
u v u x v x ˆi ˆi u y v y ˆj ˆj uz v z kˆ kˆ
u x v y u y v x ˆi ˆj
u x v z uz v x ˆi kˆ
u y v z uz v y ˆj kˆ
Tendo em conta a definição
u v u v cos u v
ˆi ˆi 1 ˆj ˆj 1 kˆ kˆ 1
Finalmente vem para o produto escalar
u v u x v x ˆi ˆi u y v y ˆj ˆj uz v z kˆ kˆ
u x v y u y v x ˆi ˆj
u x v z uz v x ˆi kˆ
u y v z uz v y ˆj kˆ
u x v x ˆi ˆi u y v y ˆj ˆj uz v z kˆ kˆ
u x v x u y v y uz v z
O produto escalar de um vector por um versor é
a projecção do vector segundo a direcção
definida pelo versor
v ˆ v cos v ˆ v
v cos
v v ̂
O resultado do produto vectorial entre dois vectores
u e v é um vector perpendicular ao plano por eles
definido, e cujo módulo é dado por
w u v u v u v sen u v
Plano
v O sentido do vector
u resultante do produto
vectorial é dado pela
regra da mão direita ou
k v u w pela regra do saca rolhas
Consideremos os vectores
u u x ˆi u y ˆj uz kˆ e v v x ˆi v y ˆj v z kˆ
As componentes analíticas do vector
w u v
podem ser obtidas da seguinte forma
iˆ jˆ kˆ
w u v u x u y uz
v v v
x y z
Cálculo da componente segundo XX
Componente XX î
ˆi ˆj kˆ
w u v u y v z uz v y î
ux uy uz
vx vy vz
Cálculo da componente segundo YY
Componente YY ĵ
ˆi ˆj kˆ
w u v uz v x u x v z ĵ
ux uy uz
vx vy vz
Cálculo da componente segundo ZZ
Componente ZZ k̂
ˆi ˆj kˆ
w u v u x v y u y v x k̂
ux uy uz
vx vy vz
Somando as componentes segundo os
três eixos, teremos
w u v
u y v z uz v y î
uz v x u x v z ĵ
u x v y u y v x k̂
O produto misto entre os vectores u , v e w é
definido por u v w , sendo um escalar
cujo módulo é dado por :
u v w sen u v cos u v w
Se w for um versor w wˆ , o resultado do
produto misto u v wˆ é a projecção de u v
sobre a recta orientada pelo versor wˆ
u v
Plano
v
u v wˆ u
ŵ
Representação de um ponto
Z
P(x,y,z)
y
Y
X
Versores
Representação de um vetor
Elementos infinitesimais de deslocamento
Elementos infinitesimais de área
Elemento infinitesimal de volume
Representação de um ponto
Versores
Representação de um vetor
Elementos infinitesimais de deslocamento
Elementos infinitesimais de área
Elemento infinitesimal de volume
Representação de um ponto
Versores
Representação de um vetor
Elementos infinitesimais de deslocamento
r d
r r sin
d
d r sin d
Elementos infinitesimais de área
Elemento infinitesimal de volume
Dada uma região D do espaço, podemos associar a cada ponto de D
uma grandeza escalar (temperatura, pressão, densidade, distância, ...)
ou uma grandeza vectorial ( força velocidade, aceleração posição,
deslocamento, ...). Dizemos, então, que está definido sobre D um
campo escalar ou um campo vectorial, respectivamente.
Seja f uma função escalar definida em um a região D do espaço-2D ou
espaço-3D . A região D juntamente com as grandezas escalares,
imagem de cada ponto de D pela f, é chamada um campo escalar.
Dizemos também, que f define um campo escalar sobre D.
f x, y , z
Exemplos:
Seja D um sólido no espaço e d a densidade em cada ponto (x, y, z)
de D , d define um campo escalar em D.
