Personagens:

Inês: Como características de Inês podemos dizer que ela era uma mulher com os seus objetivos
bem traçados, toma decisões precipitadamente sem ouvir a opinião dos mais maduros, mulher de
boa condição econômica, era até então solteira e preguiçosa .

Escudeiro: As características do escudeira são as seguintes elegante, galanteador *1, interesseiro,

falso, mentiroso desleal, astuto, covarde* e arrogante .

Moço: O moço é confidente, crítico e fiel ao amo.

Resumo:
Para iniciar a apresentação do 7º quadro “ Desencanto com o casamento ” iremos fazer um breve resumo
sobre o 6º quadro “ Casamento de Inês com o Escudeiro ”.Neste quadro Inês fica encantada com o
escudeiro, casando-se com ele. Na boda , as personagens cantam e dançam euforicamente. Por fim, a Mãe
de Inês dá as suas bênçãos ao casal deixando-lhes a sua antiga moradia.No quadro que iremos apresentar
no dia de hoje, logo que o casamento Inês demonstra a sua insatisfação com a vida que o Escudeiro a faz
passar vivendo encarcerada e deprimida o que demonstra os princípios do Escudeiro pois não sente
qualquer carinho ou afeto pela sua mulher demonstrando que apenas se casou por interesse.
Ou seja, Inês reconhece que escolheu mal o marido e que não vai poder viver a vida que ambicionava.

Espaço e Tempo:

Neste quadro os recém casados encontram-se na casa que foi oferecida pela mãe de Inês
para ambos viverem.
O tempo não é definido mas sabe-se que é após o casamento em 1523.

Informações da didascália:

Na primeira didascália é passada a informação que todos os convidados vão se embora e apenas fica o
escudeiro e a sua mulher, já a segunda didascália dá a informação que o escudeiro abandona a cena e
inicia uma fala do moço enquanto na terceira é nos dado a informação que o moço se retira e que Inês fica
trancada sozinha a cantar.

Tipos de cómico:

Cómico de linguagem: Moço- “ Co dinheiro que leixais não comerei eu galinhas…” l.807-808

*1 Quem diz galanteios às mulheres; aquele que demonstra cortesia ou expressa delicadeza na tentativa de conquistar u
mulher; quem galanteia ou corteja mulheres.
Pois que te dá de comer,*faze
o que t`encomendou.*

“Quem bem tem e mal

escolhe por mal que lhe venha
não s´anoje “.* Renego da
descrição,* comendo ao
demo o aviso,*que sempre
cuidei que nisso* estava boa
condição.*Cuidei que fossem
cavaleiros,* fidalgos e
escudeiros,* não cheios de
desvarios,* e em suas casas
macios,*e na guerra
lastimeiros.*Vede que
cavalarias,* vede já que
mouros mata* quem sua
mulher maltrata,* sem lhe dar
de paz um dia!* sempre eu
ouvi dizer* que o homem que
isto fizer* nunca mata drago
em vale,* nem mouro que
chamem Ale;* e assi deve ser*
Juro em todo meu sentido*
que se solteira me vejo,* assi
como eu desejo,* que eu
saiba escolher marido,* à boa
fé, sem mau engano,* pacífico
todo o ano,* e que ande a meu
mandar.* Havia m´eu de
vingar* deste mal e deste
dano.