Seja D uma piscina e p a pressão em cada ponto (x, y, z) de D, p
define um campo escalar em D.
Seja D uma chapa metálica e T a temperatura em cada ponto (x, y, z)
de D, T define um campo escalar em D.
Representação gráfica - exemplos
x2 y 2
f x, y x e
Transferência de calor
Seja F uma função vetorial definida de uma região D do espaço-2D ou
espaço-3D no próprio espaço. A região D juntamente com as
grandezas vetoriais, imagem de cada ponto de D pela F, é chamada
um campo vetorial. Dizemos também, que F define um campo vetorial
sobre D.
F x, y , z Fx x, y , z xˆ Fy x, y , z yˆ Fz x, y , z zˆ
Exemplos:
Seja D a atmosfera terrestre e v a velocidade em cada ponto (x, y, z)
de D, v define um campo vectorial em D (campo de velocidade).
Pela Lei da Gravitação Universal de Newton, a terra exerce uma força
de atracção para o seu centro sobre qualquer corpo na sua
vizinhança. A função que associa essa força a cada ponto (x, y, z)
define um campo vectorial chamado campo de força (neste caso, é o
campo gravitacional da terra).
Representação gráfica exemplos:
Campo de velocidades
F x, y y xˆ x yˆ
Linhas isotérmicas
Superfícies equipotenciais
As linhas de campo eléctrico são perpendiculares às superfícies
equipotenciais
As linhas de campo apontam de potenciais mais altos para potenciais
mais baixos
Exemplos:
Coordenadas cartesianas xˆ yˆ zˆ
x y z
1 ˆ
Coordenadas cilíndricas
ˆ ẑ
z
1 ˆ 1 ˆ
Coordenadas esféricas rˆ
r r r sin
f f f
f xˆ yˆ zˆ
Coordenadas cartesianas x y z
f 1 f ˆ f
Coordenadas cilíndricas f ˆ zˆ
z
f 1f ˆ 1 f ˆ
Coordenadas esféricas f rˆ
r r r sin
Exemplo: Em electrostática: E V
Fx Fy Fz
Coordenadas cartesianas F
x y z
1 F 1 F Fz
Coordenadas cilíndricas F
z
1 r Fr 1 sin F
2
Coordenadas esféricas 1 F
F 2
r r r sin r sin
B 0
O campo magnético é solenoidal.
As linhas de campo magnético contornam os elementos de corrente que os criam
em curvas fechadas.
Não há fontes nem sumidouros de linhas magnéticas
F
Coordenadas cartesianas
F F F F F F
F z y xˆ x z yˆ y x zˆ
y z z x x y
Coordenadas cilíndricas
1 Fz F F Fz ˆ 1 F F
F
ˆ zˆ
z z
Coordenadas esféricas
1 F sin F 1 1 Fr r F ˆ 1 r F Fr ˆ
F r
ˆ
r sin r sin r r r
Exemplo
B B
E Se 0 E 0
t t
2 f 2 f 2 f
Coordenadas cartesianas f 2 2 2
2
x y z
1 f 1 2 f 2 f
Coordenadas cilíndricas f
2
2 2 z 2
Coordenadas esféricas
1 2 f 1 f 1 2 f
f 2 2 sin 2 2
2
r
r r r r sin r sin 2
Equação de Laplace 2V 0
F
F dA
S
Qint
Exemplos: E dA
S
0
B dA 0
S
F
F dr
C
Exemplos:
C E dl t A B dA
E
C B dl 0 A J 0 t dA
F dv
V S
F dA
Qint
Exemplo: E
0
S
E dA
0
E dv
V V
0
dv
Qint
S
E dA
0
F dA
S C
F dr
Exemplo: B
E
t
E dl
C
t S
B dA
B
S E dA S t dA
C E dl
t S
B dA
A circulação de campos irrotacionais sobre uma
linha depende apenas dos pontos extremos e não
da forma geométrica do Percurso.